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netaa-10a100 | Abertas novas vagas para cursos profissionalizantes Logística, Administrativo, Importação e Línguas estrangeiras são as áreas Data de inclusão: 28/07/2016 15:10 O mês de agosto virá com novas oportunidades de qualificação profissional e aperfeiçoamento em novas línguas. Na segunda-feira (01), abrem as inscrições para os cursos de Básico em Conhecimentos e Aperfeiçoamento na Cadeia Logística, Espanhol Intermediário, Assistente Administrativo, Importação, Exportação e seus Procedimentos e Francês Básico. São 190 vagas para o período noturno disponibilizadas pela Fundação Educação Profissional e Administração Pública (FEAPI). Os interessados devem se dirigir à sede da FEAPI, na Rua Camboriú, 509, bairro Fazenda, munidos da cópia e original do comprovante de residência, RG, CPF e comprovante de escolaridade. Para os candidatos de Espanhol Intermediário é preciso também certificado no nível básico da língua. As inscrições iniciam ao meio-dia desta segunda (01) e vão até quinta-feira (04). As vagas são preenchidas por ordem de chegada, por isso é aconselhado que os cidadãos se dirijam à FEAPI já nos primeiros dias. O excedente de inscrições é alocado em uma lista de espera para casos de desistência. Os cursos O curso de Espanhol Intermediário será todas as terças e quintas, a partir de 15 de agosto às 19 horas. As aulas são destinadas para quem já possui nível básico na língua espanhola e visa aumentar vocabulário e aumentar competência gramatical, além de desenvoltura em situações com entrevista de emprego, falar ao telefone e fazer comparações. Com 81 horas/aula, o curso deve encerrar em 17 de novembro. Já o curso de Francês Básico será todas as terça e quintas, a partir de 23 de agosto, às 19 horas. As aulas tratarão da língua francesa para iniciantes no estudo sobre vocabulário, estrutura das frases e pronúncia. O curso dispõe de 51 horas/aulas e previsão de encerramento em 18 de outubro. Para o certificado de Assistente Administrativo, o aluno terá aulas todas as segundas e quartas-feiras, a partir de 22 de agosto até 16 de novembro, compreendendo 66 horas/aula. As aulas irão versar sobre as competências técnicas, atribuições, fundamentos e estrutura empresarial, redação oficial e questões financeiras. No curso Básico em Conhecimentos e Aperfeiçoamento na Cadeia Logística as aulas serão todas as terças e quintas, a partir de 15 de agosto. Com total de 81 horas/aulas, os conteúdos serão operações e recursos logísticos, acomodação e manuseio de cargas, planejamento de custos, tecnologia, valor agregado e outras questões específicas da área. As aulas encerram em 17 de novembro. As aulas do curso de Importação, Exportação e seus Procedimentos totalizam uma carga horária de 81 horas/aula. Com aulas às segundas e quartas-feiras, a partir de 22 de agosto até 5 de dezembro. O curso irá tratar dos processos e modalidades de importação e exportação, classificação fiscal e tributação. |
netx-1d4c14 | Pós Jogo Palmeiras 4×0 River: não deu O Palmeiras ganhou do River do Uruguai por 4×0 na noite desta 5a feira no Allianz Parque. Mas mesmo com a vitória a vaga para as oitavas de final da Libertadores não veio. Precisando fazer o resultado o Palmeiras foi prá cima. Tinha Barrios e Alecsandro no ataque, e Allione e Robinho na meia. O time do River era fraco e rapidamente o Palmeiras dominou a partida. Saíram dois gols no 1o tempo (Egidio aos 18 e Allione no final da primeira etapa) e dois no 2o tempo (novamente Allione e Alecsandro de pênalti). Mas não deu. Em Montevidéu o Nacional tinha que vencer o Rosário. Mas perdeu por 2×0. O time argentino ficou com a primeira posição enquanto que o time uruguaio com 9 pontos ficou em 2o lugar no grupo. O Palmeiras perdeu a classificação no conjunto da obra. Não se fortaleceu de forma adequada, trocou treinador no meio do caminho, foi de certa forma arrogante acreditando que tinha uma grande equipe (apesar de ser a maior folha de pagamento desta Copa), e desprezou o apoio do patrocinador para entrar forte nesse importante campeonato. Perdeu duas partidas para o Nacional, empatou contra o River fora e assim deixou de construir os pontos necessários para passar de fase. Agora resta o Paulista. Vida que segue… Saudações Alviverdes! 268 Leitores Comentaram O que vem estragando o Palmeiras a anos é o ego , a vaidade , ainda por lá existe o discurso que o clube foi fundado pelo bisavô e que depois o avô ajudou e mais tarde apareceu o pai e assim por diante. O Palmeiras já deveria ter se transformado em empresa ou então ter desmembrado o social do futebol. Não vejo um futuro promissor nem no curto e nem no médio e longo prazo. Estamos nas mãos de eventuais sortes que poderão ocorrer no caminho e nada mais. Comentário perfeito e sensato. Renato, você acertou em cheio a raiz do problema do Palmeiras. Essa história de herança e herdeiro está atrasando o Palmeiras com essa mentalidade pequena. O Verdao já deveria ser tratado como um empresa. Mais uma vez, parabéns pelo seu comentário Renato. E só falta essa agora , na segunda-feira esse medíocre time do palmeiras entrará em campo pressionado , pois afinal os outros três grandes já terão realizado os seus jogos. Os gambás atropelaram o red bull , o santos está vencendo o são bento , aquele que venceu o palmeiras no pacaembú e amanhã , as meninas confirmarão a vitória. Esse presidente cor de rosa que toma conta do palmeiras realmente não entende nada de futebol. Eu lembro de ver palmeirense achar da hora os corintianos aplaudirem o time deles em uma eliminação na libertadores... Claro q é outra situação é tal, mas aí o Palmeirense que aplaude o time, apóia, financia e sofre com o time é iludido e frouxo... Existem eliminações e eliminações, Leonardo. Ganhar de 5x1 do Grêmio e ainda assim sair da disputa na Libertadores por causa de um jogo anterior desastroso é algo digno de aplauso, perder duas partidas seguidas para o Nacional que não ganha nada fora do seu país há 28 anos, não. Ser eliminado numa primeira fase com o alardeado investimento e a tão propagada saúde financeira é um vexame ridículo, queiram ou não enxergar os torcedores. Velho, cada vez q vejo esses gambás se impondo como time grande diante dos pequenos e não dando chance alguma pro azar, tenho ainda mais raiva desse nosso nobre presidente e do Micos q fazem do Palmeiras um balcão de negócios. Não contratam jogadores q se identificam com o clube q vistam a camisa de vdd. O time dos gambás é ruim , qualidade técnica abaixo da média, mas os caras se entregam o tempo todo e fazem as coisas acontecerem. Pqp PN acorda seu c.a.B.a.c.o. dinheiro não é tudo seu imbecil! Da cult série Acredite see quiser............................ para contratar nos últimos tempos, o Palmeiras ofereceu sempre mais uma atração turbinada aos jogadores..... que eles teriam a chance de disputar campeonato mundial de clubes.... Agora o Paulistão é baba. Não precisamos nem ganhar. Basta empatar os quatro jogos restantes. Com a bola rolando, joga tudo nas mãos de San Gennaro, que pelo menos o empate vem. E nos penaltis, deixa pro São Prass. É campeão, estilo Copa do Brasil, e o ano será vitorioso, como em 2014/2. E depois os fantasmas dos três pontos vão entupir o 3vv com pérolas do tipo Aqui é Palmeiras, p**ra!, Vão torcer pros gambás e Estamos no caminho certo, coisas absolutamente inéditas por aqui... Essa foi a desclassificação mais doida para mim. Geralmente fico revoltado, mas dessa vez senti muito. Encaixamos tarde demais. 15 dias antes e nos poderíamos fazer, pelo menis, fazer um bom papel na Libertadores. Não vou culpar ninguém pelos fiascos do começo do ano, mas acho que perdemos o timing da mudança de treinador. O que é até compreensivel, uma vez que o Marcelo tinha acabado de conquistar o tri da CB. Gostei do que vi na quinta. O time ainda vai crescer, mas Cuca já melhorou muito o posicionamento do time em campo. Segunda, vamos ver o que o destino nos reserva. Acho que faremos um jogo tranquilo. Nobre presidente, o custo benefício entre Palmeiras e sua torcida chega a ser uma afronta. É muito pouco para a graça que é jogada pela janela.....................uma hora cansa. Sou torcedor e não...... Cheerleader. Sou Palmeirense e por isso torço para o São Bernardo na segunda feira. Sou Palmeirense e não compro nada do Palmeiras, CANCELEI O AVANTI e se não mudar esse elenco meia boca que ganha como se fossem craques, não vou mais perder meu tempo. Só existe esse balcão de negócios no Palmeiras , em razão da torcida ser frouxa , aplaudir um time que não teve a capacidade de fazer nem 50% dos pontos na Liber, para mim é de mais. Meu medo é que essa barcaça ganhe do São Bernardo e depois seja eliminado pelos lambaris sobre aplausos do deslumbrado torcedor do Palmeiras, a coisa chegou ao um ponto que , quando vamos ler notícias do Palmeiras encontramos essas pérolas: Robinho ganha aumento de salário e contrato até 2019 . Para mim chega, gostaria muito que tomasse uma piaba de uns 7 a zero na segunda. NÃO SOU MAIS TONTO, quero o bem da SEP, por isso não vou ajudar essa diretoria para nada. Ninguém pode criticar o torcedor palmeirense que esteja de saco cheio dessa diretoria, e não da sua própria paixão pelo time de futebol. São duas coisas bem diferentes, e tentar rotular essa visão mais crítica como coisa de bambi ou de gambá é de uma pobreza argumentativa total, uma estupidez quase tão grande quanto querer dividir o Brasil em Coxinhas X Petralhas. Torcedor de verdade não é só aquele que fica pulando na arquibancada (qualquer chimpanzé treinado também faz isso) nem aquele que aceita todos os erros de gestão passivamente. Além dos milhares de fanáticos que frequentam o Allianz, compram camisas, pagam Avanti e payperview, gastando muitas vezes um dinheiro que poderia ser muito melhor usado com outras coisas de suas vidas, existem milhões que não têm nem nunca terão oportunidade para fazer nada disso. Talvez no dia em que as pessoas que comandam o Palmeiras perceberem que o segundo grupo citado é tão ou mais importante quanto o primeiro (apesar de gerar menos receita, que parece ser a única bandeira relevante da atual gestão) e que todos eles são a verdadeira razão da existência do clube, ele realmente volte a ser um gigante não apenas em discursos demagógicos. Eduardo, concordo em gênero, número e grau. Tem gente que não aceita crítica quando nós palmeirenses que exigimos times com a altura da grandeza e tradição desse clube, pessoas que ficam falando que é isso é torcedor gambá, isso é coisa torcedor bambi isso é apenas falácia sem argumento algum. Nós palmeirenses somos exigentes e cor.neteiros mais não somos co.rn.os que aceitam qualquer por.car.ia. Ser totalmente contra o Nobre é um direito de cada um, mas o cara diz que vai torcer para o Palmeiras tomar de 7 a 0 e você acha que é apenas opinião? Jamais um verdadeiro palmeirense vai torcer para o Palmeiras perder e, muito menos, passar por um vexame destes. Desconfio mesmo de palmeirenses desse tipo. Parabéns por ter uma opinião própria, seja ela agradável ou não aos ouvidos e olhos dos frequentadores do Allianz, grupo este que para a atual gestão é o único que tem importância em meio a 15 milhões de apaixonados, apenas porque ajudam no faturamento... O Palmeiras receberá o São Bernardo nesta segunda-feira, no Allianz Parque, em jogo válido pelas quartas de final do Campeonato Paulista. Se passar às semifinais e atuar como mandante, o Alviverde pode ter problemas para mandar a partida na arena. O novo Palestra Itália será palco da estreia do Brasil no Campeonato Sul-Americano de Rúgbi no sábado, dia 23 de abril — o anúncio oficial foi feito nesta sexta-feira pela Confederação Brasileira de Rúgbi. Neste mesmo fim de semana, serão disputados os dois confrontos que irão decidir a final do Estadual. E tem gente me criticando, É FÁCIL ACEITAR A CORRUPÇÃO COM A DESCULPA DE QUE AMO ALGO. Abraços á todos OS VERDADEIROS PALMEIRENSE. Já pode dispensar: Roger Carvalho, Zé Roberto, Leandro Almeida, Rodrigo, Joao Pedro, Thiago Santos, Régis, Erik e Cristaldo. Traz 2 zagueiros bons e 2 meias de verdade. Teremos um time pra disputar o título brasileiro. É o mínimo q essa diretoria pode fazer agora pra se redimir, montar um elenco realmente forte pro brasileirão. Aceita ajuda da Crefisa, da Dilma , do Obama, do Fidel , de quem for, mas vê se acerta pelo menos uma vez na vida! Cléber zagueiro ex gambas e Everton Ribeiro são dois caras q caberiam tranquilamente nesse time. Acorda PN, para de mimimi e seja Homem! Só acho que ainda podemos aproveitar Erik, Jean e Robinho, mas não como titulares. Dos demais citados, obrigado e adeus. E parece que o Botafogo quer o Rafa Marques de volta. Não sei se é saudade dele ou da série B, de qualquer modo, demorou, pode ir hoje... on 15/04/2016 Pra mim tanto faz ganhar, perder ou empatar com o são Bernardo. Paulistinha não me interessa, futebol pra mim agora só daqui 1 mes qdo começar o brasileiro. Quem quiser ficar com esse pensamento minúsculo fique à vontade, até em 2013 com Vinícius e patrik Vieira avançamos e teríamos chegado ainda mais longe se o frangueiro do Bruno deixasse. Vergonha, vexame, o elenco mais caro do torneio não passa nem da primeira fase. O pior é q os únicos q se incomodam são os torcedores. Jogadores não dão a mínima, sabem q daqui a pouco estaram vestindo outra camisa qualquer. E o presidente juvenil , parece q pra ele o q importa é seu ego e vaidade e o jogo de segunda feira. Parabéns pra ele. Clap clap clap Precisamos mais do que nunca, um presidente que entenda de futebol, que aceita os pedidos da torcida e que faça o Palmeiras ser sempre protagonista e não coadjuvante, mas também que com a reforma estatutária separe o clube social em relação ao futebol e os sócios torcedores possam votar e ser votado. |
netj-1a3ece | Esotérico Não adianta nem me abandonar Porque mistério sempre há de pintar por aí Pessoas até muito mais vão lhe amar Até muito mais difíceis que eu prá você Que eu, que dois, que dez, que dez milhões, todos iguais Até que nem tanto esotérico assim Se eu sou algo incompreensível, meu Deus é mais Mistério sempre há de pintar por aí Não adianta nem me abandonar (não adianta não) Nem ficar tão apaixonada, que nada Que não sabe nadar Que morre afogada por mim |
netj-3df4f | Aimportânciadedormirparaascrianças Desenvolver uma rotina da hora de dormir é importante para um crescimento saudável Crianças em idade escolar precisam de sono de qualidade para um desenvolvimento intelectual. Crianças e adolescentes precisam de mais sono do que os adultos para suportar seu desenvolvimento mental e psíquico, de acordo com o pediatra Clay Stallworth, da Georgia Regents University Health System. Isso porque o corpo e o cérebro de uma criança ficam ocupados durante o sono preparando-se parante o sono preparando-se para outro dia de tarefas e crescimento, então é essencial que as crianças tenham uma quantidade adequada de sono. Essa quantidade para as crianças de idade escolar é de 10 a 11 horas, de acordo com a Academia Americana de Pediatria. Mas fazer os pequenos dormirem não é tarefa fácil, especialmente com todo o aparato tecnológico disponível na palma de suas mãos. Mas algumas dicas podem ajudar pais e responsáveis a facilitar o processo. • Mantenha um horário regular de sono todos os dias, mesmo aos fins de semana; • Crie um ritual de 15 a 30 minutos antes do sono, para que possam relaxar, como banho, como banho, vestir-se para dormir, escovar os dentes, ouvir uma história; • Não deixe que comam chocolate, comidas açucaradas ou bebidas com cafeína à noite; • Limite a televisão, videogames e brincadeiras vigorosas pelo menos 30 minutos antes de dormir; • Deixe o quarto escuro, silencioso e com uma temperatura confortável e incentive seu filho a dormho a dormir sozinho. |
netx-15023 | A interpretação não era abordada nos primeiros RPGs — sua transmissão se baseava fortemente em oralidade e outras fontes externas ao livro de regras do jogo. A transmissão do conceito ganhou maior robustez quando isto que estava à parte foi incorporado nos livros, sob a forma de “dicas de interpretação”. De fora dos livros para dentro — mas ainda fora do sistema de regras. O próximo passo lógico é trazer a interpretação para o sistema de regras. Este artigo é como o segundo filme da trilogia d’O Senhor dos Anéis — ele começa sem muitas explicações, assume que o espectador está familiarizado com a história que o precede. Da mesma maneira, recomendo a leitura da primeira parte deste artigo antes de prosseguir. Alguns conceitos Observemos, primeiramente, alguns conceitos de design de RPG que serão invocados com freqüência ao longo da exposição. Eles foram retirados da monografia Design Patterns of Succesful Roleplaying Games, de W. J. Kirk III (saiba aquicomo e onde fazer o download). Abordaremos aqui um padrão listado como roleplaying pattern — Idiom –, dois padrões de recompensa — Narrative Reward e Failure Reward; Success Reward já foi abordado na primeira parte –, e um de sistema de conflito, Safety Valve. Failure Reward, ou, em bom português, Recompensa por Falha tem como objetivo “desatrelar o sucesso do personagem do sucesso do jogador” (pág. 120): (…) Um jogo segue o padrão de Recompensa por Falha se: 1) As ações do personagem podem ser bem sucedidas ou falhar. 2) As chances de sucesso ou falha podem ser influenciadas pelas decisões do jogador. 3) Uma recompensa éconcedida ao jogador se seu personagem falha em atingir um objetivo ou desempenhar uma ação, mas a mesma premiação é negada em caso de sucesso. (Note que uma recompensa diferente pode ser concedida ao personagem sem que este padrão seja violado. Neste caso, a Recompensa por Sucesso também é usada.) A Recompensa por Falha dá aos jogadores uma razão para querer que seus personagens “percam”. Para muitos jogadores, este é um conceito alienígena. Afinal, qual o objetivo de se esforçar para perder? A resposta pode apenas ser entendida quando primeiro se compreende que sucesso do jogador e do personagem não precisam ser dependentes. O jogador não é um personagem, e o personagem não é um jogador. Um é uma pessoa; o outro é um constructo fictício. (…) Em um jogo cujo objetivo é atingir alguma condição de vitória através da manipulação do personagem no mundo de jogo, sucesso do personagem e do jogador estão, geralmente, atrelados. Entretanto, em um jogo cujo objetivo é criar histórias interessantes, o objetivo do jogador (criar histórias interessantes) é independente do objetivo de seu personagem (ser vitorioso em algum conflito). Já a Recompensa Narrativa (Narrative Reward, pág. 125): (…) premia os jogadores com vantagens concretas no jogo por descrever as ações do personagem e cenas do jogo de maneira interessante. Muitos jogos encorajam os jogadores a se utilizarem de frases e abordagens criativas em situações de jogo, mas falham em prover um real incentivo para que isto seja feito. (…) Para seguir o padrão de Recompensa Narrativa um jogo deve: 1) Detalhar as condições sob as quais uma recompensa por narrativa envolvente pode ser conquistada pelos jogadores. 2) Fazer com que tal premiação forneça um benefício claro em jogo. Sobre recompensas, é importante ressaltar: Estudos psicológicos mostram que quanto maior o intervalo entre a premiação e o comportamento que a desencadeia, menos eficaz será a recompensa. Esta é uma das razões por que o tabagismo é tão viciante. O intervalo entre a tragada e o “pico” de nicotina fornecido ao cérebro é uma mera fração de segundo. Então, o cérebro humano associa o ato de fumar com prazer, mesmo que tal hábito seja muito prejudicial à saúde do fumante. Falemos do XP por interpretação, usado em diversos jogos. Em grande parte deles, pode-se dizer que o XP por interpretação é uma mescla entre Recompensa por Falha — falhas não são explicitamente premiadas; decisões que estejam de acordo com as motivações do personagem e por ventura conduzem a resultados negativos, todavia, podem ser — e Recompensa Narrativa. (Recompensa por Sucesso comumente corresponde ao componente do XP relativo a adversários derrotados ou “sucesso de missão”.) O XP por interpretação atende ao quesito “fornecer benefícios concretos em jogo” — os Pontos de Experiência, usados para incrementar as capacidades mecânicas do personagem –, mas escorrega no quesito “informar condições de conquista”, uma vez que “boa interpretação” é subjetivo. (E muitas vezes está mais associado a atuação do que trazer elementos do personagem para a narrativa.) O campo em que o XP por interpretação falha magistralmente é o intervalo entre ação e premiação. A “boa interpretação” que fornece o prêmio ocorre ao longo da história; o prêmio de XP, por sua vez, acontece no final da mesma. Seja final da aventura ou apenas da sessão de jogo, é um intervalo grande demais para que se associe a ação ao prêmio de maneira eficaz. Mais: a interpretação premiada é o “conjunto da obra” que contém em si tanto os momentos realmente marcantes quanto aqueles menos inspirados. Como forma de incentivar a interpretação, o modelo tradicional de premiação por XP é uma ferramenta fraca. Listado como um “padrão de roleplaying“, o Idiom (pág. 136) “fornece ao jogador um aspecto de personagem que o recompensa mecanicamente por interpretar um tipo de personalidade previamente declarado”. O padrão de Idioma: 1) Fornece aos jogadores um padrão de comportamento. (Se tal padrão escolhido pelo jogador do personagem, outro jogador, todo o grupo, ou o próprio jogo, isto é irrelevante na identificação do padrão.) 2) Dá aos personagens uma quantificação cujo valor aumenta ou diminui de acordo com o quão bem as ações do personagem se adequam ao dito padrão. Geralmente, os valores são numéricos, mas isto não é obrigatório. Idiomas podem estar associados a atributos, características, perícias ou qualquer outro quantificador graduado usado no jogo. Ainda que o padrão de Idioma não requeira isto, alguns jogos podem também restringir as situações em que o valor do Idioma se aplica, como em quando a moralidade e emoções do personagem aparecem no jogo. Assim, os jogadores são encorajados a procurarem situações em que a(s) característica(s) se aplica(m). A idéia é prover aos jogadores motivos potentes e racionais para que retratem seus personagem com emoções e personalidades. Jogadores que seguem as diretrizes do Idioma continuamente procurarão oportunidades para agir com base nas emoções de seu personagem, mesmo que tais ações pareçam irracionais para um observador externo. O padrão Idioma amplamente recompensa jogadores que prestam atenção às paixões e crenças de seu personagem, de maneira que até mesmo ações suicidas de objetivo altruísta fazem sentido sob o ponto de vista das mecânicas do jogo. Que nem a Tendência/Alinhamento do Dungeons & Dragons, certo? Não: Em virtude destes nomes moralistas [Bom, Mau, etc.], é fácil chegar à conclusão de que um jogo que use alinhamentos realmente tenta persuadir os jogadores a retratarem seus personagens de determinadas maneiras. O texto pode até dizê-lo. Entretanto, o padrão de Alinhamento nada faz para promover a interpretação de qualquer maneira mecânica (como recompensar os jogadores por fazê-lo). Assim sendo, este padrão não pode ser realmente descrito como um meio mecânico de promover a interpretação. (pág. 107) O Idiom tem alguma semelhança com a Recompensa por Falha, pois também premia o jogador por ações que não sejam taticamente ideais, dissociando assim seu sucesso do do personagem. A recompensa aqui, todavia, não é conquistada por sucesso ou fracasso mecânico, mas, sim, pela invocação de elementos do personagem. Quando falamos de recompensa, o hábito nos pode levar a pensar somente em Pontos de Experiência ou alguma outra espécie de recurso utilizável para efetuar melhorias permanentes nas estatísticas mecânicas do personagem. Recompensas mais “efêmeras” também podem ser (e de fato são) utilizadas. O padrão Válvula de Segurança (Safety Valve, pág. 33) nos informa como pode tal recompensa de caráter provisório operar: A Válvula de Segurança fornece aos jogadores um recurso que eles podem gastar para significantemente modificar o resultado de uma disputa baseada em sorte após os dados terem sido rolados (ou cartas sacadas, etc.). (…) Ela possibilita aos jogadores maior controle sobre o destino de seus personagens ao permitir que alterem o resultado de rolagens que sejam muito divergentes de seus objetivos. (…) Munidos destes conceitos, vejamos como eles são modificados, combinados e implementados de maneira a codificar a interpretação nas regras do jogo. Vampiro: Máscara e Réquiem Como já abordamos em outra ocasião, a arquitetura do sistema Storyteller do Vampiro: A Máscara (e também o Storytelling do Réquiem)pouco diverge do padrão D & Dêico, com suas listas de armas e mecânica dedicada de combate. Mesmo assim, podemos identificar nele alguns fragmentos mecânicos voltados para a interpretação do personagem. A mais óbvia é a Humanidade — que, na nova encarnação do sistema, o Storytelling, torna-se uma forma de Moralidade. A Moralidade é uma aplicação do padrão Idioma, que W.J. Kirk discute (pág. 258): Finalmente, os personagens possuem um atributo de “Moralidade” (“Humanidade” em Vampiro: o Réquiem) que segue o padrão de Idioma. O atributo quantifica a alma do personagem, seu senso de “certo” e “errado”, com base nas ações que ele desempenha. Atos malignos ou egoístas tendem a degradar a Moralidade, ao passo que ações altruístas a aumentam. (…) Quando a Moralidade de um personagem cai, ele pode experimentar uma “Perturbação”, como “Depressão”, “Paranóia” ou “Histeria”. Conseqüências ainda mais severas também são possíveis. Em Vampiro: o Réquiem, se a Moralidade de um vampiro cai para zero, ele se torna um monstro sedento de sangue que não mais é um personagem jogável. (…) Não vejo a Moralidade/Humanidade como uma mecânica forte de incentivo à interpretação. A recompensa que ela fornece não é exatamente um prêmio, mas a ausência de uma punição. Caso a Humanidade não seja observada, o que leva seu valor a cair, pode-se sofrer o efeito de uma perturbação e, se o processo se repetir por vezes suficientes, perder o personagem. Observá-la, por outro lado, não gera benefícios realmente palpáveis que constituam um incentivo para fazê-lo. A Humanidade acaba por ser mais descritiva que prescritiva. (Isto só é um problema, claro, sob o enfoque de mecânicas que incentivam um dado rumo de interpretação. Neste quesito, a Humanidade é uma mecânica fraca. Mas seu objetivo, me parece, não é assegurar que o personagem se comporte de maneira moral, recompensando-o por isto — ela, de fato, funciona mais como uma maneira de evidenciar como a existência no Mundo das Trevas está propensa a corroer mesmo a humanidade da pessoa mais decente. Com base neste objetivo, seu caráter descritivo é adequado.) Já a Natureza do binômio Natureza/Comportamento do Storyteller está mais próxima de uma mecânica de interpretação satisfatória. Podemos vê-la como uma aplicação do Idioma, que fornece uma diretriz (o arquétipo de personalidade, como Diretor ou Galante) e uma recompensa por segui-la — ganho de 1 ponto de Força de Vontade por satisfazer a Natureza. O ponto de Força de Vontade pode ser encarado como uma instância de Válvula de Segurança, visto que os pontos temporários de Força de Vontade podem ser utilizados para modificar o resultado de testes (1 FV concede um sucesso automático). No Storytelling, a Força de Vontade possui efeitos maiores — concede +3 em um teste, ou aumenta em dois círculos uma dentre algumas características listadas em situações de resistência –, e também é recuperável via mecanismos de interpretação. No lugar de Natureza/Comportamento, personagens possuem Virtude/Vício (Mundo das Trevas, pág. 100). Os Vícios são os famosos sete pecados capitais, e as Virtudes tratam de valores e eles opostos. Quando se age de acordo com o Vício, recupera-se 1 ponto de Força de Vontade; quando se age norteado pela Virtude, recupera-se todos os pontos de Força de Vontade, mas isto só pode ser feito uma vez por sessão de jogo (pág. 92). Por si, isso é passível de gerar efeitos interessantes na interpretação se levamos em conta somente os benefícios mecânicos. Ainda que o sistema valorize mais a ação virtuosa, esta só é mecanicamente vantajosa uma vez na sessão de jogo — o prêmio pequeno, mas que pode ser repetido a cada cena, advindo do Vício, tem a possibilidade de ser mais freqüente. (Mas tais ações podem entrar em conflito com a Humanidade, naturalmente.) Na pág. 217, após a apresentação do sistema de experiência, temos as regras opcionais de Desvantagens. Diferentemente dos Defeitos do Storyteller e desvantagens de outros tantos jogos (GURPS, etc.), não fornecem recursos adicionais na criação do personagem em troca daquele possível impedimento que seu personagem vai evitar a todo custo em jogo. Aqui elas fornecem um ponto de experiência adicional ao fim do capítulo (sessão de jogo) caso a desvantagem afete o personagem negativamente. É possível que a recompensa incentive o próprio jogador a trazer a falha de seu personagem para a narrativa. Se ele se sente incentivado a fazê-lo, então o sistema de desvantagens funciona como um mecanismo de interpretação. (Ainda que sofra da falha do intervalo grande entre ação e recompensa inerente ao sistema de experiência do sistema.) Green Ronin Dois dos títulos d20 da editora com que sou familiar — True20 e Mutantes & Malfeitores — se utilizam de mecânicas de interpretação. Ambos os casos se utilizam de recompensas, feitas no molde do padrão de Válvula de Segurança: pontos de Conviction no True20 e Hero Points no M & M. Funcionam de maneira similar aos pontos de ação do D & D 3.5, você os gasta para alterar resultados de testes ou obter algum benefício especial (como emular um feat que não possua, recuperar-se de ferimentos…) e os ganha, dentre outras maneiras, via interpretação. No True20 os personagens possuem uma Natureza (True20 Revised Edition, pág. 24) composta de uma Virtude e um Vício (Light Nature e Shadow Nature em Blue Rose, pág. 72). Ambos são arquétipos de personalidade. Vícios são adjetivos como Covarde, Cínico, Preguiçoso, Egoísta…; Virtudes são Corajoso, Determinado, Gentil, Honesto, etc. Neste título os pontos de ação são chamados de Conviction, e são recuperados automaticamente (um por dia) e: Segundo, os heróis recuperam Convicção se agirem de acordo com sua natureza. Quando o personagem é bem sucedido em algo que esteja de acordo com uma de suas naturezas [Virtude ou Vício] e afirma sua convicção, ele recupera um ponto de Convicção. O Narrador decide quando uma ação é apropriada às naturezas do herói e concede o ponto de Convicção em caso de sucesso. (…) (pág. 25) No M & M os Hero Points podem ser recuperados através de Complicações: Histórias em quadrinhos estão recheadas de histórias envolvendo complicações pessoais, e os jogadores são encorajados a criar algumas para seus heróis. Complicações possuem também um uso específico em jogo: elas fornecem ao Mestre de Jogo uma forma de “manejar” seu personagem, diferentes desafios para introduzir ou incluir em aventuras. Quando o Mestre o faz, os jogadores recebem pontos heróicos que eles podem usar para melhorar suas chances de sucesso, entre outras coisas. (…) (DC Adventures Hero’s Handbook, pág. 27) Os personagens em M & M (assumo aqui as regras da 3a. edição vistas no DC Adventures) escolhem duas Complicações: uma Motivação — Fazer o Bem, Responsabilidade, Patriotismo, Reconhecimento… — e uma outra, que dentre os exemplos dados cito Vício, Acidente, Inimigo, Fama, Temperamento, Segredo (como identidade secreta)… Tormenta RPG Outro d20, de produção nacional, cuja abordagem é muito similar à usada pela Green Ronin no M & M (possivelmente usando-a como base). Há Pontos de Ação (cujos usos têm mais em comum com Hero Points/Conviction do que com Action Points do D & D 3.5), que são ganhos pelos jogadores conforme segue: Você começa cada sessão com um ponto de ação. Durante a aventura, pode ganhar mais pontos de ação através de heroísmo, interpretação e intervenção do mestre. (…) Pontos de ação não-gastos não permanecem para a próxima aventura; você começa com um ponto, mais uma vez. Heroísmo: você ganha pontos de ação por atos de heroísmo. Para valer um ponto de ação, o ato deve ser realmente valoroso e altruísta. Espancar um bando de goblins que não representa ameaça real não é heroísmo, mas escolher ser atingido no lugar de um amigo é. Resgatar pessoas de uma estalagem em chamas é heroísmo. Se render para um vilão, a fim de salvar as vidas dos reféns, é heroísmo. Permitir que um vilão fuja para que você possa acalmar uma fera enfurecida antes que ela ataque algum inocente é heroísmo. O mestre decide se um ato específico é heróico o bastante, e deve fornecer aos jogadores muitas oportunidades para heroísmo. Interpretação: quando você cria um diálogo inspirado, que faz todos na mesa rirem ou aplaudirem, pode ganhar um ponto heróico. Isto não está limitado a apenas diálogo: se você fizer uma descrição fantástica da ação do seu herói — ou qualquer coisa que ajude a entreter o grupo de alguma outra forma — também pode merecer um ponto heróico. Intervenção do mestre: por último, você ganha pontos de ação quando o mestre “torce” as regras do jogo em favor dos vilões. O mestre essencialmente tem o direito de “roubar” em favor dos vilões, mas os jogadores ganham pontos de ação quando isso acontece. “Intervenção do mestre” cobre diversas formas de “ferrar” os personagens — de falhas negociadas em testes a situações desvantajosas –, e constitui uma Recompensa por Falha. “Interpretação” é na verdade um prêmio por atuação ou Recompensa Narrativa. Similar à intervenção do mestre, o “Heroísmo” se parece com as Complicações do M & M, ainda que uma versão mais pobre. Enquanto as Complicações possuem um Idioma claro relacionado ao personagem em particular (como “Tia May”), e que guia os atos heróicos em uma direção que explora elementos do personagem, a recompensa por Heróismo do TRPG possui um Idioma só, o “herói-mocinho”. (E aqui fica evidenciado como as Tendências não são aplicadas como mecânica de interpretação: um personagem Caótico Neutro em TRPG só recebe recompensa quando segue uma tendência que não a sua, a Boa.) O TRPG possui algo que pode se tornar uma mecânica de interpretação — cabe ao mestre incentivar os jogadores a tomarem suas decisões sob a perspectiva do personagem substituindo “Heróismo” por “Idioma” (ou qualquer outro termo apropriado) entre os passíveis de recompensa com Pontos de Ação. Da forma como figura nas regras, o mecanismo incentiva que todos os jogadores interpretem o mesmo personagem, o estereótipo do “herói bonzinho” pasteurizado, drenado de personalidade e motivações particulares. The Riddle of Steel Este é um ótimo exemplo de que interpretação de personagem independe do tema do jogo. Ultrapassada a idéia errônea de que regras estão em oposição com a interpretação, outra pode surgir — de que interpretação e combate são excludentes. The Riddle of Steel (Driftwood Publishing, 2001), de Jacob Norwood, é um jogo de fantasia brutal e sombria, no estilo sword & sorcery. O sistema de combate é descrito pelo termo gritty realism, tão péla-saco no quesito “simulação realista” que chegou a ser aprovado pela Association of Renaissance Martial Arts. Há um forte elemento estratégico nas lutas, mas diferente daquele visto em sistemas baseados em abstrações provindas dos wargames — o que é mais vantajoso, tentar um golpe vigoroso no pescoço desprotegido do adversário para decapitá-lo, atingir áreas já feridas com golpes leves e sobrepujá-lo com a dor, ou golpear partes variadas do corpo para causar mais hemorragia? Atualmente, só é possível adquirir cópias usadas do jogo ou ter acesso a ele por .pdf pirata (escaneado, pouco contraste entre fonte e fundo). Por sorte, existe um Quickstart gratuito que contém uma versão condensada de todas as regras do jogo. Tal versão, aliás, me parece mais prática — o sistema do TRoS é um pouco pesado, estilo oitentista, e a versão do Quickstart faz uma boa limpa sem sacrificar as partes interessantes da complexidade do sistema. Farei referência à versão do Quickstart, cuja ficha de personagem você encontra aqui. Apesar do esmerado sistema de combate, o que chama a atenção neste título é sua mecânica de interpretação, os Spiritual Attributes — Atributos Espirituais, uma aplicação do padrão Idioma. De acordo com o Quickstart, além dos atributos chamados Temporais e Mentais (Agilidade e Robustez; Raciocínio e Presença), temos os Espirituais (pág. 9): Os Atributos Espirituais cobrem os aspectos profundos de sua personalidade e natureza, os objetivos e sentimentos que fazem se seu personagem quem ele é. (…) Existem três tipos de Atributos Espirituais: Consciência: o desejo de fazer a coisa certa, a despeito do que isto possa lhe custar. Fé: a ligação entre você e sua deidade padroeira ou filosofia. Paixão: um grande amor, ódio ou lealdade que lhe conduz através da vida. O objeto da paixão deve ser especificado. (A versão do Quickstart exclui alguns e condensa outros. No original são: Consciência, Destino, Objetivo, Fé, Sorte e Paixão.) Os Atributos Espirituais variam entre 0 e 5, e são ganhos ou perdidos mediante ações do personagem em jogo. O primeiro de seus usos é fornecer dados adicionais para jogadas (sistema de dice pool, parada de dados) em ações que os envolvem. Por exemplo (pág. 11): Você pode adicionar um número de dados igual à sua Paixão para qualquer jogada que afete diretamente o objeto de sua paixão, como resgatar um amor ou amigo verdadeiro, defender o rei que você jurou servir, etc. Você ganha um ponto de Paixão toda vez que corre um risco ou faz um sacrifício pelo objeto de sua paixão, até um máximo de 5; você não precisa ser bem sucedido, apenas realmente tentar. Ignorar tais oportunidades ou negligenciar o objeto de sua Paixão pode causar a perda de 1 ponto, a critério do mestre. Além deste efeito in game (adição de dados a ações ligadas ao atributo), os Atributos Espirituais também são usados para efetuar a progressão de personagem. Excetuando as Vocations (perícias não-marciais), que progridem com o uso (5 testes bem sucedidos dão direito a uma rolagem de Raciocínio para aumentar o grau), todas as características podem ser incrementadas com (e somente com) o dispêndio de pontos de Atributos Espirituais (pág. 12): O desenvolvimento de personagem em The Riddle of Steel está diretamente relacionado com quão efetivamente você persegue os sonhos, paixões e crenças de seu personagem. De modo a progredir, você deve gastar pontos de seus Atributos Espirituais, efetivamente os diminuindo (mas você pode recuperar estes pontos em jogo para mais desenvolvimento e interpretação). Pontos de Atributos Espirituais podem ser gastos das seguintes maneiras. Para aumentar um Atributo Temporal ou Mental (…) Para aumentar uma Proeficiência Marcial (…) Para aumentar um Domínio de Feitiçaria (…) Vemos aqui uma diferença em relação às mecânicas que vimos anteriormente. Em TRoS, a mecânica de interpretação não concede apenas recursos a serem usados posteriormente, mas também vantagens utilizáveis diretamente nas situações ligadas aos Atributos Espirituais. Tal mecanismo de fato incentiva o jogador a tomar decisões de acordo com as motivações do personagem, visto que, com os dados extras concedidos pelos Atributos Espirituais, ações ligadas a eles têm maiores chances de sucesso. E para aumentar tais atributos, o personagem estará disposto a correr riscos. O roleplaying, “o que meu personagem faria nessa situação”, se traduz em vantagens no “rollplaying”. The Shadow of Yesterday (e Lady Blackbird) O mecanismo aqui são as Keys (Chaves), que já abordei no artigo sobre o Lady Blackbird. Tal mecânica é original do RPG The Shadow of Yesterday (2004, Clinton R. Nixon), cujo sistema, sob Creative Commons, pode ser visto na íntegra na wiki do TSoY. Chaves são as motivações, problemas, conexões, deveres e lealdades que influenciam seu personagem. Para o jogador, são altamente importantes pois geram pontos de experiência. (…) Uma Chave deve envolver uma motivação, problema, conexão, dever ou lealdade. Chaves existem em duas variedades: Motivações. Quando a motivação é realizada em jogo, ganhe um ponto de experiência. Quando a motivação é realizada contra grande dificuldade, ganhe três pontos de experiência. Todas as demais. Quando a Chave surge em jogo, ganhe um ponto de experiência. (Você pode fazê-lo três vezes por sessão. Isto se aplica a todas as Chaves seguintes.) Quando a Chave representa um problema menor, ganhe dois pontos de experiência. Quando ocasiona um grande problema, ganhe cinco pontos de experiência. Todas as Chaves possuem um Buyoff [“Abandono”], que é a reversão da Chave por parte do personagem. Todos os Buyoffs concedem ao personagem 10 pontos de experiência. Este Buyoff ocorre apenas quando você, o jogador, assim deseja: você pode ser derrotado em uma batalha possuindo a Chave da Sanguinolência e ainda assim mantê-la. Se você quer que seu personagem passe por uma mudança em sua personalidade, porém, fazendo uma adição à história, você pode aceitar o Buyoff. Se o fizer, não poderá adquirir a Chave novamente. Diversas Chaves pré-geradas são apresentadas como exemplos para que jogadores e narradores criem as suas próprias. Algumas são: Chave da Sanguinolência Seu personagem gosta de sobrepujar os outros em combate. Ganhe 1 XP toda a vez que seu personagem derrota alguém em batalha. Ganhe 3XP por derrotar alguém equivalente ou mais forte que seu personagem (perícia de combate igual ou maior). Buyoff: Ser derrotado em batalha. Chave do Guardião Seu personagem tem um protegido, alguém que depende dele para segurança e proteção. Ganhe 1XP toda vez que este protegido estiver presente na cena com o seu personagem. Ganhe 2XP quando seu personagem tiver de tomar uma decisão que é influenciada pelo protegido. Ganhe 5XP quando seu personagem salvar o protegido do perigo. Buyoff: Cortar relações com o protegido. Chave do Impostor Às vezes a sua vida inteira é uma mentira. Ganhe 1XP sempre que se passar por alguém/algo que você não é. Ganhe 2XP sempre que convencer os outros a despeito de ceticismo sério. Ganhe 5XP sempre que sua história sobrevive a um tentativa concentrada, deliberada, “Ei, gente, olhem isso!”, de revelar sua identidade. Buyoff: Confessar sua farsa àqueles que você engambelou. Da mesma maneira que os pontos de experiência são ganhos, eles também podem ser gastos durante o jogo para efetuar o avanço de personagem — cada 5XP equivalem a um Avanço, e estes podem ser usados no aumento de habilidades, aquisição de novos Segredos (habilidades especiais) ou de novas Chaves. As Chaves são Idiomas, e, da mesma maneira que as Desvantagens do Storytelling, Complicações do M & M e Atributos Espirituais do TRoS, contêm uma “Recompensa por Falha” em sua composição. Um ponto interessante é o fato de ser um mecanismo de XP por interpretação, mas sem as falhas inerentes à maioria dos sistemas do gênero: as condições de conquista são claras (especificadas por cada Chave), e não há intervalo entre a ação e o prêmio. (O benefício é ainda mais tangível porque, além de o XP ser recebido imediatamente, podem também ser gasto no exato momento em que quantidade suficiente é acumulada, sem restrições de “entre sessões” ou “entre aventuras”.) A versão usada em Lady Blackbird possui uma premiação alternativa associada às Chaves — pode-se optar por receber dados extras (para incrementar a reserva de pool dice) em vez do XP, que podem ser usados na melhoria de jogadas. FATE (e Houses of the Blooded/Blood & Honor) A mecânica relevante aqui são os Aspectos do FATE (Spirit of the Century, Dresden Files RPG, Starblazer Adventures, Legends of Anglerre, Diaspora e o recente Strands of Fate) — que também figuram em dois jogos de John Wick, Houses of the Blooded e Blood & Honor. De acordo com o The Dresden Files RPG, pág. 98: Os atributos centrais dos personagens em The Dresden Files RPG são chamados aspectos. Aspectos englobam uma vasta gama de elementos e definem o que faz seu personagem único — basicamente, eles descrevem o cerne da identidade de seu personagem. (Em contraste, habilidades, proezas e habilidades sobrenaturais pintam um retrato similar em termos de o que seu personagem pode fazer, em vez de o que ele é.) Praticamente qualquer outra coisa que pinte um retrato vívido do personagem (Proeminente no Campus, Raiva é Minha Companheira Constante) (…) O uso de um aspecto começa pela proposição de que ele é relevante. O mestre de jogo ou jogador pode fazer esta proposta. A seguir, determine se a relevância do aspecto funciona contra ou a favor do personagem que possui o dito aspecto. A utilização dos Aspectos se dá através de um recurso de Válvula de Segurança, os Fate Points, ou Pontos de Destino. Quando o Aspecto funciona contra o personagem, o jogador recebe um Ponto de Destino (uma variação de Recompensa por Falha); para que funcione a favor, o jogador paga um ponto. Quando o Aspecto funciona a favor do personagem, o que o sistema chama de Invoke, três vantagens são possíveis: receber um bônus de +2 na jogada, refazer a jogada, ou um efeito narrativo. Negativamente, chamado de Compel, as possibilidades são um bônus contra o personagem (ou penalidade, ou ser forçado a re-rolar um bom resultado) ou efeito narrativo, no qual algo ruim ocorre, limitando ou forçando a um curso de ação. [Efeito] O soldado que você acabou de encontrar é um velho amigo do serviço. [Bônus] Ganhe um bônus de +2 (ou role novamente) em jogadas para liderar em situações de perigo. [Efeito] Ganhar a atenção de um general de alta patente. (…) Exemplo de Aspecto: Capitão da Charlie Company Possíveis situações de Compel [Efeito] Durante o turno de guarda, seu amigo toca em você. Surpreso, você lhe dá um soco antes de se dar conta de quem é. [Penalidade] O general que você acabou de encontrar se lembra de uma ocasião em que você desobedeceu ordens, e lhe chama a atenção na frente de todos, fazendo com que você sofra uma penalidade de -2 em uma jogada de Persuasão nesta rodada. [Efeito] Atualmente um fora-da-lei, o governo pode usar seus registros para melhor localizá-lo. [Penalidade] Durante o tiroteio, você tem flashbacks de um conflito passado que o distrai, forçando-o a assumir uma penalidade de -2 em sua jogada de defesa. Geralmente cabe ao mestre de jogo realizar o Compel, mas é perfeitamente possível — e até incentivado — que também o próprio jogador o faça. Há um motivo perfeitamente racional para fazê-lo, a compensação em Fate Points. E é desejável ganhar tais pontos, pois você pode usá-los para invocar traços do personagem de forma vantajosa. Os Aspectos são também uma boa ferramenta para o mestre, uma vez que os efeitos do Compel são praticamente “ganchos instantâneos de aventura”, já que problemas para os personagens são aventura. E são situações que captarão o interesse do jogador, afinal foi ele próprio que as definiu como interessantes ao criar o Aspecto do personagem. (O processo de criação de personagem no FATE, que inteliga os personagens com uma história em comum e dá coesão ao grupo, ajuda também que os outros jogadores se interessem, já que seus personagens têm um vínculo que vai além de um empregador em comum.) Uma dúvida que pode ser levantada contra a solidez da mecânica dos Aspectos recai sobre sua possível abrangência, e a decisão subjetiva de sua aplicação. Com a explicação certa, praticamente qualquer ação ou situação pode ser coberta por um dado Aspecto. Em um contexto competitivo isto não é desejável, pois causa desequilíbrio entre as forças. Houses of the Blooded, por exemplo, prevê PvP, e remedia isto com a imposição de restrições claras — um Aspecto se aplica apenas a rolagens envolvendo uma Virtude (“atributos”) pré-selecionada, e condições de Invoke, Tag e Compel são estreitas em escopo e registradas por extenso na ficha de pesonagem (exigência que o FATE não faz). Se o contexto é estritamente cooperativo, Aspectos de escopo mais aberto podem ser desejáveis porque funcionam como uma espécie de Recompensa Narrativa — a aplicação improvável do Aspecto depende de como o jogador a descreve, o que pode originar cenas incomuns e planos mirabolantes que enriquecem a narrativa. Mouse Guard O famoso “jogo dos ratinhos” que se tornou célebre por ter faturado o prêmio Origins de 2009 a despeito da concorrência de peso — nada menos que o Dungeons & Dragons 4a. edição. O jogo é baseado na série de quadrinhos homônima do autor David Petersen, e seu sistema de regras é da autoria de Luke Crane, conhecido por seu Burning Wheel, que serve como base para as regras do Mouse Guard. (Pode-se dizer, com um pouco de acidez, que o Mouse Guard traz as regras do Burning Wheel em uma versão bem menos barroca e jogável.) Personagens de Mouse Guard contém três elementos de sua composição voltados à interpretação: Crença (Belief), Objetivo (Goal) e Instinto (Instinct). Eles são recompensados por recursos de Válvula de Segurança, os Pontos de Destino (Fate Points) e, em menor grau, Pontos de Persona (Persona Points). Uma Crença é um código ou postura ética. É um retrato instantâneo de como seu personagem pensa. Algumas vezes você agirá de acordo com sua Creça, em outras, contra ela. (pág. 42) (…) Sua Crença é uma ferramenta poderosa. Ela diz a todos na mesa o que seu personagem é. E também atua como um lembrete prestativo. É um guia breve e simples para direcionar seu personagem. Se você está perdido no jogo, se você não sabe o que fazer em uma situação, leia sua Crença. Pense no que seu personagem faria naquela situação com sua Crença. (…) Suas ações criarão uma história interessante e serão recompensadas. (pág. 43) Os Objetivos (págs. 44 a 47) aqui não são coisas grandiosas e sempre distantes — eles são definidos a cada sessão, e sua realização rende recompensas. Objetivos incluem uma afirmação sobre o personagem, uma ação e um alvo. Alguns exemplos do livro são “Protegerei Kenzie e Lieam nesta patrulha” ou “Descobrirei por que as comunicações de Conrad de Calogero foram interrompidas”. Instintos (págs. 47 a 49) são reações do personagem, atos reflexos e condicionamentos arraigados, e possuem uma função de caracterização. Exemplos do livro são “Sempre sacar minha espada ao primeiro sinal de perigo” e “Se há trabalho a ser feito, sempre oferecer ajuda”. Apesar de renderem recursos usáveis em jogo, o sistema de premiação sofre das falhas do XP por interpretação — intervalo longo (o prêmio é concedido apenas no fim da sessão) e “conjunto da obra”. Se o jogador trouxe para o jogo a Crença e Instinto do personagem de maneira interessante, cada um rende um Ponto de Destino no fim da sessão. Se se esforçou no cumprimento de seu Objetivo (com ou sem êxito), isto rende outro Ponto de Destino. (Usar satisfatoriamente os três elementos rende o máximo prêmio possível, 3 pontos.) Os Pontos de Persona podem totalizar um prêmio total de 4 pontos ao fim da sessão, e há 5 maneiras possíveis de consegui-los. Êxito no cumprimento do Objetivo pode render um ponto. Agir contra a Crença de maneira dramática tem o potencial de render outro. A terceira maneira é via atuação — “fazer a vozinha”, diálogos em primeira pessoa, essas coisas. As duas restantes me parecem arbitrárias e estranhas — “jogador mais valioso”, o que obteve um resultado crucial numa rolagem de dados para o cumprimento da missão, e “burro de carga”, o que trabalhou mais para o cumprimento da missão (o prêmio em uma das categorias exclui a possibilidade de ser premiado na outra). (Mini rant: “jogador mais valioso” é uma sandice. Parece algo do tipo “o personagem que acertou o killing blow no monstro ganha metade do XP do bicho, o restante do grupo divide a outra metade”. Se fosse uma recompensa por uma idéia criativa que salvou o dia, tudo bem — mas estamos falando do resultado de uma rolagem de dados. É um prêmio por sorte que remete a uma filosofia antiquada de design. E isso vindo do Luke Crane que participou de uma jóia do game design, o Freemarket. Não me conformo. Certo, o Freemarket é posterior ao Mouse Guard, mas ainda assim.) Prose Descriptive Qualities — PDQ# Outro sistem narrativo que já foi abordado em detalhe aqui no blogue. O sistema é um festival de padrões de design vistos na introdução — ele é inteiro baseado em Idiomas, com um sistema onipresente de Válvula de Segurança e diversas instâncias de Recompensa por Falha (um caso conforme escrito — Training Points que evoluem o personagem são ganhos por falhas em testes –, os demais na categoria “premiação por situação difícil”). Diferentemente do FATE que faz uma divisão entre o que o personagem faz (Skills, Stunts) e o que ele é (Aspectos), o PDQ mescla ambas categorias em um ente só: as Qualidades. Como os Aspectos, elas descrevem algo sobre o personagem, mas, diferentemente deles, as Qualidades são graduadas como habilidades e usadas diretamente em testes. Qualquer elemento do personagem — um traço de personalidade, uma conexão, uma habilidade ou mesmo um equipamento — será uma Qualidade. A ficha de personagem de um guerreiro, por exemplo, poderia se parecer com isto: Braço Forte +4, Corajoso +2, Origem: Bárbaro +2, Espada Rúnica +4, Fraqueza: Pavio Curto. Títulos como o Swashbucklers of the 7 Skies atrelam a distribuição de Qualidades a elementos-chave do background do personagem — você escolhe uma relativa ao Passado, outra à Nacionalidade, Objetivo, etc. Uma das Qualidades é sempre uma Fraqueza (como o Pavio Curto de nosso guerreiro-exemplo), que não possui valor numérico. Se a Fraqueza afeta o personagem (similar ao Compel de um Aspecto), o jogador recebe um Dado de Estilo (os “Pontos de Ação” do jogo) — se o jogador coopera de maneira expressiva com a “ferração” do personagem, o prêmio pode inflar para dois ou até três dados. (Caso a Fraqueza afete uma rolagem de dados, ela é considerada uma Qualidade de valor -2.) Além disso, existem outras formas de ser recompensado por infortúnios além da Fraqueza. Qualidades que se referem a um objeto (como a Espada Rúnica) podem ser perdidas se o objeto é roubado — quando isto ocorre, o personagem recebe, de imediato, 3 Dados de Estilo. (E se a espada for perdida permanentemente, o personagem adquire outra(s) Qualidades(s) no valor da perdida.) O mecanismo de Qualidades potencializa as forças e fraquezas do sistema de Aspectos: do lado bom, temos o fato de que elementos do personagem serão trazidos a qualquer jogada (“Atributos Espirituais o tempo todo”, por assim dizer). Negativamente, sua aplicação é sempre situacional, e um julgamento subjetivo postula se a Qualidade é ou não apropriada. Como nos Aspectos, tal mecânica não é indicada para grupos de disposição competitiva — se mais de uma Qualidade se aplica a uma dada situação, seus bônus se acumulam O sistema alerta quanto a isto e instrui que, antes de tudo, o grupo chegue a um acordo quanto à abrangência das Qualidades, a Penumbra das mesmas, e desencoraja penumbras muito estreitas ou gerais demais. Os jogos do sistema costumam trazer diversos exemplos de Qualidades prontas que os jogadores podem adotar ou usar como guias para a construção de suas próprias. Há ainda o sistema de dano abstrato (que alguns podem achar abstrato demais) em que as Qualidades do personagem sofrem dano. Não precisam ser Qualidades usadas diretamente no conflito em questão — os jogadores são incentivados a elaborar explicações de como a Qualidade X é prejudicada pelo embate, e o processo gera Ganchos de História a serem utilizados pelo mestre. E diversos outros Os mecanismos de interpretação que citei aqui são os mais conhecidos ou que eu (pessoal e subjetivamente) julgo mais interessantes ou bem construídos. Existe um indie chamado Full Light Full Steam que traz Baterias Temáticas — bem parecidas com Aspectos, você precisa “carregá-las” sofrendo dificuldades para usar as “cargas” de maneira benéfica; o Freemarket que citei brevemente é praticamente todo mecânicas de interpretação, mas só o adquiri recentemente e não li com o cuidado devido; o HeroQuest (não confundir com aquele da caixa), de Robin D. Laws, é, semelhante ao PDQ, todo baseado em descritores (mas usa d20 como dado). Ainda na mesma linha do PDQ, temos o RPG Smallville, em que as jogadas usam um pool combinado de Valor (Dever, Glória, Justiça, Verdade…), Relacionamento (com outro personagem) e um Asset (pode ser uma qualidade, habilidade, poder…). Há quem diga que, com a existência do DC Adventures, o Smallville é supérfluo e deveria usar o mesmo sistema. Não. O jogo não trata de simular o poder de vôo do Clark; não há isso de “voar, verbo intransitivo”, como no M & M — em Smallville, a questão é voar (Asset) para salvar a Lana (Relacionamento) por Amor (Valor). Voar ou não habilidosamente (um bom valor no asset Vôo) é só parte da equação do sucesso — sua proximidade com a Lana (graduação de Relacionamento) e força da motivação (grau do Valor) são tão importantes quanto. Considerações finais De maneira geral, podemos identificar dois componentes primordiais nas mecânicas de interpretação — direção e recompensa. A direção trata-se de as regras fazerem o que elas devem fazer: instruir como se joga. Para interpretar, basta aprender as regras do jogo — não é necessário absorver um grande volume de informação sobre dramaturgia, construção literária de personagem, etc. Tal informação continua a existir, mas o trabalho de absorção é feito pelo projetista do jogo, que a codifica nas regras. Assim, não é necessário ao jogador um esforço consciente para interpretar — ele não precisa se preocupar com isto, e pode direcionar toda sua atenção ao que realmente interessa: jogar. A recompensa, por sua vez, é a maneira como o sistema responde à interpretação. É a diferença crucial entre o campo “Histórico e Personalidade” na ficha de D & D e os Atributos Espirituais do TRoS. Quem vê em tal recompensa um “suborno mesquinho” por certo esquece que a grande maioria dos RPGs possui recompensas — pontos de experiência e peças de ouro são as mais comuns e difundidas. Estas coisas reforçam uma parte do jogo — neste caso, vencer monstros: XP e POs ganhos ao derrotar monstros permitem que o personagem vença mais monstros e o círculo se alimenta. As recompensas presentes nas mecânicas de interpretação aplicam o mesmo princípio a outra área do jogo. O ciclo de recompensa é muito mais do que “subornar os jogadores para que se comportem direito”. Pontos de Destino do FATE não se tratam de um pagamento pela interpretação — eles são um indicativo de domínio, do quão bem você manipula o jogo. É a maneira de o jogo informar o jogador que ele está ficando melhor em jogá-lo. Trata-se de um jogo, e a grande maioria das pessoas sente prazer em jogar bem. Quando a interpretação de fato faz parte do jogo, sendo relevante em suas regras de funcionamento, interpretar o personagem é jogar bem. Roleplay não existe em oposição ou à parte do rollplay — eficácia mecânica/otimização está ligada a decisões consistentes com as motivações do personagem. Quando mesclamos roleplaying e game em uma unidade só, temos um roleplaying game. No próximo episódio No fim da primeira parte eu havia prometido abordar a possibilidade de importar mecânicas de interpretação para o D & D. Originalmente, este era um dos tópicos deste artigo — mas o texto se ramificou e cresceu. Ademais, é mais apropriado — este artigo trata de rules as written e mecânicas de interpretação no D & D já entram em outra esfera, a das house rules. As convenções da sociedade respeitável me impelem, portanto, a tratar disto em um local mais adequado — um artigo dedicado apenas a isto. Sobre Shido Vicious É o equivalente masculino de megera, se é que tal coisa existe. Gosta de sistemas indies e narrativos, cenários obcecados por verossimilhança, bandas de visual kei (kotekote, nada de oshare ou eroguro), fantasia new weird, ficção científica e ciências e artes em geral. É um fervoroso devoto da santíssima trindade: Estética, Rock'n e Bom Café. |
netv-1a6f1a | Outubro Brasília, 17/10/2007 – O Governo Federal, por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Programa Nacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade promovem nesta sexta-feira (19), em Campo Grande (MS), um seminário para o lançamento regional do Prêmio ODM Brasil 2007. O evento será às 08h30, no auditório do Banco do Brasil, localizado à Avenida Afonso Pena, 2202, 6º andar – Centro. Brasília, 03/10/2007 – O Governo Federal, por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Programa Nacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade promovem nesta sexta-feira (05) em Teresina (PI) um seminário para o lançamento regional do Prêmio ODM Brasil 2007. O evento será às 8h, no Cine-Teatro da Assembléia Legislativa do Estado do Piauí (localizado entre o Tribunal de Justiça e o Centro de Convenções). Brasília, 17/10/2007 – O Governo Federal, por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Programa Nacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade promovem nesta sexta-feira (19), em Porto Velho (RO), um seminário para o lançamento regional do Prêmio ODM Brasil 2007. O evento será às 9h, no Auditório do SENAC, localizado à Rua Tabajara, 539, Bairro Pedrinhas, Porto Velho. Brasília, 03/10/2007 – O Governo Federal, por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Programa Nacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade promovem nesta sexta-feira (05) em Belo Horizonte um seminário para o lançamento regional do Prêmio ODM Brasil 2007. O evento será às 14h, no auditório do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG, localizado à Rua da Bahia, 1.600, Bairro Lurdes. Brasília, 17/10/2007 – O Governo Federal, por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Programa Nacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade promovem nesta sexta-feira (19), em Rio Branco (AC), um seminário para o lançamento regional do Prêmio ODM Brasil 2007. O evento será às 9h, no SEBRAE, localizado à Rua Rio Grande do Sul, 109 – Centro. Brasília, 24/10/2007 – O Governo Federal, por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Programa Nacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade promovem nesta sexta-feira (26), em Macapá (AP), um seminário para o lançamento regional do Prêmio ODM Brasil 2007. O evento será às 9h, no Auditório do Sebrae, localizado à Avenida Enertino Borges, 740 – Bairro Laguinho. Brasília, 24/10/2007 – O Governo Federal, por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Programa Nacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade promovem nesta sexta-feira (26), em Cuiabá (MT), um seminário para o lançamento regional do Prêmio ODM Brasil 2007. O evento será às 9h, no Auditório CCBS 3, da Universidade Federal do Mato Grosso, localizado à Avenida Fernando Corrêa da Costa, s/n – Bairro Coxipó. Brasília, 09/10/2007 – O Governo Federal, por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Programa Nacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade promovem nesta quinta-feira (11), em Florianópolis (SC), um seminário para o lançamento regional do Prêmio ODM Brasil 2007. O evento será às 10h, no Plenarinho da Assembléia Legislativa de Santa Catarina, localizado à Avenida Jorge Luís Fontes, 310, Centro. Brasília, 09/10/2007 – O Governo Federal, por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Programa Nacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade promovem nesta quinta-feira (11), em João Pessoa/PB, um seminário para o lançamento regional do Prêmio ODM Brasil 2007. O evento será às 09h, no Auditório da OAB, localizado à Rua Rodrigues de Aquino, 37, Centro. Brasília, 24/10/2007 – O Governo Federal, por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Programa Nacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade promovem nesta sexta-feira (26), em Manaus (AM), um seminário para o lançamento regional do Prêmio ODM Brasil 2007. O evento será às 9h, na Universidade Estadual do Amazonas, localizada à Avenida Djalma Batista, 3578 – Bairro Flores. Brasília, 31/10/2007 – As inscrições para o Prêmio ODM Brasil 2007 foram prorrogadas e estão abertas até o dia 19 de novembro. Podem concorrer prefeituras, empresas e organizações da sociedade civil que desenvolvam ações, programas e projetos que contribuem para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. As inscrições podem ser feitas pelo site www.odmbrasil.org.br ou pelo correio, com o envio da ficha de inscrição e os documentos solicitados no regulamento para o endereço Escola Nacional de Administração Pública (Enap) - SAIS rea 02-A - 70.610-900 - Brasília (DF). Brasília, 03/10/2007 – O Governo Federal, por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Programa Nacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade promovem nesta sexta-feira (05) em Porto Alegre um seminário para o lançamento regional do Prêmio ODM Brasil 2007. O evento será às 14h, no auditório da Delegacia Regional do Trabalho, localizado à Avenida Mauá, 1013, 10º andar. Brasília, 17/10/2007. Em abril de 2008, mais de 2000 delegados estarão em Brasília para a Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude. Com o lema Levante sua Bandeira!, a Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude tem como objetivos promover o direito à participação, fortalecer a rede social e institucional relacionada aos temas da juventude e identificar desafios e prioridades de atuação para o poder público. Brasília, 03/10/2007 – O Governo Federal, por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Programa Nacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade promovem nesta sexta-feira (05), em Recife (PE), um seminário para o lançamento regional do Prêmio ODM Brasil 2007. O evento será às 10h, no auditório da Celpe – Companhia Energética de Pernambuco, localizado à Avenida João de Barros, nº 111, Boa Vista. Brasília, 17/10/2007 – O Governo Federal, por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Programa Nacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade promovem nesta sexta-feira (19), em Fortaleza (CE), um seminário para o lançamento regional do Prêmio ODM Brasil 2007. O evento será às 14h30, no Plenário da Assembléia Legislativa do Ceará, situada à Avenida Desembargador Moreira, nº 2807, bairro Dionísio Torres. Brasília, 17/10/2007 – O Governo Federal, por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Programa Nacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade promovem nesta sexta-feira (19), em Salvador (BA), um seminário para o lançamento regional do Prêmio ODM Brasil 2007. O evento será às 9h, no Cine Teatro Casa do Comércio, localizado à Avenida Tancredo Neves, 1109, Edifício Casa do Comércio, Pituba. Brasília, 09/10/2007 – O Governo Federal, por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Programa Nacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade promovem nesta quinta-feira (11), em São Luís (MA), um seminário para o lançamento regional do Prêmio ODM Brasil 2007. O evento será às 15h, no Auditório Antonio Gonçalves Dias, do Banco do Brasil, localizado à Avenida Gomes de Castro, nº 46, Praça Deodoro. Brasília, 09/10/2007 – O Governo Federal, por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Programa Nacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade promovem nesta quinta-feira (11), em Natal (RN), um seminário para o lançamento regional do Prêmio ODM Brasil 2007. O evento será às 9h, no Plenarinho da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte, situado à Praça Sete de Setembro, s/n, Cidade Alta. Brasília, 24/10/2007 – O Governo Federal, por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Programa Nacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade promovem nesta sexta-feira (26), em Palmas (TO), um seminário para o lançamento regional do Prêmio ODM Brasil 2007. O evento será às 15h, no auditório do Sebrae. Brasília, 10/10/2007 - O Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) vai contar com novos representantes da sociedade civil para o biênio 2007/2009. A convocação da assembléia para a eleição desses integrantes, que será realizada em 10 de dezembro, foi publicada nesta terça-feira (9), no Diário Oficial da União. Brasília, 17/10/2007 - O ministro Luiz Dulci, da Secretaria-Geral da Presidência da República, e o ministro dos Negócios Estrangeiros do governo italiano, Massimo D'Alema, assinaram hoje, em Roma, Itália, o Protocolo Adicional ao Acordo de Cooperação Técnica de 30 de outubro de 1972 entre o Governo da República Italiana e o Governo da República Federativa do Brasil sobre a Cooperação Descentralizada. |
netac-23e27 | terça-feira, 3 de março de 2015 Há exatas cinco décadas, o musical 'The Sound of Music' (no Brasil, A Noviça Rebelde) teve sua estreia em Nova York e tirou ...E o Vento Levou do topo da lista das maiores bilheterias de todos os tempos, onde estava por quase trinta anos. Adaptação do musical da Broadway de Richard Rodgers e Oscar Hammerstein II - que por sua vez dramatizou a história real da família Von Trapp - o filme - dirigido por Robert Wise e estrelado por Dame Julie Andrews e Christopher Plummer (o diretor chegou a cogitar o nome de Yul Brynner para interpretar o capitão Von Trapp) - foi inicialmente ignorado pela crítica, que depois o reconheceu como um dos grandes musicais da história. O filme seria inicialmente dirigido por William Wyler ('Ben-Hur'), que terminou sendo descartado por ter uma visão diferente da dos produtores para o filme. Nestes cinquenta anos e muito bem recebido pelo público, a influência de A Noviça Rebelde na cultura pop foi irresistível. Confira a abertura do musical: Não que os cinemas tenham sido invadidos por produções com freiras cantoras – The Singing Nun, lançado no ano seguinte com Debbie Reynolds, foi um fracasso retumbante - mas as as canções de 'A Noviça Rebelde', traduzidas para o cinema, se tornaram o principal fator de sucesso do longa. A maior prova aconteceu no palco da última cerimônia do Oscar, quando Lady Gaga, despida de sua figura extravagante e destacando apenas sua belíssima voz, liderou a homenagem da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood pelo meio céculo de lançamento do filme , interpretando trechos de clássicos imortalizados na voz de Dame Andrews - como The Sound of Music e Edelweiss- arrancando aplausos emocionados da plateia de astros e estrelas. Ao final, ainda ganhou ganhou um abraço e um sincero elogio da própria Dame Julie Andrews. Confira a performance de Lady Gaga no Oscar: Por falarmos em Julie Andrews: poucas vezes personagem e atriz combinaram tão bem e embora ela fosse a primeira escolha de Robert Wise, a 20th Century Fox não estava tão certa, mirando em atrizes mais conhecidas, como Grace Kelly e Shirley Jones. Mary Poppins ainda não havia sido lançado quando a produção de Noviça começou, e Wise, ao lado do roteirista Ernest Lehman, assistiram a trechos do filme na Disney. Bastaram alguns minutos para o diretor saber não só que havia encontrado sua estrela, como ela seria uma das maiores do mundo assim que Poppins chegasse aos cinemas. E Dame Julie Andrews foi grande, teve uma carreira brilhante, que se perpetua até hoje. Confira a música 'Edelweiss': Embora tenha estourado no cinema, A Noviça Rebelde teve sua aura pop amplificada nos palcos: a produção original de 1959 na Broadway é montada até hoje, com um primeiro revival em Londres em 1981, seguido por um na Broadway em 1998 e um segundo na capital inglesa em 2006 – que terminou contratando uma desconhecida como protagonista, depois que negociações com Scarlett Johansson não tiveram sucesso. Além disso, A Noviça Rebelde já teve diferentes montagens por todo o mundo - inclusive no Brasil, com Kiara Sasso e Herson Capri, em 2008 no Rio de Janeiro e em São Paulo. A Noviça Rebelde não era um musical em sua concepção: a família Von Trapp verdadeira fugiu da Europa para os Estados Unidos no auge da Segunda Guerra Mundial, e Maria, a matriarca que deixou o convento para se casar com um nobre, publicou sua história em 1949. A Família Trapp foi o primeiro filme baseado em sua história, uma produção alemã de 1956 que teve uma continuação dois anos depois. A versão de Robert Wise com Julie Andrews é inspirada na vida de Maria, mas toma diversas liberdades, alterando a cronologia dos fatos e criando uma história de amor poderosa que, segundo a própria Maria Von Trapp, era mais conveniência que um sentimento real. Nessa cena, Maria dança com o Capitão: A trama, porém, é a mesma: Maria é uma noviça que passa a ser governanta da mansão de um nobre, o barão Georg Von Trapp. A educação dos sete filhos do barão, que então era viúvo, se torna leve quando Maria descobre a vocação natural de todos para a música – transformados em um grupo vocal, eles usam o poder da música para fugir dos nazistas. A verdadeira Maria Von Trapp - Divulgação Quando começou a produção de seu A Noviça Rebelde, Wise conversou com Maria e deixou claro que não se tratava de um documentário, e sim uma dramatização de sua história de vida. Foi uma cortesia, já que ela havia vendido os direitos de seu livro em 1950 e não tinha poder de veto. Ainda assim, ela surge em uma das cenas do longa em Salzburgo, ao lado de uma de suas filhas. Maria morreu em 13 de fevereiro de 2014 nos EUA - país que sua família adotou após a fuga da Europa. Tinha 99 anos. Confira a música 'Do-re-mi': É a prova que a vida real, por mais fascinante, precisa do tempero da fantasia para criar uma obra eterna. Confira as curiosidades da produção: 1. O primeiro número musical do filme, 'The Sound of Music', foi exatamente o último a ser rodado pelo elenco enquanto estava na Europa. As filmagens desta cena ocorreram em junho e julho de 1964. 2. A frente e os fundos da fazenda do capitão Von Trapp foram filmadas em dois locais diferentes em Salzburgo, na Áustria. 3. Muita gente ainda hoje acredita que a canção 'Edelweiss', uma das que são cantadas no filme, é uma tradicional canção austríaca tal como a flor que lhe deu o nome, a edelvais; na verdade ela foi escrita para o musical e é pouco conhecida na Áustria. 4. Christopher Plummer não cantou - foi dublado pelo cantor Bill Lee em todas as cenas em que o capitão aparece cantando. 5. O musical ocupa a quarta colocação na Lista dos 25 maiores musicais americanos de todos os tempos, feita pelo American Film Institute (AFI) e divulgada em 2006. 6. Do elenco de crianças filhas do Capitão, a única que teve algum destaque após ter participado do musical foi Angela Cartwight: a intérprete de Brigitta fez um sucesso absurdo logo depois, interpretando Penny, a filha do meio da família Robinson, na cult série 'Perdidos no Espaço' (1965-1968). 7. Há 50 anos, o musical bombou nas premiações da temporada: Oscar 1966: Vencedor nas categorias de melhor filme, melhor diretor, melhor montagem, melhor som e melhor trilha sonora. Indicado também nas categorias de melhor atriz (Julie Andrews), melhor atriz coadjuvante (Peggy Wood), melhor fotografia, melhor direção de arte e melhor figurino. Globo de Ouro 1966: Vencedor nas categorias de melhor filme - comédia/musical e melhor atriz em comédia/musical (Julie Andrews). Indicado nas categorias de melhor diretor e melhor atriz coadjuvante (Peggy Wood). segunda-feira, 26 de março de 2012 Sequências como a de Dame Julie Andrews cantando para os filhos do capitão Georg von Trapp criaram o mito, mas por trás do filme A Noviça Rebelde/ Sound of Music (1965) está a história real de uma família de artistas austríacos , contada agora por uma exposição no Museu de Salzburgo, mesma cidade onde os verdadeiros von Trapp viveram e que serviu de locação para um dos clássicos filmes musicais de Hollywood recordista em bilheteria. A mostra A Família Von Trapp - realidade e 'A Noviça Rebelde' sobre o fenômeno cultural que nasceu com o musical dirigido por Robert Wise, pode ser conferida no museu austríaco. Relembre a família von Trapp, em cena do filme: Dividida em duas partes, a mostra possui uma seção sobre o aspecto histórico, com fotos e objetos da família, uniformes e instrumentos musicais, além de outra para as relíquias das filmagens dao longa de 1965 e de sua vida nos Estados Unidos, onde eram conhecidos como Trapp Family Singer - Família Von Trapp de Cantores. Não houve nenhuma cidade com mais de 50 mil habitantes nos Estados Unidos na qual não tenhamos atuado, lembrou na abertura da exposição em Salzburgo Johannes von Trapp, o filho mais novo de Maria - a matriarca da família interpretada por Dame Julie Andrews. Aberta até novembro de 2012, a exposição reúne cerca de 180 objetos vindos de diversas coleções europeias e americanas, em muitos casos ainda inéditas, e percorre a carreira militar do barão Georg von Trapp, seu casamento com Maria Augusta Kutschera, a fuga do nazismo para os EUA e o sucesso musical da família. A história real difere da contada não só pelo clássico americano, mas também pela obra original da produtora alemã UFA - Die Trapp-Familie/A Família Von Trapp (1956) -, assim como pelo posterior musical da Broadway. Este é um motivo pelo qual, mesmo tendo ganhado cinco Oscar e sendo o terceiro filme de maior bilheteria da história, a Áustria ignorou o sucesso de A Noviça Rebelde. A exposição não é só para turistas, já que foi concebida explicitamente para o público de Salzburgo, explicou o diretor do Museu de Salzburgo, Erich Max, à agência de notícias Apa. Para ele, as razões pelas quais o público austríaco rejeitou a história contada pelo cinema são as incompatibilidades históricas - tanto cronológicas como geográficas -, bem como a pouca relevância das pressões nazistas que obrigaram os von Trapp a emigrar para os Estados Unidos. E é justamente para isso que servem essas exposições: resgatar a verdadeira história e sua real cronologia. |
netm-f62c5 | No dia 1º deste mês, na via Dutra, em Barra Mansa, um veículo Mitsubishi foi encontrado pegando fogo e abandonado. Escondido no motor do carro foi encontrado mais de cem mil reais. Mas o mistério não durou muito, a polícia já descobriu que o dono do carro é o Sr José Rodrigo da Costa, Pastor da Igreja Universal, que comprou o veículo a vist a no dia 30 de junho. É, senhor Pastor, a casa caiu... Não adianta ficar lá na igreja gritando Queima ele, Senhor! e nem chamar o Uriel, o Gabriel e o Rafael pra ajudar a queimar, dessa vez o fogo do Senhor pegou no seu próprio traseiro. Será que esse fogo foi santo? |
neti-2e1de | Chuva intensa volta a transformar a Grande Aracaju em cenário de destruição e moradores enfrentam dificuldades para se locomover. Da zona norte à zona sul a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), Defesa Civil e Corpo de Bombeiros Militar (CBM) tiveram o trabalho redobrado para salvar vidas, retirar árvores que caíram nas vias e famílias que estavam residindo em locais de alta periculosidade. Na rua em que se realiza a feira do Conjunto Castelo Branco, uma cratera foi aberta em função do vazamento da rede de água. Feirantes colocaram uma banca para tentar evitar acidentes com frequentadores da feira. No interior sergipano os órgãos de resgate também registraram sinistros. Em Estância, por exemplo, três casas desabaram e três pessoas ficaram feridas. Já em Carira, parte do teto do mercado municipal despencou durante a madrugada. Não houve registro de feridos. Em Itabaiana e na Barra dos Coqueiros algumas ruas ficaram inundadas e dezenas de famílias tiveram a casa invadida pela água.Na tarde de ontem a meteorologia indicava céu nublado e possível mudança climática em algumas regiões do Estado de Sergipe, quando por volta das 17h uma frente fria voltou a atingir o litoral com significativas rajadas de chuva e vento que chegaram a atingir 17km/h, considerado extremo para este período do ano. Em menos de uma hora de tempestade foi possível registrar a abertura de uma cratera no bairro Santos Dumont, duas árvores caídas no conjunto Augusto Franco, e mais uma no bairro Inácio Barbosa, sendo esta a segunda em menos de uma semana. Ruas que ainda estavam alagadas no Mosqueiro voltaram a registrar nova elevação da água. Em menos de quatro dias parte do muro do Iate Clube de Aracaju também veio a baixo.Em entrevista concedida ao Jornal do Dia o coordenador da Defesa Civil Municipal, coronel Reginaldo Moura, disse que a série de sinistros se deu em virtude dos ventos e 'violência' da chuva que caiu em Aracaju nos últimos dias. Para deixar os órgãos competentes ainda mais preocupados, o Centro de Meteorologia Nacional informou que as regiões litorâneas e agreste dos estados de Sergipe, Bahia e Alagoas devem registrar novas tempestades neste fim de semana. É preciso redobrar a atenção porque muitas estruturas foram danificadas com as chuvas do início da semana e podem apresentar amplitude agora com a previsão deste fim de semana. Sendo assim é bom estar sempre atento para qualquer alteração e nos acionar, afirmou. Por volta das 18h30 a chuva havia reduzido em Aracaju, mas foi suficiente também para aumentar também o número de acidentes nas principais avenidas da cidade. De acordo com o agente Medeiros, da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT/AJU), mais de cinco colisões leves foram registradas nas avenidas Tancredo Neves, Beira Mar e Hermes Fontes. Assim como os demais acidentes identificados pelo órgão de fiscalização no decorrer da semana, a imprudência foi um dos principais motivos para os impactos automotivos. Ainda seguindo o agente municipal, se comparado com o mesmo período da semana passada, o número de colisões subiu em torno de 60% e é preciso mais respeito às leis de trânsito.Muitos motoristas, apesar das chuvas fortes, tendem a aumentar a velocidade, querer fazer ultrapassagens indevidas e trocar um cd, por exemplo, em pleno congestionamento. É justamente nessa displicência que acaba batendo o veículo e aumentando os transtornos, disse. Acidente - No início da noite de ontem durante o temporal um caminhão tipo caçamba aquaplanou na rodovia estadual SE 100 e por pouco não resultou em vitimas. Segundo informações de testemunhas, o motorista estaria conduzindo o veículo a mais de 80 km/h quando perdeu o controle e colidiu com uma cerca de proteção residencial. O registro foi feito nas proximidades do município de Pirambu. O caminhoneiro saiu ileso e não necessitou de atendimento médico. Conforme dados divulgados pelo Centro de Meteorologia de Sergipe, a previsão para este sábado é de tempo fechado com uma temperatura que pode variar entre 25 e 30°C. Já no domingo o clima cai e pode variar entre 24 e 28°C. |
nett-18a2f2 | Inaugurado em setembro de 2010, a parceria com o Município de Embu das Artes foi celebrada como uma etapa na luta dos municípios da região sudoeste da grande São Paulo para abrigarem uma Universidade pública. O Conisud (Consórcio Intermunicipal da Região Sudoeste da grande São Paulo) formado por 8 cidades (Cotia, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista) – espera o campus pleno da UNIFESP, que se organiza a partir da parceria com a Pró-Reitoria de Extensão da UNIFESP e uma comissão gestora do convênio com a Prefeitura Municipal de Embu. O campus de extensão promove a UATI (Universidade Aberta à Terceira Idade) e os mais diversos cursos de capacitação atendendo as necessidades apresentadas pelas diferentes secretarias dos municípios do consórcio. |
net-5040c8 | Foi com muita satisfação que aceitei o convite para participar desta Segunda Conferência Nacional de Política Externa e Política Internacional. Estive aqui no ano passado, na primeira edição da Conferência, e posso dizer que me sinto muito à vontade em estar entre professores e intelectuais que integram a comunidade acadêmica brasileira na área de política externa. Nós no Itamaraty – e eu particularmente – valorizamos muito o diálogo com as universidades. O contato dos diplomatas com o mundo acadêmico sempre traz uma visão que nos enriquece e vai além do dia-a-dia de nossos afazeres. Este ano comemoramos o centenário da participação do Brasil na Segunda Conferência da Paz da Haia. Por uma feliz coincidência, 5 de novembro é também o dia de nascimento de Rui Barbosa. Tive a oportunidade de servir na Embaixada do Brasil na Haia, no início da década de 1980. Ao longo de minha carreira, sempre me senti atraído pela fascinante contribuição de Rui Barbosa às relações internacionais de nosso País. Como afirmei em meu discurso perante a 48a Assembléia Geral das Nações Unidas em 1993, quando fui Chanceler do Governo Itamar Franco, Rui Barbosa foi um pioneiro da diplomacia multilateral no Brasil. Contemporâneo do Barão do Rio Branco, o patrono da nossa diplomacia, Rui inaugurou uma linha de atuação que perdura até hoje: a defesa da igualdade entre os Estados e da democratização das relações internacionais. A diplomacia multilateral do Brasil - Um tributo a Rui Barbosa Em 1907, Rui Barbosa foi escolhido como chefe da delegação do Brasil à Segunda Conferência da Paz. O objetivo da Conferência era discutir mecanismos de preservação da paz e de solução pacífica dos conflitos internacionais. O foco era dirigido sobretudo ao direito internacional, mas os trabalhos não se limitavam a questões jurídicas em sentido estrito. Temas politicamente sensíveis também afloravam durante os debates. A participação do Brasil na Conferência da Haia representava simbolicamente o ingresso do País na cena internacional. Era o primeiro encontro verdadeiramente universal com a presença do Brasil. Até então, a experiência multilateral brasileira se restringia às conferências pan-americanas. Durante a Conferência, Rui tratou de várias questões importantes, entre elas as normas aplicáveis durante a guerra e o direito marítimo. Também teve repercussão o debate sobre a Doutrina Drago, que rejeitava o uso da força nos casos de cobrança de dívidas contratuais. Mas a proposta de reorganização da Corte Permanente de Arbitragem foi o ponto que mais marcou sua atuação na Haia. A idéia que então se aventava era transformar a Corte Permanente em um tribunal com poderes muito mais amplos, uma espécie de órgão supranacional de justiça e solução de controvérsias entre os Estados. O plano das grandes potências previa uma representação seletiva dentro dessa nova Corte, discriminando países por nível de importância, sem critérios claros nem consensuais. O projeto naturalmente desagradou o Governo brasileiro. Celso Amorim Respaldado por Rio Branco, que acompanhava de perto o assunto e enviava do Rio de Janeiro instruções à delegação brasileira, Rui Barbosa defendeu com vigor o princípio da igualdade entre os Estados. Insistiu no direito das potências menores de se verem condignamente representadas no projetado tribunal. Ao final, as próprias contradições do projeto se encarregaram de inviabilizar a criação, durante a Conferência, de uma nova Corte internacional na forma excludente como havia sido concebida. Mas a mensagem brasileira havia sido deixada, diga-se de passagem, com brilho inquestionável e conseqüências duradouras. Isso nos leva a refletir sobre a política multilateral do Brasil nos dias de hoje. Temos consciência de que a afirmação dos valores e interesses brasileiros no mundo é – e sempre será – global em seu alcance. Sem entrar no mérito de saber se isso é uma vantagem ou uma desvantagem, o Brasil não é um país pequeno. Não tem e não pode ter uma política externa de país pequeno. Reconhecemos que o destino do Brasil está ligado a seus vizinhos da América do Sul. A vertente regional é vital para nós. A integração sul-americana é e continuará a ser uma prioridade do Governo brasileiro. O aprofundamento do Mercosul e a consolidação da União Sul-Americana de Nações são parte desse processo. Uma política pró-integração corresponde ao interesse nacional de longo prazo. Ao mesmo tempo em que nos percebemos latinoamericanos, e mais especificamente sul-americanos, reconhecemos a singularidade brasileira no contexto mundial. A diplomacia multilateral do Brasil - Um tributo a Rui Barbosa Não há nisso incompatibilidade alguma. A posição do Brasil como ator global é consistente com a ênfase que damos à integração regional e vice-versa. Na realidade, a capacidade de coexistir pacificamente com nossos vizinhos e contribuir para o desenvolvimento da região é um fator relevante da nossa projeção internacional. O Brasil é defensor intransigente de soluções pacíficas e tem manifesta preferência pela via multilateral para resolver os conflitos. Não há modo mais efetivo de aproximar os Estados, manter a paz, proteger os direitos humanos, promover o desenvolvimento sustentável e construir soluções negociadas para problemas comuns, como bem disse o Presidente Lula na abertura da 61ª Assembléia Geral das Nações Unidas, em 2006. O multilateralismo encontra nas Nações Unidas sua mais legítima expressão. A ONU tem vocação universalista, de inclusão dos povos e de respeito à soberania de seus Estadosmembros. Sua maior legitimidade deriva de sua vocação universal e da representatividade da sua composição. A autoridade moral da ONU fundamenta sua ação transformadora e fortalece seu papel como foro privilegiado para disseminar idéias e valores em benefício de toda a humanidade. Mesmo quando as ações da ONU parecem não ter resultados imediatos, como nas grandes conferências sobre meio ambiente, desenvolvimento social e direitos da mulher, entre outras, a ONU ajuda a formar a consciência do mundo. Nosso histórico de colaboração com as Nações Unidas remonta à época da Segunda Guerra Mundial. O Brasil teve posição de liderança na América Latina e participou ativamente Celso Amorim – com os Aliados – da campanha contra o fascismo na Europa. Foi nesse contexto que o Brasil se tornou um dos 51 membros fundadores das Nações Unidas. Muitos aqui sabem que na Conferência de Dumbarton Oaks, que preparou o primeiro projeto da Carta de São Francisco, em agosto de 1944, a delegação dos Estados Unidos, por instrução do Presidente Roosevelt, propôs o acréscimo de um sexto assento permanente no Conselho de Segurança. Como nos conta em suas memórias o ex-Secretário de Estado Cordell Hull, esse assento permanente caberia ao Brasil devido a seu tamanho, população, recursos e participação ativa na guerra. Comentários Descrição Palestra do Ministro das Relações Exteriores, Embaixador Celso Amorim, por ocasião da ?II Conferência Nacional de Política Externa e Política Internacional - O Brasil e o Mundo que vem aí? Rio de Janeiro, Palácio Itamaraty, 5 de novembro de 2007 |
net-178f98 | Vindo de uma família, que praticamente já nasce de quimono, Rickson Gracie é considerado uma lenda do jiu-jitsu. Mundialmente conhecido, este sobrenome agrega peso e muita, muita responsabilidade. Rickson dispensa maiores apresentações, mas ele sempre assumiu uma postura de quem nasceu para vencer. Desprovido de muitos apegos, ele gosta de pensar e analisar o ser humano. Como já entrevistei seu pai, Hélio Gracie, pude perceber que Rickson mantém vivo o legado Gracie. Digo legado, não apenas pela parte física da coisa, mas, por outro lado, pelo prisma emocional e filosófico. Hélio possuía um caderninho, onde estava escrito, quase, uma infinidade de adjetivos. Para cada um deles, ao lado, ele escrevia um conceito; uma explicação uma justificativa. A partir dali, já se percebe o pensamento de um homem que foi o responsável pela criação de um jiu-jitsu, elaborado para o não uso da força. Esse jiu-jitsu deveria ser chamado Gracie Jiu-Jitsu, que foi aprimorado e, portanto, modificado, do jiu-jitsu inicial, praticado pelos monges budistas que atravessavam desertos e precisavam se defender de ataques. Entretanto, o jiu-jitsu acabou ficando, mundialmente conhecido como Brazilian Jiu-Jitsu. E a família Gracie famosa também, nos quatro cantos do planeta, devido, lá no início, quando Hélio desafiava lutadores para mostrar que o jiu-jitsu era uma arte marcial superior. E isso acabou sendo confirmado pelas próprias lutas de Vale-Tudo, em que o jiu-jitsu aparecia, sempre, com muita eficiência. Muitos membros da família são lutadores profissionais e professores, no Brasil e no exterior. Rickson mantém fiel a proposta do Hélio e dá exemplo de boa alimentação; conhecimento de si próprio e do ser humano, além de posturas e condutas na vida. Rickson assumiu cedo a condição de um representante da família. As pessoas já se dirigiam a ele, desde criança, com determinados comentários, como: “Coloca o quimono…”; “você já sabe lutar?” ; “você vai ser campeão?”. “Sendo assim, eu já absorvi desde garoto, esse conceito e pressão, ao mesmo tempo. Eu interiorizei que as pessoas estariam me olhando e que eu não poderia ser menos do que sou”, afirmou Rickson. Apesar da pressão que sempre vivenciou por ser um Gracie, ele transformou essa energia, em esforço. Se havia algum sofrimento, este seria revertido para garra e determinação. Isso foi fazendo dele, um grande ídolo, que marcou gerações. Devido à própria expectativa que foi criada, já no núcleo familiar, Rickson tem um grande auto-conhecimento; ele soube usar essa pressão para conseguir muitas vitórias. O fato de ser Gracie também sempre gerou, nele, o estigma de ter um nome famoso que os outros não tem. Essa responsabilidade, sempre o obrigou a ser o melhor: treinar mais; se esforçar mais. Por ele ter uma boa estrutura emocional, o fez de forma sábia e segura. Outro fator também presente no pensamento de seu pai e no seu é a questão da competição. Tanto para um, quanto para o outro, a competição acaba excluindo pessoas, que gostam de treinar, mas não possuem espírito competitivo. Em ambas opiniões, o jiu-jitsu tem um grande poder de modificar e equilibrar o ser humano. Quem é muito dono de si, pode se nivelar àquele que é mais humilde; o tímido é capaz de se soltar mais; aquele que usa força, vai ser capaz de perceber que a alavanca tem grande poder, enfim, que o jiu-jitsu pode nivelar uma turma e um ser humano. O que fazer quando se luta com uma pessoa que acha que a força é o mais importante num treino de jiu-jitsu? “Essa capacidade de entendimento profundo, do ser humano. A primeira atitude que tenho que tomar quando percebo que a pessoa está usando força é encontrar uma posição em que ele sinta uma certa impotência. Se essa pessoa achar que a força resolve o problema, ela vai, sempre, partir para a força. Outra alternativa que você pode fazer é cansar essa pessoa e deixá-la na exaustão . Aí eu pergunto: você, agora, está sem gás. Como vai resolver esta situação? Depois disso, ela vai começar a pensar de uma forma, que nunca havia pensado antes. Assim que essa pessoa tiver uma imagem despida de si própria, ela pode pensar num plano B. Se você, acredita, que na hora do sufoco, existe um segundo plano. Quando o ser humano descobre isso, ele entra em contato com algo muito profundo, de si próprio. Ele encontra saída, onde esta parecia não existir. Quais os benefícios que o jiu-jitsu pode trazer para a educação infantil? Os benefícios para crianças, que o jiu-jitsu pode trazer, são inúmeros, seja no campo físico; intelectual e emocional. O jiu-jitsu atende a uma necessidade muito profunda do ser humano: que é de se conhecer. O jiu-jitsu desenvolve auto-conhecimento das possibilidades; dos medos e, essencialmente, na sua capacidade de pensar sob pressão. Existem diversos fatores num treino: a pressão do oponente; as expectativas com o resultado. Todos os desconfortos fazem você ficar mais perto de situações trazidas pelo cotidiano. Existe um crescimento em cima dessa pressão; um ganho de maior estabilidade e auto-confiança. E com este crescimento, o indivíduo pode olhar para trás e dizer: “estou mais forte hoje, do que ontem”. O jiu-jitsu aproxima as pessoas, não há frieza. Ele gera emoção; contato. O jiu-jitsu propicia a pessoa um nivel superior de conduta e condicionamento interno. O conhecimento das suas reais necessidades é passado através do jiu-jitsu. Hoje, posso dizer que não consigo pensar o jiu-jitsu sem incorporá-lo às crianças. O que você pensa a respeito do jiu-jitsu que é ensinado, hoje, nas academias? A arte marcial pode se encaixar na vida de qualquer um, mas a competição, se encaixa na vida de alguns, daqueles que são favoráveis a isso. O lado da defesa pessoal abrange a família, como um todo. O chato disso tudo é que hoje, você entra numa academia de jiu-jitsu e dificilmente você vai ver um Programa de Fundamentos ou de Defesa Pessoal. Essa coisa muito “passa a guarda”, “sai de gravata”, treinamento competitivo é o que muito se vê. Não tiro o valor de um ambiente de competição, mas eu acho que a arte marcial atinge muito mais ao fraco e tímido do que apenas aquele grupo de pessoas que precisam apenas de um pouco mais de condição técnica. O jiu-jitsu tem muito a oferecer. Não podemos deixar que o extinto da competição seja a mola mestra dos treinos. O que é, em sua opinião, ser um bom professor de jiu-jitsu? O professor não pode ser aquele que se limita a mostrar posição. No jiu-jitsu, o professor é muito mais do que isso. Ele precisa ensinar como lidar com relações humanas. O jiu-jitsu prima pela eficiência e o professor, muitas vezes, acaba super valorizando isso e se esquece de formar o aluno em questões como respeito, por exemplo. A partir do momento em que você abre a porta e entra um aluno, você acaba sendo responsável por ensinar alguma coisa para ele, que não se restringe, apenas, aos tatames e sim descobertas de si próprio e equilibrio. O professor precisa ter sensibilidade e fazer um trabalho individual. Eu não quero que meu aluno vá embora. Um, bom, professor de jiu-jitsu é um psicólogo. São atitudes baseadas no amor, porque ninguém deve estar ali apenas pelo dinheiro, da aula, e sim pelo amor ao que faz. A minha idéia hoje é fazer as pessoas campeãs na vida: a pessoa que não conseguia olhar no olho, que passe a encarar. Isso para mim, vale mais do que muitas medalhas. Este valor agregado está sendo cada vez menos usado dentro do jiu-jistu. Essa é a minha missão e para o resto da vida. Perfil Oscar Daniotti é jornalista e professor de jiu-jitsu faixa preta 3º grau. Em aproximadamente 19 anos trabalhando com a luta, conviveu diretamente com a evolução do jiu-jitsu e do MMA. Quero convidar a todos que gostam de luta para enviar seus comentários e sugestões. A dica é sempre fazer o bem! Osssss |
netl-95adf | Acidente fatal de moto tira mais uma vida em São Miguel do Tapuio 03/02/2012 Mais uma vida foi ceifada em um grave acidente de moto na noite da última quarta- feira, 1º de fevereiro, próximo no povoado Brejão, zona rural de São Miguel do Tapuio. Desta vez, a vítima foi o senhor Luis Oliveira Campelo, 37 anos, residente no povoado Coqueiro. Segundo informações do soldado Oliveira, a vítima estava vindo para sua residência, quando perdeu o controle da moto próximo a uma ponte, batendo com a cabeça no chão, tendo morte imediata. Após ser encontrado, um popular comunicou a polícia local que se dirigiu até o povoado e constatou o ocorrido. A moto em que Luis pilotava, era uma Honda XR 200 R, cor branca, de placa CGD-1602, de Osasco-SP. Luis era recém chegado de São Paulo e já estava com a volta marcada para esta sexta-feira, dia 3 de fevereiro. |
netx-1442d5 | Roberto “Terremoto”, como é conhecido na cena blues de São Paulo e de outras regiões do país, é vocalista e guitarrista das bandas Bimbolls Brothers e Castigo Elétrico; tem um blog, no qual publica novidades da cena blues e entrevistas com músicos do gênero; e é mentor da coletânea de blues nacional Máfia da Mortadela, lançado em agosto deste ano. A ideia de reunir bandas de blues nacionais e gravar uma coletânea do gênero em português surgiu durante uma conversa entre Roberto e a cantora Brisa Rusmel —que abre o disco com a faixa “Cruel é o seu chapéu”. “Falávamos da necessidade de divulgar o blues nacional. Assim, quando surgiu a oportunidade de fazer a coletânea, agarramos”, conta Roberto ao Palco Alternativo. Confira a entrevista com o bluesman: Palco Alternativo: Fale um pouco sobre o que é o projeto Máfia da Mortadela. Roberto: A Máfia é a união de amigos músicos de bandas de blues, que tem como objetivo principal a divulgação do estilo. Como a maioria de nós não vê a música como uma competição, ajudamos uns aos outros a conseguir espaços para tocar, dividir o palco e a divulgar os trabalhos das bandas. PA: Qual foi o critério para a escolha das bandas? A escolha por bandas com vocal feminino foi proposital? Roberto: Criei apenas três regras: a primeira era que a composição fosse própria, a segunda, que a letra fosse em português e a última era que a qualidade da gravação fosse profissional. As bandas com vocal feminino são comuns no blues nacional. Não foi proposital, mas foi de grande importância, pois assim temos um retrato da nossa cena. Tirando o fato que a Anna [Carla, da banda Bandanna Blues], a Brisa [Rusmel] e a Angélica [Girotto, da banda Have Maercy] são umas das 10 melhores vozes do nosso Blues, isso eu posso afirmar, pois sou um amante do blues brasileiro e já escutei muitas bandas. PA: Você conhecia os integrantes de todas as bandas ou somente o trabalho delas? Roberto: Eu conhecia a maioria dos músicos, e garanto para você que já havia tocado com 80% deles. Como todos sabem, o Blues tem a tradição de canjas em shows, e uma canja nada mais é do que uma participação especial de um convidado no show. A única banda que eu não conhecia era a Distintivo Blue. Recebi o material da banda e simplesmente adorei, e por conseqüência, eles fazem parte deste trabalho. Capa do disco Máfia da Mortadela PA: Como têm sido os shows de divulgação do trabalho? Roberto: O show de divulgação em São Paulo foi incrível, tivemos a casa lotada do início ao fim. Mas a divulgação não se resume aos shows, pois cada banda está divulgando o CD em seus próprios shows. O que está me surpreendendo é que estamos sendo procurados pela mídia em geral, para falar do projeto. Para você ter uma idéia, fui até Fortaleza para dar entrevista em duas rádios. PA: O show de lançamento do disco foi no dia 1º de agosto no TonTon Jazz. Como foi conciliar as bandas no palco? Roberto: Tivemos sete bandas se apresentando, e apesar dessa quantidade grande, o show rolou muito bem. Semanas antes, combinamos que cada banda teria 25 minutos de show e não haveria troca de equipamentos, apenas as guitarras e baixos, e tudo deu certo. Como a amizade entre os músicos é grande, ninguém estourou tempo e o intervalo de uma banda para outra era muito rápido. Entre os intervalos, colocamos como “mestre de cerimônia” o Carlos “Banha Blues” Rodolfo [idealizador do projeto Blues pela Vida], que além de ser meu amigo é uma pessoa muito divertida, e com isso o publico não se dispersou e a casa ficou cheia do início ao fim. PA: Fale sobre a sua divulgação do álbum Máfia da Mortadela em outros estados. Você disse que foi à Fortaleza… Roberto: Em Fortaleza participei de dois programas dedicados ao Blues. No dia 19 de agosto, estive na Rádio Universitária, no programa Encontro com o Blues, este dia foi muito bacana, pois levei alguns CDs para sortear e quando o locutor deu o telefone da rádio, para que os ouvintes ligassem, o aparelho começou tocar que nem louco, era uma ligação atrás da outra. Fiquei muito feliz com aquilo, pois isso prova que o Blues tem público fora de São Paulo. Em 20 de agosto, fui ao programa Ablusando, na FM Assembléia. Neste programa o mais bacana foi o bate-papo com o apresentador Robério Lessa. Falamos muito das vantagens de se fazer letras em português. Ele tem a mesma opinião que a minha, que o blues ganhará mais público quando as bandas cantarem canções em português, assim como o Rock dos anos 80. PA: Vocês levaram cerca de três meses para concretizar o projeto. Fale um pouco do processo de gravação. Como foi reunir as bandas no estúdio? Todo mundo se conhecia? Roberto: Apenas a Bimbolls Brothers e a Have Mercy gravaram no mesmo estúdio e nos mesmos dias. Isso ocorreu pois o Frank [Hoenen, guitarrista] e o Edu [Gomes, baixista], fazem parte das mesmas bandas [Bimbolls Brothers e Have Mercy]. E com isso ganhamos tempo e dinheiro para executar as gravações. Aproveitamos a ajuda da Angélica [Girotto], que é vocal da Have Mercy, para fazer os vocais de apoio nas músicas da Bimbolls Brothers. Não restringi a gravação das músicas apenas em um estúdio, deixei a critério de cada banda escolher o estúdio. Tomei essa decisão por dois motivos, um deles é que não lucrei com a produção do CD, e não queria dar margem para ninguém dizer que escolhi um estúdio e estava ganhando algo com isso. Minha intenção é divulgar o Blues e não ganhar com esse projeto. O outro motivo é o fato de ter duas bandas de fora de São Paulo, isso iria inviabilizar as gravações. PA: Você pretende continuar com o projeto? Lançar um segundo CD? Roberto: Sim, o sucesso deste trabalho me motivou a dar continuidade a ele. Não sei qual vai ser a periodicidade, mas com certeza o segundo deve sair em 2011. Aprendi muito com a produção deste primeiro, vi onde posso melhorar e acredito que o próximo será ainda melhor de o primeiro. PA: E as suas outras bandas, a Castigo Elétrico e Bimbolls Brothers? Roberto: A Castigo Elétrico estava adormecida, mas a vontade mútua de se reunir nos incentivou a voltar e retomamos os trabalhos, o que inclui a filmagem de um clipe para a música “Devolve a minha sorte”, que está sendo produzido pelo Edu Gaspar. A Bimbolls Broters está na estrada há algum tempo e gravamos dois sons para o CD da Máfia da Mortadela. Referência: http://terremotoblues.blogspot.com/ Fique de olho no Palco! Em breve, sortearemos CDs “Máfia da Mortadela” para nossos leitores assíduos. |
netg-8f2bd | quinta-feira, 12 de janeiro de 2012 Estas fotos foram publicadas há pouco no Facebook pela cantora Joelma Klaudia e mostram momentos da estreia da turnê Cello Stravaganza, da Orquestra de Violoncelistas da Amazônia, ontem, no SESC Santos. Leia o que Joelma e o maestro Áureo de Freitas já comentaram a respeito do concerto: Joelma KlaudiaTeatro lotado! 800 pessoas e um bocado do lado de fora. Em breve postarei as fotos desse SHOWZAAAAÇO! Áureo DeFreitasestou muito orgulhoso de vc!!!!! Quem diria que fariamos o público vibrar em Santos!!!! Joelma Klaudia, minha querida conterranea, está sendo um prazer ter sua voz no show Cello Extravaganza. Os Santistas vibraram com sua entrada!!!! Áureo DeFreitasO primeiro espetáculo da Orquestra de violoncelistas da Amazônia, em Santos, foi um sucesso total!!!!!! Impressionante !!! Casa lotadíssima, filas imensas para assistirem nosso show e muita gente do lado de fora sem poder entrar! há 3 horas · Áureo comentou também que há possibilidade de apresentações em Porto Alegre, no mês de julho. |
neto-134ebc | A nova coleção Primitive Skateboarding já está disponível em nossas lojas físicas e também online! A coleção apresenta opções de camisetas manga curta, regata, raglan e headwear. O destaque fica por conta dos shapes assinados por P Rod e Nick Tucker, que completam essa coleção da Primitive. Confira abaixo algumas das nossas peças favoritas dessa coleção: |
netw-ff6ae | Bom dia estou com um Classe A190 na oficina que não pega na partida. o carro veio de outra oficina, trocaram o cambio automático por um manual, até ai tudo bem... porem ao dar na partida o motor gira perfeito, mas não pulsa os bicos, tem centelha e pressão combustível 3.5bar. o scanner acusou 060009 sinal CAM modulo alavanca seletora --060003 sinal CAM comando cx velocidade -- 117600 sensor óleo do motor.(esses defeito não apagam) obs: se aplicar combustível ou desengripante na admissão o motor funciona normal, porem para funcionar todas as vezes tem que aplicar o combustível. Prezado Jadir. Já vi esse filme...Trocar cambio automático por manual e o carro não funcionar mais. Certamente a central fica esperando alguma informação do cambio que não chega. Vamos ver se alguém tem ou sabe algum pulo do gato para resolver essa situação ou se não vai dar certo essa modificação. Abraço e boa sorte. Editado pela última vez por Tuck em Qua Ago 31, 2016 01:18, em um total de 1 vez. ............Este tópico serve de alerta para todos os reparadores................ Não faça os clientes acharem que sua oficina e a Santo Expedito, os das causas impossíveis. Estes tipo de serviço causam muitos problemas e dor de cabeça desde o momento de adaptações até a garantia podendo queimar a sua oficina, o custo a ser pago acaba não sendo justo e ainda o pior você que acha que esta ajudando acaba sendo mal falado pelo cretino do dona do carro. BOM DIA COLEGAS, FICO GRATO PELAS RESPOSTAS. ressalvo porem que não foi minha oficina que trocou o cambio, recebi esse abacaxi para tentar solucionar o defeito que possivelmente só terá fim com a troca do sistema automático por um manual. se alguém souber de outra opção peço favor de postar aqui, ficarei grato. Jadir. se alguem ai do forum conseguir o esquema eletrico desse carro, ou se souber que tipo de sinal e frequencia claro, o cambio manda pra central é possivel enganar o modulo, se o defeito for esse e claro. sou criança no setor altomotivo mas sei um pouquinho de eletronica, isso se voce nao conseguir trocar mudar o sistema da central e claro Central dieselCaro colega em primeiro lugar tem que ver a disposição e condiçoes financeiras de efetuar o serviço pois o MB Classe A ja é um carro barato e vendido te como sucata, caso não tenha coloque um injetor tipo partida a frio de carro a alcool, sem garantia so para mandar embora, ou colocar uma arquivo no modulo se as pinagens forem iguais, tenho alguns esquema eletrico desse carro fizemos varios paramos porque virou sucata pois as peças caras não pagam o conserto! |
netv-111da4 | O Programa Dois Pontos, da TV UFMG, que vai ao ar nesta quarta-feira, a partir de 20h15, reúne quatro professores da Universidade para debater as causas e implicações envolvendo os casos recentes de vingança e linchamento. A atração é reprisada diariamente, em horários alternativos. Participam desta edição, os professores Luís Brodt, da Faculdade de Direito, Bráulio Figueiredo Alves, do Departamento de Sociologia, Alberto Timo, do Departamento de Psicologia, e Phellipy Jácome, doutorando do Departamento de Comunicação. Na conversa, os especialistas explicam como a falta de segurança pública, a impunidade, a morosidade da justiça, a legislação brasileira, a cobertura da imprensa e o sofrimento dos familiares das vítimas de crimes violentos contribuem para casos de vingança. O programa O programa Dois Pontos vai ao ar a partir das 20h15 pela TV UFMG, transmitida nos canais 12, da Net, e 14 da, OiTV. As reprises estão programadas para quinta-feira, às 20h45; sexta-feira, às 20h; segunda, às 20h15, e terça, às 14h. O programa também pode ser assistido no site da emissora ou em sua página no Facebook . |
netr-8a4d3 | A primeira vitória da África do Sul na história das Copas do Mundo foi conseguida num jogo muito ruim tecnicamente. A equipe bateu a Eslovênia por 1 a 0 em Kashima e ficou muito perto da vaga nas oitavas-de-final. O resultado acabou com qualquer chance da Eslovênia de se classificar para a próxima fase. O herói do jogo foi Nomvethe, que marcou o gol da vitória numa bobeada da zaga eslovena. E ele só jogou porque o astro Issa está machucado. |
netab-76bc2 | 10 curiosidades sobre a depilação Saiba como o método era realizado ao longo dos tempos Definitivamente um dos hábitos de beleza mais populares hoje em dia é também o de um passado longo e árduo para as mulheres. Nós buscamos algumas curiosidades sobre a depilação e sua evolução ao longo do tempo. As informações são da ELLE.com. Antigo Egito: As mulheres do antigo Egito removiam todos os seus pêlos do corpo com uma pinça feita de conchas, pedras-pomes, ou ceras de abelha e açúcar. O Império Romano: Homens e mulheres usavam navalhas feitas de pedras para remover os pêlos. Mesmo os pubianos eram retirados, por serem considerados “incivilizados”. A Idade Média: As mulheres removiam os pêlos de seus rostos, mas não de seus corpos. A moda da época era remover as sobrancelhas e os cabelos da testa, usando ataduras embebidas em amônia e vinagre. 1700: Jean Jacques Perret, um barbeiro francês, criou a primeira navalha para os homens em 1760, que foi usado por algumas mulheres para removerem seus pêlos. 1800: Em 1844, Dr. Gouraud havia criado um dos primeiros cremes depilatórios chamado Poudre Subtile. Logo depois, em 1880, o rei Gillette criou o primeiro barbeador moderno para os homens e, portanto, uma revolução nasceu. 1900: Em 1915, a Gillette, que se tornara uma marca, criou a primeira navalha especificamente para as mulheres, a decotada Milady. O início de 1900 marcou a popularidade dos cremes depilatórios entre elas. 1950: A depilação tornou-se mais aceita. Enquanto muitos cremes depilatórios ainda eram irritantes para a pele, as mulheres contavam com lâminas de barbear para raspar as pernas e axilas. 1960: As tiras de cera tornaram-se o método de escolha para remoção de pêlos nos braços e nas pernas. A depilação a laser chegou ao mercado em 60, mas logo caiu em desuso por prejudicar a pele. 1970: Década em que se consolidou a remoção dos pêlos na área do “biquíni” para as mulheres. Década de 80 até hoje: Hoje, a maioria das mulheres inclui a depilação com cera ou creme depilatório e a pinça em seus cuidados de beleza rotineiros. Além disso, há também o uso da depilação a laser de forma segura. As novas tecnologias fazem da prática uma das mais populares para as mulheres. |
netb-1d5216 | Com diversos ingredientes disponíveis para você, siga cada uma das instruções e prepare os mais deliciosos sushis que alguém pode comer na vida, realizando atividades como cortar salmão, colocar todos os ingredientes na folha de algas e preparar ingredientes adicionais no topo do alimento. 730 KB |
net-36f0b6 | Ao lado de Renato, foram três partidas, uma como titular, duas saindo do banco. Julinho Camargo o utilizou cinco vezes, uma desde o início. Com Roth, o catarinense de 30 anos disputou 22 jogos, e em 20 começou entre os 11. Com a sequência, marcou cinco gols – é o terceiro goleador do time no Brasileirão – e lidera as assistências, com seis passes para gol. O Gre-Nal será o último jogo de Celso Roth no Grêmio. Seu contrato, que se encerra no final do mês que vem, não será renovado. A direção deveria anunciar a decisão na coletiva do técnico, depois do treino da tarde de hoje no Olímpico. Mudou de ideia. Anuncia só depois do clássico, domingo. Roth ouviu na manhã desta terça-feira que não continuaria no comando do time em 2012. Em 24 partidas com Roth, o Grêmio perdeu 10, ganhou 10 e empatou quatro. A direção gremista, por sua vez, ouviu a torcida. Não segurou a pressão. Seria muito difícil começar o ano com o treinador. Roth tem sondagem da seleção da Colômbia, mas não deve acertar. Caio Júnior, ex-atacante do Grêmio e demitido do Botafogo recentemente, é um nome que agrada ao Grêmio, especialmente ao diretor de futebol Paulo Pelaipe. Nelsinho Batista, 61 anos, que está no Japão e quer voltar, é ligado ao empresário Jorge Machado, o mesmo de Roth. É outro nome especulado. Machado, empresário de Roth, entregou os números da nova proposta de renovação do técnico ao executivo do futebol, Paulo Pelaipe, que, por sua vez, encaminhou a proposta ao presidente Paulo Odone. Quando foi chamado para substituir Julinho Camargo, em agosto, Roth não fez o contrato que desejava. Ouviu de Odone que seria premiado na hora de uma possível renovação. Como não ouvi resposta do clube nos últimos dias, Roth decidiu que não renovaria. Informou Pelaipe que deixaria o Grêmio depois do clássico. De qualquer forma, o técnico leva um bônus por ter tirado o time da zona do rebaixamento. Roth participou de toda a organização do projeto 2012, da lista de reforços, dos que seguem, dos que saem. Uma rodada antes do final de 2011, o Grêmio alcança o 12º lugar. Quando Celso Roth chegou, o time estava na 15ª posição. Roth não melhorou muito, o time não melhorou nada. Faltou tudo, defesa, meio-campo e ataque. Não falta na direção quem aplauda o trabalho do técnico, que não teve uma boa performance no Olímpico. A defesa é um legítimo desastre. Só não é pior do que as zagas de três times cativos da zona do rebaixamento, Ceará, Avaí e América-MG. Até o Atlético-PR sofreu menos gols do que o Grêmio: 55 a 56. O empate com o Atlético-GO (2 a 2) foi melancólico. Victor falhou outra vez. O 2011 do goleiro é para ser esquecido. Ele não só perdeu a vez na Seleção como está patinando no gol gremista. O Gre-Nal não vai salvar o péssimo ano do Grêmio. Vai, se vencer o último clássico do ano e afastar o rival da Libertadores, amenizar os graves defeitos. Os problemas não está só no comando técnico. Nunca. Estão espalhados pelo grupo de jogadores e pela direção. Muitos deles não têm fome de vitória. Muitas contratações foram equivocadas. Técnico não é horói sozinho, nem vilão solitário. Ele divide responsabilidades com quase todos num clube de futebol. Paulo Pelaipe, que é competente e do ramo, os conhece. Sabe que é preciso mudanças radicais. Mas nada acontecerá durante a penúltima semana de novembro e a primeira de dezembro. Fez contato com clubes, conversou com dirigentes, conheceu outros empresários estrangeiros. Fez o que todos os empresários fazem quase todos os dias. Prospectou novos negócios. É sua profissão. Não vi nada de mais, até porque qualquer negócio com o centroavante mais cobiçado do momento passa pelo Inter e sem o Inter não há negócio. A foto de Prates com o presidente do Barcelona, postada no twitter (e ele tem todo o direito de usar a foto que quiser e com quem quiser) era apenas para mostrar o seu poder. Algo como um cartão de visitas. Uma foto assim chama novos clientes. Mas, hoje, na Espanha, o presidente do Barcelona, Sandro Rosell, disse que Prates pediu apenas para tirar uma foto com ele. Rosell achou que Prates fosse um torcedor. Será? Não creio. Rossel tem conexões no Brasil. Sabe quem é quem, sabe que até a Polícia Federal investiga a sua vida antes dele assumir a presidência do Barcelona. Neymar, Liedson e Dedé foram indicados a craque do Brasileirão pela CBF. Liedson não amarra a chuteira dos dois, mas é do Corinthians e você sabe como é que é. Mais de 300 eleitores (jogadores, técnicos, jornalistas e ex-jogadores) ainda colocaram Neymar e Leandro Damião na mesma categoria. Erro coletivo. Damião não é segundo atacante, é primeiro, mas lá estão Borges, Fred e Loco Abreu. Com os dois primeiros tudo bem. Loco é bom jogador, mas de outra turma. Tudo pelo futebol carioca Damião vai ser escolhido a revelação do campeonato. Não tenho dúvidas. Briga com Bruno Cortês e Wellington Nem. Vai ganhar disparado, embora ele não seja mais revelação desde 2010. Um jogador que faz gol em final de Libertadores não pode ser revelação no ano seguinte. Os vencedores serão anunciados no dia 5 de dezembro, às 21h, no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo. Perfil Blog do Zini (ou Bola Dividida) é a coluna do jornalista Luiz Zini Pires. Oferece informações exclusivas, comentários e análises sobre o futebol gaúcho, brasileiro e europeu. Trata dos bastidores do futebol, o que você vê e o que você não vê. |
net-3c74ae | Empresa completará 26 anos, nesse período o negócio passou de dois profissionais para 80 contratados A água conduziu Luis Carlos dos Anjos, de 57 anos, à eletricidade. Em 1989, o 1º oficial de navegação da Marinha cansou dos dias no mar, da distância da família e abriu a Beluz, empresa de instalações elétricas. “Servi por 14 anos. Fiz escola de formação de oficiais e com 29 anos já havia visitado 40 países. Deixei minha profissão porque em 1987 casei e meus objetivos mudaram. Às vezes ficava até oito meses fora do Brasil”, conta. Quando fundou a empresa, Luis já era pai de Samuel, o mais velho dos três filhos; nos anos seguintes nasceram Silas e Sara. O segundo é o único que trabalha na Beluz. O desejo de estar perto da família o fazia pensar em empreender. A solução para essa questão surgiu na igreja. “Conheci o Belmiro Dias da Silva Filho. Ele era eletricista e após algumas conversas resolvemos ter uma sociedade”. O negócio, que completará 26 anos no dia 30 deste mês, começou sem planejamento. Luis era o responsável pela parte administrativa e seria o auxiliar de Belmiro quando fossem realizar algum serviço. De imediato, o empresário estabeleceu que ambos deveriam atender aos clientes uniformizados e entregar uma ordem de serviço, para mostrar uma postura profissional. “Os eletricistas costumavam se vestir de qualquer jeito”. As roupas, o material de trabalho e uma bicicleta barra forte foram alguns dos poucos investimentos feitos na empresa, cuja sede por dois anos foi na casa de Luis, na Rua Bartolomeu de Gusmão, na Ponta da Praia, em Santos. “Essa bicicleta tenho até hoje aqui na loja. Está ali (aponta na para a janela) pendurada. É bom para lembrar como começamos. Nós dois íamos nela (até o local da atividade)”. A sociedade, porém, durou apenas seis meses. Tempo suficiente para que Luis e Belmiro perceberem que tinham diferentes formas de pensar o negócio. “Nos separamos de forma amigável. Fiquei com a empresa e acertamos a parte dele”, disse Luis, que nesse momento não perdia somente o sócio, mas também o eletricista. Apesar disso, o empresário conta que nunca pensou em desistir da Beluz, mudar de área ou retornar para a Marinha, onde tinha um bom salário e estabilidade. “Possuía algum conhecimento de elétrica pelos trabalhos que realizava no navio, mas era algo específico. Com os atendimentos que fizemos aprendi mais e, também, contratei outro eletricista”, lembra. O empresário conta que o negócio foi estruturado num perfil bem profissional e que sempre trabalhou com muita seriedade. Isso fez com que fosse reconhecido e recebesse indicações para outros serviços. Mesmo assim, recorda de ter passado por momentos difíceis. “Lembro ter falado para a minha esposa: só me avisa quando faltar água na geladeira”, conta ele, que precisou economizar nos ganhos para poder reinvestir no negócio. A divulgação da Beluz, segundo Luis, sempre ocorreu de forma natural, pelo boca a boca e com algumas placas que são colocadas em prédios e obras, onde são responsáveis pela parte elétrica. “Isso começou a chamar novos clientes”. Luis Carlos e o filho Silas trabalham uniformizados, para eles todos na Beluz têm a mesma importância Expansão A empresa, quando foi criada, tinha como ponto positivo o baixo investimento feito, uma vez que tratava-se de uma prestadora de serviços. O planejamento, que não existia, tomou forma com o tempo e o conhecimento absorvido por Luis. Mais estruturado e com novos clientes, o negócio começou a expandir. Em 1991, a Beluz passou a atender na Rua Rodrigo Silva, atrás de uma fábrica de pranchas. O terreno era alugado, mas foi importante para o posicionamento da marca perante os clientes. Em 1º de janeiro de 1993, após quatro anos de trabalho e economias, o empresário investiu na compra de um imóvel próprio na Rua General Câmara, 261, no Centro de Santos. Nesse espaço, além de atender o público que procura pelos seus serviços, passou a oferecer tudo em materiais para instalações elétricas e demais produtos para casa, como chuveiros, luminárias, ferramentas, tintas, materiais para construção, entre outros. Em 2006, o empresário ampliou a sede com a compra do prédio ao lado. Hoje a Beluz tem cerca de mil metros quadrados, onde funcionam loja, garagem, estoque e escritórios. Objetivos Luis conta que no próximo ano pretende ser apenas um consultor de Silas, quem ele espera assuma definitivamente a Beluz. O filho tem sido preparado por desde que entrou nos negócios, tanto é que começou como ajudante eletricista e hoje é um dos gerentes. “Isso é importante para que ele veja como a empresa funciona”, destaca. Apesar de ter construído um negócio reconhecido no mercado e com 80 funcionários, Luis acredita que poderia ter crescido mais, não fosse por seu jeito centralizador – como ele reconhece. “Vejo bons profissionais, mas muitos não têm seriedade no trabalho”. De acordo com o fundador, o filho demonstra confiar mais nas pessoas, e deve ficar a cargo dele os próximos passos de expansão da empresa. “Pensamos em abrir filiais, mas ainda se trata apenas de um objetivo”, conta Silas. |
netf-1a37b8 | Underground Ways é a nova coluna do Mondo Metal que vai apresentar semanalmente dois lançamentos da música pesada underground. Por aqui nada de figurões, nada de bandas do mainstream. A nova coluna será destinada apenas às bandas que contam com pouca (ou nenhuma) divulgação neste universo cada vez mais “congestionado” de bandas pesadas. Aqui o papo será direto, sem firulas: ficha técnica, capa do álbum e link para ouvir. O resto é com você! Nesta estreia, um split das bandas Al-Namrood (Arábia Saudita) e Darkestrah (Alemanha) e o álbum do Destroyers of All (Portugal). Não poderíamos deixar de dizer que o nome da nova coluna foi inspirada na faixa homônima do álbum Mirror, my mirror, do Witchhammer. Um dos principais nomes do Folk/Pagan Metal mundial está de volta. Liderados pela bela Masha Scream Arkhipova, os russos do Arkona atingem a impressionante marca de 13 álbuns (entre compilações, lives, EP´s e álbuns completos) em apenas 13 anos de estrada! O novo Yav, 6° full-lenght do grupo, dá continuidade ao som técnico e virtuoso característicos do quinteto. Não se engane quanto ao curto track-list do álbum com apenas 9 faixas lembrando os antigos “bolachões” que tinham seu tempo total fisicamente limitado. A menor das faixas tem quatro minutos e meio, enquanto a maior, a faixa-título, passa dos treze! A música Zov pustyh dereven, um dos destaques do novo álbum, começa calma, suave, até desabar em um trecho no melhor estilo Black Metal norueguês. E segue em uma interessantíssima mescla de trechos velozes e o encontro de instrumentos medievais trazendo um clima agonizante e soturno de algo que deve ser a concepção de inferno na visão da banda. Grande faixa! Antes, em Na Strazhe Novyh Let, a banda repete a mescla de trechos extremamente rápidos e outros cadenciados, mas agora apresenta os melhores riffs do álbum que inevitavelmente farão você bater cabeça. Provavelmente está aí o melhor momento do novo trabalho. Yav, a faixa-título, é uma viagem de mais de treze minutos que deixa a banda muito à vontade para explorar toda sua criatividade. Trechos lentos, rápidos, sombrios e virtuosismo: tudo que a banda pretendeu colocar no álbum foi feito em apenas uma música. Masha Scream Arkhipova assina todas as músicas e a produção do novo álbum Tecnicamente há pouco o que dizer do novo álbum a não ser sobre a continuidade do som de qualidade que a banda vem apresentando ao longo dos últimos anos. Além de assinar as nove faixas do novo álbum, a frontwoman Masha Scream também produziu Yav. O álbum conta ainda com as participações dos violinistas Olli Vänskä e Alexev, do Turisas e Sviatogor, respectivamente. Elegante e forte, o novo álbum do Arkona serve para consolidar ainda mais o nome do grupo como um dos mais expressivos e importantes do Folk/Pagan Metal mundial. Aos primeiros acordes de Dream for Eternity, primeiro full-lenght dos paranaense do Lords of Aesir, você terá a certeza de que está diante de algo novo no país. Com uma mistura bem feita de música clássica e Heavy Metal (não necessariamente uma novidade, mas certamente uma fusão que encontra poucos representantes no Brasil) o trio de Cascavel imediatamente chama a atenção. Dream for Eternity é uma obra conjunta de Karol Schmidt (voz), Julio Machado (guitarra) e Ian Schmoeller (teclado) e outros 18 músicos convidados que se revezam ao longo das dez faixas do álbum, algumas já lançadas em singles em anos anteriores. Antes de falar na música, vale o registro da excelente produção do álbum que deu o tom certo de todos os vocais e instrumentos. Limpo e claro, o álbum tem a qualidade de som que se espera de algo tão grandioso tanto pela diversidade vocal quanto instrumental. A produção é de Aldo Carmine Rosido e a co-produção de Rafael Podgurski e do tecladista Ian Schmoeller que também assina os arranjos e orquestrações. À princípio, quando se fala em uma mistura de música clássica e Heavy Metal, falamos – teoricamente – em músicos experimentados e com domínio de um estilo musical rico e diverso. É exatamente o que acontece com o Lords of Aesir. Não é preciso ser um especialista em música clássica (não, não sou!) para perceber que a banda não está brincando de tocar e conhece muito bem o chão em que pisa. O trio destila sua experiência de seis anos de estrada, um EP e quatro singles nas 10 faixas do álbum com técnica e muita criatividade. O belo vocal de Karol Schmidt imediatamente se destaca. Formada em música com especialização em Toscana na Itália, Karol mostra a diferença entre quem quer cantar e quem sabe. É certamente uma das melhores cantoras líricas do Brasil fazendo música pesada. Com uma bagagem musical tão grande como a do trio paranaense seria até injusto deixar de apontar como destaque algumas faixas que privilegiam os momentos de maior técnica tanto vocal quanto instrumental. De cara não deixe de ouvir a bela Black Oasis com a afinadíssima Karol Schmidt em um de seus grandes momentos no álbum. O instrumental também é impressionante. Muitas palhetadas e um ritmo cadenciado garantem bons headbangings. Siga com a suave Elvish Night e sua aura medieval e finalize com Fear of the Lies. Esta trinca dará ao ouvinte uma boa mostra do que a banda é capaz em seu álbum de estreia. Boa surpresa, Lords of Aesir tem fôlego para ganhar o mundo em pouco tempo. O Brasil merecia um representante de peso no estilo. Agora tem! O quinteto mineiro de Folk Metal Hagbard lança no próximo dia 07 seu novo álbum Tales of Frost and Flames. O sucessor de Rise of the Sea King, de 2013, é um EP com cinco faixas baseadas na obra de George R. R. Martin, escritor de ficção científica responsável pelo best seller As Crônicas de Gelo e Fogo que inspirou a série Game of Thrones. Tales of Frost and Flames foi gravado no estúdio da banda em Juiz de Fora e masterizado na Itália no Deep Water Recordings. O EP será lançado pela Genocídio Records e Ihells Produções. De longe vai o tempo em que um vídeo clipe era somente uma câmera filmando uma banda tocando. As produções recentes estão cada vez mais complexas e cuidadosas e apontam para gastos sem precedentes no mundo da música. Este é o caso do vídeo mais recente do Amon Amarth, Father of the Wolf. Mais que um simples clipe, a gravadora Metal Blade investiu pesado e produziu um curta-metragem de mais de 10 minutos para a faixa. Roteirizado, com ótimos efeitos especiais e uma bela fotografia, Father of the Wolf prima pela qualidade e mostra a força cada vez maior dessa peça em vídeo que – em um passado não muito distante – chegou a ser questionada quanto a sua efetividade no retorno de imagem que traria as bandas. Sem mais, Father of the Wolf é o vídeo da semana do Mondo Metal. Aproveitem! A banda mineira Lothlöryen divulgou a capa do seu novo álbum Some Ways Back Some More, relançamento da gravadora alemã Power Prog do segundo full-lenght da banda, Some Ways Back No More, de 2008. Mais que uma reedição, o novo trabalho teve os vocais e teclados regravados, solos e violões acrescentados e ainda ganhou nova mixagem e remasterização. A arte da capa ficou por conta do artista Robson Piccin, responsável pelas capas dos dois primeiros trabalhos do sexteto de Poços de Caldas. O lançamento mundial está previsto para o dia 24 de fevereiro. Da gelada Moscou para os ares tropicais do Brasil. De volta à Belo Horizonte pouco mais de um ano desde o último show, a banda de Folk Metal russa Arkona liderada pela vocalista Maria Arkhipova encerra hoje na capital mineira a perna sul-americana de sua Pagan Worldwide Tour. Antes de chegar ao Brasil o grupo se apresentou na Colômbia, Argentina e Chile. No país, os russos fizeram show em Porto Alegre, seguiram para Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e finalmente Belo Horizonte. Se o grupo seguir o que foi tocado no último show do Rio de Janeiro os fãs mineiros devem ter uma mescla dos álbuns mais recentes da banda no show de BH. Os russos, aliás, lançaram seu último álbum de inéditas – Slovo – em 2011. Em 2013 o grupo lançou o duplo ao vivo Decade of Glory. Os mineiros do Hagbard anunciaram a assinatura do contrato com o selo russo SoundAge Productions para o lançamento na Europa do novo álbum Rise of the Sea King que acaba de ser masterizado. Apesar do pouco tempo de carreira – apenas 3 anos – a banda aposta em um Folk Metal de qualidade já comprovado com o lançamento no início do ano do ótimo single Lost in the Highlands (leia a resenha no link abaixo). Rise of the Sea King chega ao velho mundo pelas mãos da mesma gravadora responsável pelo lançamento dos quatro primeiros álbuns de estúdio da banda russa Arkona. Especializado em Folk Metal, o selo russo tem um vasto catálogo com bandas de vários países. Hagbard, rei dos mares da mitologia nórdica. Este também é o nome da banda mineira de Juiz de Fora que aposta no Folk Metal, estilo que vem crescendo muito no país, com um número cada vez maior de bandas. O sexteto mineiro tem apenas 3 anos de estrada, mas a qualidade musical e técnica é realmente impressionante. A banda acaba de lançar Lost in the Highlands, primeiro single retirado do álbum Rise of the Sea King que será lançado em breve. Gravado e mixado na cidade-natal da banda (o álbum completo será mixado e masterizado na Suécia por Jerry Torstensson), o single traz as faixas Berserker’s Requiem e Let us Bring Something for Bards to Sing, duas pauladas de muita personalidade para impor respeito! Berserker’s Requiem tem ótimas inserções de coro feminino que preenchem muito bem a música. Acertaram em cheio! A faixa apresenta muitas variações de rítmo, alternando momentos cadenciados com trechos mais lentos. Música muito boa. Mas é a faixa Let us Bring Something for Bards to Sing o grande destaque do pequeno álbum. Esta sim é absolutamente espetacular! Música que poderia estar no álbum de qualquer grande banda do gênero como Eluveitie, Korpiklaani ou Turisas (aliás, há um “clima” de Metal Battle na faixa). Como já dito, são duas faixas de impor respeito! Já foi o tempo em que só os países nórdicos produziam boas bandas de Viking Metal. O estilo rompeu fronteiras e hoje é possível apontar ótimas bandas nos quatro cantos do planeta. É o caso dos espanhois do Incursed, banda fundada na cidade de Bilbao, a maior do País Basco, região autônoma da Espanha, no extremo norte do país. Fimbulwinter (título do terceiro álbum da banda) é também – segundo a mitologia nórdica – a sequência de invernos rigorosos que precede o fim do mundo, um período onde as guerras sangrentas são frequêntes e nem mesmo os laços familiares são respeitados. Todos matam todos! É dentro deste “clima”, com 11 faixas que sempre remetem ao tema que se desenvolve o ótimo álbum do quinteto formado por Narot Santos (guitarra e voz), Asier Fernandez (guitarra), Juan Sampedro (baixo), Jon Koldo Tera (teclados e backing vocals) e Asier Amo (bateria). Em alguns momentos o Incursed soa um pouco com os mestres do gênero Amon Amarth. É o caso da faixa Ginungagap que tem um riff muito parecido com An Ancient Sign of Coming Storm. Mas não há problema algum nisso. Não soa como cópia ou falta de personalidade, muito pelo contrário! Fica evidenciada a influência maior da banda. E não poderia ser melhor! Diversidade! Essa é uma das marcas da banda neste álbum. O que não dizer de Endless, Restless, Relentless, faixa épica que abre o disco. Toda orquestrada, a música parece ter sido retirada de algum filme do gênero. Ótima! Há também espaço para uma brincadeira que deve agradar os fãs de videogames da década de 90, os famosos consoles em 8-bits. Três minutos após a última faixa surge uma “hidden track” com uma ótima trilha de games. São aproximadamente dois minutos de pura diversão. Apesar do curto tempo de estrada – pouco mais de 6 anos – a banda é bastante competente e mescla bem os instrumentos normais com os tradicionais do folk metal como acordeons, violas e instrumentos de sopro. O Incursed é uma grata surpresa vinda da Espanha. Com mais tempo de estrada e novos álbuns eles podem virar referência. |
netab-b7eea | Mais de 15 mil pessoas compareceram a festa de 20 anos da FM Imperial 15 mil pessoas prestigiaram aniversário da Imperia 15/12/2011 A Praça Domingos Mourão Filho ficou pequena para tamanha multidão. Na grande festa em comemoração ao aniversário de 20 anos da FM Imperial e o 120° aniversário do Coronel Domingos Mourão Filho mais de 15 mil pessoas prestigiaram o evento, as duas grandes atrações da noite Washington Brasileiro e Forró Sacode agitaram a galera durante o show. Momento mais esperado da noite, no intervalo entre uma banda e outra a equipe Imperial e os patrocinados realizaram o sorteio dos prêmios, geladeira, fogão, cama Box, duas motos Dafra e prêmios extras doados pelos patrocinadores. O diretor presidente da FM Imperial Dr. Gerson Mourão Filho fez uma avaliação muito positiva, com um clima de satisfação pelo grande sucesso do evento. Estamos muito felizes pelo sucesso da festa, nossas palavras são de agradecimento, a polícia militar, a prefeitura municipal, patrocinadores, as caravanas que aqui vieram prestigiar de tão longe, mas principalmente a todos os nossos ouvintes que brilhantemente festejaram conosco esse grandioso evento que mais uma vez superou as nossas expectativas. Agradece. Uma das autoridades que prestigiou o evento foi o prefeito de Domingos Mourão Padre Domingos Cavaleiro que comentou a nossa reportagem o quanto a Rádio FM Imperial é importante para Pedro II e região. A FM Imperial representa muito bem a cidade de Pedro II, sua programação é muito agradável, acho que ela é única, todos os anos participamos dessa festa e vemos o quanto ela tem crescido ao longo dos anos, parabenizo toda a equipe e a direção por esse grande sucesso. Comenta. No nosso site quem não pôde está presente nessa grande festa terá a oportunidade de ver as fotografias e toda a cobertura que foram feitas durante o show. A Imperial FM é idealização do Dr. Gerson Mourão, Deputado Estadual na época, que depois de alguns anos passou a ser administrada pelo seu filho Dr. Gerson Mourão Filho. Hoje a Imperial FM de Pedro II esta consolidada como um dos maiores e mais importantes meio de comunicação não só do Piauí, más também do Nordeste e porque não dizer do Brasil. Passado a euforia deste grande evento, os 20 da Imperial FM, a família Imperial volta suas atenções para o projeto do próximo aniversário, visto que a cada ano que passa a festa de aniversário da Imperial cresce e sempre supera a do ano anterior. |
netl-1c06ed | Falou em Campeonato Baiano, pensou em Bahia ou Vitória na frente. O líder até é da capital, mas não veste tricolor nem rubro-negro. É o Galícia, que ontem conquistou a segunda vitória em dois jogos e assumiu a ponta da tabela. A vítima azulina foi o Jacuipense, derrotado por 2x0 no estádio Eliel Martins, em Riachão do Jacuípe, no complemento da segunda rodada. Os gols saíram no segundo tempo. O atacante Minho abriu o placar aos 5 minutos. O zagueiro Léo Breno, de cabeça, fechou a conta. O resultado deixa o Galícia com seis pontos, mesmo número do Bahia, porém com melhor saldo de gols (5x2). Os dois times são os únicos com 100% de aproveitamento. Jacobina aproveita o mando de campo e vence o Bahia de Feira O Jacobina conseguiu o seu primeiro triunfo no Campeonato Baiano. Após ser derrotado pelo Galícia por 3x0 na estreia, a equipe venceu o Bahia de Feira por 2x0, em casa. Os dois gols foram marcados pelo meia Caíque, aos 39 minutos do 1º tempo e aos 27 do 2º. O Jacobina volta a campo domingo, contra o Vitória. O jogo será às 17h, no Barradão. No mesmo dia, às 16h, o Bahia de Feira pega o Vitória da Conquista, em Senhor do Bonfim. |
netx-f94cf | Parabéns seus trabalhos são lindos.Eu e minha filha de 13 estavamos visitando sua página, quando vimos os colares.Lógico ela ficou deslumbrada.Seria possivel me enviar as receitasObrigada.Você é muito talentosa.Minha filha manda um beijo grande.meu e.mail é [email protected] |
netb-c943e | Trindade ar condicionado elgin 9000 btu classe a Somos de Anápolis (GO) estamos há mais de 10 anos no mercado e trabalhamos com as áreas de Informática, Automação Comercial, Sistemas de Segurança e agora estamos fazendo a distribuição de equipamentos para o seguimento CORPORATIVO. |
netb-1cf4c1 | Consultar Frete e Prazo Torneira de Cozinha para Parede Cromada C41 Light Descrição do produto: A torneira de cozinha para parede faz parte da linha de produtos Light, desenvolvida pela Forusi, uma empresa que atua há mais de 35 anos na fabricação de metais sanitários no Brasil. A torneira Light Forusi é um produto com acabamento cromado, indicado para instalação direta na tubulação de água da parede de cozinhas residenciais. O metal sanitário tem um design prático e moderno, ideal para garantir a realização de atividades domésticas e de limpeza com total eficiência. O modelo da torneira de cozinha para parede é desenvolvido com metal cromado de extrema resistência, formado por ligas de cobre e polímeros com qualidade e durabilidade atestadas. A torneira Forusi é elegante, pesa 3,93 kg, tem um exclusivo volante para a abertura da válvula de acionamento da água e conta com uma bica fixa. O produto tem 10 anos de garantia contra defeitos de fabricação, e os consumidores da Forusi também contam com um serviço qualificado de assistência técnica. Qualidade comprovada A torneira de parede para cozinha da Forusi é um produto com qualidade comprovada e que apresenta um acabamento metálico de alto brilho, que chama a atenção pela beleza e pela alta resistência contra riscos e arranhões. A torneira de parede cromada passa por um tratamento especial do metal para oferecer ao consumidor um produto final resistente contra a corrosão. A peça é fabricada com matérias-primas de alta qualidade e em processos que utilizam tecnologia de ponta, tudo para atender de forma plena às necessidades do mercado consumidor brasileiro. O metal sanitário da Forusi atende rigorosamente a todas as normas técnicas brasileiras e segue um conceito de sustentabilidade, que preza pelo mínimo impacto ambiental e pelo uso consciente da água. A torneira Forusi tem um acabamento que valoriza a decoração das cozinhas e combina perfeitamente com todos os móveis do ambiente, garantindo mais harmonia e beleza para os projetos. Desempenho e durabilidade da torneira A torneira Light Forusi é ideal para os consumidores mais exigentes, que buscam qualidade total e ótimo desempenho para os projetos de suas cozinhas. O produto tem longa durabilidade e recebe um tratamento especial contra a corrosão, preservando a beleza da estrutura metálica. A torneira de parede cromada conta com um jato de água forte e regular, ideal para lavar louças e utensílios, realizar a limpeza da pia e cuba, promover a lavagem de alimentos, entre outras atividades. Ergonomia e estética A torneira de cozinha para parede é fabricada com um conceito de ergonomia e alto padrão estético. O metal oferece conforto e praticidade para seus usuários, tem uma altura adequada em relação à pia e um jato de água direcionado por meio de uma bica fixa. O produto da Forusi une qualidade e eficiência para o consumidor. A válvula que abre e fecha o fluxo de água tem um acionamento prático e fácil. A torneira Forusi é funcional e se destaca também por ter um design sofisticado e versátil. O produto segue as principais tendências de inovação, beleza e alta performance do mercado de metais sanitários. A torneira Forusi atende de maneira conveniente à necessidade de economia e uso racional da água nas residências. A estrutura da torneira é composta basicamente por ligas de cobre e polímeros de alta qualidade. Dicas de uso da torneira A instalação da torneira de parede cromada deve ser feita por um profissional experiente, de acordo com as orientações do manual de instruções. A fixação da torneira deve ser feita na saída da tubulação de água da parede, com o uso de uma fita veda-rosca. A instalação e montagem do produto são bastante simples e prática. A limpeza da superfície da torneira precisa ser feita com um pano limpo e macio, água e sabão neutro. A Forusi não recomenda o uso de produtos químicos, solventes, palhas de aço e esponjas dupla face na estrutura da torneira de metal cromado, pois estes produtos podem riscar a peça. Seguindo as orientações de uso e conservação da Forusi, a torneira apresenta longa vida útil e alto desempenho. O produto é especialmente indicado para cozinhas domésticas de casas e apartamentos. Sobre a Forusi A Forusi é uma empresa 100% nacional que trabalha, desde 1975, na fabricação de metais sanitários, duchas, torneiras elétricas, forros de PVC, fios e cabos elétricos. A marca é reconhecida no mercado nacional por suas tecnologias avançadas e pelo design moderno de seus produtos. A linha de metais sanitários Forusi conta com acabamento próprio, excelência e inovação tecnológica. A empresa aposta no aprimoramento constante de seus produtos com o objetivo de contribuir para a qualidade de vida dos brasileiros. A Forusi é líder de mercado no segmento da construção civil e foca seus esforços no desenvolvimento de produtos sustentáveis. A empresa mantém um canal de atendimento ao cliente pelo telefone gratuito 0800-110499, e também oferece uma grande rede de assistência técnica. Confira! |
netq-96f0c | BPI Sports A BPI Sports busca realizar o desejo de ser melhores versões de nós mesmos. Olhamos para além dos suplementos e produtos, indo direto ao ponto do que ajuda você a ter sucesso, e nós estamos com você desde o início até o fim com os melhores planos e produtos nutricionais que trabalham tão duro quanto você. BPI pode ajudá-lo a alcançar seus objetivos - sejam eles quais forem. |
netg-1396ce | Estivemos (Antônio Silveira e Juarez Silva) no dia 26.07.03 na Fazenda Montanhas do Japi, em Jundiaí/SP, em visita de reconhecimento ao empreendimento ecoturístico, para avaliar o potencial natural, para desenvolver trabalhos de observação da fauna e coleta de imagens e sons da natureza. Trata-se de uma fazenda onde se desenvolve o ecoturismo ligado à educaÇão ambiental, em fazenda com cerca de 320 ha, relativamente conservada em parte e vizinha da Reserva Florestal da Serra do Japi. Além das fotografias e filmagens feitas, observou-se indícios de várias espécies de animais selvagens. |
netd-f2573 | Valores 1.081 exibições Tom: A INTRO: ADEF#mAEDA De todas as coisas que eu posso ter F#mD Toda riqueza do mundo não se comparam E4E A um minuto em tua presença A De todo o prazer que eu possa desfrutar F#mD Toda a glória do mundo não se comparam E4E A um minuto em tua presença D Prazeres passam, riquezas se acabam F#m Coroas caem, amigos se afastam BmD Mas tua presença é um valor E Que não se pode mensurar Bm Estar contigo me faz desfrutar F#m De uma vida que não se pode achar BmDE4E Em nenhum outro lugar, senão em ti A Valores que eu não abro mão F#m Que o espírito santo ensinou DE4ED/F#E/G# A tua presença é o meu maior tesouro A Glória que não se pode negociar F#m Quem poderia apagar DE4E A tua presença, é o meu maior tesouro DE4E A tua presença, a tua presença DE4E A tua presença, a tua presença |
netn-140f77 | Sicoob Cooperbom realiza ação do Dia C em creche em Salvador O Sicoob Cooperbom realizou no dia 8 de junho de 2016 sua ação do Dia de Cooperar, beneficiando as crianças da creche Nicury do Parque localizada no Subúrbio de Salvador. A ação envolveu todos os funcionários, dirigentes, delegados e associados da instituição com a arrecadação de sandálias e lanches, para um dia de integração com as crianças, realizando atividades de lazer, e uma mini sessão de cinema. De acordo com Zuila de Almeida, assessora da diretoria do Sicoob Cooperbom, a atividade de lazer realizada junto às crianças, foi mais importante que os donativos arrecadados, proporcionando um momento especial tanto para eles, quanto para os voluntários. “A ação não só proporcionou um momento especial para as crianças, mas também uma ajuda para os pais e para Sônia Reis - responsável pelo projeto, que juntamente com seus colaboradores, firmemente e todo dia abrem as portas da creche e tentam oferecer uma infância adequada para as crianças, mesmo com recursos limitados, vencendo o dia a dia com doações alternativas para manter o projeto”, concluiu Tatiane Cruz, estagiária de Marketing da Cooperativa. O Dia C promove e estimula a integração das ações voluntárias, de Norte a Sul do país de forma permanente, através de ações que transformam a vida dos beneficiados, desenvolvidas pelas cooperativas participantes. |
netq-1d638 | As Ganhadoras da Competição Traseiro do Ano Desde 1976 O mundialmente criticado concurso de Miss Bumbum no Brasil , parece coisa de discriminação de países auto intitulados de “primeiro mundo”, porque na Inglaterra existe uma competição online, que é semelhante ao Miss Bumbum . Existe as diferenças, mas tudo se resume a uma coisa, eleger “A Bunda do Ano” , independente do país ou do idioma. A diferença única que encontrei é que no Brasil participam apenas mulheres, e na Inglaterra é eleito uma mulher e um homem todo ano. E o nome da competição é “Rear Of The Year” ou ROTY , como a imprensa costuma usar, para não parecer ofensivo para o publico. O concurso inglês foi criado em 1976, pelo consultor de publicidade Tony Edwards e é organizado pela Rear of the Year Limited . E a primeira ganhadora foi Barbara Windsor , que estará completando 79 anos em 6 de agosto de 2016. Abaixo vou colocar as fotos das ganhadoras da competição desde seu inicio, e com as fotos originais da época, e evidente que não vou colocar as fotos dos homens, por razões “ alérgicas ” a esse gênero. Portanto não estranhe se parecer ridículo, mas cada época tem seu padrão de beleza, e isso é muito natural. |
neti-26f5e | Sem Marx nós não entendemos o mundo em que vivemos Por Camilla Hoshino, do Brasil de Fato, Leandro Taques, dos Jornalistas Livres e Christian Quintero, do Hemisferio Izquierdo De Veranópolis (RS) Recolocar o Brasil na rota de influência e dominação dos Estados Unidos e criar condições para acelerar medidas no campo econômico que possibilitem novas formas de ampliação da extração de valor. Estes são os principais objetivos da atual agenda política manejada pelo governo interino de Michel Temer (PMDB), de acordo com o professor da UFRJ Marcelo Braz. “É preciso construir unidade no plano tático entre os setores progressistas para conter o processo feroz de contrarreformas profundas que estão sendo colocadas em pauta”, comenta. Marcelo Braz é pós-doutor em Economia pela Universidade de Lisboa, doutor em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), professor e vice-diretor da Escola de Serviço Social (ESS) da UFRJ. É membro do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e atua em parceria com movimentos populares, como o MST, sendo professor e colaborador da Escola Nacional Florestan Fernandes. Em entrevista ao Brasil de Fato, Jornalistas Livres e ao Hemisferio Izquierdo, Braz fala do golpe em curso no país, a partir da análise da estrutura política do capitalismo brasileiro, condensado no Estado e em suas instituições, e de elementos históricos marcados pelo interesse das classes dominantes. “Sempre que os níveis de emancipação social avançam, a burguesia trata de fazê-los recuar”, avalia. Autor e coautor de diversas publicações, Braz se destaca em temas relacionados à economia política, questão social, capitalismo contemporâneo, socialismo e marxismo. Em relação aos métodos de análise do mundo contemporâneo, afirma: “Só Marx não dá conta da complexidade do mundo em que vivemos, mas sem Marx nós não entendemos o mundo em que vivemos”. Confira a entrevista. BdF/JL/HI — O senhor publicou recentemente um artigo intitulado “Um golpe nas ilusões democráticas”, analisando a atual conjuntura política no Brasil a partir de elementos históricos e estruturais. Gostaríamos que retomasse as ideias centrais desse texto, sinalizando principalmente aquilo que entende por “ilusões democráticas”. Marcelo Braz — O ponto de partida desta análise foi o desfecho- que ainda não se completou- que destituiu a presidente eleita Dilma Rousseff e teve seu ápice, do ponto de vista institucional, na votação da Câmara dos Deputados no dia 17 de abril de 2016. Digo do ponto de vista institucional, porque do ponto de vista das classes que construíram as condições para o golpe isso vai além das instituições. Mas a efeméride do dia 17 de abril foi um momento que apresentou ao Brasil e ao mundo o apodrecimento do sistema representativo brasileiro e o nível da indigência moral e intelectual dos parlamentares reunidos naquele show de horrores. Só que desta vez o show foi televisionado. E, lamentavelmente, esta data que marca o Massacre de Eldorado dos Carajás, em que dezenove companheiros sem-terra foram assassinados [no Pará, em 1996], entrará novamente para a história. “Bancada BBBBB” Aqueles parlamentares, que representam interesses de classe muito concretos, nada representam o interesse do povo brasileiro. Isso não é forçar a análise, pois sabemos que existem muitas formas parlamentares que podem representar algumas demandas dos trabalhadores. Mas aquela votação serviu, didaticamente, para mostrar que o sistema político condensado no Congresso Nacional- não apenas na Câmara dos Deputados, mas também no Senado Federal- envelheceu completamente. Os parlamentares que lá estão não representam os interesses de Deus e da família- como disseram durante a votação-, e nem os interesses da cidadezinha do interior, por mais que eles possam representar algumas demandas locais. O domínio da Câmara dos Deputados, como já dizem há algum tempo, é o domínio da ‘bancada BBB’, do boi, da bala e da bíblia. E eu diria que é a ‘bancada BBBBB’, porque é a bancada ruralista, é a bancada da indústria de armas, é a bancada dos evangélicos conservadores- porque nem todos são conservadores-, é a bancada dos bancos e instituições financeiras e a bancada da cartolagem do futebol ou a bancada da bola, que inclusive conspirou recentemente contra a CPI do futebol. Elementos estruturais e históricos De forma mais precisa, o dia 17 de abril de 2016 entra para a história como um momento em que se deu o desfecho principal do desencadeamento dos fatos conjunturais que guardam as suas ligações com elementos estruturais e com os elementos históricos da nossa realidade. Portanto, aquilo não foi ‘um raio que caiu de um céu sereno’ [referência à obra Napoleón le petit, de Vitor Hugo, sobre o golpe de Estado de Luis Bonaparte, na França, em 1851]. Por um lado, o que nós vimos naquele momento representa, num plano imediato conjuntural, a falência da democracia brasileira. Do ponto de vista estrutural representa até onde vão os interesses das classes dominantes e como elas podem manipular um sistema político apodrecido, mas que lhes é muito útil. O que se apresenta é um comportamento das classes dominantes brasileiras profundamente antidemocrático, que sempre colocou profundos óbices a qualquer conquista democrática mais significativa. Nem digo sobre conquistas que pudessem levar à socialização do poder político, porque isso nós sabemos que só é possível com o derrube do Estado. Mas sempre que os níveis de emancipação social avançam, a burguesia trata de fazê-los recuar. Recuos democráticos Se pensarmos a democracia nas camadas política, social e econômica- esta última jamais alcançada no âmbito da sociedade capitalista- veremos que a sociedade capitalista pode comportar alguns níveis de democracia política e de democracia social. Mas todas as vezes em que a sociedade brasileira- evidentemente que eu estou falando da luta dos trabalhadores- fez avançar algumas formas de democracia política e de democracia social, as respostas das classes dominantes e das outras classes à ela associada, foram golpes, instauração de processos abertamente ditatoriais- e até mesmo fascistas- ou a introdução de profundos recuos democráticos. Mas não podemos comparar o recuo democrático da nossa pobre democracia, que se empobrece mais ainda com o que estamos vivendo hoje, com o recuo democrático mais profundo que configurou o golpe de 1964. Em 1964, no período pré-golpe, o movimento ia ao sentido de reformas de fato estruturais, de reformas de base, como a reforma agrária, a reforma urbana e a reforma financeira. A esquerda estava se batendo por reformas de base de caráter estrutural. O que nós assistimos agora, mais do que em 1964- sabemos que a história não é evolutiva nem linear- é uma estrutura política do capitalismo brasileiro, condensada no Estado e nas suas diversas instituições burguesas, muito pouco permeável às demandas sociais dos trabalhadores. Ela se mostra hoje mais resistente a atender algumas demandas no nível da democracia política e da democracia social dos trabalhadores. Isso do ponto de vista de algumas conquistas que os trabalhadores podem ter nos limites da ordem burguesa. O que significa dizer que nós precisamos fazer um balanço profundo do significado do que aí está exposto para ver que tipos de ações no plano imediato devem ser colocadas e que tipo de ações em médio prazo podem ser pensadas. Tirar Dilma e colocar Temer é colocar um governo ‘puro sangue’ da burguesia, isto é, que representa por inteiro os interesses da burguesia nos seus seguimentos mais avançados, incluindo não só, mas principalmente, o capital financeiro. Porque um dos significados desse golpe- do qual nós somos, lamentavelmente, contemporâneos- é destravar os obstáculos que impedem a implementação de uma agenda profundamente regressiva. Marcelo Braz — A agenda do golpe atende três objetivos principais. O primeiro é recolocar o Brasil na rota da influência e da dominação preferencial dos Estados Unidos. Isso não significa que os Estados Unidos tenha deixado de exercer o seu imperialismo entre nós. Mas sabemos que os últimos dez ou quinze anos, por conta de governos com colorações ideológicas muito distintas, colocaram obstáculos para a manutenção da zona de influência preferencial dominada pelos Estados Unidos na América. Esses governos apresentaram desde uma inclinação fortemente anti-imperialista, como o de Hugo Chavez, na Venezuela, até um reformismo fraco como o do PT, no Brasil. Passando dessas extremidades, também tivemos os governos dos Kirchner, na Argentina, de Rafael Correa, no Equador e de Evo Morales, na Bolívia. O segundo plano é criar condições para acelerar medidas no campo econômico que aumentem as possibilidades de novas formas de extração de mais valia, seja ela absoluta ou relativa. Evidentemente que isso significa, do ponto de vista da mais valia relativa, aumentar a produtividade média do trabalho, elevar os investimentos tecnológicos. Se quiserem saber mais, basta ler o que Delfim Neto- este que é o último signatário vivo do AI5- tem dito com muita frequência em suas colunas. Ele diz que é muito baixa a produtividade média do trabalho no Brasil e que é preciso um incremento dessa produtividade. Isso coloca o terceiro objetivo da agenda regressiva- que se casa com o segundo, porque auxilia nas condições de se criar novas formas de mais valia absoluta- que é promover um desmonte do máximo que as forças conservadoras soldadas nesse governo conseguirem. Significa promover um desmonte no pouco do edifício dos direitos sociais e trabalhistas que foram conquistados no Brasil. BdF/JL/HI — Do ponto de vista da extração de mais valia, quais são as formas de efetivar esse objetivo? Marcelo Braz — Uma das formas é realizando tarefas em atraso. São as tarefas que Fernando Henrique Cardoso anunciou lá atrás, mas que o vigor da luta em oposição ao neoliberalismo dos anos 1990- por meio de atores que encabeçaram essa luta, inclusive e fundamentalmente o PT, naquela época, entre outros, como o movimento sindical, CUT, etc.- conseguiu conter. Como ele [Fernando Henrique] mesmo disse no discurso de posse, ‘um dos objetivos do meu governo é superar a Era Vargas’. Trocando em miúdos, o que ele quis dizer com ‘superar a Era Vargas’ não era superar o Estado burguês que Vargas construiu, mas desmontar os direitos trabalhistas condensados na CLT. E não apenas os direitos trabalhistas, mas também os direitos sociais, que avançaram o tanto quanto foi possível no ordenamento constitucional de 1988. Mas os setores burgueses diversos acham que a conta está muito cara. Nesse sentido, até o Bolsa Família está sendo atacado pelo novo Ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra. Ele está dizendo que o programa precisa ser mais focal, que deve atingir apenas cinco por cento dos mais pobres entre os mais pobres. Isso significa, no dizer desse cidadão, beneficiar apenas dez milhões de brasileiros contra os sessenta milhões que hoje o Bolsa Família alcança. Não preciso dizer o que a contribuição do Bolsa Família significa em termos monetários… Ataque a direitos constitucionais Mas não é o Bolsa Família o objetivo principal, e sim o ataque à previdência, que não é distributiva, é contributiva, mas que arrecada e constitui o fundo público dos trabalhadores. No sentido não só de privatizar parte dela, criando um mercado de previdência privada, mas no sentido de um avanço para esse fundo público maior do que aquele que se faz hoje. E não é só a previdência, é também a assistência social. Veremos o avanço contra alguns direitos constitucionais como o Benefício de Prestação Continuada e, sobretudo, o avanço contra a saúde, este sim, um direito universal constituído no SUS, que é um sistema extremamente avançado, modelar, um dos mais avançados do mundo e que, evidentemente, não pode funcionar, pois tem um subfinanciamento crônico. A meu ver, é necessário construir, no plano imediato e tático, uma ampla frente dos segmentos mais progressistas que resistam a esses recuos democráticos, porque o golpe do dia 17 de abril foi um recuo democrático, que significa um atalho para mais recuos democráticos. BdF/JL/HI — Nesse sentido, quais os desafios da esquerda? Marcelo Braz — Eu diria que, no plano imediato, se a interrupção do mandato da presidente Dilma se confirmar entre agosto e setembro, é preciso construir alguma unidade no plano tático entre os setores progressistas, entre os setores variados da esquerda brasileira, entre os diversos movimentos sociais, entre os diversos partidos que levantam a bandeira dos trabalhadores brasileiros em suas diversas franjas, para conter o processo feroz de contrarreformas profundas que esse governo já está colocando em pauta. No meu texto [Um golpe nas ilusões democráticas] eu atento para o ‘discurso de posse’- entre aspas, porque não é posse e sim um governo interino-, em que Michel Temer diz com todas as palavras tudo aquilo que está posto no documento do PMDB, ‘Uma ponte para o Futuro’. Na realidade, é uma ponte para a barbárie, sabemos. As duas linhas desse governo, diz Michel Temer, serão ‘ordem e progresso, que estão na nossa bandeira’ e ‘privatizar tudo o que for possível’. Nós sabemos que ‘ordem’ significa porrada nos trabalhadores e ‘progresso’ significa liberdade ao capital. Então, a meu ver essa unidade de resistência é mais do que necessária. Campanha contra a esquerda Foi realizada uma campanha difamatória contra a esquerda, não apenas no Congresso Nacional, mas organizada pelo maior partido organizado da classe dominante brasileira, que é o partido da mídia, no sentido de descredibilizar inteiramente não só a esquerda brasileira, mas a atividade política como um todo. O ataque preferencial é ao PT e a tentativa de derrotar o PT- que antes de qualquer coisa é uma derrota da estratégia do PT- respinga em toda a esquerda. Portanto, hipoteca toda a esquerda e traz problemas para todos. A unidade no plano tático é necessária não apenas para resistir ao rolo compressor que vem por aí e que está se consolidando e ao linchamento moral do PT, mas ao ataque efetivo que já se constitui contra o MST, com perseguições, encarceramento e investigações que certamente estão sendo feitas nos sistemas de inteligência militar do governo. Agora o governo interino recria o Gabinete de Segurança Institucional e coloca ali um ex-general que foi serviçal da ditadura [Sérgio Etchegoyen], filho de um general que serviu a ditadura. Então, é para resistir aos ataques à classe trabalhadora, às nossas organizações, é para fazer denúncias políticas, é para poder fazer campanhas e denunciar as prisões e pressionar pela libertação de companheiros como José Valdir, Luiz Batista [do MST], é para resistir aos ataques aos direitos sociais e democráticos e para resistir contra as privatizações que estão sendo anunciadas. BdF/JL/HI — Diversas organizações, que apresentam estratégias distintas em médio e longo prazo, têm constituído, no plano tático, frentes de resistência ao golpe. Como o senhor vê isso? Marcelo Braz — Não quero entrar na análise específica das frentes, mas acredito que possa existir algo que dê liga a uma ‘frente das frentes’, a uma frente ampla, democrática e unida. Não estou sugerindo este nome- foi só algo que me veio à cabeça-, porque inclusive o nome teria que ser muito amplo para comportar todas essas frentes. A meu ver essa construção só pode ter futuro se caminhar na linha da resistência no plano tático contra os recuos democráticos que esse governo certamente implementará. Ele conta com o apoio da mídia, e, no Congresso Nacional com uma hegemonia muito forte, de maneira que o que está em questão não é apenas destravar os obstáculos para poder criar condições para acelerar os recuos democráticos, implementar contrarreformas que atacam os trabalhadores e os direitos, mas também está em jogo a própria organizações dos trabalhadores. Não sei se o ‘Fora Temer’ unifica. Como palavra de ordem já vimos que unifica, mas é preciso dar conteúdo maior a isso. Pois até mesmo o ‘Fora Temer’ interfere mais no horizonte estratégico do que nas táticas mais de resistência que são necessárias agora. Então, eu creio que, sem baluartismos, com a humildade necessária da autocrítica, o que pode ser feito é a construção de uma frente ampla e unida que lute contra os recuos democráticos que vem por aí. Isso não significa um rebaixamento do horizonte estratégico de nenhuma organização. Esta é uma opinião puramente pessoal. BdF/JL/HI — O senhor é um pesquisador de autores clássicos, como Marx, e defende a atualização de suas teorias. Aproveitando o gancho da análise, poderia citar três elementos da obra de Marx que nos ajudem a compreender o mundo contemporâneo? Marcelo Braz — Os três elementos, seguramente, são o método histórico dialético, a teoria do valor-trabalho e a teoria da revolução. Sendo fiéis à obra de Marx, a partir da compreensão de que é preciso estudar o tempo todo o método histórico dialético, a tarefa que se coloca para nós é realizar uma análise teórica que atualize Marx como já há diversas análises teóricas que analisaram Marx durante o século XX. Essa tarefa é dificílima, mas urgente, necessária e permanente. No que diz respeito a esses três pilares, a teoria do valor é o aspecto que mais requer e exige análises teóricas contemporâneas, porque as análises teóricas equivocadas nesse aspecto vão trazer problemas e vão turvar exatamente a teoria da revolução. Teremos, por exemplo, dificuldade de identificar o sujeito da revolução se não tivermos uma análise contemporânea do capitalismo e das novas formas de extração do valor. Por último, é claro que precisamos atualizar a teoria da revolução, mas com base numa atualização da teoria do valor. E essa atualização não é nenhuma revisão de Marx, mas é enxergar a vitalidade das categorias marxianas. É ver como elas sobrevivem ao tempo histórico, como podem iluminar nossa realidade atual e como podem nos ajudar a entender as formas novas de extração de valor. Que fique claro, isso não é uma revisão. E para finalizar, aquilo que eu sempre digo, é que temos que nos convencer de que só Marx não dá conta da complexidade do mundo em que vivemos, mas sem Marx nós não entendemos o mundo em que vivemos. Relacionado Arquivos Arquivos Categorias Categorias Nota dos Editores: Só publicamos nesta página textos que coadunam, no fundamental, com a linha política do PCB, a critério dos editores (Secretariado Nacional do CC). Quando não assinados por instâncias do CC, os textos publicados refletem a opinião dos autores. Outras Opiniões Matérias agregadas na categoria Outras Opiniões e/ou marcadas com a ilustração correspondente não refletem as posições do PCB. Mas pela relevância das informações contidas justificam a publicação. |
neti-1d5d4e | Sinto muitas dores na gravidez. O que faço? Sinto muitas dores na gravidez. O que faço? luanacamará77 Escrito em 01/07/2014 às 09:32:28 Oi pessoal... Queria ver se mais alguém está passando pelo mesmo problema que eu. Estou grávida de 6 meses e sinto muitas dores, principalmente dores nas articulações. Mas enfim, sinto dor nas pernas, joelhos, nas costas...praticamente tudo!! Vocês também passaram por isso? O que eu posso fazer pra amenizar essas dores?? Beijos e obrigada! (Publicidade) tatianeay Escrito em 01/07/2014 às 09:34:42 Oi querida Encontrei um texto no site delas.ig.com.br que dá algumas dicas para amenizar dores no pescoço, nas costas, nas pernas...talvez te ajude: [h1 id=noticia-titulo-h1]Como amenizar os 10 principais desconfortos da gravidez[/h1] Por Raquel Paulino- especial para o iG São Paulo Texto 1 pessoas lendo Comentários [h2 id=noticia-olho]Não é preciso sofrer por causa das novidades que o corpo conhece durante a gestação. Confira dicas de especialistas para melhorar a qualidade de vida ao longo desse período[/h2] Getty ImagesQueixa comum, a dificuldade para encontrar posição para dormir é causada pelo peso da barrigaA culpa é dos hormônios e da barriga que não para de crescer: no período da gestação, o corpo da mulher experimenta mudanças que incomodam, como enjoos, inchaços e dificuldade para encontrar uma boa posição para dormir. O aumento de peso, dependendo da intensidade, pode piorar a situação.“Quanto mais a mulher engordar, mais sentirá essas alterações. É considerado excessivo ganhar de 15 quilos para cima. O adequado é aproximadamente 12 quilos, gradativamente ao longo dos nove meses, para não ter complicações tão drásticas”, afirma Maria Luisa da Rocha Mendes, ginecologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos. Manter uma dieta balanceada e rica em vitaminas, ela orienta, é o primeiro passo para amenizar qualquer desconforto natural dessa fase.Jacqueline Bertagna do Nascimento, coordenadora do serviço de fisioterapia e reabilitação postural do Instituto Paulistano de Neurocirurgia e Cirurgia da Coluna Vertebral, recomenda que a gestante também tenha uma rotina de alongamentos e atividades físicas para aliviar as tensões do corpo. “O ideal é não deixar para fazer isso só quando descobrir que está grávida. Quando começar a planejar ter um filho, já é bom adotar esse hábito”, diz.As especialistas listam as dez principais reclamações das gestantes, explicam suas causas e dão dicas para tais condições serem melhoradas. Em algumas, será necessária a ajuda de profissionais. Em outras, a própria mulher poderá providenciar seu conforto até a chegada do bebê. E, na dúvida, não hesite em conversar com o obstetra que estiver fazendo seu pré-natal.1 - EnjooQual é a causa? As alterações hormonais da gravidez diminuem a motilidade do aparelho digestivo, ou seja, deixam-no mais lento.Como amenizar? Faça refeições menores e de três em três horas. “É até bom a mulher adquirir esse costume, porque depois terá que amamentar o bebê nesse mesmo intervalo”, ressalta Maria Luisa. Não descuide da hidratação e beba o máximo possível de líquidos. Não caia na tentação de tomar algum remédio porque ele foi bom para uma amiga ou parente; qualquer medicamento deverá ser prescrito pelo seu obstetra.2 - Dor nas costasQual é a causa? Quanto mais a barriga cresce, mais para a frente vai o centro gravitacional do corpo da mulher. “A gestante tende a jogar o bumbum para cima para suportar o peso, mas isso acarreta em uma hiperlordose e em dores na região lombar”, esclarece Jacqueline.Como amenizar? Faça caminhadas de 15 a 30 minutos pela manhã, tomando o cuidado de não empinar o bumbum. A tendência é que essa postura seja mantida ao longo do dia e a dor não se manifeste. Se não for suficiente e o incômodo persistir, consulte um fisioterapeuta para aprender técnicas de alongamento ou faça aulas de reeducação postural global (RPG) específicas para gestantes.3 - AziaQual é a causa? Azia segue a mesma causa do enjoo: alterações hormonais da gravidez deixam o aparelho digestivo mais lento.Como amenizar? Com bebidas geladas – água ou suco. “Tomar um picolé de frutas também é uma boa ideia, especialmente para quem passa parte da gravidez no verão”, sugere Maria Luisa. Veja também:Gravidez Semana a Semana[/url] O que pode e o que não pode na gravidez4 - Dor nas pernasQual é a causa? O aumento do peso da barriga causa uma compressão natural dos vasos sanguíneos da região da virilha, prejudicando a circulação sanguínea de todo o corpo.Como amenizar? Alguns exercícios simples podem ser feitos em casa ou no escritório, como ensina Jacqueline: “Desenhe um círculo no ar com as pontas dos pés, aponte-as para a frente e para trás. Se puder, faça isso o tempo todo enquanto estiver sentada”. Quando deitada, coloque uma almofada sob os pés de modo que eles fiquem mais altos que os quadris, para estimular a circulação. Se a dor não passar, faça sessões de drenagem linfática com um profissional experiente no tratamento de gestantes.5 - InchaçoQual é a causa? Assim como para dor nas pernas, a causa do inchaço é a compressão natural dos vasos sanguíneos da região da virilha, provocada pelo aumento do peso da barriga. Isso prejudica a circulação sanguínea de todo o corpo.Como amenizar? Sessões de drenagem linfática são excelentes para diminuir o inchaço de todo o corpo. Tenha apenas o cuidado de escolher um profissional experiente no tratamento de gestantes. Além disso, quando sentada, apoie os pés sobre um banquinho, para que eles fiquem levemente suspensos; quando deitada, coloque uma almofada sob os pés de modo que eles fiquem mais altos que os quadris, para estimular a circulação. Roupas e acessórios também podem ajudar a diminuir o desconforto. “Prefira sapatos largos, sem salto e que não apertem os pés. As roupas devem ser folgadas e com elásticos, de tecidos confortáveis. E evite usar anéis nos últimos meses”, aconselha Maria Luisa.6 - Dificuldade para encontrar posição para dormirQual é a causa? O peso da barriga.Como amenizar? A postura preferencial é de lado. Jacqueline orienta que a gestante coloque uma almofada sob a barriga, uma sob os seios e outra entre os joelhos para que todo o corpo fique alinhado e, assim, evitem-se dores na coluna. Getty ImagesEstresse e má postura diante do computador são as causas mais comuns para dores no pescoço7 - Calor ou frio excessivoQual é a causa? A mulher fica mais sensível durante a gestação, e sua temperatura corporal pode subir ou baixar até meio grau, dando-lhe a impressão de que está mais quente ou mais frio do que a realidade.Como amenizar? Essa sensação térmica não tem nada a ver com doenças, então tomar remédios está fora de cogitação. “Para aliviar o calor, o melhor é hidratar-se e usar roupas fresquinhas e arejadas. Se o problema for frio, agasalhar-se bem, na medida de seu bem-estar”, diz Maria Luisa.8 - Dor no pescoçoQual é a causa? Estresse e má postura diante do computador.Como amenizar? Em primeiro lugar, procure não ficar estressada à toa. “Estar relaxada é bom tanto para diminuir as dores no pescoço quanto para produzir os hormônios necessários para o parto e para a amamentação”, explica Jacqueline. Também mantenha as costas eretas quando estiver sentada diante do computador e ajuste a tela para a altura de seus olhos. Se o incômodo for muito grande, recorra às massagens localizadas. Vale aqui a mesma ressalva da drenagem linfática: procure um profissional especializado no tratamento de gestantes. Leia também:Cinco maneiras de evitar dor nas costas durante a gravidez[/url] Como lidar com o calor no último trimestre de gravidez[/url] Como manter a beleza dos seios durante e depois da gestação9 - Constipação (intestino preso)Qual é a causa? As alterações hormonais da gravidez diminuem a motilidade do aparelho digestivo, ou seja, deixam-no mais lento, o que prejudica a evacuação.Como amenizar? Coma frutas com bagaço, alimentos ricos em fibras (milho, feijão, abacate, aveia e brócolis, entre outros) e beba bastante água. Todas essas atitudes ajudam no funcionamento regular do intestino. “Evacuar pelo menos uma vez por dia durante a gestação também é importante para diminuir o risco de hemorroidas nas mulheres que tenham tendência”, ressalta Maria Luisa.10 - Sonolência durante o diaQual é a causa? Uma proteção hormonal do organismo para que a mulher resguarde o corpo enquanto estiver gestando o bebê.Como amenizar? Não tem jeito: é necessário descansar algumas vezes ao longo do dia. “Mesmo que não possa dormir ou cochilar, a grávida deve pelo menos diminuir o ritmo por alguns minutos quando sentir esse cansaço inesperado”, recomenda Maria Luisa. marciazao Escrito em 01/07/2014 às 09:36:50 Oi amiga... Um dica para aliviar dores na gestação é fazer algum exercício físico, que seja adequado para o período de gravidez que você tá. Talvez yoga....ou então hidroginástica...diz que fazer exercício na água faz muito bem pras grávidas....ou então caminhadas leves.... Numa das minhas gestações eu tbm senti bastante dor, mas foi mais no final da gestação, qnd eu já estava mais pesada...hehe....e foi só nas costas.... Não sei se tu engordou muito nos 6 meses, ou se você já estava um pouco acima do peso antes de engravidar...talvez seja isso, teu corpo está sobrecarregado... exercícios talvez sejam uma boa dica mesmo!! Boa sorte... sweetgirl89 Escrito em 01/07/2014 às 09:40:55 Oi queridaaaa Eu passei por uma gestação não faz mto tempo e sofri com dor nas costas...principalmente nos 2 meses finais da gravidez. O que me ajudou foi fazer alguns exercícios próprios pra gestante...com bola....isso me ajudou muito. Quem me passou esses exercícios foi uma doula. Quem sabe tu não procura uma?!? Boa sorte!! (Publicidade) gloriagg Escrito em 01/07/2014 às 09:42:37 Oi amiga querida... Tem que ver quais as dores que você está sentindo, pq nem todas as dores são comuns na gravidez....dá uma olhada nesse texto do site mundomulheres.com É comum ter dor durante a gravidez? Durante a gravidez é normal sentir algumas dores e desconfortos, saiba o que é comum e quando a dor pode ser algo mais grave.A gravidezsempre é um momento especial que traz grandes transformações tanto físicas quanto psicológicas na vida da mulher. Também é um momento que costuma gerar muitas dúvidas e inquietações, comuns principalmente nas mamães de primeira viagem. Para que você não se surpreenda com tantas transformações que virão, hoje trataremos de algumas dores que podem ser sentidas durante a gravidez, quando elas são consideradas normais e quando a dor pode ser indício de algo mais sério.A dor na gravidez pode variar de mulher para mulher, sendo assim, não são todas as mamães que podem sentir algum tipo de dor na gravidez, porém é comum da gestação alguns desconfortos, dos mais leves aos mais chatinhos, vejamos. Sentir dor durante a gravidez é normal? Alguns incômodos decorrentes da gravidez são comuns e não há como evitá-los, visto que o corpo da mulher está abrigando um ser que está no início de seu desenvolvimento. Portanto, é comum o desconforto sentido pelo aumento de peso e todo o preparo do corpo para acomodar o bebê.A dor pélvica é bastante comum e poderá ser sentida durante quase toda a gravidez e isso ocorre devido ao enrijecimento do útero, sua intensidade e localização podem variar de acordo com a evolução da gravidez, porém é mais sentida no último mês de gestação quando o bebê inicia a descida para parte inferior da bacia.A campeã de reclamação comum entre as gestantes é a dor lombar, proveniente do peso da barriga, dor na virilha também é normal e surge na 26ª semana devido ao peso do feto, mais o líquido amniótico e da placenta, que juntos comprimem músculos, vasos e nervos, fazendo uma sobrecarga na região da pelve. As cólicas, embora normais da gravidez devem sempre ser relatadas ao médico, principalmente no final da gravidez. Muitas mulheres relatam sentir dor nas articulações, muito comum, devido ao acúmulo de líquidos nas articulações.Sentir dor nas pernas também é normal e bastante comum devido à sobrecarga que o corpo está vivenciando com a gravidez. Essa sobrecarga atinge principalmente o sistema cardiovascular, que responde em forma de dor e inchaço, pois a circulação sanguínea fica mais lenta. Outra dor comum da gravidez é a dor de estômago, pois a cada dia que o bebê cresce mais espaço ele consome dentro de você, portanto é comum a sensação de estômago apertado, também é comum às mamães sentirem mais azia e refluxo, pois devido à gravidez o sistema digestivo fica mais lento. Dores nos primeiros meses de gravidez é normal? Como alguns órgãos que vão se comprimindo ao longo da gestação, é normal e bastante comum sentir dor abdominal e cólicas leves no início da gravidez, visto que o embrião está se prendendo à parede do útero, já no segundo trimestre podem ser percebidas dor na barriga ou algumas “pontadas” em um dos lados, também comum da gestação que está evoluindo.Algumas outras dores podem ser observadas, como a dor nos seios, que é comum surgir nas primeiras semanas da gravidez, pois as mamas estão aumentando de tamanho, ainda nos seios pode ser observado o escurecimento do mamilo e das auréolas. No terceiro trimestre, é comum que apareçam alguma contrações, algumas mulheres nem sentem, outras sentem como um aperto nos músculos do útero.Nas últimas semanas alguns incômodos e dores costumam se intensificar pelo avanço da gravidez, como a cólica que é comum nessa fase, um dos principais indícios que o trabalho de parto se aproxima. Dores que não são normais na gravidez Caso note um inchaço anormal, localizado principalmente no rosto e nas mãos, o médico deverá ser comunicado, assim como um súbito inchaço nas pernas com área quente ao toque. Embora algumas dores sejam consideradas normais, uma dor severa e intensa em qualquer parte do corpo não é comum, sendo sinal de alerta, sobretudo se for uma dor aguda e forte no abdômen ou no ombro esquerdo.Dor de cabeça muito intensa também deve ser relata ao médico e a qualquer sinal de sangramento o médico deverá ser comunicado imediatamente, assim como visão turva, desmaios, prurido intenso, principalmente acompanhado de fezes claras e urina escura, alto indício de hepatite, já a coceira intensa na sola dos pés ou palma das mãos que se tornam insuportáveis à noite, podem indicar problemas no fígado. Toda queda ou pancada na barriga também deve ser relatada ao médico.Embora algumas dores possam causar preocupação, vale ressaltar que a maioria das gestações ocorre sem problemas, porém caso note algo errado ou algum tipo de dor constante e intensa, vale a pena falar com seu médico para uma maior tranquilidade , sua e do bebê. charlyyy02 Escrito em 01/07/2014 às 09:44:48 Oi, Luana Pra amenizar essas dores, tem que fazer algum exercício, de leve...claro! Não pode ficar parada!! Dá uma olhada nesse vídeo, que tem várias dicas legais, de uma educadora física... Beijos e boa sorte Espero que as dores diminuam... hanah89 Escrito em 01/07/2014 às 09:46:42 Oi mamãe... Eu tbm estou grávida, mas ainda mais no início da gestação, então as dores ainda não começaram a aparecer mto pra mim. Mas acho que a dica da mulherada aqui foi boa, tem que fazer algum exercício físico, alguma coisa que ajude a aliviar a dor.. e, além disso, acho que tem que conversar com a tua médica, ver o que ela acha...se essas dores que você sente são comuns.. Beijos e boa sorte na reta final!! (Publicidade) luanacamará77 Escrito em 01/07/2014 às 09:48:32 Oi gente Realmente, engordei um pouco mais do que devia, talvez por isso que eu sinta tanta dor. Mas a minha médica disse que não é nada fora do normal, só tenho dores um pouco mais intensas do que outras gestantes... mas já comecei a fazer exercícios com bola, numa academia perto de casa....enfim, com aprovação da minha médica...já tô sentindo melhoras... |
netg-fe274 | Promoção Nickelodeon Meus Prêmios – Como Participar e Prêmios O Nickelodeon foi lançado no ano de 1995 no mês de outubro na época era disponível para poucas pessoas seu ponto sorte era jogos, vídeos e programação e depois de algum tempo ela vem se inovando, a Nick mundo apareceu com muitos planos e projetos que deram muito certo, hoje é o maior sucesso. Com todo esse sucesso Nickelodeon abriu uma promoção para você veja aqui como participar e quais seus prêmios. Nunca deixe de assistir os seus programas que são o maior sucesso, contamos você acompanhando a Nickelodeon todos os dias, confira o regulamento. Confira! Como Participar O interessado deve acessar o site oficial da promoção e preencher com seus dados pessoais como: RG, CPF, endereço, telefone com DDD, e-mail, contato do responsável, idade e nome completo e responda a pergunta “ Se você pudesse levar um personagem da Nickelodeon para te acompanhar em uma aventura qual você levaria?” Sua resposta deve ter no máximo 20 palavras. Só serão aceitas as inscrições feitas até o dia 12 de outubro de 2014. Prêmios Promoção Nickelodeon Meus Prêmios Dez cestas exclusivas poosh nick de produtor arcor, quatro ingressos para assistir o show de prêmios nick 2014, duzentos kits com 1 camiseta Nickelodeon e muitos outros. O sorteio será realizado no dia 30 de outubro de 2014 no City Ba nk Hall. Regulamento Os participantes devem ter idade mínima de 7 e máxima de 17 anos que moram no estado de São Paulo. O sorteio será realizado com dia 30 de outubro, leia todo o regulamento antes de fazer a sua inscrição na pagina oficial da Nickelodeon no Facebook. Não fique de fora dessa grande promoção que está disponível para você. clique aqui |
netd-5bd2f | Só sei que a eliminação no Paulista passado está engasgado. Seria bacana se o Palmeiras se classificasse na Libertadores, para nós o eliminarmos no mata-mata. Sem contar que por mais de uma vez fizeram atos de vandalismo na Arena Corinthians. Toda desgraça para o Palmeiras é pouco. |
netaa-170ce3 | CRÔNICAS MÉDICOS, PAJÉS E REZADEIRAS Em: 25 de Janeiro de 2009 Tags: Visualizações: 4740 O que aconteceu, afinal, com LB, a menina Tukano de 12 anos, que foi picada por uma cobra jararaca, quando pescava, no início do mês, em Pari Cachoeira? De lá até Manaus são mais de 1.100 km, e sete dias de barco. Dois dias depois, ela já chegou a São Gabriel da Cachoeira, com sinais de necrose. Dali foi, então, transferida para Manaus, criando uma polêmica, apresentada pela TV Globo, no Jornal Nacional. É que os índios recusaram a amputação do pé esquerdo dela, indicada pelos médicos, e insistiram em celebrar um ritual de pajelança dentro do Hospital João Lúcio, na Zona Leste de Manaus, onde estava internada desde o dia 14. O Hospital, no entanto, rejeitou a pajelança e as restrições alimentares sugeridas pelos índios, bem como a proibição de acesso ao local de gestantes e mulheres no período menstrual. O diretor do Hospital, Joaquim Alves, sem entender o que é a pajelança, achou que o ritual produziria barulho: Eles não podem fazer os rituais com tambores, o som da cerimônia incomoda os outros pacientes. Além disso, não temos conhecimento da eficácia no resultado da aplicação conjunta das ervas com os medicamentos convencionais. Descontente, o tio da menina, João Paulo Barreto, invocou o artigo 213 da Constituição, que reconhece aos índios seus costumes, línguas, crenças e tradições. O Ministério Público recomendou, então, um tratamento combinado da medicina indígena com os métodos convencionais. A menina foi transferida para a Unidade de Apoio Clínico Hospitalar Indígena (Uachi), e daí para o Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), onde foi reservado um espaço para a realização dos rituais de cura. Agora, ela está sendo tratada por pajés e por um cirurgião. As ervas dos bárbaros Esse não é um caso isolado. No Alto Rio Negro, acidentes com mordidas de cobras ocorrem com muita frequência e matam mais do que no resto do Brasil. Os especialistas explicam que o veneno da jararaca da região é trinta vezes mais potente do que das cobras de São Paulo, limitando assim a eficácia do soro genérico produzido pelo Ministério da Saúde. Em 2006, uma equipe do Instituto Butantã planejou coletar serpentes no Rio Negro, mas os resultados ainda não apareceram. Nas comunidades indígenas da região, quando alguém é mordido por cobra, procura logo o pajé. Ele, muitas vezes, resolve com os conhecimentos acumulados nos últimos dois milênios. Mas o pajé, como o médico, não faz milagres. Nesse caso, a família procura o polo-base do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) que, dependendo da gravidade, transfere o paciente a São Gabriel para receber o soro antiofídico, segundo Andreza Andrade, do Instituto Socioambiental (ISA). Lá, as equipes de saúde costumam realizar um tratamento em conjunto com o pajé, unindo a medicina tradicional indígena com a medicina ocidental. O médico gaúcho Oscar Soares, que vem atuando há vários anos no polo de Iauareté, na fronteira com a Colômbia, testemunha que “essa nova concepção de tratamento tem ajudado muito na recuperação dos pacientes”. Os índios do Rio Negro estão convencidos de que a amputação do membro afetado, tal como indicado pelos médicos, não é cura. Por isso, demonstram resistência em se submeter a esse procedimento. Foi o caso do índio Fernando José Baniwa, de 62 anos, cuja amputação da perna estava recomendada, programada e marcada. A família lutou bastante, conseguiu retirá-lo do hospital e levá-lo de volta à comunidade, onde foi tratado. Depois de um ano, ficou bonzinho e voltou a andar, segundo Andreza Andrade. O médico holandês Guillerme Piso (1611-1678), que morou oito anos em Pernambuco como médico de Maurício de Nassau, confirma a eficácia da medicina indígena. No livro sobre a história natural e médica do Brasil, ele repete o pensamento dominante de que os índios eram “povos ignorantes, bárbaros, atrasados e de nenhumas letras”, mas registra, maravilhado, como os pajés evitaram que muito soldado virasse saci. “Lembro-me que os bárbaros, nos acampamentos, por meio de gomas frescas, sucos e bálsamos, livraram do ferro e do fogo e restabeleceram com êxito os membros dos soldados feridos por balas de espingardas, que estavam para ser amputados por cirurgiões europeus, lusitanos e batavos... Na preparação, prescindem de laboratórios e, ademais, sempre tem à mão sucos verdes e frescos de ervas...”. Soro, raízes, rezas A medicina ocidental realizou conquistas admiráveis, mas se não reconhecer outras formas de conhecimento, vai continuar decepando pernas e braços que poderiam ser, algumas vezes, preservados. A boçalidade ocidental confunde os saberes indígenas com crença absurda, superstição, folclore, exotismo. “Quem não sabe, não vê”, critica o psicólogo uruguaio Nestor Ganduglia, para quem é preciso escutar os índios e seus saberes, abandonando a posição arrogante da cultura ocidental ensinada em nossas escolas, que consideram o saber científico como o ‘único universalmente válido’. Nesses tempos bicudos de crise identitária, o conhecimento acadêmico ocidental se mostrou incapaz de resolver, sozinho, as necessidades sociais básicas. Por isso – escreve Ganduglia – a busca de novas sínteses entre saberes é uma necessidade urgente. Não se trata, portanto, de ‘estudar a natureza do homem primitivo’, mas de poder reconhecer, a partir de uma postura aberta de aprendizagem, o saber quase clandestinamente oculto nas entrelinhas dos ritos de pajelança e das narrativas populares. Essa ideia é reforçada pelo antropólogo Roberto da Mata: “Nós estudamos os índios, não porque eles estão desaparecendo ou só para denunciarmos as injustiças que sofrem, mas para realmente aprendermos com eles as lições que não sabemos”. Tal aprendizagem, porém, só é possível, se nos convencemos da nossa ignorância. “Nosso estudo das sociedades tribais deve estar fundado na troca igualitária de experiências humanas e no fato de que podemos realmente aprender a nos civilizar com elas”. No momento em que escrevo, ignoro o estado de saúde da menina Tukano. De qualquer forma, o tratamento baseado no diálogo respeitoso entre médico e pajé tem dados frutos. No sertão cearense, os índices de mortalidade infantil caíram depois que médicos, rezadeiras e raizeiros trabalharam juntos no programa “Soro, Raízes e Rezas”. Dependendo do caso, ou as 188 rezadeiras encaminhavam o paciente para o posto de saúde, ou o médico receitava uma visita a elas. De 36 óbitos para cada 1.000 nascidos vivos, em 1998, registrou-se apenas 13 em 2003. Vidas podem ser salvas se a gente aprende o caminho da tolerância. Parece tão evidente, não é não? P.S. – Morreu o líder indígena do Vale do Javari, Edílson Kanamari, conhecido nacionalmente. De hepatite. Perguntem a FUNASA – órgão encarregado da saúde indígena - quem é o responsável pela morte. Comente esta crônica 8 Comentário(s) Rosita Leoa comentou: 12/04/2015 Como disse o nosso sábio profeta, só sei que nada sei, a sabedoria dos indigenas, é maior que do ser humano da cidade, ele conhece os remédios caseiros de ervas naturais. Comentar em resposta a Rosita Leoa Marcelo (1) comentou: 02/01/2012 Projeto de Lei MS Valorização da Medicina Tradicional Nova lei prevê assistência religiosa aos índios nos hospitais. O governo do Estado MS divulgou em 28;12;2011 no Diário Oficial a lei número 4.159, que assegura assistência religiosa aos índios nos hospitais e nas casas de saúde de todo o Estado. A lei aprovada pela Assembleia Legislativa garante aos líderes espirituais o direito de realizar os rituais nos hospitais de MS durante o período de tratamento de saúde dos índios. Comentar em resposta a Marcelo (1) Marcelo (2) comentou: 02/01/2012 A lei determina que a direção das instituições será responsável pela orientação e pela organização das visitas de assistência espiritual para que não prejudique o tratamento e nem a rotina dos demais pacientes. A lei entra em vigor a partir de 28/12/2011 Comentar em resposta a Marcelo (2) Veja noticia O Estado de S.Paulo (05/02/2011,p.11) assinada por Liege Albuquerque. A família da garota da etnia tucano Luciane Tomé Barreto, de 13 anos, entrou com ação por danos morais contra o Estado do Amazonas, União e Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Ela alega violação da dignidade de sua condição indígena, por causa da maneira como o poder público atuou durante tratamento de saúde, há dois anos. À época, Luciane foi picada por uma cobra jararaca, quase teve a perna direita amputada... Comentar em resposta a Alberta (1) Alberta (2) comentou: 07/02/2011 ...e sua família recorreu ao MP para aliar tratamento médico convencional aos rituais indígenas de cura. O périplo por hospitais com a recusa da família à amputação da perna e a exigência de incluir o tratamento indígena durou um mês. Luciane hoje anda sem muletas e faz fisioterapia para recuperar movimentos do pé.A família pede R$ 500 mil de compensação pecuniária. O caso tramita na 7.ª Vara Federal e nessa semana Estado e União contestaram a ação, segundo o advogado Ricardo Albuquerque. Comentar em resposta a Alberta (2) |
netg-12ddfe | As ruas são espaços públicos, por onde passam ricos e pobres, novos e velhos e outros em boa idade, homens e mulheres, de cabelos curtos ou compridos, saia, calças, capote, lenços árabes, se assim aprouver ao dono. Uns passam, outros ficam, andam devagar ou mais depressa mas dão passagem aos que querem seguir. As ruas podem ser tortas, até tortuosas mas são como as linhas rectas que não têm princípio nem fim. terça-feira, 22 de dezembro de 2009 Mitra, o Deus Menino nasceu a 25 de Dezembro, filho de uma virgem. Sucede a festa ao festejo do solstício de Inverno, já antes glorificado pelos romanos, Sol Invictus: dia em que o Sol começa a crescer, depois de (re)nascido (natus). Era um culto de origem oriental (persa), que se tornou quase universal no Império Romano, sobretudo no exército, antes do cristianismo se tornar obrigatório. O sincretismo religioso já era usual, as religiões iam continuando o que estava na origem. Por isso também se faziam fogueiras, a luz da noite em contraponto com a do dia. Imagem atribuída a Mitra, no museu de Mérida, antiga capital da Lusitania. Aqui ainda jovem antes de se sacrificar. Existe um erro comum da parte de muitas pessoas que circulam no Centro Histórico de Évora. Como se aprende que, de um modo geral, o limite de velocidade em zonas urbanas é de 50 km/hora, há quem presuma que não é necessário olhar para os sinais. Em todas as entradas do Centro Histórico há sinais com a limitação de 30 km/hora. É esse o limite em toda a área há muitas décadas. E também, contrariamente ao que alguns pensam, não é obrigatório ir à velocidade máxima permitida. Em muitas ruas e praças a prioridade é para os peões, assinalado já em muitos pavimentos. E em ruas estreitas que não têm passeios isso é muito claro. É necessário discutir a cidade como um todo, como um sistema em que as várias partes têm influência umas nas outras. Acima de tudo porque a cidade deve ser vivida por todos, permitindo a liberdade de cada um sem que essa se sobreponha aos outros. Discutir e fazer. Uma proposta: No sentido da valorização do centro histórico de Évora e no bem estar dos seus habitantes, umas das principais preocupações que tenho neste âmbito está associada ao trânsito. Entre os vários casos que se poderiam escolher, considero cada vez mais importante pensar no trânsito na Rua Gabriel Vítor do Monte Pereira, antiga Rua da Ladeira. O clube dos Vinte, o Centro de Actividades Infantis e a Adega do Alentejano criam um fluxo de viaturas e paragens de viaturas incorrectamente a que se acrescenta o trânsito oriundo do Largo de Santa Catarina e veraneios entre a Praça do Giraldo e o Largo Joaquim António de Aguiar, onde há novos espaços de funcionamento nocturno. Todos estes equipamentos tornaram a vida dos moradores insuportável dia e noite. A rua não apresenta condições técnicas para o fluxo de viaturas que a atravessam, originando graves problemas de acessibilidade e poluição aos seus moradores. Com esta observação não estou a questionar a importância das actividades das entidades que citei, pelo contrário, o objectivo é que se dignifiquem de forma articulada com a sua envolvente social, pois existem soluções para isso, que poderei enumerar e que já foram aplicadas noutras cidades. O sinal da zona de cargas e descargas no pequeno Largo junto ao centro de actividades infantis, está incorrectamente sinalizado e vários condutores fazem desse reduzido espaço parque de estacionamento permanente, esquecendo que os moradores precisam de o utilizar, no mínimo, para descarregar os produtos alimentares para suas casas. Os serviços técnicos da CME alhearam-se desse problema à revelia de orientações superiores - quero dizer da presidência do município - para a correcção da sinalética do local. A PSP intervém na medida das suas possibilidades, mas a má colocação dos sinais limita-a na execução da sua actividade fiscalizadora. É urgente corrigir esta situação. Uma chamada de atenção aos sócios do clube dos vinte certamente resolve algumas das situações de paragem indevida, é gente de bem e que compreende as situações, a mesma atenção deve ser seguida pela adega pela direcção da adega do alentejano Os familiares das crianças do centro de actividades infantis colocam as viaturas em frente das portas impedindo o acesso aos seus moradores numa clara situação de falta de educação cívica e moral, para com os idosos que aí vivem, num claro exemplo como a degradação de valores tem afectado a sociedade eborense. A responsabilidade deste comportamento não é da direcção da escolinha, mas a sensibilização da direcção junto dos familiares das crianças para esta situação parece justa e adequada e poderia trazer resultados benéficos para todos. Deve ser colocado um polícia ou alguém com autoridade no período das entradas e saídas das crianças para evitar estas situações, tal como acontece noutras cidades, inclusive para segurança das crianças e familiares ao atravessar a rua. A criação de novos espaços comerciais na Rua dos Penedos, no prolongamento da Rua de São Cristóvão irá agravar a situação de trânsito nesta rua. É necessário resolver esse assunto, pois existem formas simples e eficazes, assim haja vontade política e disciplina dos técnicos para a execução das decisões. O acesso à rua deve ser de imediato restringido apenas aos moradores até que um plano geral de acessibilidade e trânsito para o centro histórico apresente soluções para a resolução global deste problema. quarta-feira, 16 de dezembro de 2009 Vai estar em discussão pública, ou já começou, o projecto Acrópole XXI. O arquitecto que ganhou o concurso, de acordo com os parâmetros definidos, já o teve que redefinir várias vezes. O espaço a intervencionar é essencialmente o interior da antiga cerca romana. Um dos pomos da discórdia é o da construção de um parque de estacionamento por baixo do actual Jardim Diana. Salvaguardando a questão da preservação da muralha romana e a eventual descoberta de achados arqueológicos (estudo que já deveria estar feito há muito), embora se saiba que muito do que ali está é entulho do século XX, não tenho nada contra. Porque uma das questões que se põe é a da circulação. Mais de dois terços da população, mais jovem até, vive fora do Centro Histórico. Uma percentagem pequena vive na antiga Cerca Romana. Portanto há que resolver o modo como é que as pessoas poderão ir até à Sé, assistir ou participar numa conferência na Biblioteca Pública, no museu agora renovado, um concerto na Fundação Eugénio de Almeida, um espectáculo de cinema ou teatro na Joaquim António de Aguiar, na rua, em espaços reencontrados, ir às compras, passear … viver. Automóveis não cabem mais, nem isso é desejável. Ir a pé também não dá para todos, sobretudo a partir de certa distância. Pense-se em vir à noite a partir do Bairro do Bacelo: a pessoa ou é atropelada ou fica a mercê de outros em zonas escuras. Qualquer cidade da Europa, da França para cima pelo menos, quatro ou cinco vezes maior que esta cidade, tem menos automóveis a circular. Veja-se a cidade do momento, onde se faz a Cimeira do Ambiente: 37% das pessoas empregadas vêm de bicicleta, segundo o Público de hoje. E em Copenhaga chove, há neve e temperaturas negativas. Mas existe uma rede de vias para ciclistas, com prioridade sobre os automóveis e meios de transporte colectivos. Aqui há problemas e muitos para resolver. Não é só uma questão de voluntarismo de algumas pessoas. Se alguém vier de bicicleta por certas vias e rotundas corre o risco de ser atropelado, mesmo descontando os impropérios de certa gente. Se alguém quiser andar de transportes públicos arrisca-se a nunca chegar a horas ou ficar a pé a outras horas. E a noite, sobretudo, é para quem tem sorte, ou para os ricos ou para quem não se importa com os outros, com os automóveis em cima de qualquer coisa. Se se quer que as pessoas vivam o Centro Histórico, se se quer que o usufruam há que haver alternativas e estas não podem passar por mais automóveis, ou então só andam automóveis engalfinhados uns nos outros contra os peões, que é o que já acontece. A não haver alternativas civilizadas, as pessoas fogem, que é o que vem acontecendo nas últimas décadas, o que tem já e vai ter cada vez mais custos: construir mais fora, com mais custos em infra-estruturas, de água, electricidade, cabos inúmeros, mais ruas, mais automóveis, mais tempo desperdiçado, um Centro Histórico a cair e a ser abandonado cada vez mais e com turistas também a abandoná-lo porque não há qualquer interesse em ver tudo fechado e a cair. PS. Veja-se aqui perto Badajoz, para quem admira muito as proezas espanholas. Deixaram cair a cidade antiga, aliás em grande parte destruída pelo general Yague do exército de Franco em 1936, e construiram uma nova ao lado. Incaracterística por supuesto. terça-feira, 8 de dezembro de 2009 Apesar de ser bastante antiga tem o nome de Vila Nova. Foi antigo concelho, extinto em 1836. Da baronia porque pertenceu aos domínios do 1º barão, depois conde-barão de Alvito. A igreja matriz, de finais do século XVI é enorme, provavelmente para demonstrar o poder do barão. Ainda se vêem outros edifícios como a antiga câmara municipal com uma torre sineira. Por dentro, as igrejas têm frescos e outras pinturas, mas como é habitual está quase tudo fechado. O presidente doSenado italiano, Renato Schifani, exige a soma de 1.350.000 euros por causa de um artigo onde o escritor António Tabucchi pergunta pelo seu passado. O que está em causa é a liberdade de expressão num país onde Berlusconi domina a quase totalidade dos media e não aceita as opiniões de gente que quer que este país continue em democracia. A petição é esta: segunda-feira, 7 de dezembro de 2009 Não chóro por nada que a vida traga ou leve. Há porém paginas de prosa me teem feito chorar. Lembro-me, como do que estou vendo, da noute em que, ainda creança, li pela primeira vez numa selecta, o passo celebre de Vieira sobre o Rei Salomão, Fabricou Salomão um palacio... E fui lendo, até ao fim, tremulo, confuso; depois rompi em lagrimas felizes, como nenhuma felicidade real me fará chorar, como nenhuma tristeza da vida me fará imitar. Aquelle movimento hieratico da nossa clara lingua majestosa, aquelle exprimir das idéas nas palavras inevitaveis, correr de agua porque ha declive, aquelle assombro vocalico em que os sons são cores ideaes - tudo isso me toldou de instincto como uma grande emoção politica. E, disse, chorei; hoje, relembrando, ainda chóro. Não é - não - a saudade da infancia, de que não tenho saudades: é a saudade da emoção d'aquelle momento, a magua de não poder já ler pela primeira vez aquella grande certeza symphonica. Não tenho sentimento nenhum politico ou social. Tenho, porém, num sentido, um alto sentimento patriotico. Minha patria é a lingua portuguesa. Nada me pesaria que invadissem ou tomassem Portugal, desde que não me incommodassem pessoalmente, Mas odeio, com odio verdadeiro, com o unico odio que sinto, não quem escreve mal portuguez, não quem não sabe syntaxe, não quem escreve em orthographia simplificada, mas a pagina mal escripta, como pessoa própria, a syntaxe errada, como gente em que se bata, a orthographia sem ípsilon, como escarro directo que me enoja independentemente de quem o cuspisse. Sim, porque a orthographia também é gente. A palavra é completa vista e ouvida. E a gala da transliteração greco-romana m'a do seu vero manto régio, pelo qual é senhora e rainha. Ora Fernando neste texto não está a dizer, como muita gente pensa, que a pátria é onde se fala Português. O problema era o mau uso da língua. A ortografia nem sequer era o pior dos males, embora ele preferisse uma ortografia mais clássica. Hoje há quem brade contra a nova ortografia. Mas a que defendem é a dos anos quarenta e não a que Fernando Pessoa usava. Mas pior que a ortografia é este portínglich que está na moda. Não sou purista da língua mas penso que não há necessidade de tanto inglês misturado com português, que mais parece uma gíria que uma língua. É a toda a hora as evidências, a realização (com significados em inglês, diferentes do português), o benchmarking, advocacy, the big picture, lay out, slideshow, bookcrossing, feed-back, e-mail, labs, links, spam etc. etc. e isto tudo misturado com siglas e acrónimos. domingo, 6 de dezembro de 2009 Vai ter lugar no próximo dia 9 de Dezembro na Biblioteca Pública de Évora, pelas 21.00 horas, a Conferência:Galileu no Império da China através do Padroado Português O Padroado Português do Oriente concedia ao Estado Português privilégios especiais na jurisdição da Igreja Católica no Oriente (Índia, Japão, China, África Oriental, Malaca, Timor …), nomeadamente na escolha dos bispos e sacerdotes. Os padres da Companhia de Jesus participavam nessa estratégia política e religiosa. A companhia de Jesus era a principal responsável pela evangelização dos territórios, mercê da sua organização e por ter padres com grande formação intelectual em diversas áreas, tendo penetrado em áreas tão diferentes como a Índia, os Himalaias, a China, Japão e outras, além do Brasil e outros territórios da América, e exercendo uma forte influência na Europa através das universidades, próprias como Évora, como Coimbra, Lovaina (actual Bélgica), entre muitas. Os jesuítas adaptavam os métodos de evangelização aos povos e às culturas. Assim, no Brasil construiram aldeias comunitárias com os índios, as reduções, onde pregavam em língua geral, uma língua franca, baseada nas línguas tupi e guarani, que chegou a ser a língua mais utilizada no Brasil, mesmo pelos portugueses; na Índia alteraram os ritos, os chamados ritos malabares, assim como em territórios chineses usaram os ritos malabares. Fizeram também dicionários de várias línguas. Uma das formas de exercer influência junto do imperador chinês era através de conhecimentos de Astronomia. quarta-feira, 2 de dezembro de 2009 Os eleitores suíços decidiram num referendo proibir a construção de minaretes. Como se não tratassem já os portugueses como gente de 2ª classe e os muçulmanos com gente de terceira ou quarta, agora estão a caminho de proibir os muçulmanos de rezar. Não querem minaretes, só querem gente para lhes limpar o lixo e estar caladinhos, prontos para serem expulsos. Não os querem mas dá-lhes jeito para fazerem os trabalhos que eles não querem. É já tradição suíça. O único compromisso é com o dinheiro. Na segunda guerra mundial recebiam o ouro que os nazis roubavam por todo o lado. Aceitavam os depósitos dos judeus e depois expulsavam-nos para a Alemanha, que os levava directamente para os campos de concentração. Têm recebido o dinheiro de todos os ditadores que despudoradamente roubam os respectivos povos, dos mafiosos, dos traficantes de armas, de drogas, de pessoas. As contas são numeradas para garantirem o anonimato. E dizem-se civilizados! Desta vez dou razão a Cohn-Bendit, deputado europeu, antigo radical do maio de 68, depois mais manso: os árabes ricos deveriam deixar de depositar dinheiro na Suíça. Só assim aprenderiam, porque o que lhes dói é a falta de dinheiro e não os direitos. E a ONU, com as suas declarações dos Direitos Humanos vai continuar na Suíça? Bin Laden e outros, afinal têm aliados. São todos tão puritanos! Os suíços esforçaram-se por construir mais ghettos. E nós vamos deixar que eles proibam minaretes, religiões que não sejam a calvinista, luterana ou católica (há que conservar os guardas do Vaticano), qualquer dia pretos, depois latinos e mais coisas que os suíços se hão-de lembrar ? Nem todos os suíços votaram assim, mas foram mais de metade. Deveria começar-se a mexer nas benesses do dinheiro da confederação Helvética sábado, 28 de novembro de 2009 É normal as pessoas em democracia votarem onde querem. Os partidos propõem ideias e sujeitam-se ao escrutínio. O que não podem é pensar que só há a verdade absoluta de um partido. Faz parte do pacto político: quando se tem a maioria absoluta pode-se cumprir a maior parte daquilo que se propôs, respeitando a Lei e os direitos das minorias, dentro de uma determinada conjuntura; quando a maioria é relativa tem que se ter também em conta as ideias dos outros que foram eleitos. Ou então não se aceita ir para o poder. Da parte das oposições há também que respeitar a vontade dos eleitores. Se a posição for só sim ou não, então também não se deve aceitar o lugar. Na maior parte dos regimes parlamentares não há maiorias absolutas. E, no entanto, governam-se e há estratégias. Por que é que em Portugal não pode ser assim? O pior são as meias tintas e a navegação à vista. O PS se está no governo tem que conversar a sério e definir uma estratégia e dialogar a sério com os outros para obter apoios. Não pode andar a fazer-se de vítima a toda a hora. Se não queria governar assim por que é que aceitou? Ou será que quer mudar de regime? Os cidadãos precisam de saber o que é que se quer fazer nos próximos tempos. sábado, 21 de novembro de 2009 As línguas são uma grande ilusão. Pensam as pessoas que estão a falar de uma coisa e há outros que não percebem ou não estão para perceber. Num país como Portugal, que até tem uma língua já usada oficialmente há muitos séculos (quando no reinado de D. Dinis o Português se tornou língua oficial, ainda os ingleses da corte usavam um francês normando), falam-se muitos discursos que só alguns grupos entendem. O que é que significa para a maior parte das pessoas, num país com elevada iliteracia, usar expressões como avaliação formativa, objectivos individuais, competências, pedagogia, didáctica, construtivismo etc. etc. ? E quando começam com siglas, PE, DE, PCE e outras, ainda muito menos Não estou aqui armado em arrogante, mas há ainda muitos que não lêem um artigo de um jornal, têm dificuldade em preencher um requerimento simples e quando vêem uma notícia na televisão, ligam mais à imagem e à emoção transmitida do que às informações dadas. Outros sabem, ou julgam saber e depois desligam, porque pensam que há outros assuntos que merecem atenção. Outros ainda presumem que só o que eles e o grupo fazem é que é importante, dividindo em escalas hierárquicas em que uns são superiores e outros inferiores, e mais importantes se pensam quando acham que subiram muito. Falemos agora da avaliação de professores. Não basta ter razão na contestação. É preciso que o discurso passe. Os professores (quais?) até conseguiram, mas isso pode ser uma ilusão temporária. Ainda têm um capital de prestígio, fruto de as pessoas terem quase todas passado pela escola ou concluído que esta era importante ou porque ainda há muitos professores na sociedade, nas autarquias, em associações e assembleias (até da República), capazes de influenciar. Mas quando se contesta, não basta apenas reagir. É preciso ter propostas razoáveis e, sobretudo enquanto a opinião pública ainda está desperta. Não ter propostas claras, pode levar a impasses e ao cansaço, dos próprios que reagem e dos que poderiam apoiar. E se passa demasiado tempo, alguém decide. O país não vai passar anos a discutir questões dos professores e do ensino. O tempo urge e as pessoas cansam-se. sexta-feira, 20 de novembro de 2009 Afinal o PSD e o PS são bons amigos. Já se sabia: tomaram conta do aparelho de estado há muito, rodam nos lugares de nomeação política, das empresas públicas, sucedem-se nos escândalos da apropriação deste capitalismo português, em que raramente se percebe ou distingue se é o Estado que manda nas empresas ou se são as empresas que mandam no Estado. O PSD na última legislatura votou pela suspensão do processo de avaliação dos professores. Sucessivamente questionado durante a campanha eleitoral sempre declarou que iria apresentar uma proposta de suspensão ou votaria nas propostas de outros partidos que propusessem a suspensão. Agora limitou-se a trair as próprias palavras juradas e votou com o partido do governo, dando-lhe um prazo de um mês. Votou na farsa desacreditada da avaliação e passou um cheque em branco, como se o PS desse garantias de cumprir. Afinal voltou ao que era. Quando o estatuto dos professores foi publicado não dizia nada, quando foi publicada a avaliação também não; eram os tempos em que Manuela Ferreira Leite não falava. Quando começou a ver grandes manifestações, então acordou e vá de prometer. Agora que já tem os votos volta àquilo que foi e que no fundo queria: fazer a mesma política que o PS. Quando não há ideologia, quando não há princípios, é assim! Tristes figuras! Caro Professor João SimasTem razão quando diz que o momento é de debate de propostas que possam equacionar um modelo exequível e equilibrado de avaliação. O ministério, como é público e diariamente acompanhado por todos, está em reuniões de trabalho com os representantes dos professores. As notícias e declarações dos intervenientes deste processo levam a crer que estarão a ser resolvidas todas as questões que fragilizavam o anterior modelo. Creio que, e resumindo a uma generalidade, cada escola tem meios suficientes para fazer a avaliação dos seus docentes, entre avaliadores e órgãos de gestão e pedagógicos. A ideia das aulas assistidas apenas em determinados momentos da carreira, nomeadamente na mudança de escalão, parece-me bem – para mim, até deveria ser menos, em dois ou três momentos-chave…Devemos esperar as conclusões que julgamos deverão ser do agrado de ambas as partes.Cumprimentos.................................. Caro Amigo João SimasObrigado pelo teu contributo. Agora, como no passado, estamos empenhados em garantir, aos cidadãos, um serviço público de educação que garanta a máxima qualidade e confiança. Para garantir essa finalidade, entendemos que é necessária a existência de um paradigma e de uma prática de avaliação rigorosa, objectiva, transparente, justa e exequível. É nisso que todos, os que defendem estes princípios, estamos a trabalhar.Espero continuar a receber os teus contributos e envio-te votos de bom trabalho.Um abraço.......................................... Caro Senhor Agradeço a amabilidade que teve ao enviar-me a sua opinião. Como sabe, foi definido o calendário e a metodologia a seguir nas negociações entre o Ministério da Educação e os representantes dos sindicatos representativos dos docentes, que decorrerão até final deste ano. Os temas que refere estão no centro dessa negociação. Todos esperamos que elas conduzam a bons resultados.Cordiais saudações Foram hoje debatidas as várias iniciativas parlamentares relativas ao estatuto da Carreira Docente e à avaliação dos professores, entre as quais se conta o Projecto de lei n.º 2/XI apresentado pelo Grupo Parlamentar do PCP.Do debate resultou, no essencial, a insistência por parte do PS na manutenção em vigor do actual modelo de avaliação enquanto se procede à sua revisão. Mas resultou igualmente uma posição preocupante por parte do PSD.Depois de, na anterior Legislatura, ter apresentado um Projecto de Lei e dois Projectos de Resolução propondo a suspensão da avaliação e de ter votado favoravelmente todas as iniciativas apresentadas no mesmo sentido, o PSD prepara-se agora para inviabilizar a aprovação dos Projectos de Lei e de Resolução apresentados pelos vários Grupos Parlamentares.Esta lamentável atitude do PSD, violando inclusivamente os compromissos assumidos no programa eleitoral que apresentou em Setembro, poderá comprometer os objectivos centrais visados pela luta dos professores: impedir que o actual modelo de avaliação produza mais prejuízos e reparar aqueles que entretanto foram causados.O PCP manter-se-á firme e coerente nas posições que tem assumido, em solidariedade com os professores e a sua luta na defesa de uma escola pública de qualidade.Se os restantes partidos da oposição adoptarem a mesma posição, certamente amanhã sairá da Assembleia da República uma Lei que suspenda o actual modelo de avaliação e reponha alguma tranquilidade nas escolas portuguesas.Se o mesmo não ocorrer, os professores portugueses continuarão a ter no PCP uma força política que não poupará esforços na intervenção política para que esta questão seja resolvida, na Assembleia da República e fora dela.Junto anexamos a Intervenção do Deputado Miguel Tiago na abertura do debate e os vídeos das intervenções decorrentes do mesmo. O primeiro ciclo de avaliação correspondia aos anos lectivos de 2007/2008 e 2008/2009. O decreto de avaliação saiu a meio do ano lectivo de 2007/2008, já o ano lectivo ia por aí adiante. Só teria sentido se fosse publicado antes, porque os objectivos só têm sentido se forem propostos no início de um ciclo. Ora apresentar a meio de um ano lectivo já pressupunha efeitos retroactivos. Mas a coisa piorou. Em 2009 foi publicado o decreto “simplex” que contrariava e anulava os objectivos propostos, já que a legislação tinha mudado, já o processo ia a mais de meio. Depois deu para tudo. Quem apresentou objectivos, estivessem ou não de acordo com o Projecto de cada escola, apresentou quando quis ou segundo a “boa vontade das escolas”, uma forma de desacreditar o processo ainda mais e prejudicar os que se mantiveram coerentes: uns em Fevereiro, Março… até em Junho, depois do final das aulas. É ou não uma farsa classificar professores que propuseram meses e até anos (repare-se nas datas) depois de iniciado o ciclo? Que sentido tem dar Muito Bom ou Excelente a quem no fim do processo (alguns dos quais até tinham assinado documentos contra) apresentou objectivos e teve aulas assistidas? Com efeitos retroactivos, com prejuízo dos outros? Desrespeito para com os que no final se lembraram de ser avaliados? Alguém formulou objectivos no início do ciclo? Agora que no final formularam objectivos têm que ser premiados em desfavor dos outros? Todos os partidos da oposição votaram a favor da suspensão do processo na última legislatura. Todos os partidos da oposição durante a campanha eleitoral prometeram a suspensão da avaliação. A suspensão é necessária e os partidos têm obrigação de serem coerentes e respeitar os resultados das eleições. Parece, pelo que vejo agora na Assembleia da República, o PSD está a “roer a corda”. quarta-feira, 18 de novembro de 2009 Hoje enviei uma mensagem (semelhante ao texto que aqui escrevi ontem) a vários deputados. É altura de os professores escreverem novamente aos deputados sobre a situação no ensino. Nem todos vão ler, mas há muitos que vão pensar sobre as informações que cada um der. Uma mensagem pode levar à mudança de atitude de um deputado hesitante.Amanhã há discussão na Assembleia da República. O e-mail dos deputados está em: http://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Deputados.aspx Hesitei em (re,re) publicar esta poesia, porque deveria ser muito mais conhecida. Mas tenho chegado à conclusão que os alunos do ensino básico e secundário já não têm oportunidade de usufruir destas coisas. Os programas mandam-lhes fazer relatórios, analisar textos de natureza diversa: contratos, requerimentos, regulamentos, artigos científicos e técnicos (será que ...?), reclamações (será que se habituam?), ... e também textos literários que sejam argumentativos, líricos... Estudam-se autores a propósito de. Por exemplo, o Padre António Vieira, porque fez textos argumentativos. A literatura medieval e o seu contexto quase desapareceram, não fosse uma disciplina optativa escolhida por uma minoria: Literatura Portuguesa. Muitos autores teriam desaparecido, não fosse o bom senso de alguns professores. Recordo aqui um que vai entrando no rol do esquecimento. Um alentejano, provavelmente do Torrão, entre os séculos XV e XVI. Também refere o abandono, problema actual: ÉCLOGA IIDizem que havia um pastorantre Tejo e Odiana,que era perdido de amorper da moça Joana.Joana patas guardavapela ribeira do Tejo,seu pai acerca moravae o pastor de Alentejoera, e Jano se chamava. Quando as fomes grandes foramque Alentejo foi perdido,da aldeia que chamam o Torrãofoi este pastor fugido.Levava um pouco de gado,que lhe ficou doutro muitoque lhe morreu de cansado;que Alentejo era enxuitode água e mui seco de prado. Toda a terra foi perdida;no campo do Tejo sóachava o gado guarida:Ver Alentejo era um dó!E Jano, pera salvaro gado que lhe ficou,foi esta terra buscar;e, se um cuidado levou,outro foi ele lá achar.[…] Bernardim Ribeiro terça-feira, 17 de novembro de 2009 Agora que na Assembleia da República há vontade de discutir os assuntos e não apenas votar batendo palmas ao governo e com as oposições a falarem sozinhas, mercê do voto popular que não quis que fosse só um a mandar, é altura de contribuirmos também para a discussão, não permitindo, na medida da nossa possibilidade de influenciar, que se façam acordos de bastidores, renegando o que se prometeu em campanha eleitoral. É necessária uma avaliação dos professores? É. Já muito foi dito sobre o modelo “coqueluche” do PS. A avaliação em vigor era burocrática até ao limite, inquisidora, permitindo até que pequenos ditadores em potência impusessem a sua verdade sobre como se devem dar aulas, o preenchimento de inúmeras e continuamente reinventadas grelhas, e penalizadora e culpabilizadora dos avaliados. Esta avaliação punha (põe) até as escolas “de pernas para o ar”, como se a principal missão de uma escola não fosse ensinar e educar, mas avaliar quotidianamente, as palavras, os gestos, as atitudes, o modo de ser de cada professor, o decalque ou o afastamento em relação à ideologia tecnicista e quase totalitária do “pensamento único”. Levada a sério, segundo os propósitos do ministério e demais ideólogos e expertos do regime e seus clientes, seria um preenchimento constante de fichas e relatórios e de práticas à defesa, com mais relatórios e fichas, dado que a concorrência poderia ir até a um plano em que avaliadores e avaliados lutariam por lugares. Os avaliadores passariam também o tempo com a avaliação, nalguns casos a ter que aprender matérias dos avaliados, por serem de grupos diferentes e as suas aulas passariam para segundo ou terceiro plano. Porque, ou o tempo esticava ou os professores iriam colectivamente tratar-se ou teriam que se arranjar outros horários, o que também ficaria caro, já que se avaliados e avaliadores passassem a maior parte do tempo a “trabalhar” para a avaliação, teria que se contratar mais professores para leccionar. As consequências deste processo foram, umas imediatas, outras que vão perdurar. Inquinou-se o ambiente nas escolas e só não se foi mais além porque os professores colectivamente reagiram e a sociedade compreendeu. Os resultados viram-se logo nas eleições europeias e depois na perda da maioria absoluta (não só por esta razão, mas esta teve peso). Milhares de professores com experiência, muitos dos quais participaram entusiasticamente em projectos ao longo de uma vida, pediram a reforma antecipada, outros ficaram com uma sensação de vazio perante a desvalorização demagógica do trabalho feito, com a utilização intensiva dos media, onde durante algum tempo imperaram os “idiotas de serviço”. A demagogia continuou. O ministério recuou e publicou um decreto com uma avaliação “self-service”, em que o que interessava era obedecer sem perguntas. Quem quisesse, poderia ter aulas assistidas, quem não quisesse não teria; até deu para em certas escolas entregarem os objectivos, que quase ninguém leu, depois das aulas terem acabado !!! Como se dizia numa língua quase exterminada no ensino secundário, o Latim: mons parturiens, a montanha pariu um rato. Agora falemos em propostas. Os professores devem ser avaliados nas actividades lectivas e não lectivas, em projectos que tenham a ver com a escola e no contexto da escola, com o grande objectivo de melhorar as suas actividades e formação e a escola. Por isso é também importante avaliar as aulas. Mas não é preciso que vá alguém assistir a várias aulas por ano: basta que isso seja feito no ano em quando se muda de escalão, por exemplo. E condição necessária, que se seja avaliado por alguém da sua área e que tenha mais experiência ou curriculum e que não seja um avaliador apenas, mas um júri, preferencialmente com pessoas de dentro e de fora da escola, para garantir alguma independência. Continuaremos. Vamos ver o que a Assembleia da República delibera e o que é que a senhora ministra pretende. Nada resiste ao tempo, tudo vence,Tudo desfaz, consume e tudo gasta,Grandes males e perdas, grandes danos,Grandes desgostos dá ao esquecimento.Leva-nos da memória em pouco espaçoAquilo que antes era espanto à gente, E o que nos assombrou ontem, já hojeLeve o faz parecer, brando e tratável. Não há tristeza grande que não cure,Não há dor que co'ele seja grave.Todo o mal e rigor, toda asperezaEste velho cruel nos torna fácil. Na última legislatura houve votações no sentido de suspender a avaliação dos professores. Houve propostas que tiveram votos de todos os partidos da oposição e de mais quatro deputados do PS, entretanto saneados. Na campanha eleitoral CDS, PSD, CDU e Bloco de Esquerda prometeram votar favoravelmente a suspensão. Vamos ver se mantêm todos a mesma posição ou se algum partido rói a corda. Nos vinte anos da queda do muro de Berlim houve festa, aliás compreensível. Acabou também um estado policial. Houve ênfase com a ida de muitos presidentes e representantes de muitos estados. A televisão e o pensamento dominante não falam de contextos. Em 1961, quando foi feito o muro (indefensável do ponto de vista dos direitos inalienáveis e imprescritíveis), estava-se em plena Guerra Fria. Em Berlim Oriental havia tropas soviéticas e polícia, em Berlim Ocidental havia tropas americanas e a CIA. Ambas as partes, a cidade dividida, eram bastiões de propaganda e de muitas perversões para demonstrar que o outro lado estava errado. Na RDA eram proibidos os partidos ou organizações chamadas capitalistas, na RFA era proibida a propaganda comunista. As Alemanhas estavam pejadas de exércitos estrangeiros. A desnazificação, iniciada em 1945, foi logo atalhada, o tribunal de Nuremberga mal teve tempo de condenar alguns criminosos e outros foram aproveitados, seja para fins científicos, seja para manter poderes. Do lado da RDA não havia ex-nazis, do lado da RFA foram esquecidos. O muro era a fronteira entre duas grandes ideologias, a fronteira política. O mundo de lá desmoronou-se. Gorbatchev e outros tiveram aí um grande papel. O muro caíu sem sangue, de podre. A RFA anexou a RDA e, ainda hoje continuam os problemas. A RDA estava entre as dez maiores potências industriais. Perdeu mercados a Leste, desindustrializou-se, acabou-se o pleno emprego, ensino e saúde gratuitos, e ainda hoje põem-se problemas de identidade e de discriminação dos “ossies”. Convém aqui lembrar que a Alemanha, ou o império alemão, só existe a partir de 1871 e com grandes mudanças de fronteiras e transferências de populações em massa ao longo do século XX. Em tempos Kennedy teve uma célebre frase: “Ich Bin ein berliner” “I have a dream”. Gostaria que, em vez de se festejar só, com tanto presidente a queda do muro de há vinte anos, se festejassem também as quedas de muros ainda mais electrificados, betonizados e armados que existem aí, como o muro que separa, contra a lei internacional e as decisões das Nações Unidas, o território ocupado da Palestina. É que esse muro não é só político, é racista, confina famílias separadas a territórios, até que desapareçam. Não espero que venha um presidente americano a dizer em árabe: eu sou palestiniano; nem espero que venha tanto presidente em regozijo e festa. Mas seria importante considerar que há mais seres humanos com direitos. Veja-se também o que a insuspeita BBC mostra em relação a muros existentes: quarta-feira, 4 de novembro de 2009 Lévi-Strauss é ainda uma referência na Antropologia Cultural. Os seus trabalhos de investigação começam no Brasil, nos anos 30, para onde foi com a“missão francesa para a Universidade de S. Paulo, tendo percorrido em várias expedições o Mato Grosso, Amazónia e outras terras, por locais onde raramente tinha penetrado o “homem civilizado”. Por lá, andando a pé ou no dorso de mulas, em locais sem caminhos, na densa floresta, onde se altera a noção de espaço, na sombra colectiva de árvores enormes e outra vegetação entremeada, onde mal se vê o Sol e se pode cair numa ravina imensa inesperada, no meio de bicharada estranha, ruídos e silêncios, encontrou tribos que conviviam com a Natureza, com uma sabedoria, um conhecimento dos sons e dos cheiros e outros sentidos já perdidos pelos homens ocidentais. Um dos muitos livros publicados, “Tristes Trópicos”, relata essas viagens, onde se sente a nostalgia das culturas que se vão perdendo. Um livro de Etnologia, um romance de aventuras, uma viagem por outros mundos que confrontam visões preconcebidas. E essa viagem começou quase por um acaso e por uma visão europocentrista, que afinal, por acaso, deu resultado com o homem certo, numa França ainda com pretensões coloniais e civilizadoras e num Brasil que se queria desenvolver e conhecer. O próprio Lévi-Strauss começa pela Filosofia e conta em Tristes Trópicos , não tanto por uma verdadeira vocação como por uma repugnância suscitada com outros estudos.Mas a Filosofia não era ancilla scientiarum, a serva e auxiliar da investigação científica, mas sim uma espécie de contemplação estética por si própria.(...) Deste ponto de vista o ensino filosófico exercitava a inteligência ao mesmo tempo que secava o espírito No Outono de 1934 recebe um convite do director da Escola Normal de Paris para apresentar a sua candidatura para ser professor de Sociologia na Universidade de S. Paulo no Brasil. Os arredores estão cheios de índios, poderá dedicar-lhes os seus fins-de-semana . Pode parecer ridículo, já que S. Paulo era uma metrópole densamente habitada, mas era assim que se pensava em Paris. Foi o começo das longas e penosas viagens de exploração e estudo e mais tarde os E.U.A., onde contacta com a antropologia americana, obrigado a fugir da invasão alemã e Governo de Vichy, especialistas na purga de cérebros, sobretudo se fossem de origem judaica (como era o caso). Neste país há muita gente com tendência a subverter as palavras. Há uns anos António Guterres usou a palavra diálogo e logo se banalizou na opinião publicada. Apesar das minhas divergências, estou convencido que era sincero e tentou fazê-lo. Também é preciso ver o contexto: tínhamos saído de governos de Cavaco Silva que dizia que nunca se enganava. Retirou-se Guterres do governo antes de tempo e logo vieram alguns gozar ainda mais com a palavra diálogo. E quando gozam querem dizer que o diálogo é uma fraqueza, algo que não interessa a quem detém o poder. Triste conceito de democracia, falta de humildade perante as votações dos eleitores! Agora o primeiro-ministro, depois de uma constante atitude de sobranceria e apoio repetido aos ministros e secretários de estado arrogantes volta a falar de diálogo. Durante o último governo preocuparam-me mais as atitudes intransigentes da ministra da Educação e a atitude continuada de provocação do secretário de estado Valter Lemos, do que as gaffes de Manuel Pinho ou os dislates de Mário Lino. A ministra da Educação foi-se embora, porque era impossível manter-se pelos estragos que fez. Mesmo alguns próceres do PS já começavam a duvidar de tanta iluminação, tanta reforma inovadora (ou reaccionária), contra quase todos. Mas este governo manteve muitos e catapultou outros, cujo currículo foi a militância de começar por colar cartazes e continuar a dizer sim. Pelo meio, aparecem outras caras mais simpáticas e com obras noutros lados. Não são as pessoas em si que me interessam, mas como governantes e as políticas que anunciam e executam. Um sinal muito mau deste governo, que contraria totalmente a ideia de diálogo (forçado porque o governo não tem maioria e é obrigado a dialogar) é o lugar de secretário de estado de Valter Lemos no Ministério do Trabalho. Esperemos! Esperar em tempo útil é necessário. Vamos ver o programa, o orçamento, as linhas de actuação e os factos. Mas pôr alguém que nunca soube dialogar, que fez uma guerrilha constante, usando a demagogia no quotidiano, diabolizando os inimigos que criou, e uma apetência pelo poder já sem rebuços, é mesmo um sinal muito mau, é mesmo uma provocação, como dizia Carvalho da Silva há dias. Aliás, para um primeiro-ministro que se apresenta tão esperto, é uma falha mais na anunciada apaziguação. Mas tem companhia, o homem que gosta de malhar, embora na sua juventude fosse contra os capitalistas e generais, frase repetida pelos trotsquistas portugueses de há uns anos. Mas isso foi aquilo que alguns consideram dislates da juventude, embora alguns companheiros de antanho pensem que se trata de falta de coerência. sexta-feira, 30 de outubro de 2009 Falo em bíblias porque, no essencial, o Alcorão (agora há quem diga Corão, mas em português a palavra usada ainda leva o al, como quase todas as outras de origem árabe) é uma outra versão da Bíblia, adaptada a outros crentes, mais recentes historicamente, pois que Maomé viveu muitos séculos depois dos textos estarem fixados (ou não, mas isso é ainda outro problema). E aqui há também que não confundir com o ponto de vista cristão que juntou e dividiu em duas, o Antigo e o Novo Testamento (não é este que está em causa). Se falamos de Bíblia, em sentido estrito e mais universal, é aquela escrita antes de Jesus (aliás Cristo não escreveu nada e quem escreveu foi muito tempo depois e com escolhas, para que os textos fossem mais coerentes entre si, o que nem sempre se conseguiu). Só para realçar um pouco a ideia, tanto na Bíblia como no Alcorão os profetas são os mesmos e os anjos também. Aliás, Maomé, que era analfabeto no início, recebeu as mensagens através do anjo Gabriel, o mesmo que anuncia outras coisas e que fala com Maria, também venerada pelos muçulmanos, tal como Jesus para eles é um dos grandes profetas. Ora o Deus que aparece na Bíblia, nas várias versões antigas, é frequentemente arbitrário e exclusivista, protegendo uns, arrasando outros. Costuma-se dizer que os desígnios de Deus são insondáveis. Trata-se de Fé e contra a Fé, por natureza, não há argumentos racionais, porque não se trata de Lógica mas de Crença. Escandalizam-se alguns, mas também são parciais. José Rodrigues dos Santos publicou agora um livro explícito no seu título: Fúria divina. Vende-se mas não dá escândalo. Porquê? Afirma mais ou menos o mesmo que Saramago e vai até mais longe ao referir o Alcorão. Se fosse vendido no Afeganistão ou na Arábia Saudita (clandestinamente claro) certamente teria grandes problemas. Aqui não, felizmente. Nem os muçulmanos portugueses reagiram como alguns católicos em relação a Saramago. Mas se houver alguém que publique um livro do mesmo género em que se baseie só na Bíblia que os judeus usam seria acusado de anti-semitismo. Mas afinal não é mais ou menos o mesmo? O Deus dos Exércitos, o Deus arbitrário e vingativo está nestas Bíblias. Alguns dos que acharam graça às caricaturas de Maomé saídas num jornal dinamarquês e que acharam indmissíveis as reacções de alguns muçulmanos, agora indignam-se com Saramago. Será que ainda pensam que são o Povo Eleito (bíblico), com exclusão dos outros e que a indentidade portuguesa ou europeia obriga a que sejam castigados os blasfemos e que os restantes façam profissão de fé? Há quase cem anos (faz este ano) foi proclamada a República com a separação do Estado e das Igrejas. Já antes noutros países também. Na Turquia desde a década de vinte. sábado, 24 de outubro de 2009 É uma pessoa respeitada, que tem escrito livros para adolescentes e fez um trabalho interessante com o Plano Nacional de Leitura. Mas apoiou totalmente a política da ex-ministra da Educação. Vi pessoas entusiasmadas com a nova ministra. Mas, para lá das simpatias ou antipatias pessoais, não será melhor pensar qual é a política que vai ser seguida, conhecer o programa do governo? Afinal Maria de Lourdes Rodrigues só lá esteve os quatro anos porque tinha a confiança reiterada do primeiro-ministro. O primeiro-ministro é o mesmo e não mudou de ideias. O que vale, não é a nova cara de ministra, o importante é que a Assembleia da República mudou e os partidos da oposição comprometeram-se a mudar a política da Educação. Até aqui o PS era irredutível. Agora vai ter que respeitar a vontade dos eleitores que recusaram a maioria absoluta e as verdades incontestáveis e o achincalhamento de quem não estava alinhado. Vamos ver se os compromissos vão ser assumidos.Só depois de saber o programa do governo, as primeiras medidas em relação aos temas da polémica e a reacção de cada deputado é que poderemos formar opinião. Até aqui está tudo como dantes. A legislação contestada está em vigor. Se nada mudar logo nas primeiras decisões, então teremos que estar mais atentos e mostrar que os cidadãos estão vivos. Neste governo de continuidade não pode haver dilatação de tempos de espera. Cada dia de espera é o agravar do que já foi feito. sexta-feira, 23 de outubro de 2009 Vem isto a propósito de certa falta de assuntos que têm vindo à imprensa e à blogosfera. Para mim, o caso Maitê Proença seria irrelevante, não fosse esta mania de muitos portugueses de passarem o tempo a dizer mal do país e escandalizarem-se quando alguém “de fora” (será que Maitê é mesmo de fora?) faz o mesmo ou diz o mesmo. Quase de admirar é também o “portuguesismo” de muitos brasileiros, que vivem entre a anedota do “Manuel” e a secreta admiração pela Europa, onde afinal Portugal também está, e algum orgulho na ascendência portuguesa. Outro escândalo foi o de Saramago sobre a Bíblia, que leva até um deputado Europeu do PSD a pedir que ele renunciasse à nacionalidade portuguesa. Deveria pelo menos saber que desde 1910 que não há nenhuma religião oficial em Portugal. Mas Saramago também se lembra (e nós) que houve um secretário de estado da Cultura, num governo de Cavaco Silva que o pôs no “Índex” por ter falado dos Evangelhos, como se vivêssemos no tempo da Inquisição, o que o levou a fartar-se disto e a ir para Espanha, aliás numa tradição bem portuguesa, em que os “castiços” acham sempre que os outros devem ser “malhados” ou, pelo menos, exilados. Já assim era no tempo de D. João III ou de d. Miguel. A opinião de Saramago é apenas uma opinião sem grande reflexão, uma pequena provocação, que não mereceria grandes conversas. E qual é o mal de haver pequenas provocações? Vivemos em algum estado teocrático? Disse Saramago o mesmo que poderia ter dito qualquer anticlerical no tempo da República e até antes ou depois. O prémio Nobel e o facto de ser um bom escritor não lhe dá competências de teólogo ou exegeta. É o mesmo (no caso pior) quando um conhecido professor de direito da Universidade de Coimbra fala sobre o ensino, sem perceber do que se trata ou quando um cirurgião dá opinião sobre o TGV, só porque calhou em conversa. E não sendo eu exegeta nem teólogo resolvi dar mais uma espreitadela pela Bíblia. Diria antes Bíblias, porque há tantas traduções, tantas interpretações, livros canónicos para uns, desprezados ou ignorados por outros. Depois há leituras alegóricas e outras literais. Há o Velho Testamento, que não é bem igual ao dos judeus e até o Alcorão, que no fundo é uma Bíblia baseada nas outras. E, nestes exercícios, consultei uma tradução do livro que mais edições teve em português ao longo dos séculos, ultrapassando qualquer grupo de escritores reunidos: a Bíblia d’Almeida. João Ferreira d’Almeida, português do século XVII, fugiu para os Países Baixos protestantes (conhecidos vulgarmente por Holanda), foi, como tantos portugueses exilados, para as colónias das companhias holandesas e, a partir de Batávia (actual Indonésia), fez uma tradução da Bíblia, várias vezes modificada por outros nas inúmeras edições. Não conheço a edição princeps, parece-me até que nem é conhecida, apenas encontrei uma, acessível inteira no Google, editada em Nova Iorque em 1848. Ressalvando as modificações a linguagem é interessantíssima, pois está num português clássico mas já com algum sabor arcaico, embora certas palavras tenham ainda o mesmo significado no português do Brasil. Questionei-me sobre a qualidade da tradução, questão nada fácil, porque as traduções em línguas vulgares, foram a diversas fontes, a traduções do Latim, do Grego, do Hebraico, de acordo também com a tradição aprovada por cada Igreja. Os próprios Evangelhos foram escolhidos entre muitos, escritos também alguns muito tempo após a morte de Jesus. E, no caso da Igreja Católica, a tradição é extremamente importante. Por isso, durante séculos, sobretudo a partir do concílio de Trento (século XVI), para se ler a Bíblia só com autorização da Igreja e em Latim. Ao contrário dos protestantes que a liam nas línguas nacionais e, por isso, só um protestante a poderia ter traduzido para Português. Se estas questões são quase irresolúveis, a quem haveria de perguntar? Pensei em alguém que conhecesse Teologia e que não fosse um prosélito ou um propagandista dogmático.Mas os teólogos também estão comprometidos. Lembrei-me então de um livro de Régis Debray, filósofo, que em tempos escreveu sobre Che Guevara e hoje se dedica a estudos sobre religiões, em que diz que alguns dos intelectuais mais honestos nestas matérias são teólogos, entre os quais os da Companhia de Jesus. Além disso, dentro da Igreja Católica os Jesuítas são, em geral, as pessoas com maior formação intelectual, muitos deles com mais que uma licenciatura e doutoramento. Procurei um “site” da Companhia em Portugal e fiz perguntas. Recebi resposta, com alguma humildade perante a complexidade (o que só demonstra conhecimento) e com referências sobre onde poderia encontrar melhor resposta. E vi uma referência importante, que um dia talvez leia, de Frei Herculano Alves, que fez um doutoramento agora publicado, sobre a Bíblia de João Ferreira d’Almeida. terça-feira, 20 de outubro de 2009 É nas religiões do Livro, isto é, no Judaísmo, Cristianismo e Islamismo que elas são mais rigorosas. Mesmo assim há diferenças dentro delas. Há, apesar de tudo, uma diferença enorme entre o wahabismo da Arábia Saudita ou as práticas de países como Marrocos ou a Síria. Nas Mil e uma Noites, do tempo do califa Harun Al Rashid, em Bagdad o ambiente é relativamente liberal. O cristianismo ortodoxo grego parece-me mais conservador que o católico. E quanto a judaísmo há também de tudo. É também preciso ter em conta que os textos podem ser levados mais a sério numas épocas do que noutras. Por exemplo, na Idade Média, mesmo em Portugal, as proibições eram vistas mais como um ideal. Basta ver que raro era o rei, nobre, bispo que não tinha filhos fora do casamento. D. João I não era filho ilegítimo e o seu principal apoiante, Nuno Álvares Pereira era um dos muitos filhos do Prior do Crato. Basta ler as cantigas de escárnio, cantadas na corte, que ainda fazem corar muita gente hoje, ou as histórias do Decameron, extremamente explícitas. Mesmo na Idade Média islâmica andaluza (também nossa) os poetas continuavam a celebrizar o corpo (e os prazeres do vinho também). Roma no século XVI era a cidade da Europa que tinha mais prostitutas que pagavam imposto ao Papa e se Alexandre VI (Bórgia) e seus filhos ficaram conhecidos pelos escândalos, não eram os únicos. Mais intransigentes era os calvinistas nas suas diversas formas. Os puritanos de Cromwell proibiram até o teatro na Inglaterra e quase tudo o que não fosse trabalho e oração. E não foi só a Inquisição que matou bruxas (esta especializava-se mais em judeus), uma atitude que revela um fundo misógino. Por quase toda a Europa protestante e América se fizeram fogueiras com elas. Diferentes eram as religiões da Antiguidade Clássica. Afrodite (Vénus) traía Vulcano com Ares (Marte) e não tinha medo de esconder a sua beleza; alguns como Zeus gostavam de mulheres terrenas. Os gregos clássicos celebrizavam o corpo humano, sobretudo o masculino e não tinham medo do nu. Mas no final do Império Romano, quando o cristianismo se torna religião oficial tentou destruir-se tudo o que simbolizava paganismo e o corpo passou a ser pecado. Não sei se foi esta Bíblia que Saramago leu, mas esta aconselha a não ter maus costumes: Já em tempos mostreihttp://ruadealconxel.blogspot.com/2008/02/tradues-da-bblia-na-idade-mdia.htmluns extractos de uma Bíblia traduzida na Idade Média, em Portugal. Vou repetir:«Nam sera puta das filhas de Isrraael nem putanheiro dos filhos de Israel nem offereçeras merçe de puta nem preço de cam em a cassa do senhor Deos teu porque abominaçam e çugidade he açerqua do senhor Deos teu.» (Deut. 23, 18-19) Nota: cam (cão) é um prostituto. No Tratado da Confissom, a condenação também não é mansa em relação aos que se masturbam (sua natura na maano e faz lixo), homossexualidade masculina (meter sua natura ãtre suas pernasou doutro homẽ e fezer lixo ), sexo com animais (faz fornizio com besta ), sodomia, dependendo se é com mulher ou com homem, passivo ou activo, lesbianismo (da molher que iouuer cõ outra molher) ... Um verdadeiro catálogo! A maior parte dos castigos são jejuns (iaiũar), mas alguns prolongados. Item todo homẽ que tomar sua natura na maano e faz lixo esto he pecado comtra natura. E por quantas uezes o fezer iaiũe .xv. sestas feiras a pã e agua por cada hũa uez. Itẽ todo homẽ que meter sua natura ãtre suas pernas ou doutro homẽ e fezer lixo este outrosi he pecado muy maao e desapraz com el muyto a Deus e deue por cada uez iaiũar quinze sestas feyras a pam e agua [...]. Item todo homẽ que faz fornizio com besta deue ieiũar duas coresmas a pam e agoa e a primeyra deue ieiunar a porta da ygreia se poder. E se esto fezer com muytas bestas deue dauer moor peemdemça e deue de ieiũar as sestas feyras por sete anos. [...] Outrosy o macho que este pecado fezer ẽ na molher outra tal peẽdẽça faça tirãdo das sete coresmas iaiũe as duas a pã e agoa pois logar ha departido para aquelo fazer, em outro logar o faz moor pecado faz. Outrosy todo homẽ que faz aquela poluçõ cõ sua maão ou cõ outro mẽbro, iaiũe sete coreesmas [...]. Se macho fezer luxuria cõ besta pello logar de besta, iaiũe sete coresmas. [...] Se uarõ se poser com molher, cõ aquele stormento que soõe a fazer as molheres para comprir sua maldade tal pena sofra como aquel que fez pecado sodomitico, e a molher que pecado sodomitico sofrer. A molher que se soposer a besta, iaiũe .xiiii. coresmas a pã e agoa tirãdo os domĩgos nẽ uista panos de linho nẽ este ẽ egreia. [...] E da molher que iouuer cõ outra molher cõ aquel estormẽto que fazẽ as molheres, iaiũe sete coresmas a primeira a pã e agoa. in José Barbosa Machado, O léxico obsceno na prosa medieval portuguesa Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Este vale a pena ver (a Selva). E ler a obra de Ferreira de Castro (o túmulo dele está na Serra de Sintra) Maitê Proença na Playboy. Provavelmente não está a ler a Bíblia dos Jerónimos (essa contém iluminuras), nem a Bíblia de Saramago. A magreza evidenciada foi certamente antes de comer pastéis de Belém. Maitê fez telenovelas, até filmes em co-produção com empresas portuguesas. Aí quase todos gostam dela, até porque tem uma presença agradável e voz doce. Ora Maitê deve ter resolvido dar uma volta por Sintra e Lisboa, comeu e bebeu umas coisas e fez-se filmar com uma câmara de bolso, talvez um telemóvel, visto que a qualidade das imagens é mais que medíocre e ela própria costuma ter uma presença melhor face às câmaras e, presumo, já deve ter dito coisas com humor. Comeu, cuspiu, riu-se de coisas a que ela achou graça e mostrou-se numa televisão a fazer gracinhas. Nesse aspecto Maitê e esse canal de televisão merecem-se. Também ninguém parte do princípio que as televisões actuais, por aqui e por ali, são os melhores veículos de transmissão de cultura ou de manuais de boas maneiras ou de divulgação do Património mundial. Por aqui nada de críticas, nada de escândalos. Temos também por aí tanta gente sem qualidade nenhuma a fazer trabalhos para encher o tempo da televisão com sensacionalismos efémeros. O que me preocupa em Maitê é a imagem das loiras. Conheço tantas loiras inteligentes, como morenas e outras também. Há tanta anedota parva sobre loiras, que já se boceja. Não havia necessidade de aparecer mais uma a justificar as anedotas de loiras burras. É isso que me indignou por uns momentos, porque coisas para fazer ou pensar tenho muitas em lista de espera. segunda-feira, 19 de outubro de 2009 Há já uns bons anos, em 1997, Filomena Mónica publicou, depois de vários artigos na imprensa, um livro com o título Os Filhos de Rousseau: Ensaios sobre os Exames. Chega a conclusões como:A cultura dominante é a inculcada nos cursos de Ciências de Educação. Trata-se, em resumo, da mistura entre o legado de Rousseau e algumas ideias, mal digeridas, da Sociologia da Educação, com ênfase para as que contestam a autoridade do professor, a validade dos conteúdos curriculares e a disciplina nas salas de aula. Evidentemente que ninguém conseguirá – nem o julgo desejável – reconstituir a autoridade como ela existiu no passado. Mas a ideia de que é possível aprender sem esforço, a subalternização do professor, a ambiguidade perante a avaliação, degradaram as escolas para além do tolerável (Mónica, 1997, pp. 48,49). A autora, ao criticar os programas de Português vai mais longe: Ora este senhor tem sido nos últimos anos Secretário de Estado da Educação. Se já sabíamos alguns coisas sobre as suas reacções tempestuosas e virulentas, agora verificámos que há muito que já o fazia, ao pôr-se em bicos de pés em qualquer lado. Mas o pior não é isso. É que ele representa a política oficial, das ideias à estratégia, do Ministério da Educação.Enfim, um cursozinho de boas maneiras, a que vulgarmente se chama educação, não lhe ficava mal. Olhemos agora a disciplina de Português. Mais do que a História, esta cadeira tem sido vítima de modas, do estruturalismo ao pós-modernismo, da psicanálise ao marxismo, do desconstrucionismo ao feminismo […] Foi este tipo de brincadeiras que liquidou a Língua materna. Ao contrário do que dizem alguns linguistas, a subalternização das regras gramaticais afecta de forma particular os alunos dos estratos mais desfavorecidos, os quais não têm, em casa, quem lhes explique como se fala correctamente, como se pensa logicamente, como se escreve rigorosamente. Ao valorizar a linguagem popular, sem reconhecer os limites do seu vocabulário, os pedagogos de esquerda estão a enclausurar os filhos dos pobres no mundo esquálido onde nasceram (Mónica, 1997, pp. 59,60) .Ora, Filomena Mónica é socióloga e tem feito muitos estudos, nomeadamente sobre os parlamentares no século XIX, Eça de Queirós, Cesário Verde etc. Ao contrário de outros, prova as afirmações, embora discutíveis e certamente a necessitar de mais elementos. O que achei interessante também foi a reacção de uma determinada pessoa, na época quase desconhecida. Estamos em 1997! Diz ela:A crítica mais insólita apareceu num jornal regional, A Gazeta do Interior. Identificando-me com os “hippies” dos anos 60, o articulista, Valter Lemos, declarava que não só fora forçado a aturar as sandálias, vestidos indianos e histeria sociologista da minha geração (devo dizer, para a posteridade, que nunca usei sandálias ou vestidos indianos e que ninguém se pode gabar de ter assistido a qualquer acto de histeria da minha parte provocado por teses sociológicas, como tinha agora de ouvir as minhas ideias “pimbas”. Era ainda acusada de albergar no meu seio um “conceito facilitista de selecção dos mais fortes e exclusão dos mais fracos e de “branquear” o regime salazarista. Sobre a relação que ele postulava, entre estes pecados e Marco Paulo, o autor não era claro (Mónica, 1997, p. 9). sábado, 10 de outubro de 2009 Mais um dia de reflexão! Espera-se que os cidadãos reflictam. Ainda bem que não é como noutros países, em que mesmo nas horas de votar as pessoas são bombardeadas com sondagens, publicidade paga por lobbies que exigem o pagamento em actos, com Ética ou sem ela. No dia da reflexão, saio da minha casa, no chamado Centro Histórico (não gosto deste nome porque leva a pensar em relíquias para exposição ou fotografia para mostrar aos amigos), digamos que saio da minha casa situada numa parte da cidade mais antiga, mas que faz parte da cidade como outros bairros, e pretendo beber um café. A pastelaria A está fechada, porque a clientela que tem é composta de pessoas que trabalham aqui mas moram noutras áreas, a pastelaria B o mesmo, o restaurante C, tal e qual, o bar D só abre à noite, mas ao sábado menos. O comércio está fechado (os centros comerciais fora não), muitas casas de habitação estão também fechadas e emparedadas até, vê-se uma ou outra pessoa de mais idade, alguns turistas … Lá encontrei um cafezinho ao pé das muralhas! Hoje até há um ou outro espaço para estacionamento para os moradores que pagam um selo caríssimo, que nos outros dias não há lugares, até porque reservaram a maior parte para tribunais, feitos onde antes eram armazéns de mobílias, pensões e hotéis e ninguém fiscaliza à noite e aos fins-de-semana. Como há menos movimento de automóveis alguns aceleram, táxis incluídos, respondendo arrogantemente se alguém lhes disser que o limite de velocidade intra-muralhas é de 30 km à hora (as placas existem!). Passo ao pé de uns contentores do lixo já cheios. Não há separação. Mesmo sabendo-se que existem aqui muitos cafés e restaurantes, há talvez alguns que enterram a cabeça na areia e presumem que todas essas garrafas de vidro, papelões e outros vão ser levados para contentores próprios a centenas de metros ou mais. Não vão, apenas alguns particulares com mais pruridos se lembram de ir amontoando em casa esse lixo, até pegarem no automóvel para o levar para locais adequados. Vão circulando automóveis, que os transportes públicos quase não circulam ao fim de semana e mesmo nos outros dias não chegam como alternativa. Andar de bicicleta, como o fazem normalmente holandeses, dinamarqueses e outros que têm neve e chuva, aqui pode ser perigoso, sobretudo nas rotundas, mas não só; Imagine-se apenas vir do Bairro do Bacelo até aqui e arriscar-se a levar com um automóvel nas traseiras, na dianteira ou nos lados. Ciclovias são mais para lazer que para o dia a dia. Por isso, nos dias da semana, uma cidade desta (pequena) dimensão parece ter mais automóveis que Amesterdão. Como hoje é sábado, não poderei tratar de nenhum problema relacionado com o Centro Histórico. Se não, lá teria que pegar num automóvel para ir à Zona Industrial. Felizmente também hoje, uma breve interrupção, não há aquelas procissões medievais com caloiros e outros que de vítimas passaram a algozes e que durante parte do ano passam por estas ruas e travessas, à noite já com a barriga cheia de álcool bebido à pressa, largando impropérios e sons não musicais, como se dentro das casas não houvesse já ninguém. Diga-se que não são só estudantes, são também gentes de outras qualidades e idades, que por vezes aplicaram alguns rendimentos numa ou noutra casa com umas senhoras que servem umas bebidas e outras coisas de lazer. Hoje, não vi nenhuma ratazana. Mas os indícios de representantes das famílias que tenho visto, lá estão naqueles buracos que vão aparecendo, nos abatimentos das calçadas, fruto desses habitantes da obscuridade que vivem numas canalizações de pedras soltas e galerias adjacentes que foram construindo, roendo também as da água que vai chegando lamacenta às habitações, depois de muitas perdas. Enfim, volto para casa. Não encontrei sítios onde as crianças possam brincar, nem quase nada que mexa, a não ser os automóveis que podem acelerar mais, porque há menos trânsito. Ainda assim, nestes passos perdidos, vinha a pensar numa possível explicação para o facto de ter sido proibida a entrada de alguns candidatos, até membros eleitos desta municipalidade, nos Paços do Concelho desta Câmara. Como é possível nos dias actuais em que pessoas de diferentes partidos se cruzam e se cumprimentam, como ontem na Praça do Giraldo? Proibir a entrada de Abílio Fernandes nos Paços do Concelho (vide filme acessível no Mais Évora), que foi presidente da câmara durante 25 anos, não é só desespero e intolerância: é falta de educação. E como já reflecti o suficiente nestes últimos anos, vou tratar de outras coisas que também merecem ser tratadas. Amanhã voto como sempre, até porque me lembro de algumas coisas do passado, vivo este presente e gostaria que os problemas da cidade fossem resolvidos, no interesse de todos, mesmo que isso leve algum tempo e algumas polémicas. sexta-feira, 9 de outubro de 2009 Já lá vão uns anos, Évora aparecia nas televisões por maus motivos: morriam doentes no hospital por causa da água de Évora. O culpado foi logo condenado na praça pública: a Câmara de Évora, presidida por Abílio Fernandes. Depois apareciam análises sobre o alumínio na água, às quais se foram até acrescentando uns zeros, por pessoas que esqueceram a ciência e embarcaram no coro. O estardalhaço foi subindo de tom e o PS aproveitou a boleia, até pela voz de um médico e ex-presidente da Assembleia Municipal, que tinha obrigação de falar verdade com conhecimento. As coisas, em relação aos doentes falecidos por fazerem hemodiálise, foram esfriando, ficou esclarecido (mas não com o mesmo impacto) o óbvio: que a água para a hemodiálise nunca, nem em lugar nenhum isso se faz, pode ser a mesma da rede pública. O hospital deveria tratar a água para estes doentes, Mas a campanha não abrandou. Foi mesmo o maior argumento para a mudança em Évora. O actual presidente brandia canos velhos na mão, como armas em riste, com a prova provada de que a CDU não se preocupava com as pessoas. Aproveitaram-se todas as técnicas de propaganda e publicidade, recorrendo a todos os meios, inclusivamente com chamadas gravadas em massa para os telefones privados. O dinheiro para isto tudo não faltava. Esta agressividade, este martelar constante, até fez esquecer obras que estavam à frente dos olhos, como a mudança total das canalizações, agora incluindo outros cabos, como o da televisão, com arranjos de pavimentos, passeios etc. no Centro Histórico (que se fizeram na rua da Lagoa, Praça do Giraldo, Largo 1º de Maio etc., etc.,). O PS ganhou as eleições, pararam as obras, as televisões e a imprensa local calaram-se com o problema da água, e a água das canalizações continua lamacenta, mais cara, sem qualidade … uma porcaria. Já poucos se atrevem a beber água canalizada, ou melhor dizendo, bebem os que não têm dinheiro para comprar garrafas. Sabe-se que estas coisas não se resolvem facilmente. Mas entre demorar um tempo razoável e não fazer nada, há grandes diferenças. Quem garantia que ia resolver o problema da água teve dois mandatos, oito anos e nada fez. Por isso, o que é que lá estão a fazer ainda? Manter o poder pelo poder? O que é que fizeram com tanta promessa fácil? Esta é a madrugada que eu esperava O dia inicial inteiro e limpo Onde emergimos da noite e do silêncio E livres habitamos a substância do tempo Sophia de Mello Breyner Andresen As palavras de Sophia ecoam, são o afloramento de muitas emoções, de muita gente que pensou nunca alcançar a dignidade de cidadão, de ter projectos individuais e colectivos, sonhar e construir um mundo melhor. Volto a Arraiolos que conheci bem nesse tempo, andava eu no final do liceu, quando despertou o 25 de Abril e a minha consciência deu um sobressalto longo, ao ver e participar numa realidade em convulsão. Estávamos em crise económica profunda, o tal primeiro choque petrolífero de 73, um país a sair de uma ditadura profunda, com três frentes de guerras coloniais, uma debandada generalizada para França e outros países, uma nação que se envergonhava em surdina da pobreza extrema neste canto da Europa. Não havia dinheiro, e o que havia dos patriotas do dia anterior, escapava-se para a Suíça ou Brasil. As câmaras municipais nem um automóvel tinham, e quando era preciso ir a Lisboa falar com alguém do governo provisório, onde se entrava sem empresas de segurança, lá se ia de táxi, num país que ainda só tinha uma auto-estrada de Lisboa a Vila Franca. O presidente da câmara, da comissão administrativa, não tinha qualquer vencimento. No caso de Arraiolos tinha sido escolhido o Dr. Gil Batata Neto, que foi também o primeiro presidente da câmara eleito, mas que teve depois que optar, por ser magistrado. Retiremos um pouco a emoção das vivências e atentemos novamente em extractos das actas da câmara a seguir ao 25 de Abril, onde abundam os exemplos de participação: [...] o senhor presidente expôs, a seu ver, qual a melhor forma de actuação tendo a Comissão deliberado, por unanimidade, adoptar o procedimento tipo colegial , baseado em trabalho de grupo, através do qual as deliberações, decisões e responsabilidades a todos pertençam, igualmente, e resolveram ainda que para esse trabalho de grupo que se pretende aberto, livre, isento e responsável, é necessário a colaboração e apoio de todos os organismos e pessoas do concelho, cujas sugestões e críticas se procurarão, inclusivamente, através de reuniões num programa a estabelecer nas várias freguesias.[1] [...] o senhor presidente referiu que no passado sábado dia dois de Agosto se deslocara a Lisboa juntamente com o chefe da secretaria para fazer a entrega das propostas abertas em sessão de 31 de Junho último e verificar o estado em que se encontram as diligências e apreciação do processo de construção da escola do ciclo preparatório.[2] Referiu ainda o senhor Presidente a necessidade urgente da criação das mesmas comissões de moradores em todas as freguesias do concelho, e que as mesmas devem existir não em nome tão simplesmente, mas constituírem núcleos verdadeiramente assistidos de espírito de criatividade, actividade ininterrupta e capazes de lutar pelas necessidades e anseios das suas populações e que só assim as poderá conceber integradas no processo democrático revolucionário em que estamos incluídos. Sobre o assunto alegou ainda o Sr. Presidente que quanto mais válidos forem os elementos das mesmas comissões eleitas pelas populações, melhor estarão resolucionadas as suas aspirações, quer resolvendo sós os seus problemas quer recorrendo à Junta de Freguesia e Câmara Municipal quando a natureza dos mesmos o justifica.[3] [... ] deu ainda conhecimento de que o povo de Santana do Campo correspondendo ao apelo do primeiro ministro Brigadeiro Vasco Gonçalves trabalhou na sua totalidade no passado Domingo, dia seis, tendo procedido na sua totalidade à limpeza de todas as ruas da povoação, caiaram a escola, a fonte, o lavadouro público e a Igreja locais quotizando-se entre os seus elementos para a compra dos materiais necessários para estes serviços, como cal, tinta, pincéis etc., e, por outro lado, todos os que trabalharam em ocupações remuneradas têm estado a entregar o produto desse trabalho ao Governo da Nação para a reconstrução nacional [... ] [4] «[...] reparação de ruas em Santana do Campo para o que a população contribuirá graciosamente com os terrenos e até árvores que seja necessário derrubar, prescindindo de quaisquer indemnizações devidas por esta obra, solicitando apenas que a Câmara Municipal forneça os materiais necessários [através da Comissão de Moradores] »[5]. [1]Livro de Actas da Câmara Municipal de Arraiolos, Acta de 22-07-1974.[2] Livro de Actas da Câmara Municipal de Arraiolos, Acta de 05-08-1975[3]Livro de Actas da Câmara Municipal de Arraiolos, Acta de 03-06-1975[4] Livro de Actas da Câmara Municipal de Arraiolos, Acta de 15-10-1974[5] Livro de Actas da CMA, 09/03/1978 “Estamos sós e sem desculpas. É o que traduzirei dizendo que o Homem está condenado a ser livre. Condenado porque não se criou a si próprio, e no entanto livre porque uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo quanto fizer.”Jean-Paul Sartre |
netaa-1dc937 | Ferramentas Tipografia Compartilhe Através da estratégica organização das secretarias e coletivos a central ganha capilaridade para ampliar a luta sindical em prol da luta por salário, condições de vida e saúde e essa organização passa pela construção regional do nosso trabalho. Assim, o trabalho da central nos estados é fundamental para a organização das lideranças regionais na construção dos coletivos em especial os de combate ao racismo mecanismo imprescindível a construção da REDE NACIONAL DE COMBATE AO RACISMO E DISCRIMINAÇÃO N O TRABALHO desenvolvendo atividades que dialoguem com trabalho cotidiano dos sindicatos na defesa das categorias de trabalho. A discriminação no trabalho é responsável direta pela perpetuação das desigualdades de classe, da maximização da exploração e do empobrecimento da maioria dos assalariados constituídos por afro descendentes e não brancos. Assim, combater a discriminação no trabalho é imprescindível para combater o trabalho precário que impulsiona a redução de direitos e benefícios dos trabalhadores e trabalhadoras. Diante desses fatos, as CTB nos estados a exemplo do Rio de janeiro e Bahia e Mato Grosso precisam construir os coletivos para possibilitar o trabalho no interior das entidades sindicais de cada região. Nossa central ainda tem um longo trajeto a seguir em busca do crescimento necessário para darmos conta de nossa tarefa e lutar pela igualdade nas relações de trabalho é primordial para trilharmos o caminho em busca de justiça social e pelo fim da opressão de gênero e raça. Portanto só poderemos descansar quando cumprirmos esse objetivo. |
netm-3249c | Arquivo do mês: novembro 2011 Mais de 17 mil brasileiros apresentam algum tipo de deficiência visual severa. Os dados fazem parte de estatística divulgada recentemente pelo IBGE, com base no censo de 2010. Pessoas agrupadas como portadoras de deficiência severa foram aquelas que apresentam grande … Continue lendo → A Sightsavers, ONG britânica dedicada à prevenção da cegueira, lançou neste ano uma campanha utilizando a visão apurada dos pilotos de Fórmula 1 para arrecadar fundos para o combate à cegueira. Sete pilotos participam da campanha, entre eles o brasileiro … Continue lendo → O avanço da oftalmologia nas últimas décadas ampliou as opções de tratamento para vista cansada, que antes se resumiam ao uso de óculos. No entanto, até o momento não existe um tratamento definitivo. O uso de óculos ainda é bastante … Continue lendo → Ao chegarmos aos 40 anos, a lente natural do olho (cristalino) perde a capacidade de focar e produzir imagens nítidas dos objetos, conforme a distância. É a chamada vista cansada ou presbiopia, que nada mais é do que um tipo … Continue lendo → Um novo tipo de correção da visão a laser é o Lasek, similar ao PRK. Com esta cirurgia, o epitélio é temporariamente removido da córnea e, após o remodelamento da córnea, é recolocado sobre ela para ajudar na cicatrização. Alguns … Continue lendo → Outra forma comum de correção da visão a laser é a PRK (ceratectomia fotorrefrativa). A camada superior da córnea (o epitélio) é removida, de forma que a córnea possa ser remodelada. Após a cirurgia, o epitélio deve curar-se sozinho; as … Continue lendo → A imprensa começa a dar destaque ao Programa Transplante Fila Zero. Em reportagem publicada nesta quinta-feira, o jornal Gazeta do Povo (clique aqui) noticia a iniciativa, bem como as suas vantagens para pessoas que há mais de três anos aguardam … Continue lendo → As cirurgias refrativas a laser são consideradas como um dos mais importantes aliados da oftalmologia para a correção dos principais problemas refrativos (miopia, hipermetropia, astigmatismo e vista cansada). No Hospital de Olhos do Paraná, em Curitiba, a mais alta tecnologia … Continue lendo → O Banco de Olhos do Hospital de Olhos do Paraná acaba de lançar o Programa Transplante Fila Zero. A iniciativa vale para todo o país e a princípio será realizada até dezembro. O objetivo é acabar com filas de até … Continue lendo → O número de brasileiros usuários de lentes de contato aumenta a cada dia. Os avanços tecnológicos em materiais e desenhos na área da Oftalmologia foram tantos, que muitos usuários nem lembram que usam lente. No Hospital de Olhos do Paraná, … Continue lendo → |
netf-d00ac | O prefeito de Aracaju, João Alves Filho, assinou a Ordem de Serviço e apresentou, nesta quarta-feira, 20, o novo modelo das feiras que será implantado. As feiras livres de Aracaju recebem mais de 200 mil pessoas ao mês e esse número se distribui nos 34 pontos já existentes. Todas elas receberão o equipamento necessário para conservar a qualidade dos alimentos comercializados. A concessionária que foi contratada pela prefeitura, através de licitação, terá um prazo de sessenta dias para adquirir todo o material, como os balcões refrigerados, bancas e toldos. No primeiro momento já está sendo feito o cadastramento dos feirantes, que estarão participando dessa padronização. Segundo o prefeito João Alves, o grande objetivo nessa gestão é levar o bem estar para a população. Para isso é preciso agir em várias frentes, como na saúde, na educação, limpeza pública e, também, nas feiras. A preocupação que tivemos aqui não foi de fazer apenas uma feira 'bonitinha', mas de fazer uma feira funcional e com uma distribuição que dê conforto à população, levando cuidados com a saúde. Um exemplo disso é que todos os feirantes foram capacitados no manuseio com os alimentos, onde a preocupação é de que sejam manuseados corretamente e cheguem às nossas mesas com a devida qualidade e estejam conservados adequadamente. Teremos câmaras refrigeradas, os balcões padronizados para cada produto comercializado, e os espaços serão devidamente cobertos, afirma.Um cuidado que tivemos, foi de que os nossos técnicos viajassem pelo Brasil, pacientemente, para conhecer as feiras livres mais importantes do Nordeste e do Sul do Brasil e nos trouxessem as melhores ideias. Essas feiras não deixarão nada a desejar para as feiras de cidades ricas, onde tivemos um grande trabalho e teremos um bom resultado, reforça o prefeito. O presidente da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), Edson Leal, diz que este é um dia bastante significativo para a população de Aracaju. O prefeito João Alves vem atender todas as reivindicações de todas as pessoas que fazem feira e os feirantes, tanto na zona norte, quanto na zona sul de cidade. Nós vamos fazer a reestruturação das feiras livres, que é colocar em funcionamento a padronização de bancas e a forma adequada de comercializar os alimentos, declara. A feirante Alda Maria fez questão de acompanhar de perto a apresentação das mudanças e está muito confiante. Estamos vendo esse momento como uma oportunidade única para a mudança de Aracaju. Já trabalho em feira livre há trinta anos e nunca vi isso. A decisão de padronizar barracas e trazer balcão frigorífico é uma novidade bem vinda. Já tentaram colocar os balcões, só que a ideia não vingou, porque não deram um atendimento adequado aos usuários e menos ainda para os equipamentos. Agora a gente vê que a coisa vai andar, porque temos a Prefeitura e o Ministério da Saúde trabalhando juntos e acreditamos nessa mudança, afirma. |
net-64ad74 | Segue entrevista para a Gazeta do Povo (PR) tratando da Comissão da Verdade: ENTREVISTA Marcos Alves/Ag. O Globo UM ANO DEPOIS “Comissões da Verdade são muito barulho para pouco resultado” Marco Antônio Villa, historiador da Universidade Federal de São Carlos Publicado em 25/05/2013 | CHICO MARÉS A Comissão Nacional da Verdade (CNV) chegou a um ano de funcionamento nesta semana divulgando um balanço dos trabalhos do grupo. Para o historiador Marco Antônio Villa, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), não se trata de uma data para comemorar. O historiador acredita que a comissão tem avançado pouco além do que já era de conhecimento do mundo acadêmico. “Até o momento, o que as comissões fazem é chutar cachorro morto, escolher um ou outro torturador e transformá-lo em uma espécie de Judas”, afirma. Ele aponta que a CNV tem dificuldades para analisar o funcionamento do aparelho de repressão, especialmente o financiamento deles e a participação do poder econômico durante a ditadura. Da mesma forma, Villa avalia que as ações da luta armada deveriam ser revistas. A Comissão Nacional da Verdade completou um ano de funcionamento. Nesse período, ela já mostrou a que veio? Não. O que ela revelou todos nós já sabíamos, os trabalhos acadêmicos já tinham feito todo esse levantamento. Infelizmente, até agora, não há nenhuma novidade. Por que não? Em que pontos ela precisaria avançar? A questão que envolve as torturas, os desaparecimentos, a repressão, tudo isso é de conhecimento dos trabalhos acadêmicos sobre o regime militar. O que a CNV fez, até o momento, foi falar do que já sabíamos. A pesquisa acadêmica até hoje não teve acesso a alguns arquivos. Não é possível pesquisar sobre o regime militar sem revisar os arquivos. Até o momento, o que foi falado nós já sabíamos e pesquisadores já tinham revelado. O fato de ela ter sido criada apenas nessa década, quase 30 anos depois do fim da ditadura, não colabora para isso? Muitos arquivos foram destruídos, personagens morreram… Esse é o problema, ela foi criada com muito atraso e parte dos arquivos foram destruídos nesse meio-tempo. Isso é um problema com o qual nós temos que conviver. Se ela fosse criada em 1985, certamente seria diferente. Além da CNV, existem comissões estaduais da verdade, inclusive algumas criadas antes da nacional – como a de São Paulo. Como está o trabalho dessas comissões? Em geral, há muito barulho para pouco resultado. Infelizmente, até agora, o que a gente tem visto são pouquíssimos resultados. A questão central é ter resultados concretos, nomes, arquivos, pessoas, casos revelados. A impressão é de que essas comissões têm mais a função de projetar politicamente seus dirigentes do que, efetivamente, enfrentar um momento crítico da história brasileira. Um dos pontos que ainda permanecem obscuros é a participação de civis no aparelho de repressão. Não abordar esse assunto é uma das falhas da CNV? É uma falha, pois essa é uma questão central. Os órgãos de repressão não funcionavam por vontade própria, eles tinham de ser estimulados financeiramente por grandes grupos econômicos e politicamente para favorecer o que chamo – entre aspas – uma “paz social” no Brasil naquele momento histórico. Até o momento, o que as comissões fazem é chutar cachorro morto, escolher um ou outro torturador e transformá-lo em uma espécie de Judas. Porém, não se identifica quem são os responsáveis pelo aparelho de repressão. Por outro lado, aí o lado mais complexo da questão, há as ações da luta armada. É necessário discutir se a luta armada foi um caminho para a democracia ou uma falácia, a substituição de uma ditadura militar por uma ditadura do proletariado – tal qual em Cuba, na Europa Oriental, e em outros países naquele momento. Mas aí entraríamos no campo das possibilidades, já que a luta armada não prosperou no Brasil. Não seria uma fuga do ponto principal, que foi a repressão? É bom lembrar que a perspectiva desses grupos não era a defesa da democracia, e sim um caminho para o socialismo, que à época entendia-se por uma ditadura do proletariado. O Brasil vivia um momento trágico: de um lado, uma repressão do estado terrível, do outro, esses grupos que queriam a troca de uma ditadura por outra. Nós, simples cidadãos, tínhamos uma escolha, uma ditadura ou outra. Esses militantes já foram punidos durante a ditadura. Alguns mortos, outros presos, outros exilados. Voltar a esse assunto não seria uma forma de punir duas vezes as mesmas pessoas? Não, isso não é uma questão de punição, é uma questão de acerto com a história. Isso é essencial. Não é uma questão de punir duas vezes, e sim de fazer uma avaliação para ver para aonde nós vamos. Não basta simplesmente fazer essa comissão, é necessário dar um passo à frente. Somos um país de tradição autoritária. Temos que discutir a questão democrática durante a ditadura, quando tínhamos dois grupos: um, a soldo do estado, poderoso, cometendo gravíssimas violações aos direitos humanos e outro, que foi violentamente atacado pelo estado, que também defendia uma ditadura, a ditadura do proletariado. Os esclarecimentos da CEF não esclareceram nada. E a PF está a mais de uma semana investigando. É tão complicado assim buscar os culpados? E a tal empresa de telemarketing? Mas se o cadastro está com a Caixa, como a empresa enviou mensagens aos beneficiários? E o abastecimento dos caixas eletrônicos, como feito? Foram simplesmente acidentais as falas de Maria do Rosário, Dilma e Lula? Passa por 3 estados (PI, CE e PE), está atrasada, já está custado o dobro do previsto inicialmente (até agora já foram torrados 7,5 bilhões de reais)e a CSN vai ficar com a concessão da ferrovia até 2057!!! Segundo a Folha de S. Paulo de hoje, a CEF liberou o pagamento de todos os benefícios, mais de 2 bilhões de reais!!!, no dia anterior aos boatos. Tudo continua muito estranho. Por que antecipar os pagamentos? Houve alguma ação orquestrada entre a antecipação dos pagamentos e os boatos? Uma empresa de telemarketing seria a responsável pela mobilização de milhares de pessoas? Se for, precisamos saber o nome e contratar seus serviços para mobilizar a população!! A história ainda não bate. Na sexta a CEF libera antecipadamente os pagamentos de bilhões de reais (não custa recordar que para efetuar os saques de um valor total tão alto é necessário uma complexa logística). No sábado começam os boatos (que se espalham por todo o país em horas – caso único na história do Brasil). E na segunda a presidente chama os boateiros de “desumanos” e Lula de “gente do mal”. Dilma surge como justiceira e insinua que os “pessimistas” é que seriam os responsáveis pelos boatos (teve também, no sábado, a declaração de uma desconhecida ministra de alguma coisa acusando a oposição pelos boatos). E a oposição, fez algo? Ao menos, protestou? Buscou investigar? Ou teve medo? Nos merecemos ter no mais alto cargo da república o senador Renan Calheiros? Presumo que não. Claro que pode ter alguém de Murici (AL) que pense o contrário. Na verdade, não pensa, com todo respeito. Responde com o bolso. E aguentar o Renan na presidência da República é demais. Como diria o Lula, “menas, menas”. Mas, deixando Murici de lado, vale a pena pensar esta anomalia tipicamente brasileira. A Constituição de 1988 no artigo 83 diz que uma ausência do país de mais de 15 dias do presidente da República necessita de uma licença do Congresso (artigo 83). Mas não especifica a necessidade da transferência do cargo. O vice-presidente deve substituir o presidente apenas em caso de impedimento. A ele caberá “missões especiais” e ter “outras atribuições que lhe forem conferidas por lei complementar. ” (artigo 79) Nunca houve lei complementar, porém, a cada viagem internacional, por menor que seja o percurso, como ir ao Paraguai, o presidente transfere o governo ao vice. Houve casos em que por alguma impossibilidade do vice, o presidente da Câmara assumiu o governo. Chegou-se aso ponto de ser necessário convocar o presidente do Supremo Tribunal Federal. Quando de uma viagem internacional, portanto, o país tem dois presidentes (como agora). E os dois com autoridade legal para cumprir todas as atribuições do artigo 84. Coisas do Brasil, de um país fantástico. Hoje temos dois presidentes: Renan, aqui; e lá na África, Dilma. O país merece isso? Temos algum carma especial? |
netab-2d8b0 | Em uma faculdade de Brasília, os sons se misturam. Em um canto, alunas se alongam e correm. No outro, quatro estudantes praticam passos de alguma dança latina, enquanto a sala ao lado recebe aulas de dança do ventre. Do lado de fora, sentados e conversando, estão os atletas do time de futsal do Peixe Brasília. A maioria é jovem, mas alguns são visivelmente mais velhos. Entre eles, um veterano de 37 anos, ex-artilheiro do Campeonato Brasileiro e herói do Botafogo. Com um sorriso no rosto, Dimba foi breve. - Enquanto a aula de educação física não acaba, vamos adiantando a conversa - afirnou. Editácio Vieira trocou os gramados pela quadra no último mês. Não que estivesse fazendo feio em campo: depois de um bicampeonato no Candangão pelo Brasiliense, em 2008 e 2009, levou o Ceilândia ao título no ano passado. Foi o último time em que atuou antes de aceitar o convite para o Peixe, completando a volta às origens: nascido em Sobradinho, cidade a 22 quilômetros de Brasília, Dimba começou no esporte defendendo o time de futsal da cidade. Mas o que leva um veterano como ele a fazer o caminho inverso? - Dei um tempo para poder cuidar dos meus filhos, coisa que há muito tempo eu não conseguia fazer. Porque no campo você concentra, viaja, joga, é uma rotina completamente diferente do futsal. E conversando com meus filhos eu sentia essa necessidade deles de estarem mais próximos de mim, então eu resolvi dar esse tempo. Então eu troquei de profissão: deixei de ser atleta profissional e passei a ser pai. Para o atacante, que ainda sonha em voltar aos gramados, a mudança não é nada simples, mas satisfatória. - Foi muito difícil porque vir jogar futsal depois de um bom tempo é complicado. Lá atrás eu era pivô, mas hoje em dia, como mudou muito, eu tenho que ver primeiro, depois jogar. Mas está gostoso, já estou começando a me adaptar com a bola, o espaço, a quadra. É claro que falta alguma coisinha em termos táticos e eu estou chegando, mas a cada dia que passa estou adquirindo um tipo de conhecimento. Apesar de admitir que o ritmo na quadra é mais pesado, Dimba negou qualquer problema com o preparo físico. A complicação agora é outra. Acostumado a sofrer com os zagueiros na marcação às vezes dura, o jogador se depara agora com o desafio de estar do outro lado. - No campo eu era marcado, como atacante não marcava ninguém. Eu me posicionava ali para cercar, mas estava sempre pronto para um contra-ataque, para finalizar. Aqui não, aqui você tem que marcar, atacar, correr atrás. A capacidade de improviso - chave da habilidade para um atacante no campo, segundo o jogador - não tem o mesmo efeito e relevância na quadra. Dimba teve que se readaptar: 'No campo eu era marcado, no fusal eu tenho que marcar (Foto: Divulgação) - A criatividade do jogador no campo é mais importante, porque ali é o momento do jogador, em que ele se coloca, tem a chance de finalizar. O salão é um conjunto, o coletivo fala muito mais alto. Se você fizer o que foi treinado, executar com perfeição os movimentos, a chance de dar certo é muito grande. Do gol do título à quase desistência Se o treino já está funcionando, ainda não se sabe. A estreia de Dimba está marcada para esta quinta, contra o Parkway, em um torneio local. Uma mudança e tanto para quem ficou famoso graças a um daqueles gols de crônica, que garante o título. Foi em 1997, na final do Campeonato Carioca. Artilheiro no Campeonato Brasiliense do ano anterior pelo Gama, Dimba estava na reserva do Botafogo até ser chamado durante a final contra o Vasco. De perto da lateral, invadiu a área, driblou dois defensores, colocou a bola no canto do gol e deu o campeonato ao alvinegro. O suficiente para marcar o jogador - e a torcida, a preferida de Dimba em toda a carreira. Botafoguenses são gratos e carismáticos Dimba - Nem eu sabia que isso ia dar essa repercussão, mas os botafoguenses em si são um tipo de torcedor muito carismático. Não é a maior torcida do Brasil, mas é uma torcida que sofreu muito. Era sofrida mesmo. Criou-se aquela coisa de tem coisas que só acontecem com o Botafogo e, por incrível que pareça, tem mesmo coisas que só acontecem com o Botafogo. Então, é uma torcida assim, muito ligada ao jogador. Existe a cobrança como existe em todos os clubes, mas eles te dão um carinho diferente. Eles são muito gratos pelo que você faz pelo clube. Apesar do título, o atacante não se firmou no time. Acabou indo para Portugal, onde jogaria pelo Porto, mas acabou integrando o elenco do Leça. A experiência europeia não durou muito, e Dimba voltou ao Brasil para disputar o Campeonato Brasileiro pelo América-MG. Dali, foi chamado por Joel Santana, que o havia treinado no Botafogo e assumia o Bahia. O atacante admite um carinho especial pelo treinador. - Eu já trabalhei com vários bons, cada um com suas particularidades. Mas o Joel é fantástico. Em Salvador, o atacante conquistou o título baiano e chegou às semifinais da Copa do Brasil. Depois, foi para a Portuguesa e, novamente, o Botafogo de Joel Santana. Mas o time passava por problemas financeiros, que levaram Dimba a pensar em desistir do futebol. - Eu sou uma pessoa assim: quando eu tomo uma decisão, quando falo que vou fazer, acabo fazendo. Tenho uma opinião muito forte. E o Botafogo naquele negócio de não pagar, me levou a decidir deixar o clube. Vim embora, e não queria mais jogar futebol. Eu ia parar, cuidar das minhas coisas. De volta a Brasília, recebeu o convite do Gama, time que havia ajudado a revelá-lo em 1996. Resolveu aceitar, e da quase desistência, voltou a brilhar. Campeão e artilheiro da Copa Centro-Oeste, foi vice-artilheiro do Brasileiro de 2002, à frente de Romário, que jogava então no Fluminense. Infelizmente, não conseguiu ajudar o Gama a permanecer na série A. No ano seguinte, partia para o Goiás, onde colocaria o nome na lista de goleadores do Brasileiro. - Na minha estreia eu fiz quatro gols, fomos campeões goianos. Depois acabei sendo maior artilheiro do Brasileiro, batendo o recorde do Edmundo, com 31 gols. Minha média estava em quase um gol por jogo. Aí eu rompi ligamentos, fiquei mais de um mês sem jogar, e assim mesmo consegui ser atilheiro do campeonato. Boicote O sucesso atraiu a atenção de fora, e Dimba foi para a Arábia Saudita. O escolhido foi o Al-Ittihad, que já tinha o jogador Tcheco e era treinado pelo técnico Candinho. Ali, Dimba ajudou o time a conquistar a Liga dos Campeões da Ásia - feito que o clube repetiria no ano seguinte. Pouco depois voltou ao Brasil, no que talvez seja a maior polêmica da carreira do jogador: sua passagem pelo Flamengo. Dimba comemora um dos poucos gols pelo Fla: passagem com problemas (Foto: Agência O Globo) Ainda em 2004, o clube da Gávea passava por dificuldades, com uma campanha apenas regular no Brasileirão, salários do elenco atrasados e torcida insatisfeita. Foi neste clima que Dimba foi anunciado: uma contratação milionária de um salvador da pátria. Para o jogador, foi quando as coisas começaram a dar errado. - Eu não tinha culpa se os caras estavam sem receber. Eu apenas me precavi: exigi uma quantia X para poder ir. Quem tentou me contratar na época não conseguiu, porque eu não aceitei. Veio o vice-presidente de futebol, passou por cima de quem era a pessoa indicada para contratar e me contratou. Aí houve aquela ciumeira. Enquanto o resto do time reclamava, o atacante foi trazido a peso de ouro: R$ 3 milhões, parcelados. Para Dimba, o resultado foi uma péssima relação com parte dos companheiros, o que teria prejudicado seu desempenho em campo. - A verdade é que houve um boicote muito grande. Fiz poucos gols? Fiz poucos gols por causa da circunstância que estava acontecendo lá. Aí foi virando aquela bola de neve, até que chegou um ponto em que eu não estava mais satisfeito. A saída traumática foi a venda para o São Caetano, de onde partiu pouco tempo depois de volta a Brasília. Apesar de estar nas quadras, Dimba não descarta uma possível volta ao campo. E provoca. Dimba trocou Fla pelo Azulão (Foto: Agência Lance) - A verdade é uma só: o jogador não para, param o jogador. Com 50 anos, se o cara fizer uma proposta irrecusável, ele vai tentar voltar. Eu ainda não aposentei dos gramados, não. Enquanto estiverem me dando oportunidade e eu estiver satisfeito, vou jogar. Eu acho que no meu lugar, no lugar de alguns outros jogadores que estão por aí, como o Rivaldo, os jovens é que deviam estar aproveitando essas oportunidades, mas infelizmente a maioria dos jovens não acordou ainda para a vida. Com a quadra da faculdade livre, Dimba é chamado para o treino - que continua depois que o resto do time é liberado. Longe de desistir, e antes de ir embora, ele ainda revelou um sonho. - Eu vou fazer essa jornada, se der certo eu vou continuar, e tenho um objetivo ainda dentro do campo: preciso e quero ser campeão mais uma vez no gramado, independentemente de onde seja. Se é no Norte, no Nordeste, em um time do Acre, não interessa. Quero ser campeão no salão,ter esse prazer e ser mais uma vez campeão no campo para, aí sim, poder parar. Enquanto eu tiver condição, vou em busca desse sonho, objetivo, é a única coisa que quero ainda. Aí eu acho que meu ciclo vai chegar ao fim. |
netu-140be7 | O Brasil pode ter cotas para negros em concursos públicos federais até o final do ano. Essa é a expectativa da ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luíza Bairros, que já iniciou negociações sobre o projeto no Ministério do Planejamento. “Nossa expectativa agora é entrarmos no calendário dos debates com a Casa Civil e termos um posicionamento até o fim do ano”, explica a ministra, que concedeu uma entrevista exclusiva à Rede Brasil Atual. “A idéia é que seja uma decisão do Executivo e que, por isso, não tenha de passar pelo Congresso Nacional para ser aprovada”. A ministra defendeu cotas para negros e indígenas em universidades federais e criticou a falta de dados sobre o tema. “Não é possível garantir o desenvolvimento do Brasil usado apenas metade da população”. Confira a entrevista. O Projeto de Lei 180, de 2008, que tramita no Senado, e foi apresentado em 1999 na Câmara, reivindica cotas para estudantes de escolas públicas em universidades federais. Qual o posicionamento da Seppir sobre ele? Ele é positivo no sentido em que reserva de 50% das vagas em universidades federais para estudantes de escolas públicas e, desse total, mais metade para estudantes negros, associando dois critérios [social e racial]. Ele se aplicaria a todas as instituições federais de ensino, tanto universidades quanto institutos tecnológicos. Há perspectiva de quando ele seja aprovado? Isso depende da dinâmica interna das votações do Senado, mas a relatora, senadora Ana Rita (PT-ES), tem colocado todo empenho para que seja votado. Já passou pela CCJ [Comissão de Constituição e Justiça] e agora vai para a Comissão de Direitos Humanos. Dependendo do que os senadores aprovarem ele pode ir pode direto para plenário. Lá ele tem todas as condições de ser aprovado. Por que é importante que as cotas sejam para estudantes negros e não só para os egressos de escolas públicas? Porque esse critério social por si só não tem o poder de atingir diretamente os negros. Com as cotas raciais você toma as desigualdades étnicas como um parâmetro importante, como algo para ser efetivamente superado dentro da educação brasileira. As cotas raciais provocam, do ponto de vista do alunato negro, outro tipo de estímulo, pois eles percebem que há um espaço na universidade que está aberto também para eles. Assim, as cotas raciais têm o poder de ampliar a expectativa dos estudantes negros. Eles nem sempre são pegos nas escolas públicas. Temos várias evidencias, através de discussões feitas com professores, que em muitas classes onde predominam alunos negros, os professores passam todo do ensino médio sem nem tratar com eles a questão do vestibular. Então, a cota racial faz os negros serem percebidos como potenciais estudantes das universidades brasileiras. Esse fato, de os professores não trabalharem o vestibular com estudantes negros, está ligado a um racismo institucional no sistema de educação? Sem dúvida. Vários educadores negros têm identificado que a inferiorização que o racismo provoca se reflete entre os professores, que acabam considerando que os alunos negros são menos dotados, menos inteligentes e que não têm como perspectiva de futuro a possibilidade de ingressar em uma universidade. É como se a possibilidade de desenvolvimento de um negro em uma carreira acadêmica fosse impedida por essa imagem racista, que nos coloca em uma posição de subalternidade quando se trata de ocupar lugares mais privilegiados da estrutura social. Isso é resultado de um processo histórico de exclusão, certo? Um processo longuíssimo. Basta ver, por exemplo, o efeito que causou não só a adoção de cotas em universidades, mas de um programa como o ProUni, que também inclui reserva de vagas para negros: ele provocou um impacto muito grande entre os jovens. Entre um milhão de bolsas distribuídas, 47% foram para negros. Isso tem um efeito positivo inegável. Algum estado brasileiro merece destaque por estar mais avançado no debate sobre cotas no ensino superior? As cotas já foram implantadas em 28 universidades federais e não existe registro negativo dessa adoção em nenhuma delas. Você tem exemplos como da Universidade do Paraná, que define cotas em uma proporção maior que o percentual de negros no estado: cerca de 10% dos paranaenses são negros e o percentual de vagas para cotas raciais na universidade é de 20%. Há também o caso da Bahia, onde existe maioria negra e, no casamento das cotas sociais com as raciais, se chega a 40% das vagas. Todos esses são exemplos positivos da adoção dessa política. O que nós precisamos fazer é refinar o dado: saber exatamente quantos foram beneficiados pelas universidades federais. Hoje, por ano, são oferecidas 18 mil vagas nessas universidades por cotas. Porém, como elas adotaram o sistema em momentos diferentes não temos o quantitativo acumulado de todos que entraram por meio das cotas. Qual a perspectiva da adoção de cotas para além da universidade, no mercado de trabalho? Temos uma proposta de aplicar cotas para negros nos concursos públicos federais, que estamos discutindo com o Ministério do Planejamento e que seria algo muito importante no efeito demonstração. Ela já foi adotada em três estados: Rio de Janeiro, Maranhão e Mato Grosso do Sul. Além deles, uns 20 municípios no país também adotam as cotas, sendo que dois deles são capitais: Vitória, no Espírito Santo, e Rio de Janeiro, mais recentemente. Além disso, esse processo já se encontra bastante avançado no Rio Grande do Sul, onde existe um parecer na procuradoria do estado favorável à adoção de cotas em concursos públicos, tanto que eles já usaram cotas na última seleção para professores. À medida em que os estados avançam fica mais fácil fazer a discussão no governo federal. Em que pé está esta conversa com o Ministério do Planejamento? Nós fizemos uma primeira aproximação e levantamos o que seria o percentual de negros e brancos nos cargos públicos. São 23% de funcionários públicos federais que se classificam como negros, descontado o grande número que não registra sua cor. Obviamente esse é um percentual muito aquém do que é representação do negro na sociedade brasileira, que chega quase a 51%. Isso demonstra que para criar um equilíbrio em termos da representação negra no serviço público federal, temos ainda um espaço bastante grande para trabalhar. Há perspectiva de quando este projeto de cotas em concursos públicos entre no papel? No papel ele já está entrando. Agora nos falta uma discussão mais aprofundada com o Ministério do Planejamento e com a Casa Civil, para submetermos o projeto a vários olhares e colocarmos ele para acontecer. Nossa expectativa é que a gente entre no calendário dos debates com a Casa Civil e que até o fim do ano tenhamos um posicionamento. A idéia é que seja uma decisão do Executivo e que, por isso, não tenha de passar pelo Congresso Nacional para ser aprovada. Qual o maior benefício que a adoção de cotas pode trazer para sociedade? A questão de ter a igualdade assegurada. Entre todos os avanços que o Brasil teve e continua tendo em inclusão social, as desigualdades raciais não diminuíram. Para você aproveitar todo o potencial do país é preciso incluir todos os setores da sociedade. Não é possível, em um país com a dimensão do Brasil, você achar que é viável garantir o desenvolvimento usado apenas metade da população e a outra não. O benefício das cotas é poder contar, em todos os espaços, com a mesma diversidade que existe na população brasileira e assim é possível ter pontos de vista muito mais ricos. |
nete-49dc5 | Moradores de Sousas e Joaquim Egídio reclamam da falta de medicamentos em postos de saúde Há cerca de um mês a falta de medicamentos nos Centros de Saúde de Sousas e Joaquim Egídio têm se agravado. Ângela Maria Pereira mora em Sousas e relata que no último mês não tem conseguido encontrar um medicamento para o estômago chamado Ranitidina. Ana Lúcia Rosa está grávida e não tem encontrado medicamentos como sulfato ferroso. Os usuários têm sido orientados a procurar farmácias credenciadas da Farmácia Popular. Como aconteceu com o paciente José Roberto Souza, que não tem encontrado o medicamento para diabetes Metformina. A assessoria de imprensa da Secretária de Saúde de Campinas informou que os remédios estão em falta devido a problemas com fornecedor, dificuldade na compra em razão da falta de matéria prima, e que não há previsão de recebimento. |
netb-fd0a2 | Menu Rádio Eldorado Topo Rádio Eldorado Rádio Eldorado “Quem ouve a eldorado não se contenta com pouco.Quer sempre ouvir algo diferente, interessante e original. Seja uma música, uma notícia ou uma entrevista” Estamos em sintonia com as questões ambientais, pois é um assunto que sempre esteve no centro das nossas preocupações. O ouvinte Eldorado tem o espírito livre. Está ligado aos esportes que desafiam os limites do homem em contato com a natureza: montanhismo, rally, vela, surf…os esportes de aventura. O ouvinte Eldorado forma opinião, sabe ser seletivo, dita tendência, está a frente. É por isso que a Eldorado continua sendo a RÁDIO DOS MELHORES OUVINTES. Explore a native portal justbuyessay.com/ of this uncommon amazing application essay writing business. |
net-478048 | Polo Ralph Lauren Roupas que unem o clássico e sofisticado com o esportivo e despojado nem sempre são fáceis de serem encontradas. Uma grife que trabalha dessa forma de maneira tão perfeita é a conceituada é a famosa Ralph Lauren, que traz uma moda sofisticada e esportiva para seus clientes, além de traduzir elegância e muita atitude. Fundada em 1967, o fundador da grife, Ralph Lauren, já possuía idéias diferenciadas para a moda. Em 1964, o estilista pensou em gravatas que tivesse uma largura diferente. Com o sucesso dessa inovação, as vendas na empresa onde trabalhava foram elevadas. Porém, com uma nova administração, a produção parou e Ralph Lauren foi para outra empresa de moda masculina, onde uma marca para suas gravatas foi criada. A primeira coleção foi de gravatas, chamada de Polo, por causa do esporte que remetia ao universo clássico e elegante, até hoje características marcantes da marca. Finalmente, no ano de 1967, Ralph Lauren, juntamente com um dos seus irmãos, fundou sua grife, chamada Polo Fashions, vendendo apenas gravatas. Com o sucesso, Ralph Lauren começou a produzir uma linha de roupas masculinas em 1969, onde adquiriu o nome da grife que é conhecida até hoje. Nesse ano, a marca já possuía um espaço dentro da loja de luxo Bloomingdale’s. em 1971, uma loja exclusiva Ralph Lauren foi aberta na luxuosa Beverly Hills. Nessa loja, produtos masculinos e femininos eram vendidos dentro de uma enorme gama de produtos. Foi em 1972 que a famosa camisa polo foi confeccionada em piquê com o símbolo que a grife possui até hoje. Logo essa camisa tornou-se um ícone mundial, sendo que em 1974 a grife Ralph Lauren ganhou visibilidade internacional. Ainda na década de 70, Ralph Lauren lançou as coleções infantis, além de acessórios, perfumes e a linha “home collection”, que são produtos para a casa. Na década de 80, a grife abriu lojas na Europa, sendo que as principais cidades foram Londres e Paris, além de lançar a linha Polo Sport. Na década de 90, a grife cresceu ainda mais abrindo novas linhas e abrangendo o público adolescente e, em 2000, o e-commerce da grife foi inaugurado. Atualmente, a Ralph Lauren se encontra em vários países e é ícone de elegância e estilo dentro do mundo da moda. Na loja online da Dafiti você navega com facilidade e encontra ótimos produtos. O frete é gratuito para todo o Brasil nas compras acima de R$99,90 e a compra é feita de forma segura, prática e, a melhor parte, no conforto da sua casa! |
netd-1cc1b2 | Argel encara primeiro desafio em seu retorno ao Figueirense Treinador já comanda o time do gramado contra a Ponte nesta quarta Treinador já comanda o time do gramado nesta quarta contra a Ponte Preta, às 19h30min Foto: Arte / DC O técnico Argel Fucks encara o primeiro desafio em seu retorno ao Figueirense na noite desta quarta-feira. O alvinegro da Capital pega a Ponte Preta no estádio Orlando Scarpelli, na partir de ida da terceira fase da Copa do Brasil. O novo treinador já deixou claro que estará na beira do gramado e pretende contar com força máxima. Na tarde de terça-feira, o treinador deu indícios da equipe que deve entrar como titular. O time-base teve apenas duas mudanças em relação ao que enfrentou o Grêmio, no domingo. Dodô e Yago treinaram entre os titulares, nos lugares de Ermel e Rafael Silva (que não pode atuar na Copa do Brasil). |
netw-b3741 | Na última sexta-feira, dia 17 de junho, o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fármacos e Medicamentos (INCT-INOFAR), em uma iniciativa inédita, foi até uma escola da Zona Norte do Rio de Janeiro para promover atividades de educação em saúde voltadas para o uso correto de medicamentos. O local escolhido foi a Escola Municipal Edmundo Lins, no bairro de Ramos, no Rio de Janeiro. Com boa colocação no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) do Ministério da Educação, a instituição abriga alunos do 1° ao 5° ano do Ensino Fundamental. Divididos em dois turnos, todos os alunos (260 aprox) tiveram a oportunidade de participar do evento promovido pelo INCT-INOFAR na escola. Para desenvolver as atividades, a equipe do INCT-INOFAR levou uma cartilha animada sobre uso correto de medicamentos e realizou uma dinâmica com os alunos estimulando-os a formular perguntas sobre o assunto. Para elucidar as questões, o INCT-INOFAR levou para escola duas jovens farmacêuticas. Roberta Tesch e Bruna de Lima, devidamente trajadas com seus jalecos brancos, responderam, de forma esclarecedora e bem-humorada, cada pergunta feita pelos alunos. Fotos: Arthur Prado e Lúcia Beatriz Torres Equipe do INCT-INOFAR foi a uma Escola Municipal da zona norte do RJ desenvolver atividades de educação em saúde voltadas para o uso correto de medicamentos O “prêmio” pela participação dos pequenos estudantes foi um quebra-cabeça elaborado pelo INCT-INOFAR para estimular a reflexão sobre os cuidados que se deve ter ao consumir medicamentos. Além do jogo, cada estudante foi presenteado com uma cartilha de passatempos com a temática também voltada ao uso consciente dos medicamentos. Engana-se quem pensa que as perguntas direcionadas às farmacêuticas foram pueris. Apesar da pouca idade, os estudantes fizeram ótimos questionamentos e algumas observações até surpreendentes para a faixa etária, que girava entre 6 a 12 anos. Questões que parecem ser, a princípio, banais não passaram despercebidas pelas crianças. O estudante Lucas, do 2° ano, por exemplo, perguntou qual é a diferença entre o médico e o farmacêutico. O aluno Guilherme, da mesma série, questionou sobre a importância do horário certo na hora de tomar o medicamento. Nós podemos tomar medicamento para dor de cabeça se estivermos de estômago vazio? Como podemos identificar se um medicamento é falso? Se alguém for no médico e tiver os mesmos sintomas que eu, posso tomar o mesmo medicamento? Esses foram alguns dos questionamentos das crianças para as farmacêuticas. Fotos: Arthur Prado e Lúcia Beatriz Torres Os alunos que fizeram perguntas foram presenteados com quebra-cabeças do INCT-INOFAR A coordenadora pedagógica da escola, Cláudia de Souza Costa, fez questão de ressaltar a importância da iniciativa do INCT-INOFAR: – Eu achei a iniciativa do Instituto muito interessante. Interessante porque é um assunto pouquíssimo abordado em conteúdo escolar e as crianças são agentes multiplicadoras que irão levar isso posteriormente para os pais, os tios. Essas questões que vocês levantaram aqui são questões que, às vezes, ficam um pouco distorcidas e agora as crianças podem propagar as informações de maneira correta. Fotos: Arthur Prado e Lúcia Beatriz Torres Os alunos continuaram tirando dúvidas com as farmacêuticas mesmo após o término da sessão A atividade despertou tanto o interesse dos alunos que, mesmo depois do evento encerrado, muitos estudantes abordaram a dupla de farmacêuticas para tirar dúvidas. “Teve um aluno que me perguntou se tomar água com açúcar era placebo. Eu fiquei boba com o questionamento. A pergunta era muito avançada para idade dele” – nbservou a0farmacêutica Robarta Tesh. Para concluir as atividades as crianças receberam a tarefa de fazer um uma redação sobre o que eles aprenderam com a visita do INCT-INOFAR. Os melhores trabalhos ficarão expostos no mural da escola. |
netq-1446b7 | CASAS DE FAZENDA Sinopse Natureza Coleção Bem-Viver Projetos inspiradores de Decoração, Arquitetura e Paisagismo em 10 volumes. Volume 1 - Casas de Fazenda Decoração rural e de bom gosto - Inspire-se em uma casa colonial que combina tendências em um conjunto muito harmonioso. Rústica e sofisticada - Veja todo o requinte de uma sede feita em madeira e que capricha numa decoração confortável. Romantismo em alta - Confira a funcionalidade de uma casa repleta de espaços luxuosos que favorecem a convivência. |
netp-15ad8a | Sanidade Agropecuária - Trabalhos da Extensão Tema tratado em todos os projetos da Extensão Rural O Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER) vem trabalhando intensamente na área de sanidade animal, vegetal e ambiental, principalmente na questão da educação sanitária. A sanidade agropecuária é discutida e tratada em cada cadeia produtiva, dentro e fora da porteira, por todos os técnicos, agricultores e demais envolvidos na atividade. O que interessa é produzir alimento seguro e de qualidade preservando o meio ambiente. Na atualidade, a sanidade agropecuária, é uma das mais fortes e restritivas “barreiras comerciais” na qual estão envolvidos muitos milhões de dólares nas transações e no comércio internacional. Os extensionistas do Instituto, no seu dia a dia, orientam os agricultores na prevenção das doenças e ataque de pragas das criações, culturas e na preservação ambiental. A Extensão Rural utiliza dos métodos e meios próprios para desenvolver as atividades junto aos agricultores e parceiros através de visitas, cursos, reuniões, dias de campo, trabalhos em grupos formais, informais, conselhos municipais e regionais de desenvolvimento, programas de rádio, televisão e materiais impressos. Merece destaque, que a partir de 2009, os profissionais do EMATER tiveram participação efetiva e ativa na mobilização e formação dos mais de 364 CSA’s, (Conselhos de Sanidade Agropecuária) formados e com um plano de ação para os próximos anos. Esses planos de ação são discutidos e elaborados com a participação de toda a comunidade municipal, tanto urbana como rural, como as lideranças rurais, sindicais, associação comercial, clubes de serviço, órgãos do estado e prefeitura municipal. Nos Conselhos o EMATER participa, através de seus profissionais, como conselheiros ou diretor-técnico e é neste fórum que são levantados os principais problemas sanitários que ocorrem no município e quais as providências que devem ser tomadas para solucioná-los, bem como quem deve estar a frente de cada ação. Esse trabalho é realizado em parceria com o CONESA (Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária) coordenado pela SEAB (Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento) onde participam mais de quarenta (40) entidades ligadas direta e indiretamente à atividade agropecuária. O leque de ações e atividades é bastante extenso, no entanto, destacamos os seguintes: a) Programa para a Melhoria na Qualidade das Aplicações e Prevenção das Derivas de Agrotóxicos no Estado do Paraná – “Acerte o Alvo” que consiste em articular e implementar ações no Paraná de monitoramento e aperfeiçoamento de atividades agrícolas relacionados ao uso, manejo e aplicação de agrotóxicos, com o objetivo de eliminar os danos econômicos e ambientais provocados pelas derivas. Esta ação tem como meta capacitar 24.000 agricultores e aplicadores de agrotóxicos e 2.400 agentes de assistência técnica e extensão rural do Estado do Paraná até 2018. b) Prevenção para o enfrentamento da gripe A (H1N1) no meio rural. Para enfrentar esse desafio, o EMATER enviou à Brasília cinco Médicos Veterinários junto ao GEI (Grupo Executivo Interministerial) para um treinamento de mais de 60 horas e, que agora estão repassando as informações a todos os profissionais da Extensão do Estado para que estes orientem os agricultores tradicionais, agricultores assentados, quilombolas e indígenas como prevenir esta zoonose. c) Manejo Integrado de Pragas (MIP Paraná) é um Programa elaborado em 2008 por diferentes instituições públicas e privadas de pesquisa, universidades, agentes financeiros, organizações dos agricultores e extensão rural que visa a diminuição do número médio de aplicações de agrotóxicos nas lavouras, principalmente de milho, soja e trigo, priorizando a utilização de produtos biológicos que são bem menos agressivos à saúde humana, animal e ao meio ambiente. d) Qualificação da Assistência Técnica através do Receituário Agronômico. Esta ação tem por objetivo a utilização correta dos agrotóxicos, para minimizar os riscos à segurança e a saúde dos agricultores e evitar as aplicações desnecessárias partindo da premissa de que os agricultores/usuários só poderão adquirir e utilizar agrotóxicos se orientados por profissional legalmente habilitado, com emissão do respectivo receituário agronômico, uma vez que a receita só se justifica se houver efetiva participação do profissional da Extensão Rural que a subscreve. O profissional emitente deve ser sabedor da situação real que envolve o uso do agrotóxico, diagnosticar a necessidade da aplicação, o local e a estrutura do agricultor. |
netc-1960c5 | PESQUISE NO BLOG sexta-feira, 21 de junho de 2013 CINCO FORAM PRESOS POR ESTUPRO DE VULNERÁVEL EM MEDEIROS NETO A juíza criminal da Comarca de Medeiros Neto, Drª. Andrea Gomes Fernandes Beraldi, mandou prender cinco homens que são acusados de estupro de vulneráveis e aliciamento de menores. O Ministério Público, através do promotor José Dutra Lima Junior, recebeu a denúncia da família dos menores, investigou e pediu a prisão preventiva dos cinco envolvidos. No dia 12 de junho de 2013, a referida juíza atendeu ao pedido, e a Polícia Militar cumpriu os mandados, recolhendo os acusados à cadeia pública da cidade. Inicialmente, a PM executou um mandado de busca e apreensão nos materiais de sete acusados. Notebook, celular, Ipad, Tablet, pen drive e outras mídias pertencentes aos acusados foram apreendidas pela polícia e posteriormente encaminhadas à perícia. No entanto, segundo informações do Ministério Público, cinco dos 07 acusados foram presos por força de mandado de prisão preventiva, por estarem atrapalhando o andamento do inquérito. São eles, Luan Bomjardim, Cláudio Silva, Victor Magalhães, Abraão Alves dos Santos e Dante Oliveira Amaral. Os outros dois acusados não apresentaram risco ao inquérito e às provas contra os mesmos não foram suficientes para que ficassem presos. Conseguimos conversar com a mãe de um dos menores em entrevista à nossa reportagem, ela disse que os acusados vinham seduzindo seu filho com bens materiais. “Eles ofereciam dinheiro e objetos caros. O comportamento do meu filho estava muito diferente e foi através desses atos, que comecei a desconfiar que havia algo errado. Fui atrás e consegui ter acesso ao facebook. Após ler algumas conversas do meu filho com os criminosos pelas redes sociais, descobri toda a verdade. Descobri também que meu sobrinho de 13 anos também vinha sendo aliciado”, desabafa a mãe de um dos menores. A equipe do Liberdade News entrou em contato por telefone com o Promotor de Justiça, Dr. José Dutra Lima Junior, e segundo ele, a investigação corre em segredo de justiça e neste momento ainda está em fase de inquérito, de investigação e por ser um crime sexual contra menores, a justiça trabalha dessa forma, até para garantir a integridade dos menores envolvidos. |
netp-145ce9 | Aicep promove seminário sobre a economia do Brasil após o impeachment Da Redação 03/09/2016 13:00 Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, em parceria com a sociedade Briganti Advogados, irá transmitir em Lisboa no dia 13 de setembro uma conferência que será realizada em São Paulo sobre as perspetivas para a conjuntura económica. Lisboa - A AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal realiza a 13 de setembro, em cooperação com a sociedade Briganti Advogados, um seminário subordinado ao tema Brasil - Perspetivas para a Conjuntura Económica Pós-Impeachment. A sessão será dedicada à análise da atual conjuntura económica brasileira, com destaque para o novo contexto, originado pela crise política que afeta atualmente o Brasil. No evento, transmitido online a partir de São Paulo, o economista brasileiro Gesner Oliveira apresentará as perspetivas de evolução da economia e do ambiente de negócios no país, no curto, médio e longo prazo. A sessão contará ainda com a participação do gerente de desenvolvimento de negócios da AICEP em São Paulo, Luís Sequeira, que falará do modo como a AICEP poderá apoiar as empresas portuguesas, em concreto na definição e operacionalização das estratégias de abordagem mais adequadas aos desafios que este importante mercado hoje apresenta. Trata-se de uma sessão interativa que, apesar de ser transmitida via web a partir do Brasil, permitirá aos participantes nas instalações da AICEP em Lisboa colocarem perguntas a todos os oradores. |
nety-10c5bb | Clube de Benefícios do Cremerj investe em cultura 10/09/2010 Além das diversas empresas em segmentos diferentes, o Clube de Benefícios está investindo em parcerias que promovem a cultura. Entre elas, estão convênios com peças de teatro, como Falando a Veras, Tango Bolero e Tcha tcha tcha eMinha mãe é uma peça. Veja abaixo alguns dos espetáculos com os quais temos parceira, mas não deixe de acessar a área do Clube de Benefícios do site, onde está a lista completa. Sextas e sábados, às 23hA temporada vai até 30 de outubroIngressos: sextas, R$ 40,00; sábados, R$ 50,00 Desconto de 50% para o médico e um acompanhante Tango Bolero e Tcha tcha tcha Edwin Luisi é Lana Lee, um transexual que volta para casa de sua ex-esposa se passando por uma prima. Teatro Clara Nunes - Shopping da Gávea (R Marques de São Vicente, 52) De quinta a sábado, às 21h30mDomingos, às 20hTemporada prevista para até fevereiro de 2011Ingressos: quintas e domingos, R$ 70,00; sextas e sábados R$ 80,00Desconto de 50% para o médico mais três acompanhantes Minha mãe é uma peça A peça fala das loucuras e complexidades banais de mulher de meia idade, aposentada e sozinha cuja maior ocupação é justamente procurar o que fazer, uma vez que seus filhos estão crescendo e não precisam mais de seus excessivos cuidados e broncas |
nets-14b6f5 | Cockney Rejects London / England / Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte Começou há 37 anos em 1979 Cockney Rejects é uma banda de streetpunk/Oi! formada em 1979, no East End, um subúrbio da classe trabalhadora de Londres, Inglaterra. Formado por Micky Geggus e Jeff Stinky Turner com Vince Riordan e Andy Scott completando a formação, gravam o primeiro EP Flares & Slippers pela gravadora independente Small Wonder. O sucesso do EP e a rápida popularidade, levaram a gravadora EMI a se interessar pela banda e rapidamente assinar contrato. O primeiro single, I'm Not a Fool de dezembro de 1979, chegou a número 65 nas paradas inglesas. Em 1980, foi lançado Bad Man também atingindo o número 65. A banda atingiu o top 30 com o terceiro single, The Greatest Cockney Rip Off, uma paródia... biografia completa » |
netp-44725 | A equipe de Comunicação Corporativa da Mercedes-Benz do Brasil tem novidades. Dentre elas, a partir deste mês, Valter Oliveira assume a gerência de Relações com a Imprensa de Veículos Comerciais no lugar de Edgar Bertini, que se mudou recentemente para os Estados Unidos. Graduado em Relações Públicas, Oliveira tem mais de 25 anos de experiência na área de Comunicação e de contato com jornalistas especializados no setor automotivo de todo o País, como também com profissionais de imprensa da editoria de Economia. Já Alessandra Souza segue como gerente de Relações com a Imprensa para automóveis. |
netb-998c9 | Display criativo: ideias que atraem clientes Seja construindo um desenho ou sendo criativo na forma, os displays de produtos em supermercados estão a cada dia mais criativos. 26/05/2015 as 16:15:01 A expressão popular “Esse povo não tem mais o que inventar!” faz todo sentido dentro do tema que eu vou abordar. Estamos o tempo todo sendo bombardeados de comunicação visual e a variedade de produtos do mesmo segmento oferecidos nas prateleiras é enorme. Para sair do comum e chamar a atenção do consumidor, as empresas estão sendo obrigadas a criar displays a cada dia mais criativos. Uma grande sacada que exemplifica bem a originalidade de um display de chão é o da Coca-Cola Zero. Aproveitando o conceito de que o produto tem zero de açúcar, o criativo teve a ideia de inverter a montagem em forma de pirâmide. O resultado foi um display muito chamativo e inusitado, questionando a “possibilidade do impossível” (veja na galeria de fotos abaixo). Quando os produtos são empilhados de maneira criativa, podem “formar” um display, dispensando o gasto com estrutura plástica ou ferro. Em alguns casos, o designer projeta a embalagem do produto para que ele possa se encaixar aos outros e faz a montagem de forma que os rótulos combinem, virando uma grande obra de arte no ponto de venda. Confira alguns exemplos que são de tirar o chapéu para o criativo: Galeria As possibilidades de se destacar no ponto de venda com sua marca e produtos são infinitas. O mais importante é que tudo seja estudado cuidadosamente por profissionais de comunicação: segurança, viabilidade e outras questões são pensadas para trazer mais conforto ao cliente. Seguindo as orientações da agência e planejando com cautela, certamente o seu projeto será um sucesso! Tags display criativo ideias display display supermercado montagem criativa display Fernanda Paschoalin [Direção de arte] [email protected] Publicitária formada em Comunicação Social com ênfase em Publicidade e Propaganda. Vivência de 14 anos nos departamentos de criação, mídia, diagramação, produção gráfica e finalização. Premiada no 9º festival de jingles do Fest’up (FAAP) em SP. Apaixonada pelas artes gráficas, criatividade e tecnologia. SERVIÇOS COMUNICAÇÃO DESIGN MARKETING DIGITAL WEBSITES TESTEMUNHO Marcos Murata[Comstor] A Ideatore é uma empresa extremamente comprometida em entender nossa estratégia de negócios e atender nossa demanda de maneira ágil, criando soluções, indicando caminhos e alternativas de comunicação, primando sempre pela qualidade dos serviços. |
netc-1ddaab | Novidades Jogadores em Nível 2 e 3 – Exemplo de punição a fraqueza Este exemplo acontece conosco com frequência, e a razão deste exemplo ser em nível 2 e 3 é porque em nível 1 jogadores passivos e seguros não fazem essa jogada por blefe. Estamos em LP, para o bem deste exemplo ambos os jogadores possuem mais de 100 BBs, porém não precisamos saber as cartas. O jogador de Nível 2 e 3 paga nos Blinds. O vilão da check no Flop e é nossa vez de apostar, porém damos check. Então o vilão aposta no Turn e decidimos pagar. O Vilão faz uma aposta de 2/3 do pote no River e temos uma decisão difícil a tomar. Essa é uma jogada comum, porém eficaz contra jogadores de Nível 2, 3 e 1. Existem três formas de combater esse problema: 1.Fazer a Cbet contra jogadores de Nível 2 e 3. O que irá impedir que ele aposte no Turn nos punindo por dar check no Flop ou podemos fazer o check no Flop com uma boa mãe sabendo que o vilão é capaz de fazer essa jogada de punir nossa fraqueza. 2.Dar raise no turn. 3.Aplicar um raise no River. Se não quiser que seu adversário puna suas fraquezas, então deve aplicar com frequência a Cbet no flop. Isso diminui a quantidade de vezes que seu adversário tentará punir suas fraquezas. No segundo ponto tende a funcionar muito bem contra jogadores de Nível 2, porém tende a falhar com maior frequência contra jogadores de Nível 3. Eis a razão: Jogadores de Nível 3 possuem maior profundidade de leitura de mãos do que de jogadores de nível 2. Se um jogador de Nível 2 toma uma raise no Turn, como na cabeça dele raise no turn significa mãos fortes, eles tendem a largar já que na Leitura deles, não faríamos tal jogada por blefe. Porém, um jogador de Nível 3 iria pensar um passo além. Ele sabe que mãos de valor como um Top pair kicker médio ou forte dariam call na grande esmagadora das vezes. Eles sabem também que somente se o vilão tiver uma trinca ou dois pares, ou a carta do turn o ajudou muito bem, nestas condições o vilão vai apostar ou dar raise. Então na mente de um jogador de Nível 3 ou o jogador tem um Blefe / Semi-Blefe ou tem uma mão muito forte como trincas e dois pares, como consequência eles são capazes de aplicar um novo raise. A razão é que se o vilão tivesse um overpair, dois pares ou trinca no flop ele teria feito uma Cbet, a não ser que a carta do Turn tenha transformado a mão do vilão em uma trinca ou 2 pares, o vilão não tem uma trinca ou dois pares. Isso quer dizer que a maioria do range do adversário para dar um raise no Turn contêm blefes e semi-blefes e poucas mãos fortes. Por isso dar um raise no raise do vilão no turn é eficiente. Porém, um jogador que sabe desta jogada não a aplicara contra um jogador de Nível 1. Isso seria suicídio, já que jogadores de nível 1 somente apostam ou dão raise quando possuem uma mão decente ou forte o suficiente para isso. Porém, jogadores de nível 2 ainda possuem dificuldade em fazer um raise no turn por blefe. Vemos essa atitude em jogadores subindo do nível 2 para o 3 e nos jogadores de nível 3 e 4. Portanto aplicar um raise no turn contra jogadores de Nível 3 ou maior pode não ser uma jogada tão eficiente. Porém, existe a terceira opção e está é muito eficiente. A primeira opção ainda é a melhor das três pois evita muitos problemas. Na opção 3, a ideia é pagar no Turn, esperar ele apostar novamente no River e aplicar um raise de no mínimo 2,5x até 4x a aposta do vilão no river. Jogadores de nível 2, tendem a largar, já que para eles um raise no river significa força. Porém contra um jogador de nível 3 o pensamento é mais profundo. Ele irá começar a questionar o que levou o vilão a pagar no Turn e que faria um raise no river. Aplicar o raise no River confunde muito mais do que aplicar o raise no Turn. Agora ele tem que levar em consideração que de alguma forma nossa mão conectou com algo, permitiu que o vilão apostasse duas vezes seguidas para depois então aplicar o raise. Para um jogador de nível 3 esse raise no river vai significar força e irá passar com frequência baseando-se no spot e na mão do vilão. Se ele tiver um blefe, largará na hora porém se ele possuir uma mão de valor, dependendo do Board ele poderá aplicar um call. Neste caso, ele está te colocando como uma pessoa de Nível 2 ou 3, já que pessoas de nível 1 não blefam. Se ele largar, isso não quer dizer que ele está te colocando como uma pessoa de nível 1. Das três opções a mais simples forma de evitar que seu adversário puna sua fraqueza é fazendo uma Cbet contra jogadores que são capazes de punir fraquezas. Eles são aqueles que se encontram no nível 2, 3 e 4. Jogadores de nível 1 raramente ou quase nunca blefam. Das três opções a segunda funciona muito bem contra jogadores de nível 2, porém não funciona tão bem contra jogadores de Nível 3. A opção número 3 funciona de forma eficaz contra jogadores de Nível 2 e na maioria das vezes funciona muito bem contra jogadores de nível 3 e 4. Em micro limites raramente encontrará um jogador de Nível 3 e 4. Jogadores de Nível 3 são encontrados em MTT de 2,20 ou maior, porém eles estão em transição podendo ser jogadores de Nível 2 que estão subindo para o nível 3 ou jogadores que já estão no nível 3, porém estão subindo para o nível 4. Acredito que em MTT de 3,30 até 15,00, encontramos uma enorme porcentagem de jogadores no nível 3 de jogo. 2 comentários: Ola Gabriel, tudo bom? Sou leitor aqui do poquer sem segredos e tambem sou um de seus inscritos no canal. Sobre esse seu artigo, eu tenho duas questoes; A primeira seria em questao a jogadores de nivel 1 em SNG, voce acha que ate quantos dolares eles jogam? E nos mtt, eu jogo muitos de 3,30 4,40 2,20 e nao costumo a achar tantos jogadores de nivel 3, mas tambem nao chego com frequencia nas mesas finais. Voce acredita mesmo que tenha muitos jogadores de nivel 3 nesses buy in? Obrigado mais uma vez Gabriel,e sucesso! |
netu-164a6f | Você está em: Depilação Há muito tempo a Depilação é procurada por milhares de pessoas, tanto para fins estéticos como para higiene pessoal. Hoje em dia, quase todas as Clínicas de Estética e Salões de Beleza fornecem este serviço a um grande público, que não é nem um pouco restrito – os atendimentos são feitos a mulheres e homens de várias idades. Atualmente existem milhares de métodos, mas se tem algo que tem sido muito falado (e pesquisado) nos últimos tempos, são as técnicas capazes de promover um resultado mais duradouro. Foi aí que surgiu a Depilação por Luz Pulsada, que faz grande sucesso por apresentar resultados eficazes e a longo prazo. |
netl-71a7f | Gosto da Praia da Biscaia. Mais ou menos 17 km do centro de Angra dos Reis pela Ponta Leste. Praia bem tranquila, mar calmo sem ondas. Não tem quiosques, Tem algumas pousadas pé na areia com preços justos. Pra quem busca tranquilidade não tem melhor. Na Ilha Grande, no Abraão ou na Ponta do Leste e também na região próxima ao Centro, na Estrada do Contorno, há diversas pousadas. Paasseios:além do tradicional passeio de escuna ou taxi boat, que saem por volta das 11h do Cais de Santa Luzia, há também a possibilidade de passear pelo centro, pois além da Casa de Cultura com exposições, há a Igreja Matriz e o Convento São Bernardino de Sena.Adando um pouco fora do Centro, em direção á Praia da Costeirinha(pergunte ás pessoas), há o belíssimo Colégio Naval, da Marinha. |
netr-13594a | O Aero-Willys e suas versões Itamaraty e Executivo estão entre os nacionais mais sofisticados de seu tempo Texto: Anderson Nunes - Edição: Fabrício Samahá - Fotos: divulgação A Willys nasceu em 1907, com a compra da Overland Automobile Company -- sediada em Indianópolis, Indiana, nos Estados Unidos -- por John North Willys, bem-sucedido empresário e presidente da American Motor Car Sales, representante de diversas marcas de automóveis. O novo empresário conseguiu reequilibrar as contas da empresa, já que a Overland passava por momentos de escasso dinheiro em caixa. Com melhorias de produção, também devido a acordos com a Pope Company, houve uma mudança de nome: passou a se chamar Willys Overland Company. Depois de afetada pela crise mundial dos anos 30, a Willys apresentou nos EUA, em 1940, o utilitário General Purpose -- que ganharia o mundo com a transcrição fonética das iniciais GP, ou seja, Jeep Surgia então seu primeiro automóvel, um pequeno quatro-cilindros. Em 1909 lançava outros dois carros, ambos de seis cilindros e grandes dimensões, que não obtiveram muito êxito comercial. Dessa forma, a Willys concentrava sua produção nos modelos de quatro cilindros. A crise por que passou nos anos 20 fez com que a Willys Corporation adquirisse um terço da ações da Willys Overland Company. Em 1929, John North Willys deixava a companhia e o mundo automobilístico. No inicio da década de 30 a empresa era afetada também pela crise mundial. Sua produção resumia-se a apenas um modelo, chamado de 77, que conseguiu dar fôlego à Willys até o início da Segunda Guerra Mundial. Em 1940 era apresentado o General Purpose Vehicle, veículo para uso geral, destinado às forças armadas do exército norte-americano. O General Purpose ficou conhecido anos mais tarde como Jeep , transcrição fonética em inglês das iniciais da expressão -- GP. Em 1952 surgia a ampla linha Aero, composta pelo Lark (foto), Wing, Ace e Eagle em diversas versões de carroceria: serviriam de base para o Aero nacional Anos depois do fim da Segunda Guerra, em 1948, Clyde Paton, ex-engenheiro-chefe da Packard, e Phil Wright davam início ao projeto daquilo que seria o futuro Aero-Willys. Paton tentou antes vender seu projeto para a Nash e a Packard, mas ambas recusaram e mais tarde ele o ofereceu para a Willys, sendo aceito. O projeto do Aero teve início em 1950 -- a denominação devia-se a sua estrutura monobloco, comparada aos mais modernos aviões a jato, que recebiam a denominação de aero frame . Em 1952 eram apresentados ao público norte-americano os modelos Lark, Wing, Ace e Eagle. Podiam ser equipados com motores de quatro e seis cilindros, carrocerias de duas ou quatro portas, vidros traseiros panorâmicos ou não, versões cupê com ou sem colunas centrais. No ano seguinte a Willys Motor Company entrava em grave crise financeira, sendo obrigada a se tornar subsidiária da Kaiser-Frazer Corp., do grupo Kaiser Industries. Com a fusão, os modelos Aero passavam por mudanças de mecânica: ofereciam opcionalmente motores Kaiser, câmbio automático Hydramatic e direção assistida -- itens que, infelizmente, nunca chegariam aos modelos feitos no Brasil. O modelo cupê Bermuda não chegou ao Brasil, mas sua frente foi utilizada no sedã produzido em São Bernardo do Campo, SP Mas de ano em ano as vendas vinham caindo. O consumidor norte-americano, como se sabe, gosta de automóveis grandes e para os padrões locais o Aero era considerado compacto. Os modelos foram fabricados até 1955, quando estavam reduzidos aos modelos Custom de quatro portas e Bermuda de duas portas. Durante os três anos em que foram produzidos, foram feitos 92.046 Aeros. A Willys chega ao Brasil A Willys Overland do Brasil S.A. foi fundada em 26 de abril de 1952, em São Bernardo do Campo, em São Paulo. Iniciou atividades em 1954 com a montagem do Jeep Willys, que aqui recebeu o nome de Jeep Universal. Esse modelo logo se destacou por sua robustez e valentia, já que as estradas na época eram precárias -- isso quando havia estrada. Em 31 de janeiro de 1958 era produzido o primeiro motor a gasolina para carros de passeio. Capô e porta-malas mais baixos que os pára-lamas, ampla área envidraçada, perfil aerodinâmico: o desenho do Aero-Willys era bem atual em seu lançamento, em 1960 Com a política de incentivo dado pelo governo, a Willys e a Renault firmaram contrato para a fabricação do Dauphine , de grande sucesso no mercado francês. Em 1960, com quatro anos de existência, a industria automobilística nacional ainda contava com poucos modelos. Entre os mais baratos destacavam-se o Volkswagen Sedan (o Fusca ) e o próprio Dauphine. O segmento de carros de luxo o segmento era composto pelo Simca Chambord e o FNM JK , uma cópia do Alfa Romeo 2000 italiano. O Aero-Willys brasileiro foi apresentado em 25 de março de 1960, com índice de nacionalização de 85,3%. Era muito parecido aos modelos Aero Wing norte-americanos, mas trazia alguns detalhes dos modelos Custom, como a grade dianteira, lanternas e frisos. Um sedã de quatro portas, possuía características inovadoras para o mercado brasileiro, como o perfil aerodinâmico, cofre do motor e porta-malas mais baixos que os pára-lamas e grande área envidraçada. Continua |
netk-8f3e | Como fazer um pedido de um número NPI O NPI ( Identificador Nacional Provider ) é um número para o qual deve aplicar todos os prestadores de cuidados de saúde e planos de saúde . O objetivo é assegurar a entrega segura e eficaz de informações de saúde através de meios electrónicos. O número de 10 dígitos não incorpora informações sobre o provedor indivíduo ou organização de saúde. Os nove primeiros dígitos são o identificador, enquanto o último número é um dígito verificador , que ajuda a prevenir o uso de ISFL inválidos , de acordo com CMS ( Centros de Serviços Medicare e Medicaid ) . O caminho mais rápido para se candidatar a uma NPI está online. Coisas que você precisa Valid SSN ( Social Security Number ) para indivíduos Valid EIN ( Employer Identification Number) para organizações TIN Valid ( Número de Identificação Fiscal ) Mostrar Mais instruções < br > 1 Entrar em NPPES em www.nippes.cms.hhs.gov e clique em Identificador Provider nacional ( NPI ) . Clique em Aplicar on-line para uma NPI para acessar o aplicativo . Selecione perguntas secretas e criar uma ID de usuário e senha que você vai se lembrar - a senha pode ser alterada apenas uma vez a cada 24 horas eo ID do usuário não pode ser mudado em nada , uma vez criado 2 Organizações . deve preencher a página Perfil da Organização . Digite o nome do negócio jurídico no registro com a Receita Federal , bem como a EIN que a Receita Federal atribuiu . Liste outros nomes que sua empresa passa, ou nomes utilizados anteriormente. Prestadores individuais devem completar a página Select Taxonomia , e fornecer nome classificação e especialidade. Se aplicável , digite o seu número de licença. Não digite seu CPF ou TIN nesta seção. 3 Complete o Outros números de identificação com os números de página como o Medicare PIN, UPIN Medicare , certificação Medicare , Medicare NSC e estado Medicaid números. Até 50 números podem ser acrescentadas , mas não digite seu CPF ou TIN nesta área. 4 Preencha a página Divulgação Endereço Comercial e incluem endereços , números de telefone completos e extensões. Se você está listando um país fora os EUA que não tem uma província , digite o nome do país no campo província. Para endereços militares, a cidade deve ser APO ou FPO . Mark o Estado como AE , AA ou AP , eo país deve ser EUA 5 Confira suas entradas , enviar e vá para a página de processamento para obter o seu número de rastreamento. Este número será necessário para qualquer correspondência relacionada com a sua aplicação. Permita 15 dias úteis para receber o seu número. Se você não receber o número em 15 dias úteis, entre em contato com o NPI Enumerador . |
netb-9e730 | Grendha letra Não sei explicar o que seu toque tem Na pele, no tom, na cor Me leva além É o seu amor que me mantém Você é esse alguém que me faz bem Quando você passa me dá um frio sentir seu cheiro Quando você me abraça Me dá calor no corpo inteiro |
neth-45f12 | Em casa, Remo vence o Nacional-AM e avança às semifinais da Copa Verde Jogo de volta das quartas de final terminou com vitória apertada de 1 a 0 para o time paraense. Gol foi marcado por Eduardo Ramos Depois de um empate por 1 a 1 em Manaus, no jogo da ida, Remo e Nacional voltaram a se encontrar na noite desta quarta-feira, no Mangueirão, pelas quartas de final da Copa Verde. Em jogo bastante equilibrado, o Leão Paraense acabou levando a melhor dentro de casa, no Mangueirão, e conquistou a vitória por 1 a 0, com gol de Eduardo Ramos. Com o resultado, o time avança às semifinais da Copa e enfrenta o campeão de Paysandu e Rio Branco-AC. Ao apito inicial, o Remo mal parecia o anfitrião da noite. Apático nos primeiros minutos, deu boa abertura para o Nacional investir - mesmo sem grande eficácia. Muito bate-bola no meio de campo e movimentação truncada foram os pontos altos do jogo por quase todo o primeiro tempo. O primeiro grande susto foi aos 15 minutos, com chutaço de Welthon, que deixou a zaga nacionalina para trás e arriscou uma bomba. Sem gol. Aos 30 minutos o Remo voltou a aparecer e ganhou nova chance com Luiz Carlos, que também arriscou de longe para não deixar passar a oportunidade. O chute assustou e, no rebote, Welthon ainda deu assistência para Eduardo Ramos, que finalizou mal. Sem perder o ritmo, aos 40 Levy cruzou para Roberto, no escape, bola tocou em Eduardo Ramos e entrou para abrir o placar no Mangueirão. Logo em seguida o Nacional igualou, mas o bandeirinha anulou o gol que era legal. Na volta do intervalo o jogo foi pouco empolgante, muito por conta do equilíbrio entre os elencos. Poucas chances foram criadas e, entre um ou outro lance, os goleiros eram acionados. Aos 11 minutos Welthon deu novo susto, mas mandou a bola para as mãos de Roberto. Depois, só aos 34 o jogo teve nova grande chance de gol. Dessa vez, Rafael Silva, debaixo da trave, conseguiu desperdiçar o empate. |
netn-62ae1 | “Precisamos acordar para o fato de que esse debate do Código Florestal é revelador não somente de uma crise política entre governo como parte de sua base, mas, sobretudo, de uma vulnerabilidade forte da nossa economia reprimarizada, pautada num modelo intenso em uso de recursos naturais e emissões de CO2 e poluentes, ou no que vem se convencionando chamar de neodesenvolvimentismo, um misto de investimentos públicos em grandes obras de infraestrutura e que favorecem o setor privado, com um misto de políticas sociais”, pontua o especialista. Entrevista especial com Levi Marques-Pereira, cientista social, professor adjunto da Universidade Federal da Grande Dourados Confira nas Notícias do Dia de 06-05-2013 “O governo tem se mostrado omisso com o problema fundiário dos indígenas em Mato Grosso do Sul. (...) A questão é sempre tratada como problema pontual, o que é um equívoco. São dezenas de comunidades reivindicando a demarcação de seus territórios, Buriti é apenas um desses casos, o que está na mídia nesse momento”, afirma. Entrevista especial com os biólogos Graça Bispo, coordenadora técnica da ONG Guardiões do Mar, Rodrigo Gaião, atuante no Projeto Caranguejo Uçá nas ações Gerenciamento de Logística de Coletas de Dados e Educação Ambiental, e Pedro Belga, presidente da Guardiões do Mar, coordenador geral do Projeto Caranguejo Uçá Confira nas Notícias do Dia de 07-06-2013 Em menos de duas horas participando de uma regata ecológica realizada pela Escola Naval, biólogos da ONG Guardiões do Mar encontraram, na Baía de Guanabara, mouse de computador, escada de madeira, recipiente de refrigeração de radiador de carro, muitos sacos plásticos, pedaços de madeiras de diversas fontes, garrafas PET. De acordo com os biólogos, “o macro e diversificado ecossistema da Baía de Guanabara encontra-se em diferentes estados de degradação”. Entrevista especial com Diogo de Oliveira, coordenador técnico da Funai em Guaíra Confira nas Notícias do Dia de 08-06-2013 “Em Guaíra criou-se um cenário de que os índios vão invadir as casas e, por causa deles, terras serão desapropriadas. Então, foi criado um terrorismo e uma histeria na população, que a fez ficar extremamente xenofóbica”, acentua o entrevistado. Segundo ele, os conflitos contra os indígenas aumentaram após declaração do governo do Estado do Paraná. |
netq-7323b | Motor Bike Mania Jogue a sua moto na estrada e se prepare para altas corridas de rally com cenários deslumbrantes. Use as setas do teclado para equilibrar seu motoqueiro e vencer a corrida contra o personagem controlado pelo computador. |
netk-1a15d5 | Páginas 17 de abril de 2011 A análise feita, no último dia 8, pelo comentarista do Jornal da Globo, Arnaldo Jabor, a respeito da chacina em Realengo, no Rio de Janeiro, termina com uma frase que gerou polêmica, principalmente entre grupos religiosos: “Deus está ausente!”. Jabor foi duramente criticado, mas o que me parece é que o comentário dele, ao falar de Deus, não tinha como propósito promover um debate religioso, mas sim abrir caminho para uma verdade com que não estamos preparados para lidar: a de que, historicamente, mostramo-nos incapazes de diferenciar a pergunta Quem é Deus? da pergunta O que Deus representa?. E esta dificuldade atormenta outras interrogações, que não deixam de ser derivadas do questionamento sobre a identidade de Deus , a saber: Quem é o outro?/O que o outro representa?, e Quem sou eu?/O que eu represento? O choque causado pela afirmativa de Jabor acontece porque temos dificuldade de compreender o comentário dele como uma reflexão sobre as representações acerca de Deus. Arnaldo Jabor se refere ao retorno de um Deus vingativo, semelhante ao que inspirava a matança de feiticeiras na Idade Média, ao que inspira o apedrejamento de mulheres no Irã ou a proliferação de homens-bomba: enfim, uma imagem de um Deus de vingança e terror. Essa imagem de Deus está longe da imagem do Deus de paz, que, nas palavras de Jabor, sacia o desejo por eternidade inscrito no inconsciente e, diria eu, também no consciente coletivo da humanidade. Não se pretende discutir aqui a existência de Deus, mas não se pode deixar de dizer que é complicado definir quem é Ele. Sabe-se que, biblicamente, ele nem sequer possui nome e se auto-define como “Eu sou aquele que sou”. Mesmo o nome Javé não seria de fato nome, mas um atributo, significando “o ser por excelência”. Já, conforme interpretação de Northrop Frye, Javé, forma aportuguesada do tetragrama YHVH, seria uma referência não diretamente a Deus, mas uma sigla formada a partir do nome das principais tribos do povo hebreu. O ponto a que se pretende chegar é o de que existe o perigo de confundirmos nossos preconceitos, traumas e perversões com a impressão digital de Deus e de querermos que nossas doutrinas funcionem como carteira de identidade divina. É o perigo de tomarmos o ser e a representação do ser como sendo a mesma coisa. Deus mesmo percebe isto, segundo o relato bíblico. Na época de Abraão, o povo hebreu ainda oferecia sacrifícios humanos. Deus pede ao patriarca que sacrifique seu filho primogênito, fruto de gravidez milagrosa de Sara (até então estéril e de já avançada idade). Mas, no instante em que ia consumar o sacrifício, o pai de Isaac é impedido por um anjo. Comumente, interpreta-se este episódio como uma espécie de jogo de Deus para testar a fidelidade de Abraão. Mas outra interpretação possível é a de que Deus quis pôr fim à imagem distorcida que os hebreus faziam dele. Deus não queria ser visto como alguém que esperava sacrifícios, mas sim como alguém que deseja como oferta o coração íntegro e sincero. É dentro desta premissa que entendemos a predileção divina pela oferta de Abel em detrimento da de Caim, visto, que, por si só, as oferendas de ambos os irmãos tinham igual valor. A oferta de Caim chega a ser descrita como os melhores frutos que a terra tinha pra oferecer. Mas, à luz dos olhos de Deus, a aparência não pode ser confundida com a essência. E, longe de dizer o que a essência é, a mensagem bíblica o tempo inteiro é uma advertência de que é preciso tomar cuidado com a tentação de confundir as representações com o ser. Para os cristãos, Jesus é Deus feito homem para habitar entre nós e nos salvar. Mas, não se pode perder de vista que uma das razões para Deus se fazer homem, na perspectiva bíblica, é a de revogar a união inquestionável que até então se fazia entre a representação hebraica de Deus e o ser de Deus. Foi isso que tornou possível se esvaecer a imagem de um Deus distante e vingativo e ganhar força a imagem de um Deus de amor e que está não só perto, mas dentro de nós. Na Santíssima Trindade, a tentação de sobrepor uma determinada representação de Deus e sua essência perde, de vez, a razão de ser. A entrada do Espírito Santo no flerte enigmático entre ser e representação desconcerta qualquer certeza, visto que o Espírito é descrito como o vento que sopra onde quer e do qual só se ouve o ruído sem saber de onde o vento vem nem para onde vai. A bíblia trabalha a tensão entre a imagem e o ser de Deus, fazendo desta estratégia literária um sinal de alerta sobre o perigo de confundirmos a aliança com Deus com uma aliança com instintos perversos como a vingança e o terror. O próprio Cristo dirá, quando é indagado sobre porque o Deus do Antigo Testamento agia tão implacavelmente, que Ele agia assim devido à dureza do coração humano. A nova aliança, também adjetivada de eterna, pauta-se, em sentido contrário, no esforço para se ter um coração capaz de vencer pré-juízos . Largam-se as pedras no chão e acolhem-se as prostitutas, os cobradores de impostos, os doentes e os demais excluídos: todos os que até então eram vítimas da imagem de um Deus carrasco que transmitia sua vingança através das gerações. O comentário de Jabor é um alerta para a centelha fascista que se esconde na tendência de confundir o ser de Deus com a representação que dele fazemos. Centelha que tem incendiado opiniões de grupos fanáticos cujo passatempo é, por exemplo, explicar desastres naturais, como o ocorrido no Japão, como sendo uma válvula de escape para o exercício de vingança narcísica de Deus contra os que não professam a fé judaico-cristã. Igualar o ser de Deus com as representações que dele se fazem, num período em que a imagem oscila entre o monoteísmo neo-fascista e o politeísmo fútil-fadigado, realmente conduz a uma ideia de que a felicidade faliu e que Deus nos abandonou. Mas o apelo da nova aliança continua válido e ardente como brasa de esperança a inquietar a sede pela água viva da mudança por sobre as cinzas do tédio e dos instintos ruins que tentam afogar o dia-a-dia de nossas almas. Motivação do Acedia Este blog foi criado a fim de explorar o potencial crítico, estético e reflexivo do pessimismo, da melancolia e da loucura, que habitam uma possível zona de diálogo entre jornalismo, filosofia e poesia. Será também um espaço-tempo para crítica cultural de produções internéticas obscuras ou que, ao menos, não desfrutem da fama das chamadas celebridades. |
netk-12084a | RAE-Revista de Administração de Empresas, vol. 32, n. 4, set-out 1992 Frequentemente, com algumas normas, procedimentos e organogramas à mão, íludimo-nos criando próteses estruturais para estabelecer mudanças que apenas circundam problemas. A experiência e o senso comum têm demonstrado que as soluções efetivas dos problemas organizacionais devem ser hierarquizadas, isto é, devem envolver decisões e ações seqüenciais, segundo uma dada ordem de precedência temporal, na horizontal, e piramidal, na vertical, Temporal porque - diz a regra- uma ''coisa não pode ser feita antes da outra na hierarquia das ações, e piramidal porque valores, políticas e diretrizes devem preceder a normas e procedimentos na hierarquia do processo decisório. Esta lógica cartesiana tem críado a ilusão de que este processo seja organizado segundo etapas, quando na realidade o é segundo ondas, sobrepondo-se ao longo do ciclo de vida do problema considerado, Isto é, num dado corte de tempo, observamos ações simultâneas de entendimento dos problemas de formulação de alternativas, de análise de viabilidade, de desenvolvimento e de implantação de soluções, Ao mesmo tempo, num dado corte estrutural, observamos decisões políticas se sobrepondo a decisões normativas, a decisões sobre procedimentos ou a instruções de rotina. Em outras palavras, o processo pelo qual as organizações orientam a reconstrução das suas decisões e ações de curto, médio e longo prazos se assemelha muito mais a um caos. O que é fabuloso neste processo é a ação humana como redutora da entropia da evolução dos negócios organizacionais. Os atuais paradigmas da produtividade, qualidade e competitividade têm requerido uma velocidade cada vez maior das organizações na corrida em direção ao cliente, à inserção no processo de concorrência e ao desenvolvimento tecnológico dos processos e produtos. Isto implica esforços cada vez maiores de renovação organizacional, exigindo uma geração de recursos humanos polivalentes que atuem com a mesma efetividade tanto na vertical como na horizontal dos processos de decisão-ação organizacional, reduzindo o caos evolutivo. Será natural encontrarmos, ora por diante, organizações cada vez: mais incongruentes nos sistemas e processos internos caso não haja renovação do perfil dos recursos humanos para tratar tamanha complexidade. A incongruência começa a ser percebida nos sistemas de remuneração, amarrados a cargos não adequados a um sistema de trabalho flexível, nos sistemas de organização de autoridade formal que premiam a departamentalização das atividades e dos projetos, geralmente insensíveis a uma gestão participativa, ou nos sistemas de avaliação de resultados que premiam a ditadura orçamentária, incapazes de reagir aos apelos das oportunidades da parceria ou do serviço ao cliente. O fator RH- Recursos Humanos é crítico para estes novos paradigmas e é preciso que deixemos de nos iludir com medidas protéticas nesta área. Exigimos a curto prazo desempenho flexível de recursos humanos rigidamente fixados a postos de trabalho, esquecendo-nos que um indivíduo necessita de quatro a seis anos de instrução formal para alterar seu perfil de desempenho (por mais eficiente que seja esta instrução). Exigimos comprometimento, lealdade, para com a organização, oferecendo como modelo promoções com base em militâncias partidárias, nas preferências ou antipatias pessoais ou em timing de decisão tão longo que desdiz o espírito da mudança. Exigimos qualidade total de produtos e serviços ao cliente e oferecemos como recursos de produção uma qualidade de vida no trabalho aos níveis mais baixos da hierarquia de Maslow. A organização que não estiver atenta a estas incongruências pode estar buscando vantagens competitivas onde é mais fácil punir fracassos e mais difícil premiar sucessos. A RAE continua seu processo de redefinição gráfica e editorial. A introdução do RAE Cases vem contribuir para a discussão e a transferência de tecnologia de gestão entre leitores e pesquisadores, fundamental num país que precisa cobrir o gap de produtívidade e qualidade em relação às economias, mais avançadas. Na mesma linha, pela primeira vez no Brasil, uma revista acadêmica se propõe a facilitar a consulta de executivos, estudantes, pesquisadores, professores e público leitor em geral, através do Circuito Executivo, em uma coleção de abstracts dos artigos publicados em cada edição, favorecendo uma consulta rápida e a obtenção de reprints . |
nete-88c38 | ............................................................................. já qualificada, neste ato representada por seus sócios .............................. e .............................., por suas procuradoras judiciais que a esta subscrevem, respeitosamente, vem, à presença de Vossa Excelência, com fulcro no art. 741 e seguintes do CPC e Código de Defesa do Consumidor apresentar Desde então, vinha o Executado entrando em entendimento com o Exequente através do gerente, Sr. ............., que, inconteste, sempre renovava o empréstimo mediante pagamento de parcela através de débito em conta corrente. No entanto, com a saída do gerente da agência e a sua substituição pelo Sr. .............., este exigiu a quitação imediata do débito que, insatisfeito, ensejou a propositura de Ação de Execução de Título Extrajudicial. Por ocasião da feitura do contrato, em face da exigência de garantia por parte do Banco e da necessidade do Executado, foi oferecida uma máquina ...... em penhor mercantil. Trata-se, no entanto, de equipamento imprescindível à atividade da empresa, que não possui outra que o substitua. Outrossim, busca o Executado através deste incidente, que seja suspensa a constrição judicial sobre o bem e declarada sua impenhorabilidade. Neste sentido, temos a seguinte orientação: Beneficia-se da impenhorabilidade os bens indispensáveis ou úteis ao exercício da atividade profissional a firma pequena, em que seu titular vive do trabalho pessoal e próprio, ainda que tenha um outro empregado para ajudá-lo (RT 658/167). Não se pode ignorar que as cláusulas dos contratos firmados junto a estabelecimentos bancários são impostas ao cliente de forma a não lhe permitir discuti-las. Assim ocorre também com a amortização, a título da qual são cobrados juros exorbitantes, de forma oportunista, em se tratando de rolagem de dívida. No caso em tela, como se demonstra pelos documentos ... e ... acostados, houve rolagem da dívida mediante o pagamento de R$ ......................., por renovação de contrato, totalizando o montante de R$ ......................., a ser deduzido no valor da dívida. O Código de Defesa do Consumidor equipara a pessoa jurídica à situação de consumidor, analogicamente, quando constatado o desequilíbrio contratual e a vulnerabilidade da pessoa que contrata com o fornecedor, notadamente tratando-se de contratos bancários, onde há presunção de vulnerabilidade (Art. 4, I do C.D.C). A maioria dos contratos bancários é concluída através da utilização das condições gerais dos contratos de adesão. Esses métodos de contratação em massa servem como indício da vulnerabilidade do contratante. Como a aplicação analógica tende a tornar-se regra, como acontece na Alemanha, a melhor solução será os Bancos adaptarem todos os seus contratos formulários, contratos de adesão e condições gerais de serviços, aos patamares de equilíbrio e boa-fé, instituídos pelo C.D.C. (CLAUDIA LIMA MARQUES - Contratos no Código de Defesa do R'I). 0 Art. 54 do C.D.C classifica contrato de adesão como sendo aquele eivado de cláusulas estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente o seu conteúdo. Verifica-se que o Banco praticou usura contra o executado, cobrando-lhe, a título de rolagem, juros superiores ao dobro dos legais. Isto exposto, requer que, recebidos os embargos, se proceda a intimação da embargada, para a eles responder, querendo, prosseguindo-se até sentença final, na qual requer a procedência dos embargos com a conseqüente condenação da embargada no pagamento das custas e honorários advocatícios. Requer a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, inclusive testemunhal e pericial. Seja declarado impenhorável o bem constituído em garantia da dívida e determinada a sua substituição. Seja descontado sobre o total da dívida os valores pagos a título de rolagem. |
netd-dbbc9 | • Redução da quantidade de lixo no Planeta.• Redução da quantidade de fluxo menstrual e alergias.• Nutrição e retribuição de energia para o reino vegetal.• Eliminação de equivocados tabús.as alternativas ecológicas para os ciclos femininos |
netab-9982 | O Código de Conduta Suzano tem por objetivo comprometer os administradores, gestores e colaboradores do Grupo Suzano com os princípios éticos que norteiam a nossa conduta empresarial. Foram nomeados colaboradores em cada uma das unidades de trabalho para desempenhar a função de ouvidores internos, que, juntamente com a ouvidoria externa, são responsáveis por receber e encaminhar ao Comitê de Conduta eventuais demandas relacionadas ao Código. A ouvidoria externa é desempenhada por uma consultoria especializada independente que disponibiliza um canal de atendimento pelo telefone 0800 771 4060, garantindo o anonimato das pessoas que a contatarem, se assim for solicitado. Formado por colaboradores das Empresas Suzano, o Comitê atua de forma preventiva e educativa, sendo responsável pelo recebimento de demandas e esclarecimento de dúvidas, orientações gerais e atualizações. |
netc-ab5eb | ‘Tentativa de vingança contra o MP’ Engajado na luta contra a aprovação do Projeto de Lei nº 265/07, conhecido como lei Maluf, o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Antônio Carlos Bigonha, mobilizou entidades ligadas ao Ministério Público em uma campanha contra a proposta que prevê punições a procuradores e promotores que usarem de “má-fé” para abrir processos contra autoridades, e utilizarem da prerrogativa para fazer perseguição política. Bigonha acusa o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) de legislar em causa própria. No mês passado, o parlamentar foi incluído na lista de procurados da Interpol, a polícia internacional. Ele é alvo de um mandado de prisão expedido pela Justiça dos Estados Unidos por crimes de conspiração, envio de dinheiro ilegal para Nova York e roubo de dinheiro público em São Paulo. O deputado nega. Em entrevista ao Correio, Bigonha disse que a resistência que o Ministério Público tem encontrado ao fazer o controle externo da Polícia Federal é fruto de “uma atuação incisiva”. Em março, a PF publicou resolução que limita o controle exercido pelo MP, sob a alegação de que membros do órgão não podem ter acesso a documentos internos. O presidente da ANPR também destacou a recente criação de mecanismos que, segundo ele, coibiram abusos e aumentaram a eficiência da instituição. Quais os prejuízos que a lei Maluf pode trazer para a atuação do Ministério Público caso seja aprovada? A Lei Maluf é uma iniciativa isolada dentro do Parlamento que se traduz numa tentativa de vingança contra o Ministério Público em decorrência da intensa atuação no combate à corrupção. O deputado Paulo Maluf já foi muito investigado pelo MP, condenado várias vezes pela Justiça brasileira e agora tenta se vingar com a aprovação dessa lei. O prejuízo que causaria seria o de tumultuar o processo de investigação dos casos de corrupção, porque assim vai ter que se julgar primeiro o promotor que propõe a ação. O senhor teme que a lei seja aprovada? Não temo porque considero que o Congresso tem tido uma interlocução excelente com o Ministério Público e temos construído uma ponte muito boa com a classe política. Estamos fazendo o alerta porque o preço da liberdade é a eterna vigilância, temos que vigiar para não correr nenhum risco da aprovação. E temos o papel de esclarecer a sociedade sobre o sentido contraditório dessa iniciativa do deputado Paulo Maluf, que está legislando em causa própria. Nos últimos dois anos, integrantes do Poder Judiciário têm criticado a atuação do Ministério Público. Há uma falta de sintonia entre o MP e a Justiça? Eu acho que a crítica é cada vez menos necessária e pertinente, porque a instituição tem buscado mecanismos eficazes para coibir os abusos. Quais mecanismos? Sobretudo o fortalecimento das corregedorias, o engajamento dos conselhos superiores e a modernização e o fomento do trabalho do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Esse é um instrumento estratégico e poderoso para aumentar a eficiência da nossa instituição e coibir eventuais abusos, que acontecem em qualquer instituição da República. O senhor é a favor da aposentadoria compulsória como pena máxima para juízes e integrantes do Ministério Público? Até a Emenda Constitucional nº 20 (que mudou o custeio do Regime Geral de Previdência), a aposentadoria no Brasil era um prêmio concedido pelo Estado ao servidor. Independentemente da contribuição, o servidor tinha direito à aposentadoria com os proventos integrais. Após essa emenda, o regime de aposentadoria do servidor público passou a ser regido por outros critérios, passou a ser um seguro administrado pelo Estado. Se nós não pagássemos a aposentadoria proporcional, estaríamos subtraindo do servidor um direito assegurado pela Constituição. Por que a diferenciação entre o servidor comum e os magistrados e membros do MP? O servidor público que contribui para um regime securitário tem o direito de sacar as suas contribuições. A pena de aposentadoria do promotor ou do juiz para o exercício do cargo já é grave. Ele dificilmente vai conseguir ingressar em outro cargo do Estado, vai ter que exercer uma atividade privada. Mas retirar o dinheiro que ele recolheu como contribuição previdenciária para os cofres públicos seria não uma pena, mas uma expropriação de um patrimônio que é dele. O fato da sua conduta em rigor não atinge aquele seguro. O senhor é a favor de que promotores e procuradores disputem cargos eletivos? Considero que a capacidade eleitoral deve ser estendida a todos os setores da sociedade. Membros do MP deveriam poder participar das eleições. Hoje, é preciso pedir demissão. O MP se envolveu em recente polêmica sobre o controle externo da Polícia Federal. O órgão tem exercido essa prerrogativa? Acho que o tom desse debate subiu um pouco justamente porque o MP tem tido uma atuação mais incisiva em relação ao controle externo da atividade policial, que nasceu na Constituição de 1988 no contexto do trauma da ditadura militar, quando a polícia não teve uma atuação muito republicana. A polícia foi o instrumento da repressão. Esse trauma possibilitou uma discussão na constituinte que conduziu ao estabelecimento do controle externo da atividade policial, para que não voltasse a ocorrer tortura ou mortes como no caso de Vladimir Herzog. Nestes mais de 20 anos de Constituição, o MP tem encontrado resistência para fazer esse controle. Mas temos tentado exercer esse controle efetivamente. Está havendo uma campanha antecipada por parte dos candidatos à Presidência da República? Acho que nunca haverá uma regulação suficiente para a propaganda eleitoral e a campanha antecipada, porque o processo político é muito dinâmico. Temos que trabalhar com o critério de razoabilidade, o que acontece hoje. É sempre importante ter em mente que o eleitor deve ter o maior número de informações possíveis. Não podemos chegar ao ponto de regulação do processo eleitoral que comprometa a transparência e o direito à informação. Há os limites e, por isso, o Tribunal Superior Eleitoral tem atuado. No caso do presidente Lula e da ex-ministra Dilma Rousseff está havendo propaganda eleitoral antecipada? Tanto o presidente quanto como a ex-ministra e também com o ex-governador de São Paulo (José Serra) é muito difícil tirar deles a projeção que têm pelo exercício dos cargos, e isso é importante até para que o eleitor faça a sua opção. É bom para o eleitor que eles deixem claro suas posições e suas ideias. |
nets-10c5ae | O ano está começando, muitas pessoas vão falar em crise, dizer que está difícil e que o mercado está retraído, mas o que você vai fazer com essas opiniões? Qual a decisão que você vai tomar para não responsabilizar terceiros e ser responsável pelo seu próprio sucesso? Para ter uma mente saudável e blindada contra as adversidades que a profissão de vendas apresenta é importante manter o equilíbrio emocional e controlar os pensamentos para vibrar numa frequência energética positiva. Separei cinco dicas para você ter uma mente de aço em 2015, seguem: Convicção absoluta – É importante desenvolver um estado mental forte para não desaminar com as rejeições e adversidades diárias que a profissão de vendas apresenta. Pegue um papel antes de sair de casa, escreva os três motivos que fazem você levantar e os leia diariamente. Essa atitude vai fazer você internalizar uma energia positiva, criando um estado mental inabalável para as situações mais complicadas que possam surgir. Mantra profissional – Crie um uma mensagem, uma frase ou um texto pequeno com palavras fortes e que você possa consultar a qualquer momento do dia. Exemplo: Vou vender, estou entusiasmado, quero ajudar meu cliente e sou um sucesso . Repita três vezes pela manhã, depois, à tarde, e, por último, no final do dia. Imprima e coloque o seu mantra na carteira, no espelho do carro, na farmácia do banheiro, onde achar melhor. Deixe entrar no sangue essa mensagem e você estará fortalecendo as suas emoções para contagiar os seus clientes a cada visita realizada. Gatilho mental motivacional – Pare nesse momento, pegue um bloco de anotações e escreva momentos felizes que você vivenciou em vendas, por exemplo: um troféu de 1º lugar do departamento, um cliente que ligou para a empresa elogiando a sua performance, uma viagem inesquecível por uma meta atingida. Depois, relembre e sinta cada situação que você presenciou nesses momentos importantes. Você vai fortalecer o seu ego construindo mais confiança para os próximos desafios. Zona de alta performance – Essa zona é o equilíbrio entre o foco e a distração, e essa linha é muito tênue, pois o vendedor acaba não percebendo e entrando com mais frequência numa e menos na outra. Se você estiver prospectando e nada estiver dando certo, é hora de relaxar a mente e dar uma parada, isso vai ajudar a retomar as boas energias para seguir com as atividades. Agora, se você está distraído, disperso, desmotivado, é o momento de ler um livro de vendas ou um artigo, ver um vídeo ou algo que retome a sua concentração profissional. O equilíbrio entre uma e outra é a zona da alta performance. Seja surdo – Quando alguém disser que você não vai conseguir, seja educado, respeite, mas não escute, pois esse é o desejo dele, não o seu. Quem tem um propósito é você, então, blinde sua mente e seus sentimentos para quem não pensa da mesma forma que você. Corra atrás dos seus sonhos, ninguém tem o direito e a competência de tirá-los de você. Desejo um ano de excelência profissional e que seja marcante na sua carreira. E com muito investimento em autoconhecimento, pois somente dessa maneira você vai se destacar e chegar no pódio como um verdadeiro campeão. 13 Comentários O que posso comentar; È dar meus parabéns por ter enviado este texto rico em sabedoria . Cada vez mais estou apaixonado com a materia e soluções de VENDAS. Busco conhecimentos com varios autores para desenvolver a arte de vender. Parabéns, Venda Mais! Att; Leonildo trabalho numa distribuidora de material para limpeza, onde mato um leão por dia para vender, pois é um mercado muito competitivo. Acho muito bom os artigos que recebo por email da vendas Mais, adoro. Me motiva bastante………….. abraço a toda equipe. Cleide São as escolhas do que colocamos em nossas mentes que determinam o nosso sucesso ou fracasso. Vendedores de verdade tem uma responsabilidade social muito grande, deles dependem a manutenção e sobrevivência de algumas empresas. Quando sabemos disso e incorporamos isso aos nossos sonhos, qualquer meta fica pequena, ou seja, tornamos nos fortes os suficiente para superar qualquer desafios e metas. Rumo ao Top vendedores! Realmente, não podemos nos deixar por derrotados pela situação que nos encontramos,temos que ser o diferencial para nossos clientes. Sempre acreditando no sucesso que no final do dia e mês o resultado sempre será positivo. |
netu-17ade0 | Serial killer Samuel Little é condenado pelo assassinato de três mulheres Na foto: Samuel Little, também conhecido como Sam McDowell, foi primeiramente preso em Pascagoula, em 1977. Créditos: Pascagoula Police Department. Um júri de Los Angeles condenou no dia 2 de Setembro um conhecido criminoso pelo estrangulamento de três mulheres na década de 1980. Os jurados consideraram Samuel Little, 74, culpado de três acusações de assassinato em primeiro grau. As três mulheres foram encontradas nuas da cintura para baixo e em vielas de Los Angeles. Little é suspeito do assassinato de cinco prostitutas na cidade além de várias outras mortes de mulheres pelos Estados Unidos. Promotores ligaram o ex-boxeador ao assassinato dessas três mulheres através de análises de DNA. Durante o julgamento, a promotora Beth Silverman disse que o serial killer pode ser responsável por pelo menos 40 assassinatos. Autoridades na Califórnia, Flórida, Kentucky, Missouri, Louisiana, Texas, Georgia, Mississippi e Ohio atualmente investigam possíveis ligações. Little tem uma carreira criminal extensa, tendo sido preso em sua vida principalmente por assaltos, roubos e uso de drogas. Ele poderá pegar prisão perpétua e a fase de sentença está marcada para o dia 25 de Setembro. Perguntado pelo Juiz George G. Lomeli se ele concordava com a data da sentença, Little respondeu, “É a sua discrição.” “Bem, eu preciso de uma resposta.” , replicou o juiz. “Claro, de nada.” , fechou o serial killer. As vítimas de Little são Carol Alford, 41, cujo corpo foi encontrado em 13 de Julho de 1987; Audrey Nelson, 35, encontrada em 14 de Agosto de 1989; e Guadalupe Apodaca, 46, encontrada em 3 de Setembro de 1989. Os possíveis crimes em série de Little datam de 1977, quando ele foi ligado ao estrangulamento de duas mulheres em Pascagoula, Mississipi. Em 1982 ele voltou à cidade e três semanas depois o corpo de uma mulher foi encontrado no cemitério da cidade. Ele chegou a ser preso em outros estados suspeito de assassinatos, mas foi solto devido a falta de provas. |
netd-a42e0 | 64 anos da tragédia do cruzador ‘Bahia’ Em 30 de junho de 1945, o cruzador Bahia suspendeu de Recife com destino à estação de controle n.º 13, onde substituiu o CTE Bauru – Be 3, no controle e apoio ao transporte aéreo das tropas americanas, de regresso da Europa para os Estados Unidos. Na manhã do dia 3 de julho, depois de navegar cerca de 500 milhas em 50 horas, atingiu a sua posição na estação 13. Na manhã de 4 de julho, durante os preparativos para um exercício com as metralhadoras antiaéreas Oerlikon de 20 mm, o cruzador Bahia parou momentaneamente para lançar ao mar um alvo flutuante para exercício de tiror, mas às 09:10h, foi atingido por uma violenta explosão provocada por um disparo acidental, que acertou as cargas de profundidade na popa. A violenta explosão ocorreu quando o navio estava próximo aos Rochedos de São Pedro e São Paulo. Na catástrofe, perderam a vida o seu comandante, Capitão-de-Fragata Garcia D’Ávila Pires de Albuquerque e mais 339 dos 372 homens que estavam a bordo, inclusive 4 marinheiros americanos. Em 8 de julho, foram salvos apenas 36 tripulantes pelo mercante inglês S/S “Balfe“. Sua baixa foi oficializada pelo Aviso n.º 1055 de 19 e julho de 1945. Ex-tripulante da fragata Niterói (F40), jornalista especializado em temas militares, editor-chefe da revista Forças de Defesa e da trilogia de sites Poder Naval, Poder Aéreo e Forças Terrestres. É também fotógrafo, designer gráfico e piloto virtual nas horas vagas. Perfil no Facebook: https://www.facebook.com/alexandregalante 26 COMMENTS Agradeço ao Poder Naval, em nome de todos os náufragos da MB na Segunda Guerra, pela lembrança. Infelizmente, a grande maioria dos brasileiros desconhece não só o episódio do Bahia, como também os da Camaquã e do Vital de Oliveira. Ao lançarmos em 2004 o Projeto Flores ao Mar, nosso objetivo foi não só prestar uma singela homenagem a estes homens, mas fazer com que suas histórias se tornassem públicas. Prezado Alexandre: prazer em comunicar-me contigo. Em novembro do ano passado, creio eu, enviei dois exemplares do Flores ao Mar ao PN(um para o Guilherme Poggio e outro para vc. Vc o recebeu?). O Guilherme postou uma ótima nota sobre o mesmo, o que muito me alegrou. Sim, o livro está a venda em livrarias, porém poucas. Aqui em Salvador, pode-se encontrá-lo na loja do Museu Náutico da Bahia (Farol da Barra). Já no Rio, ele está a venda no Museu Naval (Rua D. Manuel), no Espaço Cultural da Marinha e no antigo Serviço de Documentação da Marinha, na ilha das Cobras. Um grande abraço e muito obrigado pela atenção. Parabéns pelo blog! Como uma tripulação que estava em guerra há anos poderia ter cometido erro tão primário?Não houve o caso do sub nacional-socialista que se internou na argentina logo após o “desastre”, inclusive com carga de torpedos a menos? Até o governo Brasileiro tentou acionar o comandante em nuremberg. O local é “próximo” do desastre o A 330.Não poderia utilizar os mesmos equipamentos para uma investigação, como no TITANIC? Seria honrar aqueles Brasileiros mortos no episódio. Há aproximadamente 20 anos, em conversas a respeito da MB, no cais do Porto de Santos, com um conferente de carga e descarga, sobrevivente do naufrágio do Bahia, ele relatou como ocorreu o acidente, um dos operadores da arma, teve um mal súbito durante o exercício e o tubo da arma desceu bruscamente disparando, momento em que atingiu cargas de profundidade, como descrito na nota do blog. Naufragou em poucos minutos devido a explosão de carga de rofundidade, localizada a popa, atingida por diparo de canhão de 20 mm durante um exercicio de tiro, a arm rebaixou mais que o nivel segurança permitia, atingindo as cargas de profundidade pi excelentes referencia “A História Naval Brasileira, 5o volume tomo II (SDGM) e A Marinha do Brasil na Segunda Guerra undial (1982), do Almte Arthur Oscar Saldanha da Gama em primeiro lugar o cruzador Bahia era um navio velho, com 35 anos desde seu comissionamento e nem merecia o titulo de cruzador leve, era conhecido como scout cruiser deslocando pouco mais de tres mil toneladas, menos ou equivalente a muitos contra-torpedeiros. Justamente a idade dele pode ter sido a causa do rapido naufragio, e por tudo que já li, a popa dele deve ter sido destroçada facilitando a entrada de grande quantidade de agua. Há muitos exemplos de navios que naufragaram sem terem sido atingidos por torpedos ou bombas pesadas, o cruzador leve alemao Koenigsberg foi atingido por bombas leves e afundou. Infelizmente o Bahia nao tem a importancia historica de um Titanic e mesmo de um Bismarck, portanto nao vejo quem patrocinaria uma expediçao a la Robert Ballard. Localizar o casco é uma coisa, descer até lá e verificar a condiçao do mesmo é outra coisa bem diferente. Houve alguma reconstituição provando que projetil de 20 mm seria suficiente para detonar cargas de profundidade? Mal súbito? quantos tiros este homem acertou nas cargas? Havia outros homens na metralhadora? As cargas eram as mesmas utilizadas em navios aliados? Como estes procediam sob strifes de aviões do eixo, por exemplo? Olá, Meu pai é um dos sobreviventes do Cruzador Bahia, seu nome é Arthur da Silva Mathias, hoje com 88 anos, mora em Curitiba. Foi muito interessante ler neste site a triste história que meu pai sempre nos contava. Vou comprar o livro para compreender melhor esta passagem da história da Marinha do Brasil e guardar com muito carinho, pois também conta uma parte importante da nossa história familiar. Muito obrigada, Denise Brandão Mathias Coreixas Meu avô foi um dos sobreviventes, então suboficial Vivaldo [Sayão Lobato] Vaz. Era especialista em reparos a bordo, e comandou uma das duas balsas com sobreviventes. Cresci ouvindo suas histórias. Sobre os anteparos, para impedir o movimento excessivo do canhão-metralhadora, de fato o navio tivera; mas haviam sido retirados para que pudesse descer o bastante em caso de ataque por avião torpedeiro. Acreditava-se — informação vinda dos americanos — que as cargas de profundidade não detonariam se atingidas por projétil. As cargas explodiram consecutivamente. Boa noite… Minha avó, ja falecida, sempre me contou a historia de seu irmão que veio a falecer num naufragio do cruzador Bahia. Tenho fotos do cruzador (inclusive num treino de tiro do canhão), o lenço, meias e uma faixa que era usada em sua boina. Gostaria de saber se existe uma relação dos nomes dos combatentes falecidos, para conferir o seu nome. Grato. Alessandro, se não me engano em uma rela, mas dos oficiais falecidos apenas, nao tenho certeza, mas creio se for esta que estou pensando está no “A Historia Naval Brasileira – 5o Volume – Tomo II, mas o meu esta na casa do Zé … Prezados: a lista integral de sobreviventes e mortos do cruzador “Bahia” pode ser encontrada no Volume VI do Subsídios para a História Marítima do Brasil e também noa anexos do meu livro, Flores ao Mar: os naufrágios navais brasileiros na IIGM. Prezados, meu pai foi um dos marinheiros vítimas desse naufrágio. Sou autor de DESTINO, O SEGREDO DE JADE. Esse ano vou publicar o segundo livro e para 2017 publicarei a verdadeira história sobre o naufrágio do Cruzador Bahia. Por traz desse terrível “acidente”, tem uma informação muito importante, na qual acabou mudando a história do envolvimento do Brasil na segunda guerra mundial. |
neto-19cd2c | Investimentos nas duas cidades ultrapassam R$ 25 milhões. Anúncio ocorreu em cerimônia na Câmara de Ponta Grossa. O governador Beto Richa e o diretor de Relações com Investidores da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Ney Caldas, anunciaram, nesta quinta-feira (19), investimentos para obras de saneamento nos municípios de Ponta Grossa e Irati. Evento, realizado na Câmara Municipal de Ponta Grossa, reuniu prefeitos de 21 municípios da região, secretários estaduais, deputados, entre outras autoridades. Para Ponta Grossa, estão sendo destinados R$ 21 milhões para obras de ampliação dos sistemas de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto. O município de Irati tem assegurado R$ 4,7 milhões para ampliar seu sistema de abastecimento. Richa destacou que graças aos investimentos históricos em saneamento, três entre as dez cidades com os melhores índices de saneamento do Brasil estão no Estado do Paraná. “Ponta Grossa é uma delas”, reforçou. O governador lembrou ainda que a Sanepar é reconhecida pelo Jornal Valor Econômico como a melhor Companhia de Saneamento do País e que os investimentos em saneamento fazem parte de um grande ciclo de investimentos em infraestrutura em todo o Paraná. O diretor de Relações com Investidores da Sanepar, Ney Caldas, reafirmou o compromisso da Companhia. “A Sanepar vem buscando, junto com o governo do Estado, viabilizar as demandas dos municípios em todo o Paraná, fazendo investimentos de grande relevância na área de saneamento. Nesta ocasião estamos anunciando valores bastante significativos para atender a população”, disse. Ponta Grossa No município os investimentos englobam a ampliação do sistema de abastecimento de água, com a construção de um novo reservatório para atender ao setor Los Angeles. O novo reservatório terá capacidade para armazenar cinco milhões de litros de água tratada. A obra também inclui aproximadamente 38,8 mil metros de adutoras de água tratada, a instalação de 22 áreas de controle com equipamentos de medição e controle de vazão, a instalação de 32 válvulas redutoras de pressão e estações elevatórias de água tratada. O investimento vai beneficiar cerca de 89 mil moradores das vilas situadas nas regiões da Boa Vista, Chapada, Contorno e Nova Rússia. No sistema de esgoto, serão realizadas melhorias nas instalações elétricas das Estações de Tratamento de Esgoto Gertrudes, no bairro Shangri-lá e Olarias, que já estão sendo ampliadas. O prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, agradeceu pelos recursos trazidos pelo Governo do Estado ao município. “Só em investimentos da Sanepar são R$ 21 milhões, o que nos deixa muito gratos a todos que olham e apoiam nosso município”, disse. Irati Na cidade, estão programadas obras de ampliação do sistema de abastecimento de água, que vão aumentar em cerca de 30% a capacidade do sistema. As obras incluem um novo poço, a execução de mais de nove mil metros de adutoras, casa de química e uma estação elevatória de água tratada. O investimento, de R$ 4,7 milhões, vai beneficiar toda a cidade, atendendo diretamente 15 mil famílias. O prefeito de Irati, Odilon Burgath, destacou o contentamento do governo municipal e da população de Irati com as obras que vão iniciar. “É com muito prazer que falo desse investimento da Sanepar que se torna realidade, com a construção de um novo poço de captação, uma nova elevatória, enfim, um investimento de mais de R$ 4 milhões que vai atender bairros que nos momentos de pico têm dificuldades de abastecimento. Em nome dos iratienses eu quero agradecer a Sanepar pelo investimento que está se concretizando, ao assinar o termo de compromisso numa solenidade tão importante”. |
netac-14c8b0 | Evento na CASA CRIATIVA MAUÁ O COLETIVO MULTIDISCIPLINAR da Casa Criativa Mauá, com base no graffiti, artes visuais e design, CONVIDA a todos para participar deste evento FESTIVO – COLABORATIVO. O ATELIÊ CRIATIVO se trata de um espaço de criação e experimentação, embasado em meio a aspectos sócio- culturais onde artistas produzem conceitualmente suas inquietações, pesquisas e poéticas dentro das linguagens visuais. O ateliê busca proporcionar um espaço de construção colaborativa, sendo este o diferencial dos poucos ateliês já existentes na cidade. —-ENTRADA COLABORATIVA/ OPÇÕES *R$10,00, com direito a consumação de uma bebida; *R$ 9,00 + lata de spray vazia em bom estado, com direito a consumação de uma bebida; *R$ 7,00 + um livro bom estado, com direito a consumação de uma bebida; *R$ 5,00 + uma moldura em bom estado, com direito a consumação de uma bebida; |
nete-15ba9e | Para Vygotsky, o segredo é tirar vantagem das diferenças e apostar no potencial de cada aluno Com a troca de experiências proposta por Vygotsky, o professor naturalmente deixa de ser encarado como a única fonte de saber na sala de aula. Mas nem por isso tem seu papel diminuído. Ele continua sendo um mediador decisivo, por exemplo, na hora de formar equipes mistas - com alunos em diferentes níveis de conhecimento - para uma atividade em grupo. A principal vantagem de promover essa mescla, na concepção vygotskiana, é que todos saem ganhando. Por um lado, o aluno menos experiente se sente desafiado pelo que sabe mais e, com a sua assistência, consegue realizar tarefas que não conseguiria sozinho. Por outro, o mais experiente ganha discernimento e aperfeiçoa suas habilidades ao ajudar o colega. Em algumas atividades, formar grupos onde exista alguém que faça a vez do professor permite que o docente trabalhe mais diretamente com quem não conseguiria aprender de outra forma, afirma Cláudia. Deve-se adotar uma estratégia diferente com cada tipo de aluno: o que apresenta desenvolvimento dentro da média, o mais adiantado e o que avança mais lentamente. Não se deve, porém, escolher sempre as mesmas crianças como ajudantes, deixando as demais sempre em aparente condição de inferioridade. É importante variar e montar os grupos de acordo com os diferentes saberes que os alunos precisam dominar, complementa a psicóloga Maria Suzana de Stefano Menin, professora da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). O educador também não pode se esquecer de outro ponto crucial na teoria de Vygotsky: a zona de desenvolvimento proximal tem limite, além do qual a criança não consegue realizar tarefa alguma, nem com ajuda ou supervisão de quem quer que seja. É papel do professor determinar o que os alunos podem fazer sozinhos ou o que devem trabalhar em grupos, avaliar quais atividades precisam de acompanhamento e decidir quais exercícios ainda são inviáveis mesmo com assistência (por exigir saberes prévios que ainda não estão consolidados ou acessíveis). |
netd-bb059 | Empresa alvo de CPI teve mais 19 contratos com a Petrobras Alvo da CPI dos Correios após a revelação de que havia presenteado o então secretário-geral do PT, Silvio Pereira, com um carro Land Rover, a empresa GDK, de Salvador (BA), foi contratada 19 vezes pela Petrobras após o término daquelas investigações, num total de R$ 584 milhões. Os contratos foram fechados entre 2007 e 2009. Para o mais alto, de R$ 199 milhões em novembro de 2007, a Petrobras dispensou a licitação. A estatal é agora alvo de uma CPI específica, criada pela oposição na semana passada no Senado. O carro de Silvio Pereira, avaliado em R$ 73,5 mil, foi doado em 2004 pelo dono da GDK, mas o fato só foi tornado público em 2005, no auge do escândalo do mensalão. Na época do presente, a GDK mantinha R$ 512 milhões em contratos com a Petrobras. O maior era a reforma da plataforma de exploração de petróleo P-34, no Espírito Santo. Em seu relatório final, a comissão do Congresso considerou a doação um caso exemplar de tráfico de influência. O relatório da CPI descreveu as investigações realizadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União) sobre obras tocadas pela GDK para a Petrobras. Técnicos do tribunal detectaram irregularidades em contrato firmado entre a Petrobras Netherlands, subsidiária da estatal na Holanda, e a GDK, para a adaptação de uma planta da plataforma P-34, no campo de Jubarte (ES). O contrato, assinado em 2004 por US$ 88 milhões (hoje, R$ 176 milhões), poderia, segundo auditores do tribunal, ter sido firmado por um valor 35% mais baixo, ou US$ 64,8 milhões (R$ 129,6 milhões). Há indícios, segundo relatório do TCU, de irregularidades de US$ 23 milhões (cerca de R$ 46 milhões). O processo ainda não foi concluído. O relatório aponta supostos erros na formulação do orçamento, falhas na execução do contrato, inclusão indevida de tributos, deficiências na fiscalização, pagamentos antecipados, divergência entre valores orçados e contratados. O relatório da CPI dos Correios também avaliou as práticas de gerenciamento e fiscalização do contrato. O documento descreveu que, das 28 pessoas envolvidas nessa atividade, 71% eram terceirizadas. A própria GDK fornecia seis pessoas para esse trabalho; outros 14 vinham de outra contratada. A CPI afirmou ter recebido a notícia com espanto. A GDK está fornecendo três secretárias para os dois gerentes setoriais (gerente e fiscal do contrato), auxiliares administrativos e arquivistas. O elevado nível de terceirização nas atividades de acompanhamento, fiscalização e de liberação de recursos desse contrato causa espanto, principalmente quanto ao fornecimento de mão-de-obra pela GDK, inclusive no caso das secretárias dos gerentes e do fiscal do contrato, por cujas mãos passa toda a documentação do contrato. Dos 19 contratos da GDK com a Petrobras após o mensalão, 3 foram feitos com a dispensa ou a declaração de inexegibilidade de licitação, 11 por convites e 5 por tomadas de preços. São obras de manutenção de dutos, perfuração de poços e construção e reparos de instalações industriais. Ao dispensar a licitação no caso do projeto de R$ 199 milhões, a Petrobras invocou o decreto 2.745, baixado em 1998 pelo então presidente, Fernando Henrique Cardoso. O decreto tem sido atacado pelo TCU, mas a Petrobras recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) e já obteve, até agora, 11 decisões favoráveis à aplicação do decreto. |
netm-1a7163 | Trazer para a cidade alimentos das áreas de assentamentos é um dos objetivos da I Feira Capixaba de Produtos da Reforma Agrária, que será realizada nos dias 1, 2 e 3/09 na Praça Costa Pereira, no Centro de Vitória. Seguindo o modelo que se espalha pelo Brasil, o evento é organizado pelo MST-ES e inclui, além do comércio de alimentos, outros produtos oriundos dos assentamentos de Reforma Agrária, como artesanatos, plantas ornamentais, medicinais, entre outras. Dentro da programação serão realizados debates de temas como os danos do uso de agrotóxicos e os benefícios da agroecologia na construção da soberania alimentar e como alternativa saudável e com melhor resultado socioambiental. Na programação cultural haverá diversas atrações com destaque para: Chapéu de Palha, Regional da Nair, Roda de Samba, Hip-Hop, Teatro do Oprimido e Roda de Capoeira. A Reforma Agrária é uma das principais políticas para a promoção da melhoria da qualidade de vida, combate às desigualdades sociais, protege o meio ambiente e consolida a construção de novos valores. Dessa forma, os assentamentos rurais são um importante instrumento no resgate e ressignificação dos valores de acesso e cuidado com a terra. No Espírito Santo, existem 89 assentamentos rurais, sendo que 62 são organizados pelo MST, num total de 2786 famílias assentadas em mais de 31 mil hectares de terras, que antes improdutivas agora cumprem sua função social. A I Feira Capixaba de Produtos da Reforma Agrária conta com apoio da Secretaria de Estado da Agricultura - SEAG, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e Licenciatura em Educação do Campo. |
netp-1d96af | Desde que apareceu na primeira fase da novela Avenida Brasil, em 2012, na pele da pequena Rita, Mel Maia encantou o público com sua sensibilidade para a atuação. A personagem sofreu nas mãos da vilã Carminha ( Adriana Esteves ) logo nos primeiros capítulos do estrondoso sucesso de João Emanuel Carneiro. Das parcerias feitas na novela, uma vem se repetindo: a da pequena atriz com a diretora Amora Mautner . Está pronta, é uma Gloria Pires , afirmou a diretora em entrevista à colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, fazendo comparação com a atriz veterana, que também começou a carreira na TV quando criança. Depois de dirigir Mel na novela das nove da TV Globo, a diretora trabalhou com ela em Joia Rara , que acaba de receber uma indicação ao Emmy Internacional, e está prestes a repetir a parceria em Mulheres que amam demais, série do Fantástico que estreia dia 2 de novembro. Amora não poupou nos elogios à atriz, hoje com 10 anos , que dividirá o papel com Carolina Dieckmann . A Mel é especialmente inteligente, genial. Dirijo-a como se fosse um adulto. Nasceu com o dom para o ofício e vai longe, avaliou. Na história, a menina será vítima de abuso sexual . Atriz mirim diz que não deixa de brincar por causa do trabalho Apesar da maturidade que demonstra em cena, a atriz, que recentemente assinou longo contrato com a TV Globo, age como uma criança da sua idade fora do trabalho. Quando saio da Globo, só penso em me divertir e jogar video game, afirma Mel, que também adora brincar de boneca. Para atuar na série, a atriz fez escova nos cabelos e usou lentes verdes. Fiquei bem diferente. Mas eu achei importante porque se eu faço um montão de personagem do mesmo jeito, fica meio sem graça. Eu gosto de mudar, opinou. Sobre o novo desafio, Amora mais uma vez se derreteu pelo talento de Mel. Ela não tem mais dificuldades com isso. Pedi lágrimas grossas e ela fez. Não precisa repetir a sequência: consegue alcançar o que queremos muito mais rápido, afirmou. |
netw-df353 | Delmirense vence concurso da marca Cavalera no estado da Bahia Representantes da marca (Cavalera) organizaram um concurso para escolher o “Garoto Propaganda” – Coleção Outono -Inverno 2016 na Loja Milenium em Paulo Afonso na Bahia. A seletiva do concurso foi realizada no último dia 20 de fevereiro e o resultado final foi divulgado na tarde deste sábado (27). O concurso teve quatro finalistas, e o vencedor foi o delmirense Felipe Felix, que irá representar a marca Cavalera em suas próximas propagandas. |
netj-77ba6 | Hebraísmo e cristianismo na estrela de Rosenzweig Por que a declaração de Nostra Aetate assinalou uma virada nas relações entre o mundo hebraico e o mundo cristão? A Igreja disse um sim definitivo às raízes hebraicas do cristianismo, reconhecendo que Jesus de Nazaré é hebreu, filho de Israel, que hebreus são Maria/Myriam, os apóstolos e os discípulos que anunciaram ao mundo o Messias. A Igreja desmentiu a terrível acusação de deicídio, de assassínio de Deus, movida aos hebreus. E pronunciou um “não“ irrevocável ao antissemitismo. Após a Shoah, o mundo cristão precisou refletir sobre as consequências devastantes do anti-hebraísmo. O comentário é de Donatella Di Cesare, publicado por Corriere della Sera, 16-01-2016. A tradução é de Benno Dischinger. Hoje a Igreja não legitima mais a teologia da substituição, aquele perverso ensinamento do desprezo que por séculos atribuiu a Israel a vingança e assignou o amor à superação cristão da “Lei”. “Veahavtà lere’akhà kamòcha, amarás o teu próximo como a ti mesmo”, diz a Bíblia, no livro Levítico 19,18. Um princípio compreensível a todos e retomado por muitos. Não um apelo genérico à bondade, mas a injunção na qual se coagula a própria ética: agirás com os outros como agirias para ti. No entanto, a cinquenta anos de distância da Nostra Aetate, se deve reconhecer com lástima que aquelas ideias novas não encontraram uma efetiva difusão. Ainda será necessário tempo antes que se tornem patrimônio de todas as paróquias do mundo. O Papa Francisco é diverso dos Papa que o precederam. E diversos são os tempos. O mundo cristão teve uma política de unidade em seu interior e abriu um diálogo não fácil com o Islã. Na crise planetária a Igreja de Bergoglio será de certo protagonista. Uma estreita relação com o hebraísmo é imprescindível. Para clarear esta relação o filósofo hebreu Franz Rosenzweig recorreu à imagem da estrela: os raios que irrompem ao exterior configuram o cristianismo; o foto que arde no interior é o hebraísmo. No seu impulso expansivo o cristianismo se difunde, porque é missionário. Longe do foco, porém, os raios se enfraquecem e correm o risco de extinguir-se. |
netc-1c157f | Amanda Rivieira é a nova sedutora do Teste de Fidelidade da RedeTV! A modelo paulista Amanda Rivieira, 21 anos, é a nova atriz do programa Teste de Fidelidade, comandado por João Kleber da RedeTV!. Recém-contratada pela emissora, a morena já iniciou a maratona de gravações, levando os infiéis à loucura com seu corpo esculpido, que ela exibe em ensaio fotográfico sensual. Amanda iniciou sua carreira como modelo aos 18 anos, fazendo presença VIP em eventos na capital e gravando participações especiais na televisão. Nesse ano, ela decidiu investir na carreira de atriz, fazendo com que novas oportunidades surgissem. “O convite para participar do Teste de Fidelidade aconteceu naturalmente. Enviei meu perfil para a emissora e fui selecionada. É claro que fiquei apreensiva porque nunca tinha feito uma participação como essa na TV. Achei que ficaria bem tímida, mas a equipe me apoiou muito e foi bem tranquilo”, conta Amanda. Sobre o assédio nas ruas e nas redes sociais, a nova sedutora diz que encara tudo com muita naturalidade. “Sei que vão me reconhecer, isso na verdade é bem gostoso. Mas sempre deixo claro que lá no programa interpetro uma personagem. Afinal, sou bem diferente aqui fora. Mas sempre sou tratada com muito respeito e carinho”. |
nets-1a05ff | O clima ficou quente nos vestiários do Sport, após a derrota para o Náutico, nos Aflitos. O volante Andrade e o meia Adriano Pimenta não estavam falando a mesma língua ainda no gramado. Discutiram na hora de cobrar uma falta no segundo tempo da partida. E ficaram discutindo na saída do campo. O clima piorou ao chegarem os vestiários. Andrade e Pimenta trocaram solavancos. Foram acalmados pela turma do deixa disso. Enquanto isso, o atacante Wilson, revoltado com o mau resultado da equipe e com a possibilidade de um novo rebaixamento no seu currículo (ele foi rebaixado no Corinthians, em 2007), quebrou duas cadeiras. |
netc-166e75 | Artigo de Revisão - Ano 2011 - Volume 26 - Número 2 O tratamento de lesões traumáticas da órbita permanece um desafio para o cirurgião maxilofacial. Quando a correção cirúrgica não é realizada ou é feita de maneira inadequada, pode ocorrer enoftalmia, diplopia, distopia ocular, restrição da movimentação ocular e disfunção do nervo infraorbital. A importância da cirurgia consiste em liberar o tecido orbitário herniado pelo foco de fratura, restaurar a arquitetura normal da órbita, objetivando um resultado estético e funcional adequado. Nas últimas décadas, vários avanços ocorreram no tratamento cirúrgico destas fraturas, bem como nos métodos diagnósticos. Com o desenvolvimento de tomografias computadorizadas de múltiplos detectores, tornou-se possível a análise tridimensional da órbita, assim como sua avaliação volumétrica, o que revolucionou o manejo cirúrgico destas fraturas. Outro fator com impacto direto nas reconstruções das órbitas é a disponibilidade de diversos biomateriais, para restauração das paredes orbitárias. Assim, o objetivo desse artigo é revisar os materiais disponíveis para reconstrução nos casos de fraturas do assoalho da órbita, comparar suas aplicabilidades práticas e destacar aqueles mais utilizados no Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital de Clínicas da Unicamp, nos últimos anos. Dentre os materiais de escolha, em nosso Serviço, destacamos o osso autógeno de calota craniana, a cartilagem de concha auricular, a tela de titânio e o polietileno poroso de alta densidade. Cada biomaterial apresenta indicações específicas, de acordo com as características da fratura orbitária, sendo considerados, para a escolha do material, os resultados a longo prazo e a experiência do cirurgião. O trauma é uma das principais causas de morbidade e mortalidade nos dias atuais. Entre os diversos tipos de trauma, destaca-se o trauma de face, pelas repercussões físicas, emocionais e possibilidade de lesões permanentes. Há elevado índice de lesões traumáticas da face se comparado a outras áreas do corpo. Tal fato se deve à grande exposição e pouca proteção da região facial1. A ocorrência do trauma orbitário está relacionada a condições socioeconômicas, acometendo, mais frequentemente, indivíduos do gênero masculino, jovens, de baixa renda ou economicamente inativos. Entre as principais causas de fraturas orbitárias, destacam-se os acidentes com veículos, quedas, práticas esportivas, violência interpessoal e acidentes de trabalho2,3. O tratamento visa à recuperação da função do esqueleto orbitário, evitar a desfiguração e alteração da simetria facial, além de devolver, precocemente, o paciente às suas atividades habituais. A órbita é composta por sete ossos que formam uma pirâmide, que tem a função de proteger o olho e suas estruturas anexas. Esses ossos se articulam em 4 paredes: lateral (zigomático, esfenoide e frontal); medial (maxilar, lacrimal, etmoide e esfenoide); superior ou teto (frontal e esfenoide) e inferior ou assoalho (zigomático, maxilar e palatino). Esta forma piramidal da cavidade orbital tem uma base anterior, circunscrita pelo rebordo e, um ápice posterior. As principais relações da órbita incluem a fossa craniana anterior, acima, e o seio maxilar, abaixo. Medialmente, o seio etmoidal e o osso lacrimal separam a órbita da cavidade nasal. Mais posteriormente, as cavidades orbitais são separadas entre si pelo osso esfenoide. Lateralmente, a órbita se relaciona com a fossa temporal e com a fossa craniana média. A porção superior da órbita é composta por estruturas ósseas rígidas, em contraste com a parede medial e com o assoalho, que são áreas de fragilidade, compostas por ossos extremamente delgados. O assoalho da órbita quase sempre sofre uma lesão cominutiva na parte côncava central, cuja gravidade varia com a intensidade da força de impacto. A posição do globo ocular é determinada pela integridade destas paredes e pelos ligamentos que o suspendem. Lesões nas paredes orbitárias e no sistema de ligamentos suspensórios causam deslocamento nos tecidos moles, pelas forças da gravidade e retração cicatricial. Estes processos alteram o formato dos tecidos moles da órbita de um cone para uma esfera e o globo sofre recuo e depressão, levando à enoftalmia4 (Figura 1). Nos pacientes portadores de fraturas de órbita, pode ocorrer edema, equimose periorbitária, equimose no sulco bucal vestibular superior no lado afetado, afundamento da proeminência zigomática, deformidade do processo zigomático da maxila, da margem orbitária e do arco zigomático, enoftalmia ou exoftalmia e proptose ocular, deslocamento da fenda palpebral, nível e reflexo pupilar alterado, oftalmoplegia e distopia ocular vertical, epistaxe no lado afetado, equimose subconjuntival, enfisema, crepitação, trismo, dor, alteração sensibilidade na região afetada e parestesia no trajeto no nervo infraorbitário, diplopia5. A enoftalmia, assim como o relato de diplopia, é indicativa da necessidade de intervenção cirúrgica. Outra indicação é a herniação de tecidos periorbitários, através de defeitos no assoalho e a presença de fragmentos ósseos no interior da órbita evidenciados pelos exames de imagem. Porém, a falta de maiores evidências pode tornar a indicação e a época ideal cirurgia em temas controversos e variáveis. Alguns desses sinais e sintomas, citados acima, são observados em pacientes com fraturas tipo blowout. Estas fraturas acometem, exclusivamente, o assoalho e/ou a parede medial orbitária, nos pontos mais fracos destas paredes, que são a porção situada medialmente ao canal infraorbitário no assoalho e a lâmina papirácea do etmoide na parede medial (Figura 2). A fisiopatologia destas fraturas é explicada por duas teorias. A primeira chamada de teoria hidráulica relata que a força é transmitida por meio do impacto no globo ocular, o qual sofre retropropulsão e eleva a pressão intraorbital. Esta pressão é transmitida à parede medial ou inferior, enquanto a borda orbitária permanece intacta. A segunda teoria é explicada pelo impacto direto da força na borda orbitária, onde a força é transmitida para a parede de menor espessura, causando a fratura6. Figura 2 - Defeito ósseo em assoalho de órbita. Biomateriais para Reconstrução Orbitária Nos últimos anos, houve um avanço considerável dos biomateriais disponíveis para reconstrução do assoalho da órbita e, ao mesmo tempo, a experiência cirúrgica e a observação clínica tornaram possível selecionar os materiais mais confiáveis e de aplicação clínica adequada. O material ideal deve ser inerte, biocompatível, não alergênico, não carcinogênico, resistente à infecção, esterilizável, radiopaco, de fácil manuseio, moldável, permitir a estabilização e fixação, de custo viável, facilmente disponível e possível de ser removido sem danos às estruturas adjacentes. Até o presente momento, nenhum tipo de material foi capaz de reunir todas as características acima, porém, com os avanços atuais, tem se aproximado bastante disto. Devem ser lembrados, também, os diversos fatores que influenciam na escolha do material, como o tamanho do defeito, o envolvimento de múltiplas paredes orbitárias, a adaptação ao contorno orbitário, a restauração do volume apropriado, a presença de comunicação com cavidades dos seios da face, principalmente o seio maxilar, a prevenção de migração e deslocamento, através da fixação do material com suturas, parafusos ou adesivos, o risco de aderências e restrição à motilidade ocular, a prevenção de colonização bacteriana, a época da correção cirúrgica em relação ao trauma. Ressalta-se a importância da abordagem cirúrgica precoce para prevenir o encarceramento do conteúdo orbitário, com restauração mais confiável do volume apropriado, evitando sequelas. Enfim, a experiência do cirurgião é um fator que deve ser citado, como um dos principais para definir a escolha do material7. REVISÃO DA LITERATURA Seleção do Material Existem biomateriais de ocorrência natural, assim como substâncias sintéticas. Didaticamente divide-se em materiais autógenos, alógenos e aloplásticos. Dentre os materiais autógenos destacam-se os ossos (calota craniana, crista ilíaca, arcos costais, parede de seio maxilar e mandíbula) e cartilagens (concha auricular e septo nasal). Entre os alógenos, pouco usados na prática, mas que merecem citação, encontram-se a dura-máter e a fáscia lata liofilizada, além de ossos provenientes de doador cadáver. E, por fim, os materiais aloplásticos, cuja importância tem sido reconhecida e com crescente utilização, tanto de materiais inabsorvíveis, como de absorvíveis. Materiais Autógenos Os tecidos autógenos, ou seja, extraídos do próprio paciente, foram os primeiros a serem usados para reconstrução orbitária e permanecem como material-padrão, com o qual os outros materiais são comparados e são frequentemente utilizados ainda hoje. As maiores vantagens deste tipo de material incluem sua eficácia e confiabilidade, com uma taxa aceitável de complicações a longo prazo. O osso e a cartilagem autólogos conferem estabilidade ao assoalho da órbita, em função de sua resistência e pelo fato de permitirem uma incorporação ao tecido adjacente e vascularização. Assim, demonstram ser adequados, anatômica e fisiologicamente, para correção de defeitos do assoalho orbitário. Estes enxertos estão associados a baixa taxa de infecção e extrusão, e não causam rejeição ou reação de corpo estranho8. Porém, algumas desvantagens afastam estes materiais do ideal desejado. Uma taxa de reabsorção, imprevisível, pode ocorrer, variando de 20 a 75%, com potencial evolução para enoftalmia tardia, por perda de sustentação do conteúdo orbitário. Outra desvantagem é a necessidade de um segundo sítio operatório, que aumenta o tempo e a morbidade cirúrgica. Apesar disto, quando se opta pelo osso da calota craniana ou pela cartilagem auricular, temos uma área cirúrgica adjacente ao acesso original, com pouca dor pós-operatória, acrescentando muito pouca morbidade. Ainda, as cicatrizes são bem aceitáveis esteticamente ou até imperceptíveis. Por serem tecidos de áreas sadias, do próprio paciente, estão disponíveis em quantidades limitadas, o que restringe seu uso pelo risco de causar deformidades iatrogênicas na área doadora. Isto é pouco comum para enxertos ósseos de calota craniana, mas importante no caso de cartilagens auriculares e nasais. Osso Autógeno: Calota Craniana As principais fontes de osso autólogo, citadas na literatura, são calota craniana, crista ilíaca, costela, parede de seio maxilar e mandíbula. O osso de calota craniana tem aplicabilidade prática efetiva, sendo o enxerto ósseo autógeno de primeira escolha em defeitos amplos (Figura 3). O fato de ser constituído, em sua maior parte, por osso cortical torna-o resistente e com baixa taxa de reabsorção, entre 20 a 30%. A proximidade com o sítio cirúrgico primário e, em algumas circunstâncias através do mesmo acesso cirúrgico, coronal, é outro fator favorável, assim como a disponibilidade de quantidade suficiente para correção de múltiplos defeitos, sem causar deformidades. A resistência óssea é um fator benéfico, mas que pode atrapalhar a capacidade de modelagem do material, dificultando a adaptação às paredes, pela sua pouca maleabilidade. Exige, como alternativa, por vezes, a fratura do fragmento ósseo de calota e fixação com placas e parafusos que funcionem como uma dobradiça, facilitando a acomodação ao defeito orbitário e sua fixação. Algumas das poucas complicações descritas são hematomas intracerebrais, hemorragia subaracnoidea e fístulas liquóricas9. Com relação aos enxertos de crista ilíaca e costelas, seu uso tem as desvantagens de adicionar um segundo sítio cirúrgico, distante da área abordada. Além disto, existem maiores dificuldades técnicas, risco de pneumotórax, necessidade de drenos, internação prolongada, cicatrizes indesejáveis, pós-operatório delicado devido a dor e desconforto, que acrescentam morbidade cirúrgica, praticamente, inaceitável frente aos outros materiais disponíveis. A única vantagem, quando comparados à calota craniana, é o fato de serem mais facilmente ajustáveis ao contorno orbitário por serem constituídos por menor quantidade de osso cortical, o que, por outro lado, aumenta a taxa de reabsorção óssea futura10,11. Cartilagem Autógena: Concha Auricular O uso de enxertos cartilaginosos autólogos foi inicialmente descrito para reconstruções nasais. Posteriormente, seu uso foi adaptado para reconstruções de assoalho de órbita (Figura 4), com resultados bem satisfatórios. As áreas doadoras incluem a concha auricular e a cartilagem quadrangular do septo nasal. Apresenta flexibilidade, facilidade de manuseio, baixas taxas de infecção e reabsorção, com discreta morbidade da área doadora. Os resultados insatisfatórios estão relacionados à sua tendência a arquear, em decorrência da grande memória, tendendo a retomar seu formato original. Neste caso, a flexibilidade deixa de ser um benefício. A cartilagem do septo nasal tende a arquear menos. Por estas razões, o uso de cartilagem torna-se limitado a pequenos defeitos da órbita, sendo incapaz de suportar o conteúdo intraorbitário, com probabilidade de complicações tardias, tais como enoftalmo e diplopia12,13. De mesma maneira, ainda mais que os ossos autógenos, as cartilagens estão disponíveis em quantidades limitadas e a retirada excessiva pode causar alterações estéticas e funcionais, tanto da orelha, quanto do nariz. Alguns autores relatam que os resultados obtidos com o uso da cartilagem são inferiores àqueles apresentados quando do uso de osso. Outras experiências são mais favoráveis à cartilagem, devido às características histológicas, pobre vascularização, baixa taxa de reabsorção e tendência à calcificação. A indicação do uso do septo nasal é restrita, pois o paciente não pode apresentar disfunção respiratória, história prévia de cirurgia nasal e desvio de septo significativo. Conclui-se, assim, que cartilagem autógena permite correção de pequenos defeitos do assoalho da órbita, nos pacientes adequadamente selecionados14. Materiais Alógenos O uso de materiais orgânicos provenientes de outro indivíduo, geralmente doador cadáver, ou até mesmo de outra espécie, como porco e boi, também foi aventado como reconstrutores do assoalho da órbita. Inicialmente, utilizaram-se ossos homógenos de banco, mais comumente crista ilíaca, mas também costela, seguido por cartilagem, dura-máter e fáscia lata liofilizadas. Existem artigos descrevendo o uso de derme porcina e esclera bovina, previamente tratadas. Os ossos homógenos e heterógenos não contêm células vivas, mas podem apresentar características ostecondutoras ou osteoindutoras na sua integração aos sítios receptores. Atuam como arcabouço para o novo osso e possuem características físicas semelhantes ao osso autógeno, embora sejam mais lentos para a revascularização e integração. Esses enxertos não são usados com tanta frequência, pois possuem taxas de reabsorção e infecção maiores do que os enxertos autógenos. Devido à possibilidade de obtenção em grande quantidade e à sua integração ao leito receptor, são considerados como materiais aceitáveis para reconstruções orbitárias. Outra vantagem é não exigirem um segundo campo operatório, e consequente redução do tempo cirúrgico. Apesar das técnicas de esterilização, o risco de transmissão de infecções, como a doença de Creutzfeld-Jakob, e o potencial antigênico, podendo desenvolver reação de corpo estranho, desencorajam sua utilização15. Materiais Aloplásticos Os materiais aloplásticos têm ganho popularidade para reconstrução da órbita, em razão da facilidade de uso e da eliminação de morbidade da área doadora, além da diminuição significativa do tempo cirúrgico. Outro fator atraente é a multiplicidade de formas e tamanhos disponíveis16. Até mesmo implantes pré-fabricados e individualizados, específicos para cada fratura, podem ser obtidos após estudo tomográfico, incluindo cálculos de volumetria da órbita, o que permite uma reconstrução precisa, reduzindo a taxa de complicações relacionadas à restauração da arquitetura orbitária17-19. Estes materiais, também, podem ser absorvíveis, ampliando o interesse por materiais aloplásticos. Dentre os inabsorvíveis destacam-se a tela de titânio e o polietileno poroso de alta densidade, ficando em segundo plano o silicone, o politetrafluoretileno e a hidroxiapatita. Dentre os materiais absorvíveis temos a tela de poliglactina e as placas de polidioxanona. Estes, contudo, também não apresentam todas as características do material ideal, visto que são corpos estranhos, interpretados como antígeno pelo organismo, com potencial de reação variável pelo hospedeiro20,21. Existem outros produtos disponíveis no mercado, alguns sem avaliação a longo prazo, o que se torna uma preocupação, devido ao surgimento de complicações ainda imprevisíveis. Inabsorvíveis 1. Tela de TitânioImplantes metálicos revolucionaram o tratamento das fraturas de face, permitindo a fixação estável, de maneira tridimensional. As telas de titânio são amplamente aceitas e adequadas para a reconstrução do assoalho da órbita (Figuras 5 e 6). Isto levou ao desenvolvimento de múltiplas formas, tamanhos e espessuras. Esta tecnologia contribuiu para assegurar uma correção anatômica precisa, com resultados muito favoráveis a longo-prazo, com redução de complicações relacionadas à alteração de volume e conteúdo orbitário, reduzindo o risco de enoftalmia. A tela de titânio apresenta excelente biocompatibilidade, boa osteointegração e é completamente inerte. As telas são finas, permitindo o ajuste e a moldelagem com facilidade, para poderem ser adaptadas ao contorno do assoalho orbitário e promover sustentação eficaz de largos defeitos. Elas mantêm a forma a longo prazo, com habilidade única de compensar o volume orbitário, já que não estão sujeitas a reabsorção. Estes implantes estão disponíveis em quantidade, por apresentarem um custo viável. O fato de serem radiopacas permite controle de imagem pós-operatório. Por serem altamente resistentes à corrosão, são esterilizáveis e apresentam baixa taxa de infecção. Estas telas podem ser fixadas por parafusos, prevenindo seu deslocamento e migração, reduzindo, assim, o risco de extrusão e a necessidade de remoção, o que é dificultado pela incorporação de tecido fibroso e ósseo ao seu redor. Umas das preocupações, inerentes ao uso deste material, é o risco de resposta inflamatória local, com formação de aderências que possam contribuir para restrição da motilidade ocular extrínseca, complicação pouco relatada15. 2. Polietileno Poroso de Alta DensidadeO polietileno poroso de alta densidade tem sido utilizado em cirurgia maxilofacial desde 1984, como um material versátil, substituindo ossos e cartilagens (Figura 7). Para o assoalho orbitário, esse material é apresentado em forma de lâminas, com espessura variando entre 0,25 a 3,0 mm (Medpor®, Porex Corporation, USA). Os implantes apresentam características favoráveis, não sofrem reabsorção ou degradação, induzindo mínima reação tecidual. O tamanho dos poros influencia, diretamente, a taxa de crescimento de tecido fibrovascular, o que minimiza a formação de cápsula e permite a migração de células de defesa imunológica, favorecendo a resistência à infecção. Este crescimento tecidual, ao mesmo tempo, promove estabilidade, o que evita o deslocamento e a extrusão. Outras características importantes são a boa resistência tênsil e a flexibilidade adequada, adquirindo facilmente e de maneira estável o formato desejado. Este material pode ser fixado com parafusos, garantindo sua imobilidade. Uma desvantagem é não permitir controle radiológico, por ser radiolúcido. Poucas complicações têm sido relatadas com seu uso22,23. Este material foi aprimorado, melhorando suas características mecânicas e tornando-se radiopaco, com a incorporação, ao seu interior, de uma tela de titânio (Medpor Titan®, Porex Corporation, USA) (Figura 8). Diferentes materiais podem ser utilizados com o intuito de reconstruir o assoalho orbitário. A escolha está associada à disponibilidade do material, ao custo-benefício de cada um e ao planejamento prévio de cada caso. Contudo, independente de qual seja o material, todos devem ser biocompatíveis, prevenindo as reações de corpo estranho e a contaminação local, o que compromete o resultado final esperado24. Em nossa experiência, são mais frequentemente utilizados o osso autógeno de calota craniana, a cartilagem autógena de concha auricular, as telas de titânio e o polietileno poroso de alta densidade. Todos estes materiais, desde que bem selecionados a cada caso, podem levar a bons resultados finais, dentro de padrões esperados de estética e função. De modo geral, o material ideal é aquele cujas propriedades físicas se assemelhem ao tecido a ser substituído. Assim, sendo a órbita constituída por osso, parece lógico usar enxertos ósseos para substituir os segmentos ausentes. O osso autógeno é um biomaterial popular na reconstrução orbitária, particularmente o osso da calota craniana, e apresenta baixas taxas de infecção. Apesar do osso da calota estar menos sujeito à reabsorção que ossos de outras áreas doadoras, ele pode, também, apresentar taxas imprevisíveis de reabsorção, com subsequente desenvolvimento de enoftalmia ou distopia ocular. Uma dificuldade encontrada com o osso do crânio é a modelagem e adaptação ao contorno orbitário, necessitando de osteotomias e fixações para obtenção de peças curvas. A disparidade entre as capacidades físicas do osso e a anatomia da região torna difícil o posicionamento de peças ósseas extremamente finas, que geralmente fraturam na manipulação. Esse fato restringe o uso da parede do seio maxilar, além da quantidade óssea ser muitas vezes insuficiente para a reconstrução de defeitos extensos da órbita. A desvantagem cirúrgica de se utilizar o osso autógeno é a necessidade de uma área doadora, com aumento do tempo cirúrgico. Apesar do procedimento de remoção do enxerto de calota ser geralmente um procedimento benigno, há um potencial para complicações como fístula liquórica, hematoma subdural e hemorragia intracraniana. Adicionalmente, existem problemas relacionados à área doadora, como cicatriz, alopecia e lesão do ramo temporal do nervo facial. Múltiplos estudos, de várias especialidades que usam fontes ósseas para enxerto, demonstram morbidade da área doadora entra 5 a 9% 25. Em nosso Serviço, a cartilagem de concha auricular é bastante utilizada para a reconstrução de pequenos defeitos no assoalho da órbita. Um motivo é a simplicidade e a rapidez na remoção do enxerto, com acesso anterior ou posterior, dependendo da preferência do cirurgião e do paciente, já que a cicatriz é mínima e pouco visível, com pouco acréscimo na morbidade cirúrgica. O uso desta cartilagem fica restrito à cobertura de pequenas falhas ósseas, de até 2 x 2 cm. Pode ser fixada com miniplacas e parafusos ou sutura com fio de nylon. Outra alternativa é o uso de materiais aloplásticos. Existem muitos materiais disponíveis, cada um com diferentes propriedades biomecânicas e químicas. O problema principal com implantes aloplásticos é a tendência natural do sistema imunológico para isolar substâncias estranhas por encapsulamento, que passa a ser uma interface entre o implante e o hospedeiro. A proposta dos modernos materiais aloplásticos é a incorporação do implante ao redor dos tecidos através de osseointegração. Isto é, contato direto entre o material e o osso, sem a presença de cápsula26. As telas de titânio e o polietileno poroso de alta densidade têm propriedades químicas e físicas que os tornam biocompatíveis, com poucos efeitos colaterais. O uso de tela de titânio é bastante frequente, sendo o material aloplástico mais utilizado em nossa prática cirúrgica. Uma das preocupações inerentes ao uso deste material é o risco de resposta inflamatória local, com formação de aderências que possam contribuir para restrição da motilidade ocular extrínseca. Esta é uma complicação pouco relatada e que não temos visto em nosso Serviço. A grande vantagem é de estarem disponíveis em quantidades não limitadas27,28. O polietileno poroso de alta densidade é um material biocompatível, que apresenta boa modelagem e adaptação, sendo ainda mais favorável quando apresentado em conjunto com a tela de titânio. Esta associação favorece a adaptação ao defeito ósseo, a preservação da forma estabelecida e, ainda, facilita a fixação do implante ao rebordo ósseo29. Nossa experiência tem se mostrado bastante favorável ao uso deste material, sendo fator limitante o custo. Diferentes defeitos ósseos e situações clínicas requerem abordagens distintas. Segundo Ellis e Messo15, o tipo de material utilizado em reconstruções orbitárias primárias e secundárias não deve ser o mesmo. Nas reconstruções primárias, o material deve ter a função de dar suporte ao globo ocular e de restabelecer o contorno das paredes orbitárias. Nesta situação, o material mais indicado é a tela de titânio, uma vez que é fina e de fácil adaptação, pode ser usada como uma ponte ao reconstruir grandes defeitos ósseos. Nas reconstruções orbitárias secundárias, quando os tecidos orbitários estão numa configuração anormal, e a enoftalmia já está instalada, há necessidade de, além de restaurar as paredes orbitárias, reconstituir sua morfologia e seu volume perdido30. Nestas situações, o polietileno poroso de alta densidade tem apresentado excelentes resultados, pois é um material que não reabsorve e é estável volumetricamente. Revendo a literatura, conclui-se que a seleção de materiais para a reconstrução de assoalho de órbita é um assunto amplo. Existe uma série de biomateriais, facilmente disponíveis, que promovem resultados confiáveis no reparo de várias lesões. O conhecimento dos materiais existentes evita a aplicação imprópria, o que pode reduzir a ocorrência de complicações. 1. Médico; Residente de Cirurgia Geral do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas, SP, Brasil.2. Médico; Residente de Cirurgia Plástica do Hospital de Clínicas da Unicamp, Campinas, SP, Brasil.3. Professor Titular de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial da Área de Cirurgia Plástica da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, Campinas, SP, Brasil. |
netg-daf41 | Livros Digitais A Editora Melhoramentos sempre acompanhou as novas tecnologias em seus 120 anos de história. Já em 1915, inovou ao levar a impressão colorida, então pouco difundida, à literatura infantil: publicou O Patinho Feio, de Hans Christian Andersen, com ilustrações de Franz Richter, o primeiro livro para crianças impresso em cores no Brasil. No mundo digital não foi diferente. Em 1990, a Editora Melhoramentos lançou o primeiro dicionário eletrônico do Brasil, comercializado em CD-ROM. Também saiu à frente com lançamentos para iPhone e iPad, proporcionando ao leitor acesso a obras de destaque da Editora em celulares e tablets. Atualmente, o catálogo digital da Editora possui mais de 400 títulos, com uma presença de destaque nas principais livrarias digitais, no Brasil e no mundo. |
netx-1ba95f | Sesc de São José realiza exposição especial A exposição conta com 50 peças do acervo do MAV - Museu de Antropologia do Vale Paraíba. As esculturas em barro queimado e de pequena estatura, que, pela primeira vez saem do Museu, apresentam os santos devotados e presentes no cotidiano de pessoas do final do século XVIII até o início do século XIX. De agosto a outubro as obras ficam expostas na área expositiva do Sesc São José dos Campos. As Paulistinhas Não nasceram com esse nome, foram assim denominadas muito tempo depois, pelos colecionadores de arte sacra e pelos antiquaristas. Batizadas por eles como “os paulistinhas”, por representarem santos com essa tipologia, são hoje denominadas “as paulistinhas”, por se tratarem de imagens religiosas de cunho popular, deixando-se de vê-las apenas como representação de santos e passando a entendê-las como objeto de arte. Sai de cena o sagrado – instrumento de devoção do culto religioso – e ganha status e reconhecimento como objeto artístico. Nascidas nas terras de Mogi das Cruzes, desceram a Serra e fizeram morada no grande Vale do paraíba. Companheiras das preces dos caboclos nas aflições diárias, viveram na região durante 120 anos, aproximadamente, chegando até a cidade de Silveiras. Mas também foram ficando pelo caminho, atendendo às devoções. Depois de se alastrarem por todo o Vale, terminaram sua existência na cidade de Santa Isabel, por meio das mãos de Dito Pituba, o último santeiro de que se tem notícia no ofício de modelar Paulistinhas. No final do século XVIII, durante todo o século XIX, e o começo do século XX, eram muitas as pessoas que queriam ter em casa uma imagem de um santo de devoção e que, porém nem sempre tinham dinheiro para comprar as ricas imagens vindas de Portugal, Pernambuco, Bahia ou Minas Gerias. Assim, os artistas de ordens religiosas se ocuparam em buscar alternativas para suprir esse mercado, que demandava santinhos a preços mais acessíveis e adequados aos pobres oratórios de madeira, por vezes feitos de caixotes reaproveitados, para as pessoas de baixa renda. Curadoria A exposição conta com curadoria de Magela Borbagatto, artista plástico autodidata, estudioso e pesquisador há 30 anos da Cultura Popular do Vale do Paraíba. Magela é Mestre da Cultura Popular Brasileira, prêmio concedido pelo Ministério da Cultura como reconhecimento pela contribuição à cultura do país. |
netab-30357 | Maranhão O portal da Assembleia Legislativa do Maranhão (ALEMA) noticiou, no último dia 5, que o deputado estadual Vinícius Louro (PR-MA), destacou durante discurso a reinauguração da Escola Municipal Benedito Martins dos Santos, no povoado Paiol, localizado no município de Arari. De acordo com a publicação, além de participar da reinauguração da escola, o republicano também participou das comemorações do aniversário de 152 anos da cidade. Louro parabenizou o município e destacou o compromisso da gestão em atender a área da educação. Tive o prazer de participar da reinauguração da escola no Povoado Paiol, onde os alunos terão uma educação de qualidade e um espaço com mais conforto para as suas atividades educacionais, ressaltou. Segundo a ALEMA, a instituição atenderá cerca de 30 alunos do ensino infantil ao fundamental. Emendas A assembleia também informou que o republicano destinou emenda para o asfaltamento do povoado Manoel João, que já está em fase de conclusão. O parlamentar também deliberou emendas para a pavimentação das ruas no Conjunto Rui Filho, como a rua do arroz, rua da melancia e rua do feijão e bairro Trizidela. |
netd-4ac89 | Jogando na noite desta quarta-feira no Estádio Lourival Batista, em Aracaju, o Confiança recebeu a equipe do América de Natal em duelo válido pela quinta rodada da fase de grupos da Copa do Nordeste. Em jogo muito equilibrado, as equipes ficaram no empate de 1 a 1. O marcador foi aberto aos quarenta e cinco minutos do primeiro tempo. Em cobrança de falta perfeita, Altemar colocou a bola no canto direito do goleiro Busatto, que nada pôde fazer e apenas acompanhou a trajetória da redonda até o fundo das redes. Na etapa final, o América cresceu e com muitas opções ofensivas acabou chegando ao empate aos trinta e sete minutos. Após cobrança de falta de Daniel Costa no lado esquerdo, o atacante Max apareceu dentro de área para cabecear e deixar tudo igual no Batistão. O empate de 1 a 1 manteve o América na vice-liderança do Grupo A com sete pontos, dependendo apenas de si para se classificar às quartas de final da competição. Já o Confiança chegou aos cinco pontos e é o terceiro colocado, ainda com chances de terminar a competição na segunda colocação. |
netn-1bad0a | O relato de A noiva escura é conduzido como uma investigação jornalística, apoiada em entrevistas com diversos personagens. O assunto é uma extinta zona de prostituição de Tora, lugarejo na selva colombiana, e o centro da narrativa é a figura mítica de uma prostituta. Sayonara chegou a Tora ainda pequena e foi acolhida por Todos los Santos, cafetina que a transformou na mulher mais desejada pelos trabalhadores do campo petrolífero próximo à cidade. Seu destino, porém, será de sofrimentos: ela se apaixona e se envolve com dois homens. Numa das pontas do triângulo está Sacramento, companheiro de infância de Sayonara, e que nutre um amor platônico pela moça. No outro vértice está Payanés, melhor amigo de Sacramento e aquele por quem ela se apaixona. Abandonada por Payanés, Sayonara casa-se com Sacramento, que pretende que ela deixe de se prostituir. O casamento não pode dar certo: Sayonara sofre com o ciúme doentio do marido e as recordações de seu grande amor. A noiva escura é um romance escrito em prosa vertiginosa, carregada de humor e sensualidade, elogiado por autores como Gabriel García Marquez e Isabel Allende. Os personagens, em meio ao drama e à pobreza de suas vidas, têm dignidade e excepcional profundidade psicológica. Por trás das tragédias e comédias pessoais, revela-se uma parábola do desamparo do povo colombiano. |
nett-167bad | RAPIDINHA DOMINICAL COM O PRIMO Domingo de manhã, Raliely acordou apesar do absoluto silêncio. Normalmente teria tanta gente aqui que você poderia jurar que era uma família italiana tradicional. Com direito a uma porrada de priminhos pentelhos, que ela ama de todo coração. Aonde foi todo mundo? Ela esfrega os olhos. O cobertor está no chão e sua calcinha sumiu. Não, não sumiu, está enroscada no tornozelo esquerdo embolada. Raliely ainda não sabe por quê se veste para dormir já que todo dia acorda nua da cintura para baixo. - É foda - diz sacudindo o pesinho, mas a calcinha não sai - Saco!!! Encolhe a perna e puxa o fio dental, joga com gosto do outro lado do quarto. Ajeita o top que estava torto deixando o seio direito de fora, penteia o cabelo loiro que lhe cai até a metade das costas até deixar aceitável e veste uma legging preta. Sem calcinha em sinal de protesto! As feministas queimaram seus sutiãs nos idos dos anos cinquenta ou sessenta, mas se caso Raliely estivesse por lá teria de bom grado mandado suas calcinhas junto para o inferno! ... Ah, esse mal humor. Eu sei o porque ... Sim, foi por passar a noite de sábado solitária. Algo que não acontecia a muitos anos. Claro que você não imaginaria, afinal ela acordou: quase pelada, o resto da pouca roupa desajeitada e descabelada daquele jeito. Quem visse diria que passou a noite toda fazendo sexo selvagem. - Ah, quem me dera. E tem mais: quando aquela vozinha safada acorda falando com ela, é um sinal claro de abstinência sexual para Raliely. Mas é a vida... Saiu para tomar café e passando pelo corredor ouviu a tv com o volume bem baixinho. Alguém deve estar vendo filme pornô, pensou ela sorrindo com o calor reascendendo em sua região genital. Deus do céu, estava mesmo precisando de uma trepada. Na sala estava um primo pouco mais velho que ela, trocando de canais com uma cara de tédio que somente a tv aberta aos domingos é capaz de proporcionar. Trocaram um bom dia e Raliely foi até a cozinha. Enquanto enchia sua caneca de café com leite, viu pelo vidro do armário que seu primo esticou o pescoço dando uma boa olhada na bundinha dela. Ciente disso ela espreguiçou-se erguendo e esticando os braços, deixando uma nesga de pele tom de pêssego entre o cós da calça e a barra do top atrás, na frente revelava até dois dedos abaixo de seu umbigo. Eram nove e vinte e cinco segundo o relógio do microondas e só os dois em casa. Ela debruçou-se sobre a mesa ficando empinadinha, a forma de sua xoxota bem nítida. Foram no mercado, todo mundo junto, só pode. Não voltariam antes das onze. ... Uma hora e meia é tempo de sobra para uma rapidinha muito bem dada ... Raliely pegou a caneca e foi para a sala, sentou-se no sofá de dois lugares. Seu primo estava na poltrona sentado sem camisa, podia vê-la de perfil. Claro que ela ficou assim de propósito, sabia que seu busto tinha um apelo especial. Prova disto era seu primo apertando o braço da poltrona. ... Um sinal claro quando um homem está tentando evitar espiar suas tetas na cara dura ... Raliely levou a caneca até a boca, mas mesmo assim seu sorriso era visível. ... Ah, safado! Vai fundo que ela está afim ... Ela pegou uma caneta que estava perdida no cantinho do sofá. Segurou e começou a subir e descer a ponta do polegar. ... E alisar um objeto de formato fálico, é sinal que a menina está pensando em pica ... E pior que estava mesmo, calor era pouco, ela estava com fogo no rabo! Raliely cruzou suas pernas bem apertadas e longe de amenizar só lhe deu mais tesão! E como hoje o universo conspirou a seu favor: - Ah, que se foda! - disse ela pousando a caneca no chão. Raliely levantou num pulo e logo estava ajoelhada no colo do primo, colando e calando seus lábios antes que ele pudesse dizer algo. Sem papo afinal é só uma rapidinha. O moleque entendeu, enfiando a língua na boca dela e com a mão esquerda na nuca de Raliely puxava-a quase sufocando a menina. .. Pena que é meio apavorado ... O que nossa protagonista não sabia era que seu primo estava ciente da fama dela. ... Ou má fama, foda-se ... Além dele sentir um puta tesão nela, tinha tocado tantas punhetas dedicadas a sua prima que mal acreditava no que estava acontecendo. Não sabia por onde começar. Então Raliely ajudou-o erguendo o top revelando seus generosos seios, bastante grandes para o tamanho dela, bem apetitosos, redondinhos e durinhos. Ela inclinou o corpo colocando-os na altura do rosto dele que sem perder tempo segurou um em cada mão e começou a mamar. Raliely afagou os cabelos do primo aconchegando o rosto dele em seu peito. O menino abraçava-a forte com uma mão na nuca da parceira e a outra na cintura. Parecia um bebê que cresceu demais mas ainda era chegado em umas tetas. Podia-se ouvir nitidamente ele sugando. Rebolando e se esfregando Raliely sentiu o pau dele pulando. Era a vez dela sugar. Ela colocou o primo em pé de frente para ela, desabotoou a bermuda dele que caiu ao redor dos tornozelos. Abaixou a cueca com os dentes até expor o que queria. O tamanho estava na média e era até mais grosso que o normal. E tinha mais um ponto a seu favor que a vozinha safada que morava na cabeça de Raliely lembrou: ... Nooossa, que pau cabeçudo ... Era mesmo. Raliely tirou o rabicó de seu pulso, fez um rabo de cavalo enquanto se lambia toda de antecipação por um de seus atos sexuais favoritos: oral. Ela era desde cedo uma boqueteira de mão cheia. Digo, de boca cheia. Sem demora colocou a cabeça para dentro da boca, olhando diretamente nos olhos dele. Raliely começou a menear a glande com sua língua habilidosa. Sem levantar seu corpo segurou a barra da calça abaixando até os joelhos, ergueu as pernas tirando de vez e tudo isso sem parar de chupar o pau do primo. E ao invés dele pegá-la pela nuca para forçá-la a ir mais fundo foi ela quem o abraçou pelas pernas puxando-o e foi engolindo sua rola até sentir o saco dele roçar em seu queixo. Ela de boca cheia, ele de boca aberta. ... Ahá! Suas namoradinhas não fazem isso, né ... Sorrindo com a sensação de superioridade Raliely começou o vai-e-vem, cada vez que aquela cabeça enorme entrava em sua goela ouvia-se um 'glup'. Sexo oral com barulhinho é tudo de bom! Ela repetiu mais algumas vezes bem rápido e na última chupada sugou com toda força, a cabeça fez um estalo úmido quando pulou para fora de seus lábios. Girando o corpo na poltrona Raliely ajoelhou-se de costas para seu primo. Apoiou suas mãos nas costas da poltrona, empinou bem a bundinha fechando as pernas e cruzando os tornozelos. Como ele era mais alto nesta posição ficaria melhor. Seu primo segurou-a pela cintura e encochou. A glande tateando sem encontrar o alvo. Menino inexperiente, ainda mais se comparar com ela. Raliely levou a mão por entre suas pernas, segurou o pinto e afastando só um pouquinho seu corpo deixou a pica na linha de mira. Sentiu um arrepio quando aquele pinto cabeçudo entrou devagar arreganhando os lábios de sua vagina. ... Oooohhh!!! Cabeçudo é bom, cabeçudo é muuuiiitooo bom ... A cabeça foi degustada, mas o resto da rola ela engoliu direto empinando a bunda ainda mais e jogando-se de costas contra o primo que gemeu com o movimento inesperado. Afinal, quando você está comendo uma menina por trás segurando-a pela cintura é você quem comanda, certo? ... Não, não necessariamente. Quer ver ... Raliely começou a embalar o corpo para frente e para trás, seu primo logo pegou o ritmo acompanhando os movimentos dela. E com força aplicada em ambas as direções aquela bundinha pequena, mas macia e durinha, começou a estalar com o choque de cada metida. ... Hmmm!!! Agora sim ... Raliely terminou de tirar o top. Gostava da liberdade que a nudez lhe proporcionava. Sem muita demora seus suspiros transformaram-se em gemidinhos. As mãos de seu primo passaram da cintura para suas nádegas apertando forte, fazendo movimentos circulares massageando os glúteos. Ele diminuiu o ritmo, agora deixava só a pontinha encostada e depois deslizava a glande que toda vez que entrava fazia um barulho de pressão alargando os pequenos lábios. Parece que ele gostou de ouvir e de olhar. ... Deve estar de olho no seu cuzinho, isso sim, imagina só essa cabeça entrado nele ... Raliely imaginou se mordendo toda. Mas hoje não, claro. É só uma rapidinha e seu primo está se enrolando. Ela recomeçou a embalar o corpo, além de aumentar a velocidade fazia o pau atolar até a base. As mãos de seu primo subiram paralelas pela barriga dela, pelas costelas, chegaram juntas nos seios. Ele colou seu peito nas costas dela, agora metendo da metade para trás o ritmo ficando mais rápido. - Aaahhh, isso, assim que eu gosto. Assim, assim, assim - repetia Raliely se derretendo toda, foi ele pegar firme que já estava quase gozando. Ele continuou bolinando os seios em um aperto dolorosamente delicioso e murmurou no ouvido dela: - Gostosa. Raliely gozou gemendo alto. A orelha também é uma zona erógena e no caso dela muito sensível. Não tem algo que ela mais goste do que alguém pegando em seu peito e lhe chamando de gostosa. O gemido deixou o menino empolgado. A penetração foi ficando mais rápida e o aperto nos seios mais forte. Um segundo orgasmo não demoraria, se continuasse assim. Raliely que não é nada boba foi incentivando: - Isso! Isso! Isso! - e gozou a segunda vez. Desta vez o corpo de Raliely lançou-se para frente em um espasmo e os pés da poltrona inclinaram. Com o susto ela deu um gritinho agudo. Seu primo colocou o pé esquerdo sobre o acento da poltrona como contrapeso, segurou o rabo de cavalo da prima e enrolou no punho, puxou com força e recomeçou a foder forte e rápido como Raliely nunca imaginou que ele fosse capaz. Uma agradável surpresa, e muito bem-vinda, sem dúvidas. Só faltou ele usar a mão direita que estava livre para fazer alguma coisa. Bom, não se pode ter tudo mesmo. Foder forte e rápido já estava bom o suficiente para deixá-la com a respiração ofegante. E ele seguia a respiração dela impondo uma certa cadência, como se estivesse se concentrando para algo. Raliely só se deu conta depois que a mão direita dele descreveu um arco assoviando no ar e desceu direto espalmada na bundinha dela. O estalo soou tão, ou até mais alto que o grito dela. Adora tapas! Ela gritou mais por tesão mesmo do que por susto, enterrando as unhas na poltrona. ... Ele pode ser inexperiente, mas olha, tem um instinto e um timing muito bons ... Bons demais, ela que estava quase sossegando depois de gozar duas vezes agora ansiava por um terceiro orgasmo. Raliely mordeu o lábio inferior tentando sem sucesso reprimir sua natureza. Mas é claro que não funcionou, ela sempre foi escandalosa. No geral eles gostam muito, como podemos ver. Ela gritava cada vez que seu primo socava o mais fundo que conseguia puxando ela pelos cabelos e quando tirava o pau dava uma palmada bem ardida na bundinha dela. Quanto mais ela gritava mais apanhava e mais levava vara. E com o conjunto da obra, gozou de novo, mas desta vez não se moveu e ficou recebendo pica sem parar aproveitando que o primo ainda bombeava a rola rápido. Mas como infelizmente nada é para sempre ele deu uma última metida colando seu corpo no dela cravando o pau bem fundo. Raliely gritou mais três vezes apesar da ação estar pausada terminando de exorcizar aquela diabinha tarada que vivia em sua cabeça, pelo menos por enquanto. Seu primo rangia os dentes como que pensando: ah, porra! Eu queria mais! Raliely ficou ereta mas continuou de joelhos, deu um último gemidinho quando aquele pau, tão cabeçudo, saiu de sua bucetinha alargando os lábios. - Ufa! - suspirou rindo. O menino ainda encochando levou a boca até os lábios dela, logo estava apertando os peitos de novo e antes que ele acabasse lhe dando um chupão no pescoço Raliely o reprimiu delicadamente: - Não, não. - Qual o problema? - perguntou ele francamente espantado depois de tudo que tinham aprontado e tentou de novo. - Não - respondeu Raliely curvando o pescoço em direção ao ombro para protegê-lo - Vai me deixar marcada. Ele desgrudou dela, contemplou o corpo nu da prima pensando: mas é mesmo muito gostosa! - A tua bunda ficou marcada do lado direito. Aquela bundinha agora, com um leve tom vermelhinho combinando perfeitamente com a cor da pele lembrava demais um pêssego bem maduro. Daqueles que você morde com gosto. - Mas a minha bunda eu não fico mostrando para todo mundo. - Vamos deixar o outro lado igual então - sugeriu suspendendo a mão. Se ele pensou que iria se encolher errou feio, pois pelo contrário, prontamente Raliely empinou a bundinha e olhava para o primo sorrindo. Na verdade uns tapas cairiam muito bem para reativar a circulação sanguínea. Ela não estava confiando em suas pernas depois da terceira gozada. Diante do desafio ele desceu a mão em um tapa ainda mais forte do que aqueles dados durante o ato, sua mão chegou a recuar depois do impacto. Raliely não gritou desta vez, apenas suspirou e continuou de bundinha empinada, ganhou mais três tapas. Agora ele sabia que além de gostosa era safada. Prometeu para si mesmo que se houvesse uma próxima vez iria arriscar uns tapas na cara dela. Raliely foi para o banheiro tomar uma ducha rápida, desfilou com as pernas bem juntas deliciando-se com a umidade viscosa e quente que escorria pelas coxas principalmente pelas próprias gozadas dela. Voltou logo depois para apanhar suas roupas na sala. Pelada, sem toalha e toda molhadinha; como se fosse a coisa mais normal do mundo. E para ela, era. Deu um beijo de 'boa noite' no primo. Saciada ela dormiu a tarde de domingo inteira. Sobre este texto Compartilhe este conto erótico com seus amigos Ainda não há estatísticas de leitura deste texto, pois ele foi publicado em 17/03/2016. Comentários Novo comentário Os comentários serão moderados. Não serão aceitos comentários agressivos ao autor e/ou que divulguem sites comerciais. No campo nome só aceitaremos nome de pessoas. Se tiver interesse comercial Fale conosco para saber nossa política de publicidade. |
netl-10924d | Vá bem despojado pois o local é muito convidativo para um belo contato com a natureza. Esqueça a gravata e se liberte para a natureza. Dell T. Crepe de strogonof e de nutela com castanha Danielle A. Experimente o xique xique e a delícia da Floresta. Lorena P. Peça crepe. Bárbara L. Não peça cerveja, só tem long neck. Katia S. avaliações recomendadas Nosso sistema de inteligência artificial recomenda automaticamente as opiniões com maior probabilidade de serem relevantes a você. Ele leva em conta diversos fatores como, por exemplo, a qualidade de texto e fotos, e o histórico de publicações do autor. Apenas as avaliações recomendadas são levadas em conta na avaliação geral do estabelecimento. Ambiente rústico, aconchegante, mesas debaixo de uma coberta ou céu aberto ou embaixo de árvores em algumas mesas com velas, pouca iluminação para dar um ar romântico é ideal para ir a dois ou mesmo com uma turma, pois é bem amplo. Tem música ao vivo de quarta a domingo couvert artístico R$5,00. Aconselho em ir de calças ou mesmo levar repelente, porque tem muriçocas. O cardápio tem crepes salgados com nomes que se referem à mata brasileira, alguns são feitos de ingredientes regionais, além de crepes doces, pizzas e outras comidinhas . Fui com umas amigas pedimos xique xique ( mussarela , carne do sol , manteiga da terra e purê de macaxeira ), lírio ( doce de leite com castanha) e delícia da Floresta ( brigadeiro com nozes ) tudo estava ótimo, delícia. Os crepes doces todos acompanham uma bola de sorvete . O atendimento demorou um pouco, mas foram simpáticos. E a conta chega dentro de uma cestinha. Os preços são um pouco salgadinhos e o acesso a creperia meio escuro as ruas e sem segurança, só Deus, mas vale a pena em explorar diferentes lugares. Um lugar bem agradável pra sair com amigos e principalmente em casal, com comidas muito boas e preço razoável. Achei o lugar um pouco esquisito e inseguro, apesar de boa localização na cidade, dado o pouco movimento na rua. Destaque para a iluminação, decoração rústica e os coelhos que embelezam ainda mais o local. Quem gosta de crepes não pode deixar de conhecer o Floresta da Pipa. Crepes doces e salgados deliciosos. Recomendo o crepe de camarão e de peito de peru. Quanto aos doces recomendo o de chocolate com morangos. O ambiente é bem tranquilo, rústico e de pouca luz, o que o torna mais romântico. Ponto negativo são alguns mosquitos que aparecem em certas épocas do ano, sendo necessário repelente. Aprovadíssimo!!!! Lugar lindo, com dois ambientes, um tradicional coberto com tv, mas rústico, o segundo é em baixo de árvores com bancos de pallets e uma mesinha central com almofadas, super romântico. Fui no fim de semana e tem música ao vivo. Não demora a chegar os pedidos e os crepes são maravilhosos. Achei perfeito para ir a dois. Ambiente rústico, muito agradável e com crepes maravilhosos. Tem velas decorativas iluminando cada mesa, bandas que tocam ao vivo - no dia que eu fui era um trio e eles tocavam de tudo, até Anitta rolou kkkk - e achei um lugar muito bom para reunir amigos, familiares, até mesmo fazer reservas para a aniversário - também no dia que eu fui estavam comemorando e achei muito legal. O atendimento foi um pouco lento e os preços são bem salgadinhos. Mas vale a pena conhecer. As duas vezes que eu tentei ir, passei literalmente meia hora e não consegui nem fazer meu pedido... Lá parece bonitinho, mas quando a gente presta mais atenção, parece os fundos de uma casa, com atendimento pelos moradores... Quanto a comida infelizmente não consegui saber se é boa ou não... Lugar agradabilissimo e super romântico,excelente pra ir a dois.Super recomendo.Lindo espaço bem diferente. Música ao vivo muito boa,som nao alto e crepes deliciosos. Garçons simpáticos e q nos atendem muito bem. Não deixem de experimentar o crepe de nutela e castanhas...simplesmente divino!! Local com decoração bem rústica! Bom lugar pra ter aquela conversa mais reservada ao ar livre como se estivesse numa floresta! Rssss Nos dias que fui comi crepe e pizza, mas tem outros pratos que devem ser muito bons. A pizza é tem massa fina e muito saborosa! Os crepes tem nomes exóticos e muito divertidos. O atendimento deixou um pouco a desejar pois a garçonete estava gripada e não parecia não estar muito afim de trabalhar. Recomendo! Ótimo lugar para ir de casal. Crepes salgados e doces muito bons e com nomes bem criativos (nomes que se referem à mata brasileira) =D O Xique Xique é um dos melhores.O Ambiente rústico e sua iluminação deixam o clima bem romântico. Ótimo lugar se você quer sair um pouco do cotidiano de Fortaleza!! Bom atendimento também. Precinho meio salgado, mas vale o ambiente romântico e aconchegante... Ótimo para comemorar o dia dos namorados! =) O charme de ser ao ar livre com velinhas nas mesas é o diferencial. Aprovado! Ps.: Os crepes salgados são divinos! |
nett-14b00d | Traumatologia 30/03/2013 Durou apenas seis meses o setor de Traumatologia e Ortopedia do Hospital Montenegro. Os cinco médicos que respondiam pelo atendimento entregaram os cargos devido ao atraso de quatro meses nos salários. Na época, enfrentando grave crise financeira, a instituição esperava transformar o novo serviço numa forma de aumentar sua fatura junto ao Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que os procedimentos, nesta área, eram melhor remunerados e permitiam um pequeno superávit em relação aos custos. Contundo, a falta de dinheiro até mesmo para o fluxo de caixa, acabou privando os montenegrinos deste importante serviço. |
nets-29a93 | Fenômeno Espírita (O) Sinopse Acurado raciocínio, exposição fácil e temas do maior interesse são reflexos da personalidade do autor, que produziu este livro de inestimável interesse. Expõe, com naturalidade, fenômenos insólitos em capítulos como: a família Fox, fotografia espírita, Espiritismo na antigüidade, fenômeno de transporte e outros. Contradiz argumentos de negativistas da época os mesmos da atualidade e proclama a grande realidade do Espírito imortal. |
netf-98447 | Project Cars #98: como é projetado o motor de um carro de 300 km/l? Olá, pessoal do Flatout! Nesse segundo post vamos contar um pouco sobre o funcionamento do nosso motor e os desafios que encontramos para adaptar uma injeção eletrônica a um motor de roçadeira. Como o propósito da Equipe Ecocar é construir um protótipo que consuma o mínimo de combustível possível, o motor tem um papel muito importante nessa tarefa. O que é usado no nosso carro é o Honda GX-35 que, apesar de ser um motor comprado pronto para ser usado, há vários parâmetros nele que podem ser alterados para se minimizar o consumo de combustível. Dessa forma, visando aumentar a eficiência de nosso motor, a equipe decidiu trocar o carburador original de fábrica por um sistema de injeção eletrônica. Primeiramente, posicionamos e instalamos todos os sensores. Os sensores utilizados foram: Sensor de temperatura do ar (ar da admissão), sensor de temperatura do líquido refrigerante, sensor Hall, Sensor MAP e sensor TPS. Além destes, foi instalada uma bobina e um injetor feito sob medida, para baixas vazões de combustível. Abaixo, é possível conferir quais os componentes mais importantes no ajuste do consumo e funcionamento do motor. Sensor Hall É o sensor responsável por captar a rotação do motor. Como o virabrequim do nosso motor possui um imã, instalamos um Sensor Hall magnético. A cada rotação do motor, o imã passa uma vez pelo sensor, que envia um sinal à Unidade de Controle do Motor (ECU), contabilizando 1 rotação. A ECU então utiliza este dado para o cálculo da RPM do motor e para acionar o injetor e a vela no tempo correto. Sensor MAP É responsável por medir a pressão absoluta no coletor de admissão. Com o motor em funcionamento e o corpo de borboleta inteiramente aberto, a pressão do coletor é igual à atmosférica de cerca de 100kPa ao nível do mar. Já quando o motor está em cargas parciais, ou seja, com o corpo de borboleta parcialmente aberto e devido ao motor forçar o ar para dentro do cilindro, o coletor de admissão apresenta um certo vácuo indicando uma pressão menor que a atmosférica. Por nosso motor de uso e estudo ser monocilíndrico, há uma grande pulsação no coletor de admissão que impede a leitura correta do MAP na maior parte do seu regime de funcionamento. Quanto mais cilindros tem o motor, mais atenuada fica a pressão no coletor de admissão e o uso do MAP se torna mais fácil. Sensores de temperatura São utilizados para medir a temperatura do ar na admissão (IAT) e do fluído refrigerante (ECT). Com estes dados, a ECU controla diversos parâmetros de funcionamento do motor, como enriquecimentos para facilitar a partida e o aquecimento do motor, além de correções na quantidade de combustível injetado. Sensor TPS É montado no coletor de admissão, junto à borboleta do acelerador. É responsável por detectar a porcentagem de abertura da borboleta, informando à ECU que o acelerador foi acionado. Linha de combustível Para a linha de combustível, foi adotado um sistema de retorno para ela mesma. Há uma restrição de regulamento na Maratona da Eficiência Energética que impede o retorno de combustível diretamente ao tanque para impedir fraudes na medição. No sistema, há a utilização de uma bomba de combustível, um regulador de pressão e um filtro de combustível. Como a bomba de combustível não possui regulagem de fluxo, ela está, quando ligada, bombeando combustível em sua máxima capacidade. Porém, quando o motor está em funcionamento, apenas uma parte deste é necessária, parte esta que é descarregada pelo bico injetor. Como a bomba fornece muito mais combustível que o injetor consegue expulsar, ocorre um aumento de pressão na linha. Quando essa pressão ultrapassa um certo limite, o regulador de pressão é ativado, desviando parte do fluxo de volta para a linha (promovendo alívio de pressão na linha do injetor). Corpo de Borboleta Basicamente, o corpo de borboleta é a peça onde se encontra a válvula de admissão de ar chamada de borboleta. Além disso, é nele que se encontram o mecanismo de recolho do acelerador que conta com uma mola de torção, o TPS e, no nosso caso, o bico injetor. Bico Injetor O bico injetor é responsável pela entrada da quantidade certa de combustível dentro do cilindro. A gasolina do linha de combustível pressurizada aguarda o momento em que a central de injeção eletrônica manda um pulso para o injetor que abre a válvula solenóide e permite a saída de combustível pelo bico. Por fim, a quantidade de combustível que o bico insere no cilindro depende da quantidade de tempo que ele fica aberto. A seção de saída do bico injetor é de extrema importância, pois ela faz a parte de atomização do combustível que consiste na separação do jato em minúsculas gotas de combustível que podem facilmente evaporar e queimar. Apenas vapor de gasolina queima no cilindro, por isso este processo se torna tão importante. Por mais que a central controle o bico injetor, este ainda possui um certo atraso de resposta tanto para o início da vazão de combustível quanto para o seu cessar. É por este motivo que deve ser determinado o “dead time” do bico injetor, parâmetro importante para o bom funcionamento do motor principalmente em baixas rotações onde qualquer variação pode parar o motor. Na figura acima temos o pulso que a central manda para o injetor que começa no ponto (a). Depois de certo tempo, temos o início da vazão que atinge o ponto máximo constante de (c) até (d). No ponto (e) o pulso encerra e a vazão de combustível ainda leva o tempo de (e) até (f) para cessar. O “dead time” é a correção desse atraso na vazão. Se temos um atraso no início de 1,2ms de (a) até (b) e outro no cessar de (e) até (f) de 0,4ms, temos um dead time de 0,8ms. Isso quer dizer que se eu preciso no motor de uma quantidade de 6,0ms de combustível, eu devo realizar adicionar a esse tempo 0,8ms de dead time para que a central mande um pulso de 7,8ms. Durante 0,8ms portanto, nenhum volume de combustível será injetado. Conforme se sabe a vazão máxima do injetor junto do seu dead time, os parâmetros básicos estão setados. Pode-se então começar a definir os tempos de pulso para cada condição de rotação e adequando a cada cenário enriquecimentos ou empobrecimentos da mistura ar-combustível. Desafios Por se tratar de um motor monocilíndrico e de pequena cilindrada, foram necessárias muitas adaptações e peças especiais, como o injetor, por exemplo. Como o motor é pequeno, a vazão de combustível que passa pelo injetor deve ser pequena. É possível obter esta pequena vazão de duas formas: diminuindo o tempo de abertura do injetor ou usando injetores menores. Cada injetor, porém, possui um limite mínimo de tempo de abertura. Conforme nos aproximamos deste limite, entramos em uma zona não linear de funcionamento do injetor. Nesta região, não é possível predizer exatamente qual será o comportamento do injetor, causando instabilidade nos tempos de abertura e perda de controle sobre a injeção de combustível. Para contornar este problema, a equipe optou por usar injetores especialmente dimensionados para este tipo de uso. Além do injetor, a equipe enfrentou diversos problemas quanto a entradas de ar falsas no motor. A presença de entradas de ar no motor inviabilizam o controle de aceleração do mesmo, pois a quantidade de ar que entra para a camara de combustão é maior do que aquela que passa pelo corpo de borboleta. Com isso, a ECU da injeção computa a quantidade errada de ar que entra no coletor, causando instabilidade no funcionamento do motor e dificultando o ajuste fino dos parâmetros de injeção de combustível do motor. Para corrigir as entradas de ar, foi necessária a construção de um coletor de admissão que atendesse às demandas do projeto. Deveria ser compacto, oferecer espaço para todos os sensores e ser completamente vedado contra a entrada de ar. Por último, precisávamos fabricar um corpo de borboleta pequeno o suficiente para o nosso motor e que garantisse que não haveriam falsas entradas de ar. Tentamos fabricar um corpo de borboleta similar ao modelo do carburador original, porém não obtivemos sucesso na vedação contra o ar. Decidimos então usar o próprio carburador do motor como corpo de borboleta, desabilitando suas vias de injeção de combustível e adaptando seu acoplamento para o encaixe do sensor TPS. Com isto, eliminamos todas as falsas entradas de ar e conseguímos leituras concisas do sensor TPS, o que possibilitou o início das configurações dos parâmetros da injeção eletrônica. Configurações Para a configuração dos parâmetros de injeção, foi usado o software TunerStudio. Ele oferece uma interface simples e intuitiva para o uso, além de oferecer leitura de dados em tempo real e a gravação de logs de funcionamento do motor. Os parâmetros mais utilizados pela equipe foram os dados básico do motor, parâmetros de partida, enriquecimento pós-partida, assistente de aquecimento, tabela de eficiência volumétrica e mapa de ponto. Dados básicos do motor: fornece à injeção os parâmetros básicos do motor, como o número de cilindros, cilindrada, número de injetores, etc… Parâmetros de partida: Seta os tempos de pulso para o(s) injetor(es) durante a partida do motor Enriquecimento pós-partida: Informa o enriquecimento dado em cima da tabela de eficiência volumétrica durante o período posterior à partida, sendo a duração deste período configurável em ciclos ou em segundos. Assistente de aquecimento: É o enriquecimento dado, também na forma de porcentagem em cima da tabela de eficiência volumétrica, que é utilizado para que o motor atinja a temperatura de funcionamento mais rapidamente. Este enriquecimento permanece ativa até que o motor atinja esta temperatura. Tabela de eficiência volumétrica: É a tabela que serve de base para todos os cálculos de tempos de pulso usados. A quantidade de combustível a ser injetado dependerá dos valores contidos nesta tabela, sendo que estes valores são obtidos de forma experimental (tentativa e erro). Cada lacuna da tabela é dependente de 2 parâmetros: porcentagem de abertura do sensor TPS (configuração em Alpha-N) e rotação do motor. Alternativamente à configuração Alpha-N, há também o Speed Density, que utiliza a leitura de pressão do sensor MAP, alternativamente à porcentagem de abertura do TPS. Em motores monocilíndricos, a leitura de pressão é muito instável, dificultando seu uso. Por este motivo, adotamos o uso do Alpha-N. Mapa de ponto: Define o quão antes do ponto morto superior a vela irá emitir faísca. Para extrair o máximo de energia do combustível, deve ocorrer a queima total na câmara de combustão, fornecendo o máximo de energia durante o ciclo de explosão. Para isto é ideal que a faísca seja dada um pouco antes do início deste ciclo, ou seja, antes do pistão atingir o ponto morto superior, pois desta forma, há tempo suficiente para a formação de uma frente de chama uniforme que consiga queimar a maior quantidade de combustível antes do fim do ciclo de expansão, ocorrendo assim o melhor aproveitamento da energia disponível no combustível. Após a instalação dos sensores, as informações básicas sobre o motor, sensores e injetor foram fornecidas à ECU e os parâmetros de partida foram estabelecidos. Após algumas tentativas e ajustes, conseguimos dar partida no motor. O próximo passo foi estabilizar o funcionamento do motor. Na primeira partida, o motor encontrava-se muito instável em marcha lenta, com uma RPM muito alta e inconstante, oscilando entre 2500 e 4000 RPM, além de morrer em determinados momentos. Durante o processo de estabilização, mudamos alguns parâmetros da tabela de eficiência volumétrica e do mapa de ponto, até que a RPM do motor se estabilizasse em uma faixa de rotação arbitrária para a marcha lenta. Após isto, empobrecemos os valores contidos na tabela de eficiência volumétrica a fim de reduzir a faixa de rotações do motor até o mínimo possível.Primeiramente, conseguimos reduzir a velocidade de marcha lenta para valores próximos a 1700 RPM. Depois, conseguimos uma melhor estabilização um pouco mais concisa na faixa das 1200 RPM Após o acerto da marcha lenta e a configuração dos enriquecimentos de pós partida e de aquecimento, acoplamos o motor a um dinamômetro, a fim de conseguir oferecer resistência à rotação e, com isso, conseguir atingir e configurar todas as regiões da tabela de eficiência volumétrica e do mapa de ponto. Foi utilizado um dinamômetro hidráulico de bancada, com acoplamento direto no eixo do motor. O maior problema encontrado foi o fato de o dinamômetro em questão ser dimensionado para motores entre 3,5 e 10 hp. Como nosso motor possui apenas 1,5 hp, precisamos fazer algumas adaptações. Para isso, pesquisamos e aprendemos um pouco mais sobre o funcionamento do dinamômetro. Primeiramente, deve se entender o princípio de funcionamento de um dinamômetro qualquer. Esse equipamento deve ser acoplado diretamente ao motor, aplicando uma carga sobre o mesmo e reduzindo sua rotação. Por exemplo, se queremos estudar o comportamento do motor com uma determinada abertura na borboleta e uma rotação especificada, é aplicada uma carga no motor de modo a controlar a rotação até obter o desejado. Os dinamômetros também medem o torque transmitido pelo motor, sendo que alguns modelos conseguem até medir a vazão da entrada de ar, consumo de combustível, entre outras coisas. No caso do dinamômetro hidráulico, a carga é aplicada pelo uso de água. A figura acima ilustra melhor esse conceito, quando abrimos a válvula de entrada de água, o dinamômetro vai enchendo lentamente, e é justamente a altura do nível de água que regula a carga dada ao motor. Conforme o motor rotaciona, ele gira pás internas que expulsam a água por pequenos furos que existem na parte superior, dessa forma, é possível abrir a válvula de modo a equilibrar a entrada e a saída de água. Para dinamômetros hidráulicos, a água ainda ajuda a resfriar todo o sistema, evitando o super aquecimento do sistema. Devido à grande capacidade de carga oferecida, precisão nos dados e robustez, esse modelo de dinamômetro é um dos mais duráveis e mais confiáveis até hoje. Conhecendo um pouco mais sobre o funcionamento do dinamômetro, concluímos que era possível fornecer uma vazão intermitente de água, de forma a reduzir a carga oferecida a um nível utilizável para a potência do nosso motor. A primeira configuração foi feita de forma a conseguirmos um funcionamento estável e confiável do motor, oferecendo cargas baixas com o dinamômetro e ajustando parâmetros de eficiência volumétrica e mapas de ponto. O comportamento obtido com a primeira configuração foi satisfatória, apesar de estar ainda muito rica em combustível. A faixa de corte de rpm foi setada para 6.500 rpm Em seguida, várias outras configurações foram feitas, de forma a reduzir cada vez mais o consumo de combustível. A montagem de bancada do motor acoplado ao dinamômetro ficou como abaixo. Para o futuro, a equipe irá adquirir uma sonda lamba de banda larga (wideband, de cinco fios), que permitirá o monitoramento constante em relação aos gases de combustão e, por consequência, obter dados sobre como a combustão está ocorrendo (de maneira rica ou pobre, além de informar o quão rica ou pobre ela se encontra). Isto oferece também mais formas de correção e controle durante o funcionamento do motor, possibilitando maior economia de combustível. Obs: A equipe Pato a Jato (UTFPR-PB) fez esses dois segundos lugares com motores carburados. O nosso motor injetado ligou la na maratona, mas tivemos problemas de arranque e acabou não competindo. GF Qual a ECU que estão utilizando? Bruno C. Freitas Bom texto, tem bastante informações mas com uma leitura leve! boa sorte com seu projeto! Brazooka E tem gente que não gosta dos PC Cars… Tá louco, gente! Que aula!!! Muito bem escrito e descrito, sr. Ramponi!!! Filipe Araújo Do Nascimento Na boa ? Esse é o futuro correto do transporte individual. Barato, simples e inteligente. Mas não… vamos continuar pagando 30 pau num 1.0 gigantão. Unhandled na minha opiniao eu acho uma estupidez um carro individual pra mim um carro deve caber 4 ou 5 pessoas com algumas bagagens(pois pra que seve carretinha ou por as bagagens no teto) na verdade carros desse tipo com essa especificaçoes ou perto como no projeto no estilo kei car e trabant é possivel… Brazooka Talvez ele esteja se baseando nas estatísticas sobre o transporte urbano. Nas ruas da cidade vemos carros projetados para levar 4 ou 5 pessoas, levando apenas 1. Ou seja, todo o peso do carro, para levar apenas 1 pessoa, aumentando o consumo e as emissões dentro da cidade. É por isso que existem os veículos “urbanóides”, em que o projeto é pensado para levar 1 a 2 pessoas, pequenos, leves, baixo consumo, fáceis de estacionar. É esta a filosofia por trás deste tipo de carro. Claro que não é feito para agradar a todos, e atender à todas as demandas. Aqui no Brasil o preço dos carros é bastante inflacionado, e portanto é difícil ver as pessoas optarem por este tipo de veículo (quem tem dinheiro para ter um urbanóide pro dia-a-dia e um outro para as saídas “mais pesadas”? Poucos). Filipe Araújo Do Nascimento Pois é. Concordo. Mas não seria nada mal um futuro “boom Do It Yourself (DIY) automotivo”. Nos EUA mesmo, praticamente não existe mais mercado pra serviços de conserto de muita coisa porque todo mundo lá aprendeu a consertar suas coisas. E se vendessem um kit pra carros assim… eu faria o meu. Justamente! Eu só não conhecia o primeiro e o segundo projeto. Mas é isso. Outra coisa que eu acho interessantíssimo é o Velomobile Elétrico. Muito foda. O ruim dele é que ele custa caro até lá fora. lightness RS certeza que você precisa de tudo isso num carro pra usar na cidade? trabalha de taxista parceiro? kkkkkkk concordo que um carro deve ter tudo isso, mas o carro que o cara vai usar quando for pegar estrada, na cidade não precisa mais que dois lugares… Paulinhowey Muito bom o texto de vocês! Bem explicativo, só fiquei em duvida em qual o módulo que vocês estão utilizando? Weiler Júnior Deve ser uma Megasquirt 1. Snipepper Squirting …. Bacana!!! Victor Gomes Muito bom o post! Gostei da explicação simples, objetiva e fácil de entender. Mas tenho dúvidas, já que, apesar de entender um pouco do funcionamento dos motores, sou completamente leigo nos paranauê das engenharias: 1 – Como vocês conseguem calcular o dead time do injetor de combustível? 2 – Sobre o corpo de borboleta que foi fabricado e deu entrada de ar falsa, não foi possível resolver o problema nem com o uso de juntas? 3 – Teria alguma vantagem em utilizar um sensor MAF neste projeto? Boa sorte no projeto galera! Vinícius Hack Bom, na verdade o dead-time, ACHO EU, que não é calculado, e sim obtido por meio de experimentos. Acho que até mesmo o fabricante do injetor determina os valores de dead-time baseado na tensão aplicada a ele por meio de experimentos. Por exemplo, coloca pra pulsar 0,5ms e ve se pulsa… Não pulsou? 0,6ms… Não pulsou? 0,7ms… até achar o valor correto. E sobre o corpo de borboleta, acho que por ele ser flangeado a vedação é melhor. Thiago Morais Mt bom o post, deu pra aprender bem sobre os sensores e funcionamento do motor Parabéns pelo PC com detalhes técnicos e aliás é um desafio muito grande mesmo, conseguir a marca dos 300KM/L. Kenji555 Li o título e achei que era 300km/h hahaha Legal que esse motorzinho é muito parecido com os que eu via lá na fábrica quando trabalhava na Honda (se não for um dos mesmos). Sempre me perguntei pra quê eles eram usados, nunca imaginei uma aplicação automobilística – muito menos num carro de competição – pra ele. Lucas dos Santos Ótimo projeto, Carlos. Não tinha lido o texto anterior do projeto, e o fiz hoje. Aquele documentário foi fundamental para entender como tudo funciona e pude me situar melhor durante a leitura. O texto de hoje ficou ótimo também. Muito bem detalhado e ilustrado, para facilitar a compreensão, deixou a leitura bastante agradável. Continue assim e nos mantenha sempre atualizados sobre o projeto. Boa sorte! Odair Martinez Martinez Filho Fico pensando se seria possível substituir algumas partes internas de um motor como esse por fibra de carbono, por sua leveza e resistência. Pedro Jungbluth já pensei nisso, tipo bielas… difícil é produzir fibra de carbono com a precisão necessária para rotações grandes. Não sei se fibra de carbono iria funcionar, mas titânio com certeza funcionaria. Pedro Jungbluth Muito bacana. Li todo o texto e gostei muito. Sei que falaram sobre a eletrônica, mas fiquei curioso com mudanças mecânicas. Por exemplo, vocês citam que fizeram um coletor o menor possível. Não seria melhor, para uma marcha lenta mais baixa, um melhor funcionamento do sensor de pressão, um coletor grandinho, com um plenum, ou melhor, com um dual plenum? Estabilizaria a entrada de ar garantindo um melhor funcionamento em rotação mais baixa e melhor dimensionamento da injeção de combustível. Outro exemplo: esses motores de gerador são bem robustos, o que não é tão necessário em uma competição de consumo. Assim fiquei imaginando uma maior compressão na mistura pela taxa de compressão, refrigeração a água que isolaria o calor de uso garantindo maior eficiência térmica, etc, usando essa margem de erro da robustez original do motor… CezarGti E se voces pegassem o cabeçote ,rebaixassem,taxa de 12,5 no alcool,carbura weber 40,comandão 300×300 e velas mais frias ,dava pra chegar nuns 200 cv. PUTZ,mais é pra ser economico,esqueci… Renato Peralva Quando comecei a ler fiquei tipo “????????????” Lucas Oliveira é sempre legal ver projetos com mega aqui quanto ao MAP, pessoal que usa em carro com comandão tem problemas de pulsamento tbm, geralmente se consegue eliminar ou diminuir bastante isso usando um filtro de combustivel na linha, ele não veda mas amortece a pulsação, não sei até que ponto isso afeta os parâmetros mas acho que é bem pouco pra ser considerado.. |
neti-5e2ea | A gamificação nas empresas e escolas se trata de um novo conceito em treinamento. Os jogos são uma nova forma de treinar, proporcionar conhecimento e motivar colaboradores e alunos, podendo proporcionar um melhor senso de empatia e trabalho em equipe , pois aplicam dinamismo e modernidade à pratica educacional tanto organizacional quanto escolar ao desenvolver o lúdico por meio de aplicações gráficas educativas, que podem aumentar a motivação e capacidade intelectual daqueles que usufruírem de tais recursos . Assim, este artigo teve como objetivo demonstrar os benefícios da implantação de games no ambiente organizacional. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica, por meio de livros , revistas , artigos e outros materiais sobre o tema. O uso de jogos empresariais está crescendo e ocupando cada vez mais espaço, sendo um instrumento eficiente de treinamento e motivação. Empresas, e também instituições educacionais têm encontrado nas técnicas de gamificação uma forma alternativa para repassar conhecimento e propiciar satisfação, bem como contribuir para que as metas sejam eficientemente alcançadas. Assim, este artigo teve por objetivo demonstrar que os games contribuem positivamente no sentido de educar. O presente objeto de estudo foi selecionado pela inovação e resultados que a gamificação tem gerado para a sociedade em geral , assim como será explanado ao longo do trabalho . O objetivo geral do presente trabalho seria demonstrar os benefícios dos games empresariais na satisfação do colaborador, evolução organizacional e seu papel como instrumento educacional, além de supracitar a aplicação da gamificação no contexto escolar e na motivação intrínseca e extrínseca. Porém começando por algo mais específico, seria apresentar e relacionar as práticas de gamificação à evolução organizacional e modernização da prática educacional. 1.4 Fundamentação TeóricaNesse estudo é mencionado o uso de jogos como ensino na antiguidade e sua desvalorização, uma breve explicação da gamificação e como são aplicadas, e como certos jogos foram ou tem um conteúdo promissor para serem usados para o ensino. 1.1.1 Ludificação Antes de falar do uso de jogos para meios empresariais, e necessários afirmar que eles já tiveram outros propósitos na antiguidade, para educar, segundo o Filosofo Huizinga em que escreveu em seu livro, Homo Ludens, ele argumenta que o jogo é algo primário na vida, tão necessário quanto o raciocínio (Homo Sapiens) e a fabricação de objetos (Homo Faber) com o elemento lúdico (Que visa o divertimento do que qualquer outro objetivo) Huizinga filosofo da história, escreveu em 1978 o livro homo ludens, no qual argumenta que o jogo é uma categoria absolutamente primária da vida, tão essencial quanto o raciocino (Homo Sapiens) e a fabricação de objetos (Homo Faber), dai a denominação Homo Ludens, cujo elemento lúdico está na base do surgimento e desenvolvimento da civilização. De acordo com o autor (1978, o. 3), o jogo é uma “atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana”(HUIZINGA, 1978 apud DATNER, 2006, p. 26). Porem com o avanço do tempo e das culturas e sociedades, a idéia de jogo como ferramenta para ensinar foi desvalorizada, tanto como a fantasia, tudo ficou mais pratico como Huizinga diz: Parece haver pouco lugar para o jogo no século XIX. Já no século XVIII o utilitarismo, a eficiência prosaica e o ideal burguês do bem-estar social (elementos que foram fatais para o barroco) haviam deixado uma forte marca na sociedade. Estas tendências foram exacerbadas pela revolução industrial e suas conquistas no domínio da tecnologia. O trabalho e a produção passam a ser o ideal da época, e logo depois o seu ídolo. Toda a Europa vestiu roupa de trabalho. Assim, as dominantes da civilização passaram a ser a consciência social, as aspirações educacionais e o critério científico. Com o imenso desenvolvimento técnico e industrial, da máquina a vapor à elétrica, Este grotesco exagero da importância dos fatores econômicos foi condicionado por nossa adoração do progresso tecnológico, o qual por sua vez foi fruto do racionalismo e do utilitarismo, que destruíram os mistérios e absolveram o homem da culpa e do pecado. Mas esqueceram de libertá-lo da insensatez e da miopia, e a única coisa de que ele passou a ser capaz foi de adaptar o mundo à sua própria mediocridade. (HUIZINGA, 1978, p.137.). Huizinga descreve a desvalorização do lúdico , do ato de brincar , e do pensamento de que a tecnologia não é nada sem o homem , pois é criação deste. O mercado de games no Brasil O mercado de games no Brasil se mostra bastante promissor . Crianças , jovens , e até mesmo adultos , encontram nesses recursos uma forma de diversão e lazer , e até mesmo de treinamento. Em 2010, foram gastos US$ 58,2 bilhões com software e publicidade para jogos, segundo a consultoria PricewaterhouseCoopers. De acordo com a empresa de pesquisas Global Industry Analysts (GIA) o mercado deve alcançar US$ 91,2 bilhões até 2015. O Brasil começa também a investir nesse segmento, inclusive com incentivo do Governo Federal. Um novo programa do setor de economia criativa do Ministério da Cultura prevê aporte de R$ 1 milhão para desenvolvedores de jogos eletrônicos do Brasil. A ideia é lançar o Brasil no mercado mundial de Games. O país sempre foi importador da tecnologia e dos seus produtos agregados até a década de 90. (Sebrae , s.a , n.p) Analisando os números , pode-se perceber que os empreendedores , e até mesmo as insitituições governamentais visualizam o mercado de games como fonte de geração de capital para o país. 1.1.2 Gamificação Assim no presente, lucro não e considerado a única forma de motivar pessoas a trabalharem, motivações como, se sentir parte da empresa, planos de carreira, entre outras motivações, assim um das formas que se pode conseguir e agrupar isso, seria utilizar antes elementos que antigamente eram só utilizados em jogos, para assim serem colocados em ambientes profissionais, o que é chamado gamificação. Gamificação corresponde “ao uso de mecanismos de jogos orientados ao objetivo de resolver problemas práticos ou de despertar engajamento entre um público específico”. (VIANNA, et al ,2013 , [116].). Esse conjunto de técnicas é cada vez mais freqüente em empresas, tornando as tarefas mais prazerosas, promovendo engajamento, empatia, facilitando o aprendizado, a organização e minimizando a resistência à mudanças. Tais jogos tem aplicabilidade em diferentes áreas. O interesse por jogos vem desde a antiguidade. Sociedades desenvolveram espécies de jogos. Assim, o desenvolvimento da gamificação, também referida como Ludificação, portanto, provém de uma constatação um tanto óbvia: seres humanos sentem-se fortemente atraídos por jogos. Ao longo dos séculos, praticamente todas as civilizações estiveram associadas a algum tipo de competição importante para a estruturação social da comunidade a qual pertenciam. (VIANNA, 2013). O jogo é algo inerente ao ser humano, vivemos em sociedades que estimulam uma competição natural. Todos os dias estamos utilizando elementos de jogos em nossas vidas, tais como competições por status, uma melhor colocação profissional, entre outras. Assim, a gamificação está tão presente em nossas vidas sem que às vezes até mesmo possamos perceber. A gamificação surge como uma possibilidade de conectar a escola ao universo dos jovens com o foco na aprendizagem, por meio de práticas como sistemas de rankeamento e fornecimento de recompensas. Mas, ao invés de focar nos efeitos tradicionais como notas, por exemplo, utilizam-se estes elementos alinhados coma mecânica dos jogos para promover experiências que envolvem emocionalmente e cognitivamente os alunos. (FADEL, 2014, p. 84.) A gamificação na educação pode apresentar uma forma mais dinâmica de envolver e engajar alunos, tornando o processo de aprendizagem menos mecanizado, e assim, mais prazeroso,Algumas instituições vem adaptando o uso de games ao seu cotidiano, aproveitando do interesse de jovens e crianças pelo mundo dos games, além da possibilidade de incentivar competição e estimular a um melhor desempenho escolar. Um exemplo de competição gamificada para a educação é o incentivo de competições em ranking em redes sociais, possibilitando ao aluno aumentar seu status. 1.1.3 Gamificação e estratégias motivacionais A vida é similar a um jogo. Buscamos objetivos, almejamos conquistas, ganhos, como aumentos, viagens, satisfação e realização pessoal, e outros. Assim, com a gamificação: A utilização de uma estratégia de recompensa, com temática inspirada em situações profissionais seria uma ótima forma alternativa de provocar os envolvidos e engajá-los na causa, pois os remetem à realidade e os fazem tomar decisões com base em opções. (ASSUNÇÃO, p.14, 2015). Sistemas de recompensa podem ser de vários tipos, tais como viagens,promoções, bonificações no salário, entre outras, podendo estimular uma competição saudável entre os colaboradores, além de fornecer uma maior motivação para que alcancem as metas organizacionais. Sistemas de recompensa é uma forma mais dinâmica de conseguir motivar o colaborador e ainda incentivá-lo a superar seu desempenho. Os consoles , ou seja , os aparelhos onde se jogam os games , são programados para cálculo de conquistas , criar um ranking de acordo com os pontos do jogador , e até mesmo os jogadores podem ser desafiados por outros . Estes são exemplos da gamificação impulsionando a busca pela realização pessoal , que também pode ser aplicada ao contexto profissional , a exemplo de planos de carreira , elevação de cargo , bônus por metas , entre outros. 1.1.4 Gamificação e mídias sociais As mídias sociais possuem uma ampla concentração de gamificação . Um exemplo são as métricas de likes , visualizações e compartilhamentos de arquivos , publicações , entre outros materiais que um determinado user disponibilizou na Web. Alguns dos principais cases de uso de gamification para marketing digital são as mídias sociais, que usam jogos e premiações recorrentemente para aumentar as taxas de engajamento e participação dos usuários,claro, o objetivo do negócio de mídias sociais é ter acesso a usuários ativos, alguns exemplos de redes sociais que usam gamification são:Get Glue , Facebook,Orkut e LinkedIn . (AZARITE , 2013 , p.9. ). Tais estratégias beneficiam a auto-estima do usuário, e acaba por motivá-lo, quer seja para evoluir em um jogo, conquistando mais pontos e posições, quer seja com maiores visualizações em seu perfil pessoal, fornecendo a sensação de sucesso e conquista. Várias empresas também já aderiram a técnicas de gamificação para impulsionar suas vendas, atrelando elementos de jogos a suas campanhas de marketing, tais como possibilitar ao consumidor, através de uma experiência virtual a possibilidade de conhecer melhor seus produtos e serviços, avaliá-los e ainda estimular competições por descontos e condições especiais. 1.1.5 Jogos que foram usados para ensinar Entre as tendências de jogos para educação empresarial ou pessoal estão os jogos de simulação. Na rede é possível encontrar simuladores de realidade empresarial, simuladores de fazenda , cidades , e outros . Tudo alinhado a uma apresentação chamativa e criativa, que motive o usuário a jogar. Os games classificados como de simulação possibilitam aos jogadores experimentar situações que não podem muitas vezes ser concretizadas no cotidiano. Assim, através da mediação desses jogos é possível criar novas formas de vida, gerir sistemas econômicos, constituir famílias, enfim, simular o real, antecipar e planejar ações, desenvolver estratégias, projetar os conteúdos afetivos, culturais e sociais do jogador que aprende na interação com os jogos eletrônicos com complexas simulações sociais e históricas, mediados por games como Age of Empires, Age of Mythology, Food Force, The Sims, Sim City, entre outros. (LYNN, 2008). Os jogos citados acima possuem o gênero simulação , e é visto que cada vez mais jovens , até mesmo adultos , se interessam por esses recursos . Quer seja para testar habilidades , ou tão somente como recurso para distrair a mente . Redes sociais como o facebook possuem em seu banco de jogos diversas aplicações na área de simulação . Não somente para engajamento de usuário , mas também para se obter informações como idade , preferências , tipo favorito de círculo social , e outros . 1.1.6 Gamificação e a motivação no ambiente escolar Sendo os games alvo de desejo de crianças e adolescentes , os pedagogos , diretores e professores estão buscando nesses recursos uma nova forma de atrair e engajar as classes. No sentido motivacional, os elementos da gamificação devem relacionar tanto as motivações intrínsecas como extrínsecas dos indivíduos, pois elas influenciam diretamente o engajamento do sujeito. No caso dos jogos, as motivações intrínsecas são baseadas nas mecânicas, dinâmicas e estéticas dos ambientes e sistemas. Saber utilizar as mecânicas dos jogos em ambiente de gamificação é o principal fator para o sucesso da utilização de seu conceito. (FADEL ,2014 , p.35). Sendo assim, se nota a modernização da metodologia educativa no Brasil. Utilizando a gamificação, se lida com algo que praticamente todas as crianças e jovens apreciam. Ou seja, se tem a facilidade em ensinar por meio dessas tecnologias. 1.1.7 Gamificação em processos de treinamento organizacional Sendo a gamificação um recurso que lida diretamente e indiretamente com motivação , as empresas estão se valendo deste recurso. O conceito básico por trás da gamificação é a oferta de recompensas em troca de ações. As estratégias usadas nos jogos podem motivar pessoas e até influenciá-las psicologicamente. (Hein, 2013 , n.p) O ambiente de trabalho possui uma carga muito grande de competição e busca por conquistas , como aumentos , bônus por metas , viagens oferecidas pelas empresas , ou mesmo elogios por desempenho de colaboradores. A motivação é bastante variável de pessoa para pessoa, e as empresas, ao conhecerem a gamificação, estão repensando seus modelos de treinamento. 1.1.8 Gamificação e a Pirâmide de Maslow A motivação é um dos maiores elementos por trás da Gamificação. Sendo assim, pode-se estabelecer uma comparação com a Teoria de Maslow. Abraham Maslow sugeriu que muito do comportamento do ser humano pode ser explicado pelas suas necessidades e pelos seus desejos. Quando uma necessidade, em particular se torna ativa, ela pode ser considerada um estímulo à ação e uma impulsionadora das atividades do indivíduo. Essa necessidade determina o que passa a ser importante para o indivíduo e molda o seu comportamento como tal. Na teoria de Maslow, portanto, as necessidades se constituem em fontes de motivação. (CEDET , 2009, n.p) Motivar colaboradores é um fator importante para as organizações, pois reduz a insatisfação , absenteísmo e até mesmo desligamentos. 1.1.9 Blog Gamifique-se! O Blog Gamifique-se foi criado por Érika Santos e Luiz Paulo Santos Cruz , alunos na Fatec Cruzeiro , com o intuito de apresentar a Gamificação , além de incentivar essa nova metodologia em treinamento . No site também são disponibilizados links de cursos gratuitos 1.5 Metodologia O método de pesquisa utilizado foi pesquisa bibliográfica, que, segundo (MACEDO, 1996, p. 13.) , é a busca de informações bibliográficas, seleção de documentos que se relacionam com o problema de pesquisa (livros, verbetes de enciclopédia, artigos de revistas, trabalhos de congressos, teses etc.) e o respectivo fichamento das referências para que sejam posteriormente utilizadas (na identificação do material referenciado ou na bibliografia final. Utilizaremos de livros, periódicos e artigos sobre gamificação, tendo como base autores especializados no tema. 1.6 Resultados obtidos Por meio deste artigo foi possível concluir que a prática de treinamento e educação empresarial e individual vem sofrendo um processo de reformulação, para valorizar a educação, e o desenvolvimento de talentos. Também se notou por meio do Blog Gamifique-se! , um maior interesse por cursos de aperfeiçoamento, e até mesmo a vontade de conhecer o que é Gamificação. 1.7 Considerações Finais Por meio deste trabalho é possível concluir que certos jogos, comooutros tipos de mídia, podem ser utilizados para ensinar ou dar mais conteúdo para diferentes tipos de ensino, tendo suas vantagens em que a pessoa tenha que se envolver no material no caso, o jogo.A validade da utilização de jogos para esse fim, pode ser comprovada com a gamificação, que são elementos normalmente associados ajogos, postos em um contexto fora dele. Assim jogos eletrônicos podem sim ser usados em seu todo, e não só elementos para adicionar a diferentes tipos de ensino, bastando procurar bem por qual usar. |
netb-a6745 | Classificados Duas palavras que eu não me recordo de ter ouvido na minha juventude: viagra e próstata. Pois agora, depois que me transformei naquilo que vocês chamam de “coroa” esses dois termos são os que mais ouço de uns anos para cá, principalmente nas conversas masculinas. Ficou comum um homem chegar para outro e perguntar com toda naturalidade: – “De quantos viagras você precisa para despertar o gigante?” Eles usam essa expressão “gigante” como se fosse um elogio, mas na verdade é só para obter uma resposta com alguma sinceridade. E acredite: tem uns velhinhos aí com mais de 70, ainda com aquele orgulho tradicional, que repetem a pergunta, com a cara mais deslavada do mundo: – “eu não preciso dessas coisas, para dar conta do recado.” Tem aqueles então que chegam na farmácia e chamam o balconista para um canto do balcão para sussurrar no ouvido dele: – “você pode me providenciar uma caixinha de viagra?” E o pior é que tem balconista sacana que responde bem alto, para o quarteirão inteiro ouvir: – “VIAGRA NÃO TEM, MAS TEM O CIALIS QUE É MAIS FORTE E MAIS MODERNO…” Viagras à parte, nunca se falou tanto também em próstata. Que coisa incrível! O cinema fala de próstata, o rádio fala de próstata, os jornais falam de próstata, a TV fala prá caramba de próstata, os velhos só falam de próstata. Eu confesso que há alguns anos, sequer sabia o que era próstata. Até que um dia, tive uma crise renal e fui atendido em casa pelo médico Doutor Célio Pires, de quem tenho a honra de tê-lo como amigo! Quem já teve cólica de rim, sabe do que estou falando. Dizem as próprias mulheres que é pior que a dor do parto. Pois bem, Doutor Célio precisava de uma radiografia urgente e o aparelho da Santa Casa estava quebrado. Ele conseguiu então que um amigo dele me atendesse em um hospital de Campinas. Coisas que só os amigos conseguem. Para encurtar a história, o médico campineiro me deitou numa cama “por que antes da radiografia precisava examinar a minha próstata”. Se você que está lendo estas linhas, esboçar o menor sorriso eu paro de contar o acontecido. Sim, porque a coisa é séria. Levei um bruta susto. Não podia imaginar que fosse aquilo. Dizem por aí que tem homem que, após o exame, no dia seguinte, manda flores para o médico. Acho essa piada muito besta, sem graça nenhuma. Só consegui perder o constrangimento depois de medicado e sem dor, durante a viagem de volta, isso após uma explicação bem didática do paciencioso Doutor Célio, a quem devo favores inestimáveis. Aliás, esse episódio me fez lembrar de um amigo meu, que estudou comigo no Grupo Escolar Cesário Motta e que já passou (bem!) dos cincoenta anos. O nome dele não guardei, só sei que era chamado de Zapa, porque o sobrenome era Zaparotti. Ele foi se submeter há pouco tempo, a um exame da próstata e levou uma arma. Quando ele viu o médico, um sujeito de um metro e noventa, e viu melhor ainda o tamanho das mãos e dos dedos do homem, tirou a arma do bolso e colocou sobre a mesa. Surpreso o médico questionou: – “Meu senhor, o que é isso? Para que essa arma?” Zapa explicou: – “É para me acompanhar no exame”. E o médico já assustado: – “Mas para que a arma? O senhor é policial, é segurança?” “Não doutor, não sou nenhuma coisa, nem outra. Eu só quero fazer um pedido para o senhor. Se eu, durante o exame, tiver qualquer demonstração de alegria, por favor, me dê um tiro!” |