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nety-1b22c7 | (artigo394, § 1º, I do CPP).Nos termos do artigo 396 do CPP, na redação atribuída pela Lei 11.719/08 verifico... Dias - Vistos.1 - O presente processo está em fase inicial e deverá tramitar nos termos do que dispõe a lei 11.719/08...: a prisão não se mantém nem se decreta se não houver perigo à aplicação da leipenal... alterações no CPP e como o delito imputado prevê pena máxima superior a 04 anos, seguirá o rito ordinário (artigo394 , § 1...: a prisão não se mantém nem se decreta se não houver perigo à aplicação da leipenal, perigo à ordem pública ou necessidade...-95.2016.8.26.0278 - Ação Penal - Procedimento Ordinário - Homicíd... -se, assim, até final condenação, com observância do rito preconizado pelos artigos394, parágrafo1º, inciso I e 396 e seguintes... dos Arts. 396 e 396-A do Código de ProcessoPenal, com redação dada pela Lei 11.719/2008, a respeito dos fatos constantes... qualificado nos autos, por infração ao artigo 302, § 1º, incis... o procedimento sumário ( art. 394 § 1º, II, do Código de ProcessoPenal), citando-se o denunciado e intimando-o para apresentação... Cardoso dos Santos, por infração ao(s) artigo(s): Art. 46, parágrafo único, da Leinº 9.605/98, e que atualmente encontra.... 396 e 396-A do Código de ProcessoPenal, com redação dada pe... sumário, previsto no artigo394, § 1º, inciso II, do Código de ProcessoPenal e de acordo com a Leinº 11.340/06, até...-as e requerendo sua intimação, quando necessário, nos termos dos artigos 396 e 396-A do Código de ProcessoPenal... Vellozo, mãe: Zoraide Aparecida Rodrigues, por infração ao artigo 129 § 9º, do Cód... sob o rito ordinário (art. 394 , § 1º , I , Código de ProcessoPenal ) de modo a dar o suporte adequado às garantias... de admissibilidade dispostos no artigo41 do Código de ProcessoPenal , uma vez constatada a prova da materialidade (conforme auto... do artigo 397 do Código de ProcessoPenal , conclui-se que a peça... a presente denúncia e instaurado o devido processo legal, pelo rito previsto no artigo394 , § 1º , inciso I , do Código... de conciliação de que trata o artigo 334 do Código de Processo Civil . Cite-se o réu para apresentar contestação no prazo... da Lei n. 10.741 /03 ( Estatuto do Idoso ), é assegurada prioridade de... a prática do crime descrito no artigo 155, §§1º e 4º, inciso IV, do CódigoPenal.A denúncia atende aos requisitos do art. 41... inequívoca da propriedade do bem demandado.Além disso, segundo dispõe o artigo 118 do Código de ProcessoPenal, as coisas....A seu turno, o artigo 119 do mesmo diploma legal estabelece que os... do denunciado para apresentar resposta à acusação, seguindo-se o processo até seus ulteriores termos, adotandose o rito do art. 394, § 1º, II, do Código de ProcessoPenal, com sua...”, do Novo Código de Processo Civil. Por conseguinte, decreto o divórcio do casal Marili Guedes Moreira e Neimar do Vale... da Denúncia:A... INTERLOCUTÓRIA Empresto ao feito o procedimento comum sumário, na forma do artigo394, §1°, inciso II, do Código de ProcessoPenal... (CPP). Preenchidos os requisitos do artigo41 do CPP e por não se enquadrar em nenhuma hipótese de rejeição liminar...Andamento do Processo n. 00041437020168140401 - 10/11/2016 do TJPA ... |
netx-15b2dc | Já é Carnaval - Alegria, criatividade, beleza e descontração e um aumento na venda e no consumo de bebidas alcoólicas. O álcool faz com que as pessoas tornem-se mais soltas por isso é o grande amigo nas festas, fazendo com que a mesma torne-se mais desinibida. Infelizmente existe um preço para isso, o álcool afeta os sentidos tirando a sensação de perigo e consequentemente, causando acidentes no trânsito. A bebida alcoólica (etanol) é facilmente absorvida após a ingestão, pois este é formado por moléculas pequenas. Parte do álcool presente em uma bebida é absorvida pelas paredes do estômago se estiver cheio, a comida reduzirá o seu contato com as paredes diminuindo assim, a sua absorção. Absorvido será metabolizado pelo fígado, onde é transformado em acetaldeído. Sendo assim, o papel do fígado é eliminar o álcool ingerido. No entanto, se a ingestão for mais rápida do que o fígado em metabolizá-lo, o teor de etanol no sangue subirá. Ocasionando principalmente na perda de coordenação motora e da consciência. Essa mistura imprudente de alegria com o consumo exagerado de bebida faz muitas vítimas no trânsito, gerando mortos e feridos. E a melhor forma para as pessoas que consomem bebida alcoólica durante as festas de carnaval é procurar outro meio de voltar para casa com segurança. Por isso fica a dica aos condutores, não dirija depois de consumir qualquer quantidade de bebida alcoólica. Existem inúmeras formas dos foliões se divertirem com responsabilidade, tais como: arrumar carona com amigos que não ingeriram bebida alcoólica, ir e vir com moto-táxi, ônibus ou táxi. E lembrem-se a nova Lei Seca está mais rigorosa e já está em vigor em todo o país. |
neto-101f3e | Resumo Miíase é uma afecção caracterizada pela infestação de larvas de dípteros. A falta de higiene, o baixo nível socioeconômico, distúrbios psiquiátricos, etilistas, imunodeprimidos e lesões supurativas pré-existentes são fatores de risco 1 . Assim, são de grande importância para a saúde pública devido ao forte componente social relacionado ao seu aparecimento e o estreito vínculo à pobreza e à falta de cuidados primários à saúde. Ressaltar o importante problema de saúde pública que é a miíase secundária, em vista ao grande número de casos que chegam aos serviços de urgência. Paciente feminina, 11 anos, encaminhada ao serviço hospitalar de urgência por apresentar lesão ulcerada de grande extensão em couro cabeludo associada a prurido. Mãe refere que notou a lesão, progressivamente aumentando, há 02 meses. Ao exame físico, apresentava lesão ulcerada de grande extensão ocupando toda a região occipital com a presença de múltiplas larvas em seu interior e áreas difusas de necrose associado a inúmeros Pediculus capitis . De antecedentes mórbidos, exibia desnutrição moderada. Diante aos achados clínicos chegou-se ao diagnóstico de miíase secundária associada à pediculose. Paciente foi submetida a procedimento de extração das larvas e lavagem exaustiva do couro cabeludo e aplicação de Permetrina 5%. No entanto, procedimento sem sucesso devido ao número de larvas e extensão da lesão. Paciente foi, então, submetida a procedimento cirúrgico de desbridamento da área necrótica e extração das larvas. Permaneceu internada por 10 dias com curativos diários e acompanhamento da nutrição para aporte calórico/proteico. Recebe alta melhorada com cicatriz granulando e encaminhamento ao pediatra, serviço social e nutricionista. A importância da miíase permanece desconhecida, principalmente devido aos escassos e inadequados dados epidemiológicos e o entendimento, por parte de profissionais de saúde, em ser uma doença de menor importância. O tratamento da miíase visa retirar a larva e prevenir a infecção bacteriana secundária. Casos com o envolvimento de vários planos teciduais ou miíase de cavidades exigem tratamento cirúrgico. Assim, destacamos a importância da educação continuada em saúde para o entendimento da importância dos hábitos de higiene, principalmente em crianças e idosos, para a prevenção da miíase. |
netp-18b6e1 | Os nutrientes necessários para o seu animal de estimação 0 Compartilhados A alimentação é uma das chaves para o crescimento e desenvolvimento do seu animal de estimação. Mas não é suficiente dar ração a ele duas ou três vezes ao dia; é preciso saber que tipo de nutrientes seu animal precisa e escolher a ração adequada que os contenha. Obviamente, conforme ele for crescendo, a sua alimentação deverá variar. Hoje iremos falar sobre os nutrientes. Estes são aqueles componentes que o seu animal de estimação, seja um cão ou um gato, precisa para viver. Iremos enumerar quais deles você não pode deixar passar e que devem fazer sempre parte da alimentação do seu fiel amiguinho. Água Para todo ser vivo, a água é indispensável para a vida. O corpo do seu animal de estimação é formado por cerca de 70% de água. Além disso, em seu exercício diário ou outras atividades, o seu animal perderá uma quantidade de fluidos que deve ser reposta para que ele não sofra de desidratação. Como podemos começar a repor esta perda? Bom, além de ser indispensável e fundamental que você tenha um recipiente com água fresca e limpa sempre ao alcance do seu cão, também devemos escolher alimentos que contenham água para que ele fique sempre bem hidratado. Evite dar leite a ele ou algum outro tipo de bebida, pois elas podem causar diarreia . Proteínas As proteínas são um componente insubstituível que o seu animal de estimação vai precisar. É um dos nutrientes básicos das células e têm um papel fundamental no crescimento do pelo, das unhas e da pele. Mas o mais interessante é que as proteínas são uma parte importante do desenvolvimento dos músculos, tendões e ligamentos. Outra função vital das proteínas é o transporte do oxigênio pelo organismo. As proteínas se encontram em alimentos como o frango, a vitela, ou qualquer tipo de carne, assim como nos peixes. A soja também contém um alto teor proteico. Gordura Sabemos que, em excesso, a gordura pode ser muito prejudicial para o organismo, No entanto, a gordura não deixa de ser uma das principais fontes de energia , por isso se você quer que o seu animal de estimação se mantenha ativo, alegre e cheio de energia, deve contar com este importante nutriente na sua alimentação. Este nutriente cumpre a função de absorver as vitaminas e de gerar os ácidos graxos necessários no organismo do seu animal. De fato, há algumas vitaminas que só podem ser diluídas em gordura, por isso a sua presença será essencial para que sei animal possa obtê-las. Por outro lado, a gordura tem um papel determinante na pele e nos pelos de seu cão , assim como na ativação do seu sistema metabólico. Carboidratos e minerais Os carboidratos são uma das principais fontes de energia que se encontram em amidos, arroz e nas massas. Estes se convertem em energia rapidamente, e a energia se transforma em potência. Os minerais são nutrientes essenciais na formação dos ossos, músculos, dentes e outros. Também participam ativamente no crescimento dos filhotes, por isso é fundamental que a ração escolhida para seu filhote tenha um alto teor de minerais. Vitaminas e fibras Vitaminas, algo que não deve faltar Elas não podiam faltar na lista de nutrientes mais importantes para o seu animal de estimação, já que as vitaminas são as encarregadas de proteger o seu animal de infecções e doenças , e cada uma delas é benéfica para alguma parte do seu corpo. Por exemplo, para a visão, para o sistema nervoso, para a coagulação do sangue, para os ossos e para a pele. Os benefícios das fibras As fibras irão se encarregar de eliminar todos aqueles alimentos que seu animal de estimação não pode digerir através das fezes. Isso é muito importante pois será possível evitar que o seu animal se encha de toxinas e outros componentes prejudiciais para a saúde. Uma dieta pobre em fibras pode causar prisão de ventre em seu animal, por isso não se esqueça de incluí-la na sua dieta. Escolher uma ração para o seu animal de estimação com alto teor destes nutrientes pode até sair um pouco mais caro a princípio, mas a longo prazo irá evitar preocupações pelas possíveis doenças que seu fiel amigo pode contrair. Escolha um alimento de qualidade e você terá um animal saudável e feliz. |
netc-2e315 | 10.Eis o que diz o Senhor: Quando setenta anos tiverem decorrido para Babilônia, eu vos visitarei a fim de realizar a promessa que vos fiz de aqui vos reconduzir. 11.Bem conheço os desígnios que mantenho para convosco - oráculo do Senhor -, desígnios de prosperidade e não de calamidade, de vos garantir um futuro e uma esperança. 12.Invocar-me-eis e vireis suplicar-me, e eu vos atenderei. 13.Procurar-me-eis e me haveis de encontrar, porque de todo o coração me fostes buscar. 14.Permitirei que me encontreis - oráculo do Senhor; e vos trarei do cativeiro e vos irei buscar em todas as nações e em todos os lugares por onde vos dispersei - oráculo do Senhor - para reintegrar-vos no lugar de onde vos exilei. 15.Objetareis, porém, que o Senhor vos suscitou profetas em Babilônia. 16.Eis o que diz o Senhor a propósito do rei que ocupa o trono de Davi, do povo que permaneceu na cidade, e de todos os vossos irmãos que não partiram convosco para o exílio: 17.eis o que diz o Senhor dos exércitos: vou enviar contra eles a espada, a fome e a peste, e os tratarei como figos deteriorados, tão maus que não se podem mais comer. 18.Persegui-los-ei com a espada, a fome e a peste, e deles farei objeto de horror ante todos os reinos da terra, exemplo a ser citado entre as maldições, assunto de espanto que fará pasmar, e vergonha aos olhos das nações para onde eu os dispersar; 19.porque não escutaram minhas palavras - oráculo do Senhor - quando, sem cessar, lhes enviava os profetas, meus servos, aos quais também não ouviram - oráculo do Senhor. 20.Mas vós todos, exilados que deportei de Jerusalém para Babilônia, escutai a palavra do Senhor: 21.eis o que diz o Senhor dos exércitos, Deus de Israel, a respeito de Acab, filho de Colias, e de Sedecias, filho de Maasias, que vos transmitem em meu nome falsos oráculos: vou entregá-los nas mãos de Nabucodonosor, rei de Babilônia, que os mandará matar ante vossos olhos. 22.Servirão eles de maldição entre os judeus cativos que se acham em Babilônia. E dir-se-á: Que Deus faça contigo como a Sedecias e Acab, os quais o rei de Babilônia mandou frigir no fogo! 23.E isso porque cometeram uma infâmia em Israel; por consumarem o adultério com as mulheres de seus vizinhos, e ainda por haverem proferido falsos oráculos em meu nome e contra minha vontade. Tudo isso eu sei por havê-lo testemunhado - oráculo do Senhor. 24.E a Semeias Neelamita dirás: 25.Eis o que diz o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: já que enviaste uma carta em teu nome a todo o povo de Jerusalém, ao sacerdote Sofonias, filho de Maasias, e a todos os sacerdotes, na qual lhes dizes: 26.Fez-te o Senhor sacerdote em lugar do sacerdote Jojada, a fim de que vigies no templo todo fanático que se intitular profeta e o metas no cepo ou no cárcere; 27.por que, então, não fizeste voltar à razão Jeremias de Anatot que profetiza entre vós? 28.Eis que nos escreve para Babilônia a fim de nos dizer: isso durará longo tempo. Construí casas e habitai-as; plantai pomares e deles comei os frutos. 29.Leu esta carta o sacerdote Sofonias ao profeta Jeremias, 30.ao qual falou o Senhor, nestes termos: 31.Eis o que mandarás dizer a todos os deportados: oráculo do Senhor a respeito de Semeias Neelamita: porque Semeias vos proferiu oráculos, sem que eu lhos houvesse delegado, e vos levou a crer em mentiras, 32.eis o que diz o Senhor: vou usar de severidade com Semeias Neelamita e sua descendência. Nenhum dos seus subsistirá entre vós para desfrutar a felicidade que concederei a meu povo - oráculo do Senhor - , pois que pregou a revolta contra o Senhor. |
neto-bf84d | Detectando falhas na válvula IAC Substituir a válvula IAC é, muitas vezes, uma solução rápida, que leva apenas alguns minutos (Jupiterimages/Photos.com/Getty Images) Há uma variedade de sensores e válvulas que funcionam em conjunto para ajudar a controlar o processo de combustão e de ignição nos motores dos automóveis. Quando qualquer um desses componentes não funciona corretamente, os sintomas comuns incluem falhas de ignição e a perda de eficiência do combustível. Conhecer os sintomas de uma válvula de controle de ar inativa ou ruim pode ajudá-lo a detectar e corrigir o problema rapidamente. Outras pessoas estão lendo Falha da vávula IAC A válvula IAC ajuda a controlar a marcha lenta do motor através do ajuste de uma entrada de desvio de ar localizada dentro do corpo do acelerador. De acordo com o site 2CarPros, existem duas formas diferentes da IAC falhar. Em alguns casos, um curto-circuito para o motor da IAC o que faz com que ela não abra e feche o desvio de ar no corpo do acelerador. Em outros casos, há o mau funcionamento do motor, ocasionando mais resistência do que o normal, fazendo com que o carro fique em uma marcha lenta muito baixa, o que o faz parar. Problemas A válvula IAC, também conhecida como o motor do IAC, é altamente sensível à acumulação de carbono, de acordo com o site 2CarPros. Certos modelos são também equipadas com uma mangueira de vácuo que liga o coletor de entrada na válvula. Se a mangueira estiver quebrada ou tiver um pequeno vazamento através do desgaste normal, então o motor imitará os sintomas de uma válvula IAC ruim. Também é importante notar que os modelos da Toyota e Lexus estão equipados com válvulas IAC magnéticas não motorizadas. O 2CarPros sugere a limpeza da entrada de ar da IAC a cada 40.000 km para evitar que ela pare por causa do acúmulo de carbono. OBD II (diagnóstico on-board) Ligar um scanner de diagnóstico on-board (na tela) II no terminal de OBD II do seu carro pode ajudar a diagnosticar uma válvula IAC defeituosa. No entanto, é importante notar que uma varredura de OBD II nem sempre será possível. Esse terminal para o seu veículo está normalmente localizado a poucos metros da coluna de direção. A maioria dos fabricantes coloca-o debaixo do painel de instrumentos, entre a base da coluna de direção e a porta do motorista, embora o terminal, por vezes, esteja situado dentro ou na parte traseira do console central. Verificando a válvula IAC Retire a IAC, que está localizada no corpo do acelerador e se conecta ao conjunto do corpo do mesmo. Deixe os fios conectados à válvula e gire a chave de ignição na posição On (Ligar). Não ligue o motor. O motor da válvula IAC está funcionando corretamente quando ele se move para dentro ou para fora quando a chave de ignição é girada na posição On. Antes de substituir a IAC, o site 2CarPros recomenda o uso de um aspirador de carburador para limpar as passagens de entrada IAC no corpo do acelerador. |
netl-181f41 | Posts Tagged ‘Herman Miller Brasil’ A algum tempo atrás, nós do blog da Herman Miller Brasil, publicamos uma matéria sobre uma das pessoas mais marcantes na história da Herman Miller, a designer Hilda Longinotti. Confira alguns trechos da entrevista com ela. Você pode conferir a matéria completa na íntegra aqui . HM – Cada história desta série representa uma anedota de seu tempo no Nelson Office. Mas se você tivesse que levar os seus 21 anos como um todo, o que você sente é o maior aprendizado? Hilda Longinotti – Ouvindo George Nelson ditar seus escritos, suas cartas, seus editoriais, aprendi a ouvir, falar, e como escrever corretamente. No começo, ele teria que adicionar pontuação; ele teria que soletrar muitas das palavras. Ele também me aconselhou a comprar uma cópia de Strunk and White’s Elements of Style. Mas indo para que o escritório – muito jovem, sem sofisticação, abandando o ensino médio – Eu acho que a grande lição que eu aprendi é: como ver. Quando você aprende a ver, você aprende a apreciar tudo o que se passa ao seu redor, a partir do momento que você se levantar de manhã, à hora de ir para a cama à noite. Era uma questão de ver o que um bom design é tudo. Para mim, foi uma educação incrível. HM – Você se tornou imediatamente ciente do que você estava aprendendo a Nelson do Office, ou se essa percepção vem depois? HL – Não, quando eu entrei pela primeira vez no estúdio, eu estava em um mundo totalmente diferente. Imediatamente, eu precisava me ajustar a meu redor e as pessoas maravilhosas que trabalharam lá. Todos eles tinham muitas peculiaridades. Levei um tempo antes de realmente conseguir – o que eles estavam fazendo, como eles estavam fazendo isso, e como o mundo ao redor deles estava apreciando o que estavam fazendo, especialmente Herman Miller, que era o nosso maior cliente e por causa da Herman Miller, muitos maravilhosos novos clientes entraram pela porta. HM – Havia um projeto particularmente memorável para você no Nelson Office? HL – Em termos de importância, eu teria que dizer o tempo que antecede e durante a Feira Mundial de 1964 em Nova York. Tivemos mais designers, em seguida, por um ano do que jamais tiveram antes por causa do âmbito da comissão. Fomos convidados a fazer o Pavilhão Chrysler. Nós também fomos convidados para fazer o Pavilhão irlandês. Nós também fomos convidados para trabalhar no Salão dos Presidentes, no Pavilhão Federal. Este foi um enorme compromisso para o Nelson Office. Mas havia muitos projetos menores que foram divertidos, envolventes e interessantes. Nunca se sabia quem ia andar por aquela porta. Quicken Loans Inc., com sede em Detroit é o maior credor hipotecário online em linha de varejo e o segundo maior credor do varejo nos Estados Unidos. Até o momento, a Rock Ventures, empresa-mãe da Quicken Loans, comprou mais de 30 edifícios no centro da cidade. Os planos são para que todos os membros da equipe de Michigan possuam habitação, ocupando porções de vários edifícios para ajudar a revitalizar o núcleo urbano. A Estratégia imobiliária da Rock Ventures é tão visionária que vem com uma marca própria: Opportunity Detroit, e inclui planos para reintroduzir uma massa crítica de varejo, restaurantes e habitação. “Um dos mais ambiciosos projetos de recuperação de financiamento privado urbano da história americana” Considerando todas as variáveis, Opportunity Detroit é “um dos mais ambiciosos projetos de recuperação de financiamento privado urbano da história americana” segundo o professor do MIT Brent D. Ryan, autor de Design After Decline: How America Rebuilds Shrinking Cities (Design depois do Declínio: Como os EUA estão reconstruindo cidades encolhidas). “Fizemos Detroit nossa casa”, diz Melissa Price, diretora de instalações para Quicken Loans. “E temos a intenção de ajudar a recriar Detroit, que foi feita para continuar aqui.” Price também preside dPOP!, a equipe de design responsável por equipar os espaços da Quicken. “Queremos que o interior de nossos edifícios sejam tão transformadores quanto o que está acontecendo com a paisagem urbana da cidade.”, diz Price. “Para que isso aconteça, precisamos trabalhar com pessoas que estão pensando sobre o futuro do local de trabalho.” A primeira mulher a bater recorde por um trabalho vendido na casa de leilões Christie’s-NY , chega à São Paulo depois de passar por Buenos Aires, Brasília e Rio de Janeiro, com uma exposição intitulada “Obsessão Infinita”. A artista, Yayoi Kusama, sofre com distúrbios psiquiátricos desde criança. Ele possui uma obsessão por padrões circulares e enxerga pontos coloridos em tudo. As obras que ela produziu para essa exposição são um reflexo de sua mente, em como o cérebro interpreta o que nós enxergamos. Vale a pena conferir. Por ocasião das primeiras reintroduções de arquivamento de móveis e painéis de tecido xerografados por Alexander Girard, sua vida e obra estará com uma instalação temporária na cidade de Nova York chamada: “Alexander Girard: An Uncommon Vision (Uma Visão Incomum)”. Uma exposição repleta de designs clássicos arquivados incluindo tecidos, objetos, arte popular, coisas efêmeras e móveis, fornecem uma introdução ao trabalho desse icônico designer do século 20. Mobiliários e tecidos novos servem como a espinha dorsal de uma sala de estar inspirada em Girard, onde os visitantes podem relaxar e ler a partir de uma seleção de material de leitura vintage, enquanto desfruta de um café de cortesia de La Colombe. Uma seleção de projetos e produtos Girard oficialmente licenciados estão disponíveis para compra, incluindo livros, cobertores, cartazes, bonecos. Por mais que Girard tenha focado suas habilidades no programa têxtil da Herman Miller, ele teve uma longa história de concepção de mobiliário para outros projetos e clientes. Na próxima quinta-feira (29/05) falaremos um pouco mais sobre a história desse grande designer. Fiquem ligados no blog da Herman Miller Brasil. A Herman Miller Brasil lançou uma série de vídeos chamada #TimeToInspire. Essa série foi criada com o intuito de trazer momentos de inspiração, com entrevistas de diferentes personalidades do design, da inovação e da sustentabilidade. Uma das entrevistadas foi Andrea Bisker, coolhunter e CCO do grupo WGSN. Em seu vídeo, ela fala sobre o desafio de como a informação impacta o consumo no Brasil. Além disso, ela comenta sobre a importância da constante inovação em mercados em que tudo pode ser copiado e ainda explica como o consumidor tem se tornado cada vez mais alerta contra empresas que não são sustentáveis. Acima você pode conferir a versão compacta da entrevista. Quer conferí-la na íntegra? Acesse a aba do Time to Inspire no Facebook clicando aqui . |
netc-5241a | História Volante moderno, Tiago desarma e cria com a mesma eficiência. Além de fazer gols, se destaca pelos passes qualificados, permitindo que a seleção portuguesa possua uma ótima saída de bola. Tiago entrou na lista de convocados de Portugal para as Olimpíadas de 2004, mas foi cortado por contusão, o que o livrou de participar do fiasco da equipe, eliminada na primeira fase depois de perder para Iraque e Costa Rica. Na seleção principal desde novembro de 2002, foi vice-campeão na Eurocopa de 2004, disputada em casa, e quarto colocado no Mundial de 2006, na Alemanha. O volante começou a carreira no Braga e se transferiu em 2001 para o Benfica, ambos de Portugal. Foi contratado pelo Chelsea em julho de 2004 por 12 milhões de euros e fez quatro gols em 34 partidas na campanha do título inglês na temporada 2004/2005. Sempre teve, porém, a concorrência do ganense Michael Essien e acabou negociado com o Lyon por 10 milhões de euros. Ao comentar a transferência para o clube francês em 2005, o então técnico do Chelsea, o português José Mourinho, escreveu na revista Record Dez que Tiago fez o que era correto para sua carreira, possivelmente, naquele momento, sem dar-se conta do que tudo isso representava para seu desenvolvimento como jogador. No artigo de novembro daquele ano, o treinador acrescentou que o volante chegou ao Chelsea como um meio-campista indefinido. Agora, é um jogador multifacetado, preparado para tudo. É, sem dúvidas, um dos mais importantes jogadores da seleção de Portugal e um jogador que poder fazer qualquer coisa no meio-de-campo. Dois anos depois, mais valorizado, Tiago foi contratado pela Juventus, por 13 milhões de euros, mas não repetiu as boas atuações no clube italiano. No início de 2010, foi emprestado ao Atlético de Madrid, da Espanha, com o qual se sagrou campeão da Liga Europa no mesmo ano. |
nett-336a0 | no plano de Trabalho (Anexo I) aprovado, bem como no pagamento de despesas efetuadas anterior ou posteriormente ao período de vigência avençado, ainda que em caráter de emergência. PARÁGRAFO ÚNICO... ou entidades da Administração Pública Federal, ... plano de Trabalho aprovado, bem como no pagamento de despesas efetuadas anterior ou posteriormente ao período de vigência avençado, ainda que em caráter de emergência. PARÁGRAFO ÚNICO – Os recursos... da Administração Pública Federal, Estadual, do ... e condições. DO OBJETO: O presente termo tem por objeto a Rescisão Unilateral do Contrato AMAES Nº 0002/2014, oriundo da Ata de Registro de Preços Nº 10544/2014 - Pregão Eletrônico Nº 018 justificada. 2.1.3) Os pagamentos que poderão ser ... , a qual se regerá pelas cláusulas e condições seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO A presente Permissão de uso é ato administrativo unilateral de caráter precário, com o objetivo único e exclusivo de permitir do presente, seja entregue em boas condições à CEDENTE, que poderá inspecionar o bem sempre que achar necessário. CLÁUSULA TERCEIRA – DA MODALIDADE DA CESSÃO A presente cessão de uso é feita em caráter ... ou materialmente inexequivel, ou ainda, ... a outra com antecedência de 30 (trinta) dias e poderá ocorrer de forma: a) (...) b) Administrativa – por ato unilateral e escrito da Administração nos casos enumerados nos incisos I a XII , XVII e XVIII... do CONTRATANTE, no ato do recebimento da ... |
netx-6000f | Cozinha americana: dicas para decorar! Para deixar o seu projeto ainda melhor, fizemos uma lista com algumas dicas na hora de pensar a decoração da sua cozinha americana De São Paulo A integração entre a cozinha e a sala de jantar já é querida dos projetos de arquitetura e design de interiores. Garantindo uma sensação de ampliação do espaço e fazendo da cozinha um ambiente mais acolhedor, a cozinha americana é uma opção moderna e de fácil investimento. Para deixar o seu projeto ainda melhor, fizemos uma lista com algumas dicas na hora de pensar a decoração da sua cozinha americana! Integrar o ambiente da cozinha com o resto da casa vai além do balcão. Os materiais da parede e do piso podem conversar entre a cozinha e a sala de jantar, assim como as cores escolhidas para os ambientes. Se a casa no geral segue uma tendência rústica, por exemplo, o ideal é que a cozinha também se alinhe a esse décor. Dessa forma, cria-se a sensação de unidade visual, deixando o seu projeto mais elaborado e elegante. A integração entre a cozinha e a sala de jantar já é querida dos projetos de arquitetura e design de interiores (Foto: Divulgação) Os móveis, utensílios, eletrodomésticos e até mesmo os objetos decorativos devem ganhar uma atenção especial. Como a intenção é que de fato se repare na cozinha e que esse ambiente seja parte da decoração como um todo, é preciso que o que esteja exposto seja bonito, esteja limpo e organizado. Não adianta planejar uma cozinha americana que deixe o ambiente poluído com bagunça! Em casas ou apartamentos pequenos, a cozinha americana já ganha pontos por permitir ampliar o espaço e criar um conforto visual maior. Para potencializar a sensação de amplitude e de luminosidade, aposte nas cores claras em paredes, pisos e na mesa ou bancada que irá servir para separar os ambientes. Se quiser colorir o ambiente, deixe as cores para os detalhes e acessórios. Para não transformar a sua cozinha americana em um problema, a limpeza e a manutenção dela devem ser o mais prático possível. Investir em uma coifa vale a pena na hora de driblar o cheirinho de fritura e a fumaceira pela casa inteira. Os materiais também devem ser levados em conta: azulejos e pastilhas são muito mais práticos de limpar do que tinta e madeira, por exemplo. O ideal é equilibrar a decoração com o estilo de vida dos moradores, criando um projeto que seja bonito e também possível dentro da sua realidade. |
netj-142580 | Matéria População turca combateu avanço dos tanques do Exército pelas principais cidades. O clima na Turquia é de temor e apreensão, afirma a rio-pretense Eleonora Menezes Del Bianchi, que mora no país. Eleonora, que está em Fethiye, sul do país, distante 758 km de Istambul, relatou em sua página no Facebook que a situação na capital turca é preocupante. “Em Istambul vi fotos e estava o caos, muita gente reportou que ouviu explosões, os helicópteros estavam voando muito baixo, mas ninguém sabia de nada... as mesquitas chamaram para o povo ir ‘lutar’ contra os militares.” A fracassada tentativa de golpe militar no país resultou em 265 mortos e 1.440 feridos entre a noite de sexta, dia 15, e a madrugada de sábado, 16. Em troca de mensagens na rede social, amigos alertaram Eleonora para se precaver e estocar alimentos. “Tinha filas em supermercados e caixas eletronicos (em Istambul). Em alguns grupos que eu estou me disseram para fazer o mesmo e me preparar.” O Diário não conseguiu contato com ela neste sábado. Ainda no Facebook, Eleonora analisa o futuro do país: “ Com o fracasso do golpe a popularidade do (presidente) Erdogan estará fortalecida (sendo que já faz um tempinho que ele está querendo concentrar nele mesmo os poderes de decisão do estado e também tem enfraquecido as mídias - o que me faz questionar o quão pior poderia ser um golpe) e vão passar despercebidas algumas polêmicas atuais.” Neste sábado, dia 16, o primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, descreveu a tentativa de golpe com “uma mancha na história da democracia da Turquia” e informou que as forças de segurança detiveram 2.839 militares suspeitos de envolvimento com a tentativa de golpe. Dentre os mortos, autoridades turcas informaram que 104 eram suspeitos de participação na tentativa de tomar o poder. Eleonora Menezes Del Bianchi, que mora no sul da Turquia. O primeiro-ministro afirmou ainda que a situação está “completamente sob controle”. “Eu felicito todos os cidadãos que resistiram ao golpe”, disse.(com Agência Estado) Presidente critica rival O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acusou o clérigo Fethullah Gulen de participar da conspiração que resultou na tentativa fracassada de golpe de Estado no país, e pediu sua extradição dos Estados Unidos, onde ele vive. Em um discurso transmitido pela televisão, Erdogan fez o pedido e afirmou que a Turquia nunca negou solicitações semelhantes feitos pelos EUA. Ele lembrou também do papel importante de sua nação na coalizão contra o terrorismo dos Estados Unidos. “Eu digo que, se somos parceiros estratégicos, então os EUA deveriam cooperar com nosso pedido”, afirmou o presidente turco Em visita à Luxemburgo, o secretário de Estado John Kerry afirmou que o governo norte-americano irá analisar o pedido de extradição, mas lembrou que o governo em Ancara terá de provar suas acusações sobre Gulen, que deixou a Turquia em 1999. O clérigo, por sua vez, condenou duramente a tentativa de golpe. (AE) |
netp-3af1f | Biografia Ruço, o Beijinho Doce foi o autor do gol do Corinthians na histórica invasão ao RJ em 1976. Ruço chegou ao Corinthians vindo do Madureira (RJ) em 1975. Sua estréia foi logo em um amistoso internacional, contra o San Lorenzo (Arg). Partida que o Corinthians venceu por 1 x 0. Volante que não era técnico tão pouco brilhante com a bola nos pés, se destacou nos anos em que defendeu o Corinthians graças a sua raça e entrega dentro de campo. Ruço era um jogador muito querido pela Fiel, pois a cada gol anotado saia correndo em direção as arquibancadas jogando beijos para a torcida, daí o apelido de Beijinho Doce. Na histórica partida contra o Fluminense, na semifinal do Campeonato Brasileiro de 1976, a partida da Invasão Corinthiana, Ruço fez o gol do Corinthians, de meia-bicicleta. Gol que é o mais bonito e o mais importante na sua passagem pelo Corinthians e de toda a sua carreira. Ainda nessa mesma partida Ruço marcaria a sua cobrança na decisão por pênaltis e ajudaria o Corinthians a avançar para a final do campeonato. Outro fato que faz com que Ruço seja eternamente querido pela Fiel é que era ele o volante do time que se sagrou campeão paulista após quase 23 anos de jejum, em 1977. Autor do gol na partida da invasão e titular do time campeão de 77. Definitivamente Ruço veio para o Corinthians para se sagrar como um dos grandes ídolos da Fiel que admirava a sua entrega e raça dentro de campo. Eu vi um vídeo no yutube em que de calnhar socrates passou a ele e assim ele estava perto do lateral fez um golaço que o Leão na época jogando pelo Atlético mineiro não conseguiu pegar e numa entrevista nos donos da bola Leão falou que foi o gol mais espetacular que ele havia levado.Grande Ruço |
netj-19c176 | Saído diretamente do guarda-roupa masculino, os mocassins agora são os sapatos femininos que demonstram elegância e senso de estilo próprio. Confira em nossa busca desde os modelos mais clássicos com costura externa e franjas ou laços aos mais repaginados que ganharam cores vibrantes e estampas inusitadas além de salto como o anabela. Aposte neste calçado para incorporar classe e conforte em suas produções! DESCRIÇÃO Neste inverno liberte-se com as grandes tendências, é a verdadeira selva que está à solta. Aposte no animal print sem medo! DETALHES As listras mais famosas do mundo selvagem são o grande hit da temporada e foram aplicadas em nosso mocassim mega estiloso. Desenvolvido em couro . Slipper Moleca 5109412 Slipper confeccionado em material sintético com textura no cabedal no tom, e entressola em cor contrastante. Possui palmilha com alta absorção de impacto e umidade, solado flexível, emborrachado com frisos antiderrapante para garantir maior segurança e conforto ao caminha O mocassim é uma excelente alternativa para quem quer incrementar o visual casual com um sapato feminino sem abrir mão do conforto, mas que desejam fugir das adoráveis sapatilhas com bastante estilo. O modelo clássico é confeccionado em camurça ou couro com costuras nas extremidades à mostra, acabamento de franja ou laço e solado rasteiro e geralmente em tons caramelo, preto ou azul marinho. Fica muito bem se usados com shorts, saia de cintura alta, vestidos, calças legging, skinny, blusa cropped combinadas com camisas de tecidos fluidos e estampas florais que se contrapõe ao calçado rústico para dar um toque mais feminino e romântico ao look. Para arrematar o visual aposte em cintos de couro e bolsa em tressê. Eleja o clássico mocassim branco para compor um look chic e despojado com shorts e blusa em tons náuticos, também conhecido como navy. Ele também fica ótimo com vestido longo com listras horizontais em tons de branco e azul marinho, para ir à fundo neste estilo, adicione um toque de vermelho à produção, pode ser um óculos com armação desta cor, ou então um acessório como brincos, pulseiras ou colares. Estes calçados, que vieram diretamente do closet masculino, invadiram as passarelas com os modelos mais moderninhos com saltos plataforma, couro envernizado, estampados, bicolores ou em cores vibrantes como vermelho, pink, laranja e verde limão. Estes últimos, são ótimos para compor um visual urbano descolado com t-shirts, cardigãs e shorts jeans. Já o mocassim de salto alto e couro envernizado empresta elegância ao look se combinado com shorts ou calça de alfaiataria com barra dobrada e blazer marcando a cintura com cinto fininho. Quer deixar a produção ainda mais elegante? Escolha um casaqueto em tweed, este tecido exala riqueza, complemente com um brinco ou colar de pérolas e você estará pronta! Se você ainda não se rendeu a esta moda, não se preocupe, existem outras alternativas que você pode optar para ir aos poucos se acostumando com o shape deste exemplar. Aposte em um slipper para deixar o visual moderno, ou então em alpargatas se o seu estilo for um pouco mais despojado. Se não abre mão do salto alto, o ideal para você são as anabelas ou scarpins, com toda certeza. No Paraíso Feminino você irá encontrar milhares de opções, mas o principal é que você irá encontrar aquele um que não irá sair da sua cabeça nem dos seus pés! Pesquise pelas marcas que já se tornaram as queridinhas das brasileiras como, Luiza Barcelos, Bottero, Vizzano, Ramarim, Colcci, Schultz e Corello! (em colaboração com Cintia Nigro, Consultora de Imagem) |
netr-7afcd | Não Sai da Minha Vida Sempre vou me lembrar de nós dois Quando a música tocar no rádio E a saudade dentro do meu carro Relembrar de quando começou Sempre vou me lembrar de nós dois Dos sorrisos na fotografia Dos abraços numa tarde fria E os amassos no elevador Já botei as cartas sobre a mesa Me perdoe se faltou firmeza Eu não soube revelar o meu amor Vou te provar que vai ser diferente Dá uma chance, vai ser bom pra gente Nunca diga nunca pra esse nosso amor Não sai da minha vida Não vou sobreviver sem te ver Atende a ligação, escute o coração Não me deixa assim não, não, não Não sai da minha vida Eu não mereço um ponto final Não dá pra esconder, não vivo sem você Meu coração não sabe te esquecer |
netw-186e19 | Direito Previdenciário – Auxílio Reclusão Das mudanças previdenciárias ocorridas em 2014. Prezados, aproveito uma dúvida enviada essa semana para auxiliar no esclarecimento dessa temática, uma vez que há mudanças recentes que devem ser analisadas. PERGUNTA: O Meu filho se encontra preso há 02 anos e 03 meses e tem 23 anos. Ele tem uma filha de 03 anos, quero saber se ele tem direito ao auxílio reclusão, ele só tem 13 contribuições consecutivas (INSS), a criança nesse momento se encontra em necessidades imediatas, pois eu como avô estou sem emprego e não posso auxiliá-la devidamente. Agradeço antecipadamente, caso possa auxiliar-me, Obrigado. Prezado Leitor... Algumas alterações na legislação previdenciária, ocorridas em março de 2015, alteraram os critérios para a concessão do auxílio-reclusão. Primeiramente, seguem alguns esclarecimentos. O Auxílio-reclusão “é um benefício devido aos dependentes do cidadão recluso em regime fechado ou semiaberto, desde que ele não receba salário de empresa nem benefício do INSS”. Segundo informação no site da Previdência esse “Para que os dependentes tenham direito, é necessário que o último salário recebido pelo cidadão esteja dentro do limite previsto pela legislação (atualmente, R$ 1.089,72). Caso o último salário do cidadão esteja acima deste valor, não há direito ao benefício”. As regras atuais para a concessão do benefício são: A) Para reclusões que ocorrerem a partir de 1.3.2015, passará a ser exigida carência de 24 contribuições mensais, sem perda da qualidade de segurado entre elas, sendo dispensada carência para reclusões anteriores a 1.3.15, mas é necessária a qualidade de segurado na data da reclusão e que apresente o atestado de recolhimento do segurado à prisão. B) Para reclusões ocorridas a partir do dia 1º de março, o valor mensal do benefício corresponderá a 50% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento, acrescido de tantas cotas individuais de 10% do valor da mesma aposentadoria, quantos forem os dependentes do segurado, até o máximo de cinco, não podendo ser inferior a um salário mínimo. C) O valor global do benefício não poderá ser inferior ao salário mínimo nem superior ao limite máximo do salário de contribuição. D) O cônjuge, o companheiro ou a companheira considerado incapaz (inválido), comprovado mediante exame médico pericial a cargo do INSS (a ser agendado na APS), por acidente ou doença ocorrido entre a data do casamento ou início da união estável e a cessação do pagamento do benefício, terá direito ao auxílio-reclusão até a soltura, fuga ou progressão para regime aberto. E) Para que seja concedido o auxílio-reclusão sem prazo máximo de pagamento, é necessário que o dependente, no dia da prisão do segurado, possua uma expectativa de sobrevida de até 35 anos. Caso a expectativa supere a 35 anos, será concedido o auxílio temporário, sendo reduzido para quando o dependente for mais novo. Assim, como a reclusão de seu filho se deu antes da alteração legislativa, sua neta terá direito ao benefício, pois antes não havia a computação de prazo para a concessão do benefício, o que é diferente desde março de 2015. Ainda, será necessário a comprovação da condição de preso, de três em três meses, para que o dependente continue a receber o benefício, por isso fique atento. Como proceder? Para o atendimento presencial, em uma das agências da Previdência Social, é necessário o prévio agendamento. O agendamento poderá ser solicitado pela Central de Atendimento do INSS através do telefone 135 ou diretamente pela internet pelo link: Advogada Renata é especializada em Família/Sucessão/Imobiliário e Previdenciário Advogada Renata França, conta com a parceria da Dra. Tatiane Amaro , Viviane Penha e Manoel Costa, e juntos atuam nas diversas áreas do Direito, com foco principal em: Direito das Famílias: casamento, divórcio, união estável, guarda de filhos, alimentos, etc. Direito das Sucessões: testamento, inventário, partilha de bens, etc. Direito Imobiliário: análise contratual, rescisão de contrato, acordos, indenização, etc. Direito Previdenciário: aposentadoria, auxílio-doença e etc. Direito Penal: Defesa em inquéritos e ações penais na primeira e segunda instâncias. Direito Tributário; Direito Civil; Direito Administrativo; e Direito Internacional. Entre em contato, nada melhor do que o contato pessoal para estabelecer a confiança. As confusões começaram. Confundem o auxílio reclusão com incentivo ao crime mas no entanto se calam, como cordeiro rumo ao matadouro, quando o assunto é sobre os vergonhosos auxílios, disso e daquilo, concedidos a agentes públicos e políticos. Confundem os Direitos Humanos com a falta de segurança pública e alto índice de violência etc.É difícil, os bancos escolares brasileiro deveriam ensinar muitas coisas... continuar lendo Boa tarde, Doutora Renata. Tudo bom? Muito interessante o texto. No entanto, acho que há uns pontos para ficarmos atentos: Parece que a MP 664 exigia a carência para a pensão por morte e para o auxílio-reclusão. Contudo, quando essa MP foi convertida na Lei nº 13.135/15, essa carência deixou de ser exigida (o texto do artigo 26, I, da Lei nº 8.213/91 continua intacto). Engraçado que no site do planalto não há nem mesmo referência à revogação do texto da MP 664. Com relação à duração do benefício, também ocorreram alterações após a conversão em lei (mas no site do planalto há referência à revogação do texto da MP 664 - vide artigo 77, § 2º, V, da Lei nº 8.213/91), assim como a pensão por morte. O valor do benefício também permanece sendo de 100% (permaneceu intacta a redação do art. 75 da Lei nº 8.213/91), também como a pensão por morte. Enfim, fica um vai e volta que deixa todos confusos, se eu não estiver enganado. Quem perde é o cidadão. Mas importante essa questão e o seu texto neste momento. |
netv-1c53a2 | Descrição em Português As criaturas que você controla recebem +0/+2 até o final do turno. Limiar As criaturas que você controla ganham proteção contra a cor de sua escolha até o final do turno. (Você atinge o limiar se houver sete ou mais cards em seu cemitério.) |
nett-1630e6 | Fora o caso de escudos achados em sites, eu concordo com o Adalberto em relacao aos artigos crtl c ctrl v. Seria melhor apenas indicar o link. Prefiro os artigos provenientes de pesquisa, visitas e entrevistas. Grande maioria dos membros do blog são pesquisadores e historiadores de futebol. Ou seja, nossa atividade e prazer é vasculhar a história e fatos que achamos pertinentes. Publicar texto de outros (quase sempre integralmente) e colocar a fonte acho injusto. Ler um texto e dar uma nova configuração, adicionando informações e tudo mais, até concordo. Não vejo nada de anormal nisso. O crtl C + crtl V + fonte eu não acho correto. O ético é fazer um resumo/apresentação do assunto e inserir o link para então o leitor ir lá direto no autor. |
netp-1cbdd9 | Voleibol - Técnica dos toques de bola. Toque de bola é a maneira como tocamos a bola no voleibol. Através do toque de bola é que fazemos a recepção, o passe e o levantamento, de modo que o resultado ofensivo final das jogadas dependerá de recebermos ou passarmos a bola com perfeição. Quando recebe o saque, o jogador pode: - tocar a bola imediatamente para o campo adversário; - passá-la para um companheiro que, então, toca-a para o campo adversário; - passá-la para um companheiro que, por sua vez, toma a passá-la para um terceiro companheiro e este, então, toca-a para o campo adversário. A bola não pode ser tocada mais que trés vezes pela equipe e um mesmo jogador não pode tocá-la duas vezes em seguida. Atenção: o jogador deve usar as mãos para tocar a bola. Porém a bola poderá tocar em qualquer parte do corpo sem que ocorra uma infração. Dependendo de como a bola chega ao seu campo, o jogador pode empregar um tipo de toque diferente para recebê-la e dominá-la melhor. |
netb-17b7e3 | QUEM SOMOS Contribuir para o exercício pleno da cidadania por meio de uma comunicação inovadora, interativa, democrática e transparente do Senado e do Congresso Nacional com a sociedade. Visão de Futuro Ser referência em comunicação pública, levando as atividades do Senado Federal a um número cada vez maior de pessoas, de modo a ampliar a participação da sociedade no processo político e fazer com que os cidadãos valorizem o Parlamento como essencial para a democracia e a melhoria de vida dos brasileiros. |
netf-137824 | Geléia do Rock, mais um Reality Show PassiniEu entendi isso e concordo com vc.É ruim justamente no que vc abordou. Não considerarem o artista e seu talento pra depois engessa-los como bem quiserem ou acharem melhor, como se o melhor pra eles fosse o melhor para quem faz e para quem ouve música...Valeu!!! eae..a entao galera eu curti pra caramba o programa (só acho qe devia ter mais meia-hora).eu acompanhei todos os 5 episódios que passaram até agora, e deu pra perceber q tem uns caras q tocam bem,..nao tem nenhum gênio, mas as musicas ficam firmezinha, e é melhor q ver casseta & planeta.... obs: quem nunca viu, veja soh para ver um guitarrista la, chama João Pedro Bonfá (é um barbudo), ele toca muito, tem uma pegada do caralha.. Se pensarmos nos artistas que conhecemos hoje, por exemplo, Skank ou qualquer outra banda da década de 70, 80, esses caras sofreram uma evolução natural de acordo com o talento e publico deles, e é por isso que são respeitados como músicos, mas o programa, ou a indústria fonográfica, quer construir artistas para ganhar em cima e isso não existe! Aliás, até existe e é como funciona hoje em dia, mas quase tudo que ouvimos hoje em dia é artificial, sem feeling, sem graça, justamente porque hoje virou industria e não arte. Alguém ainda ta vendo? Eu vi a final hoje, de duas bandas, aquela da loirinha pela saco, que virou backing vocal, e a da loira gostosa que canta pra caralho. Até ficou bacana a segunda banda, da loira gostosa. Mas deviam ter deixado aquele maluco que tinha a Schecter la :P |
netac-8fe4e | Couraçado Admiral Graf Spee O Couraçado Admiral Graf Spee foi um navio de guerra da Marinha da Alemanha (Kriegsmarine) durante a Segunda Guerra Mundial. Seu nome foi dado em homenagem ao almirante Graf Maximilian von Spee (1861-1914), que morreu, juntamente com dois de seus filhos, na Batalha das Ilhas Falkland em 8 de Dezembro de 1914. Sua construção infligia as normas definidas pelo Tratado de Versalhes e utilizava tecnologias que estava à frente de seu tempo como radar Seetakt e telêmetros de tiro de alta precisão. No dia 30 de junho de 1934 foi lançado ao mar e em 1 de novembro de 1938, pouco antes do início da Segunda Guerra Mundial, o Capitão Hans Langsdorff , oficial da marinha que participou da Primeira Guerra, assumiu seu comando. Nos primeiros meses da guerra o cruzador alemão recebeu a missão de caçar e afundar navios mercantes ingleses nas águas do Atlântico Sul. Langsdorff, apoiado pelo seu navio de abastecimento, o Petroleiro Altmark, definiu uma rota que atravessava grandes linhas de navegação durante a noite para evitar ser detectado. Depois do afundamento de 9 navios mercantes, o couraçado Graf Spee partiu para sua última investida próximo a bacia do rio da Prata. Ao invés de encontrar navios mercantes encontrou encontrou uma força inglesa com três navios: O HMS Ajax, HMNZS Achilles e HMS Exeter. Após um intenso combate o Graf Spee foi danificado e o comandante Langsdorff ordenou que o couraçado se refugiasse no porto de Montevidéu, no Uruguai. Por sua vez o governo uruguaio intimou o navio a deixar o porto. Os três navios ingleses aguardavam o Graf Spee para um combate final em mar aberto. Com seu navio já danificado e em inferioridade numérica, Adolf Hitler ordena ao seu comandante não ser capturado pelos ingleses. O comandante Langsdorff diante desse impasse, ordena que sua tripulação desembarcasse e que o couraçado fosse explodido e afundado. Toda a imprensa local e estrangeira documentou o trágico fim do Graf Spee. Alguns dias depois, o comandante Hans Langsdorff suicidou-se alguns dias depois envolto na bandeira de combate alemã. |
netk-1614a1 | Encontro Marcado Sinopse Estimado leitor, você está convidado a ter um encontro com os valiosos esclarecimentos oferecidos neste livro. Aqui o autor espiritual, Emmanuel, oferece lições confortadoras por meio de sábias palavras. Em conversa franca, de alma para alma, os 60 capítulos falam sobre questões atuais, como crises do mundo, espíritas iniciantes, obediência e rebeldia, sexo transviado, calma, paciência, ansiedade, autocontrole, entre outros temas relevantes. O autor convida à meditação sobre os diferentes e variados problemas da vida, orientando sobre a maneira mais adequada para lidar com a realidade da ação humana à luz da Doutrina Espírita. |
net-3560a4 | Lindíssima decoração com Cadarço A sugestão de decorar com cadarço de mais de uma forma já postamos anteriormente (veja categoria ‘com cadarço’ aqui em nosso blog) mas essa da foto abaixo esta DEMAIS. Embora o cadarço passe uma ideia de diversão, esta ficou muito chique. Opção em dourado e preto, feitas com pincéis bem fininhos, delicadíssima. Concorda? Para aquele dia que você quer a mão suave As unhas tem que estar em harmonia com as roupas, então, quando chegar aquele dia que você quer estar com as mãos super meigas, mas muito bem arrumada, pode lançar mão dessa ideia que vai cair muito bem! O branco com a fitinha dourada por si só já fica bom, mas a delicadeza do adesivo em flor completou a beleza |
netx-72f85 | Nesta quarta-feira, dia 28 de março, às 20h, a Orquestra Arte Barroca apresenta no Teatro da Escola Waldorf Rudolf Steiner, no Alto da Boa Vista (em São Paulo), um repertório que tem a suíte orquestral de Fairy queen, de Purcell, Music for the tempest, de Locke, e Donquisciotte in Sierra Morena, Ballo di paesari abitanti in Sierra Morena e Ballo depagarellieri, de Francesco Bartolomeo Conti. Formada em 2007 por Paulo Henes, a Orquestra Arte Barroca explora o repertório camerístico e orquestral dos séculos XVII e XVIII, em um trabalho baseado em pesquisas de tratados do período Barroco, por meio de elementos estilísticos, históricos e biográficos. O grupo, que utiliza cópias de instrumentos barrocos, usados nas orquestras daquele período, tem além de violinos e violas outros instrumentos que compunham o baixo contínuo, como o violoncelo, o contrabaixo, a guitarra barroca, a teorba e o cravo. A apresentação desta quuarta-feira, que faz parte da série Música de cena: música barroca para o teatro, tem entrada franca e o mesmo programa será apresentado no dia 30 no Teatro Vasquez, em Migi das Cruzes. |
net-26d05b | Saberes da mata Publicado por novaescola Objetivo(s) - Conhecer e verificar a presença de grupos tradicionais na Amazônia, com seus respectivos rituais, tradições e crenças.- Verificar a influência desses grupos tradicionais sob outros povos/sociedades e sua resistência perante a sociedade atual.- Compreender o papel dos saberes dos povos nativos para a preservação e uso consciente da floresta. Ano(s) 6º 7º 8º 9º Tempo estimado Três aulas Desenvolvimento 1ª etapa Inicie contando aos alunos que nas próximas três aulas vocês vão tratar dos saberes dos povos que vivem na Floresta Amazônica. Pergunte à turma se eles sabem como se organizam essas comunidades e se elas são compostas apenas por índios. É possível que eles respondam que os índios se organizam em tribos, que a divisão de tarefas entre homens e mulheres é bem clara e que eles se utilizam de recursos da floresta (como a caça e a pesca) para se alimentar. Mas será que é só isso? Diga aos estudantes que além das tribos indígenas, a floresta abriga comunidades quilombolas (as famílias de descendentes de escravos) e de terreiros (famílias ligadas aos templos da religião candomblé. Esses terreiros sofreram dura perseguição enquanto foi vigente o período de escravidão no Brasil), e que o conjunto dessas comunidades pode ser chamado de populações tradicionais. Segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), dados e análises quantitativas consistentes sobre essas comunidades tradicionais ainda estão em elaboração. Apresente aos alunos, se possível por meio de imagens, algumas comunidades tradicionais, com base em exemplos de grupos existentes na Amazônia (grupos extrativistas, como seringueiros e castanheiros, indígenas, os povos ribeirinhos, entre outros). Explique aos alunos que há várias discussões a respeito de quais populações podem ser classificadas como tradicionais, porém ficaremos com a proposta de definição feita pelos pesquisadores Diegues e Arruda, no livro Saberes Tradicionais e Biodiversidade no Brasil (Editora da Universidade de São Paulo, 2001, p. 27): as sociedades tradicionais podem ser definidas como grupos humanos diferenciados sob o ponto de vista cultural, que reproduzem historicamente seu modo de vida, de forma mais ou menos isolada, com base na cooperação social e nas relações próprias com a natureza. Essa noção refere-se tanto a povos indígenas quanto a segmentos da população nacional, que desenvolveram modos particulares de existência, adaptados a nichos ecológicos específicos. Explique à classe que as populações tradicionais da Amazônia possuem um importante papel na preservação do ambiente ao qual estão integradas, por meio da propagação de seus conhecimentos e pelas formas de relação com a natureza que mantêm. Além disso, essas comunidades preservam rituais, crenças, tradições e conhecimentos sobre o meio ambiente que podem ser considerados únicos.Lembre que, no entanto, com a rápida expansão da urbanização, da especulação imobiliária e de terras para expansão da fronteira agrícola em meio a núcleos florestais, essas comunidades correm sérios riscos de serem deslocadas de seu habitat original, ou terem limitados o acesso e a relação de manejo com as áreas em que viviam. Os efeitos decorrentes dessas ações podem ser desastrosos, justamente pelo fato de que essas populações tradicionais fazem um manejo sustentável dos recursos naturais da floresta. Depois de esclarecer o conceito de população tradicional, selecione algumas das principais comunidades amazônicas e apresente as diversas atuações desses grupos: quais seriam, afinal, os conhecimentos, rituais, tradições que essas comunidades possuem? Para organizar sua exposição, divida o tema em quatro principais eixos: os rituais religiosos (ritos e festividades de divindades e santos associadas aos grupos estudados), as festas e tradições culturais (reuniões de grupo, as próprias festividades religiosas, pinturas e artesanato, entre outros), o manejo sustentável dos recursos naturais (a relação das comunidades com as unidades de conservação onde estão localizadas ou, se não estão em uma delas, como se relacionam com o bioma à sua volta - principalmente na questão de subsistência) e os conhecimentos tradicionais sobre saúde e agricultura detidos pelas comunidades (remédios e práticas medicinais - o uso de chás e infusões de diversas espécies de plantas, por exemplo -, fertilizantes naturais do solo, saberes tradicionais sobre pesca e plantio - temperatura, regime de chuvas, fases da lua, maré, etc.). Há na internet uma grande quantidade de imagens e vídeos que exemplificam as ações das comunidades tradicionais listadas nos quatro eixos citados. É recomendável que os professores busquem informações no site do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente. A partir dessas fontes, selecione algumas figuras e vídeos para apresentar à turma e ilustrar os quatro eixos de exposição sobre as comunidades tradicionais. Peça aos alunos que se dividam em quatro grupos e proponha uma pesquisa sobre mais ações exercidas por essas comunidades em torno dos quatro eixos enumerados anteriormente e dos materiais (figuras e vídeos) expostos pelo professor. Os sites de pesquisa sugeridos aos alunos são os mesmos citados anteriormente. Informe que os resultados serão apresentados em forma de seminário na próxima aula, de maneira a comparar as diferentes comunidades tradicionais, apontando possíveis semelhanças e diferenças em torno dos quatro eixos de estudo propostos. Além disso, por esse trabalho de exposição, espera-se identificar possíveis influências dos saberes das comunidades tradicionais em nossa sociedade: a presença dos remédios e chás na medicina (fitoterapia e homeopatia), os métodos de uso do solo e maior rendimento no plantio; a presença de alimentos e da culinária dessas populações (mandioca, beiju, tapioca, espécies de peixes e técnicas de pesca), pinturas de corpo, etc. 2ª etapa Reserve esta aula para a apresentação dos seminários. Cada grupo irá falar sobre os resultados da investigação a respeito dos quatro eixos de saberes da mata propostos na aula anterior. Oriente os alunos a utilizarem cartazes, vídeos e/ou imagens das comunidades tradicionais que encontraram em suas pesquisas. Estabeleça um tempo de 10 minutos para que cada grupo apresente os seminários, anote os pontos importantes e comente sempre que for necessário. No final, proponha uma discussão final com toda a turma sobre as semelhanças e diferenças nas tradições de cada uma das comunidades amazônicas estudadas. É esperado que os alunos exponham exemplos visuais de rituais e tradições das populações tradicionais (festas, rituais religiosos, tradições), a relação destes povos com o meio ambiente que os circunda e possíveis intervenções e influências desses povos para a atual sociedade (na saúde, nos conhecimentos agrícolas, na preservação); em suma, mostrar os diferentes saberes tradicionais presentes na Amazônia. Informações complementares poderão ser trazidas e utilizadas pelo professor no momento de avaliar e debater os seminários, de maneira a complementar a apresentação dos alunos. 3ª etapa O objetivo desta última aula é mostrar quais são as consequências de se alterar a dinâmica de vida das comunidades tradicionais, por conta dos avanços da urbanização, da construção civil e de obras de infraestrutura de médio e grande porte em meio a núcleos florestais. Para introduzir o tema, apresente aos alunos o caso recente envolvendo a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte (PA), no Rio Xingu. Esse rio possui aproximadamente 1870 quilômetros de extensão, atravessa os Estados de Mato Grosso e Pará, e é uma das principais fontes de água e alimentos para as populações adjacentes ao rio (citadinas e tradicionais - principalmente indígenas). No entanto, planeja-se a construção da maior usina hidrelétrica localizada exclusivamente em solo brasileiro e a terceira maior do mundo justamente neste rio, o que traria, segundo estudos e organizações ambientais, impactos irreversíveis à fauna, flora e população local. Há disponível na Internet um documentário com cerca de 30 minutos sobre os impactos que a construção desta usina traria para a região amazônica e as comunidades tradicionais residentes nesta (populações ribeirinhas, tribos indígenas e mesmo a população de cidades que seriam afetadas pela construção da usina). As quatro partes do vídeo Xingu: o sangue da nossa sobrevivência estão disponíveis em: http://abr.io/xingu1, http://abr.io/xingu2, http://abr.io/xingu3 e http://abr.io/xingu4. Exiba o documentário aos alunos, com o objetivo de mostrar os impactos de uma obra de grande porte em meio à floresta e discuta com a turma se a usina pode trazer benefícios para as comunidades tradicionais ou se vai influenciar apenas negativamente no modo de vida desses grupos. Espera-se que os alunos, a partir da exibição do documentário, reflitam sobre os impactos que obras como usinas, estradas e mineração podem causar no bioma amazônico e na localização e cotidiano das populações tradicionais, e que a partir desse exemplo consigam compreender os impactos de eventos similares no Brasil e no planeta, que podem acontecer ou já aconteceram (os alunos, por exemplo, a partir desta aula poderão sentir-se instigados a pesquisar a história de outras obras de grande porte e quais consequências elas tiveram na população e no bioma onde estavam localizadas). Avaliação As atividades de pesquisa, as discussões em sala e a apresentação dos seminários servirão para observar se os alunos compreenderam o que são as populações tradicionais e qual a importância dos saberes desses povos amazônicos para a cultura local e de todo o Brasil. Analise, também, se todos entenderam quais são os principais impactos da urbanização em núcleos florestais e da privação desses grupos tradicionais em fazer o manejo consciente dos recursos da floresta. Créditos: Wanderlei Evaristo de Mattos Formação: Mestrando em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP) e professor da rede pública estadual de São Paulo |
net-238a7a | Conversa com o leitor Maratona de comunicação Foi como a disputa de uma maratona, com rigorosa preparação para uma corrida de longo curso. Audálio Dantas Foi como a disputa de uma maratona, com rigorosa preparação para uma corrida de longo curso. Uma disputa olímpica. A corrida, no caso, tinha como objetivo a escolha do Rio de Janeiro para sede dos Jogos Olímpicos de 2016. O ponto de chegada foi a reunião do Comitê Olímpico Internacional, em Copenhague, em outubro passado, quando foi anunciada a vitória da cidade e, por extensão, uma vitória do Brasil. Não é exagero dizer que, paralelamente às ações políticas, com toques de refinada diplomacia que envolveram diferentes órgãos governamentais - e, com destaque, a figura do presidente da República - a comunicação foi o principal fator da vitória da candidatura do Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo em que eram mostradas as vantagens e as belezas da cidade, já experimentada na realização dos Jogos Pan-Americanos, agregava-se à campanha a Marca Brasil. A matéria de capa desta edição, assinada por Denise Mirás, conta com riqueza de informações como se desenvolveu o plano de comunicação, de cuja execução participaram empresas e especialistas que produziram desde simples press-releases até peças sofisticadas para veiculação na internet e na mídia de vários países, principalmente a mais focada e voltada para o público interessado em esportes. Se a campanha Rio 2016 foi uma demonstração de alta competência, reconhecida internacionalmente, o mesmo não se pode dizer das discussões sobre as políticas de comunicação vigentes no país. A Conferência Nacional de Comunicação, que deverá ocorrer de 14 a 17 de dezembro, está ameaçada de não atingir os seus objetivos. A proposta, que visava a ampla participação de representantes de trabalhadores, movimentos sociais e empresários do setor de comunicação, na discussão de questões da maior importância, como a das concessões de canais de rádio e televisão, direito de resposta e outras, perde o seu sentido, uma vez que nada menos de seis das oito entidades patronais, tendo à frente a Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e a Associação Nacional do Jornais (ANJ) decidiram se retirar da comissão de organização do evento. Foram várias as alegações para a retirada das entidades empresariais. Questionava-se, principalmente, um dos pontos colocados para discussão - o controle social da mídia, considerado como uma armadilha para a instauração da censura aos meios de comunicação. Pelo jeito, com o esvaziamento da conferência os debates serão mais uma vez adiados. Para completar, um projeto do ministro das Comunicações, Hélio Costa, retira do Estado e do Congresso Nacional o controle sobre rádios com potência até 50 KW e TVs que não encabecem redes. Pelo projeto, apresentado quando o atual ministro era senador, e está para ser votado pela Comissão de Constituição de Justiça do Senado, essas emissoras podem ser vendidas livremente pelos concessionários. A proposta trouxe mais lenha para a fogueira. E não é para menos, pois seu autor é, nada mais nada menos, que o coordenador da Conferência Nacional de Comunicação. |
netj-199144 | Centenas de pacientes atendidos não sabem do ritmo burocrático que se suporta para a obtenção de um tomógrafo ou o conserto de um elevador O site G1 do Sistema Globo de Comunicações publicou uma matéria acerca de alguns problemas existentes no Hospital Ferreira Machado, em Campos dos Goytacazes. Tais problemas já estão sendo divulgados por usuários campistas das redes sociais há mais de um mês. Certo que referida unidade hospitalar recebe por dia um alto número de pacientes e é considerada a maior do Norte do nosso Estado. Porém, em que pese o Hospital Ferreira Machado ser um centro de saúde de grande monta, absorvendo a demanda de outros municípios, não se pode eximir seus gestores da responsabilidade de arcar com falhas gritantes que prejudicam em demasia a população. O município de Campos recebe uma quantidade de recursos dos mais variados, inclusive verbas especiais para que o HFM atenda pacientes de localidades fora do perímetro territorial campista. E uma prefeitura como a de Campos - que gasta cerca de R$ 60 milhões em publicidade e quase R$ 1 milhão com uma curadoria para a Bienal - não deveria, em nenhuma hipótese, apresentar uma elevador quebrado e sem manutenção na maior unidade hospitalar de nossa região. Devido a esse transtorno, os pacientes internados, em setores como o cirúrgico, estão sendo transferidos para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), localizada no 2º andar. Ademais, o hospital tem três elevadores e, até o último sábado (dia 17), nenhum deles funcionava. Outro grave problema refere-se ao tomógrafo, que se encontra desativado e com defeitos há cerca de quinze dias. Os pacientes, vítimas de acidente ou os internados, precisam ser encaminhados para o Hospital Geral de Guarus (HGG) em um percurso de tempo e distância que, a depender do caso, pode levar ao óbito ou a lesões graves e permanentes. Não restam dúvidas de que problemas sempre existem em hospitais com a demanda do HFM. Contudo, o cerne da questão é que esses graves desajustes já conhecidos pela mídia, são vistos de forma oportunista como ações oposicionistas. Ou seja: todos os nódulos administrativos são minimizados como se nada de extremamente grave estivesse acontecendo. Centenas de pacientes atendidos no HFM não sabem do ritmo burocrático que se suporta para a obtenção de um tomógrafo ou para o conserto de um elevador. E mais: não nos custa lembrar que, há pouco tempo, uma criança, com um corpo estranho alojado no pulmão, sofreu duas intervenções cirúrgicas no referido hospital sem que uma pinça de longo alcance estivesse disponível para reduzir seu sofrimento. A Administração do HFM e a cúpula do governo Rosinha têm que mudar o discurso. Não dá mais para se optar pela vitimização em detrimento do debate claro acerca das mazelas existentes na Saúde. Provavelmente não se tem uma saúde constantemente perfeita no Brasil, mas também não se deve aceitar qualquer versão estapafúrdia para os problemas que nos são apresentados e que clamam por respostas e resultados positivos e enérgicos. Não se deve fazer oposição por fazer. Porém, ser passivo, aceitando qualquer resposta lacônica e protelatória da prefeitura - quando se trata de uma questão tão grave como a do HFM - é ser coadjuvante do opressor. Deixe seu comentário Conheço bem os dois tomografos, o do Ferreira é um lixo e do Hgg uma sucata, com tecnologia ultrapassada, usada em clinicas pequenas para ganhar dinheiro de plano, o Ferreira teria que ter dois aparelhos e o Hgg um aparelho bem melhor Não é de hoje que o HFM atende mal a seus pacientes, essas desculpas pelo não funcionamento dos elevadores e problemas com aparelhos de grande porte já são velhas..como pode tanto dinheiro e com uma estrutura de saúde tão precária. VERGONHA |
netg-7f7c4 | UGT Press UGT Press 508: A economia global e o Brasil 16/06/2016 ECONOMIA GLOBAL: havia até 2015 a perspectiva de que a economia global poderia, afinal, respirar a partir de 2016. Algumas evidências fizeram o Banco Mundial (BM) mudar suas já tímidas previsões: a desaceleração dos emergentes (só a Índia vai bem), iniciada pela China em 2010 e agravada pelo Brasil em 2015/2016; com isso, também as economias mais avançadas ficaram em compasso de espera; o preço das commodities, sustentáculo de algumas economias médias, caiu sensivelmente e, das 46 matérias primas acompanhadas pelo BM, 42 delas sofreram redução de preços em 2015; a questão do petróleo, já abordado neste espaço, que poderia ser motivo de euforia nos países consumidores não teve qualquer efeito em função de outras causas, a exemplo do endividamento interno ou falta de investimento. Em tempos de crise, todos metem o pé no freio e, em economia, isso significa retração. BRASIL: perguntado sobre o Brasil pelo jornal Folha de São Paulo (26/03), o diretor do BM, o turco Ayhan Kose, (26-03), disse: “De um lado, o Brasil enfrenta o ambiente externo, com a queda das commodities. A China, um grande parceiro, está desacelerando. No plano interno, há os óbvios desafios para o governo. Essa combinação, com espaço limitado para a política fiscal e monetária, torna muito complexo o desafio do governo para delinear políticas. Há desafios nos dois cenários. Um período de crescimento baixo é inevitável”. Ele falou diplomaticamente em “crescimento baixo”, quando, na verdade, o Brasil está diante de uma recessão com percentuais negativos na redução da atividade econômica. Tudo isso, agravado por problemas políticos insuperáveis, leva o país a ser uma enorme interrogação no cenário global. Não há boas perspectivas à vista. IMPASSE: segundo o professor Carlos Pereira, da Fundação Getúlio Vargas, o Brasil vive o seu grande momento, um impasse no qual terá de definir se vai premiar o combate à corrupção ou manter a política do “jeitinho” e empurrar os problemas com a barriga, em linguagem popular. Numa entrevista de página inteira na Folha de São Paulo, na segunda-feira, 28 de março, ele foi claro: “O Brasil vive um momento ímpar, uma oportunidade histórica de definir seu futuro. Se será fundamentalmente ancorado na impessoalidade, na competência e na meritocracia; ou nos panos quentes, no acordo de elites políticas que se sentem ameaçadas diante de processos políticos-judiciais. Essa é a grande bifurcação em que estamos. E a sociedade está sabendo o que quer”. Como o professor falou isso no fim de março, daquela a esta parte, o que vimos foi a segunda opção, infelizmente. O jeitinho brasileiro sendo administrado pelas novas autoridades, com visível intenção de se livrarem de um passado recente indigesto. PODER JUDICIÁRIO: nunca, em época alguma de nossa história, o país esteve tão dependente das decisões de nosso Poder Judiciário. Diariamente, a Corte Suprema tem sido acionada pelos demais poderes – Legislativo e Executivo – para dirimir pendências cabeludas, decorrentes das práticas suspeitas do passado recente. O próprio professor Pereira, na mesma entrevista, diz: “Estamos falando de um escândalo de corrupção de cifras bilionárias, de dragagem de dinheiro público a partir de contratos superfaturados de empresas e da burocracia da Petrobrás para drenar recursos para partidos políticos da base aliada. No agregado, eu identifico a atuação das instituições de controle como extremamente positivas. Obviamente que um processo como esse, com essa complexidade e magnitude, não é linear”. Talvez, exatamente por essa falta de linearidade, aí mora o perigo. As instituições fiscalizadoras e judiciárias não podem fraquejar e devem continuar obstinadamente o enquadramento dos faltosos, sejam quais forem essas pessoas. Estamos falando de presidentes da República, de presidentes do Senado Federal e do ex-presidente da Câmara Federal. Não estamos falando de um cidadão comum. Essa necessidade de enquadramento penal de poderosos demandam coragem e firmeza de caráter de nossas autoridades judiciárias. |
netb-4dd91 | Páginas sexta-feira, setembro 27, 2013 Se a gente pudesse escolher uma semana que representasse de maneira indiscutível o pior do governo medíocre da senhora Rousseff, por certo, esta semana que vivemos disputaria um lugar de honra. Escolha-se o campo de atuação que se quiser, e encontraremos, de domingo para cá, bons motivos para descrer nesta gente. Ações de corrupção? Tem e, como o sempre acontece quando estas quadrilhas de ratazanas são desbaratadas e entre os indiciados existem petistas, estes são sempre poupados. Falo do caso do desvio de verbas de um dos Programas do Fome Zero (credo, ele ainda existe?), quando toda a diretoria da Conab, no Paraná, foi demitida, menos é claro, o petista afilhado do secretário da Presidência, Gilberto Carvalho… Explicação? Nenhuma. Novas provas contra a roubalheira no ministério do Trabalho estão aparecendo. E, vejam que interessante, apesar dos assessores do Ministro estarem enrolados até os ossos, inclusive a própria esposa do ministro, ele lá permanece no posto, impávido colosso. É bom não esquecer de que 2014 tem eleição e Dilma depende desesperadamente das alianças políticas para garantir palanques. Assim, um coruto a mais, aqui ou ali, não pesa tanto quanto perder ... aliados. Dilma foi a ONU meter bronca nos Estados Unidos. Antes da viagem, anunciou que cancelara a visita que faria aos Estados Unidos, a única governante mundial a ser recebida na qualidade de chefe de estado em 2013, pelo governo americano. A desculpa foi as denúncias de espionagem. Enquanto isto, por aqui, o marco civil da internet permanece no mesmo lugar de estaca zero que estava antes. Não anda nem prá frente nem para trás. E os investimentos em segurança cibernética vêm sendo reduzidos, ano após ano. No campo da economia, então, tivemos uma semana cheia. Indicadores historicamente negativos. Podem escolher: a maior saída de dólares para os meses de agosto em 15 anos; gasto recorde de compras exterior pelos brasileiros apesar da alta do dólar, a demonstrar o quanto estamos caros, muito caros em comparação com o restante do mundo; déficit em conta corrente até agosto já superando todo o ano de 2012, sendo também o pior em 66 anos; fluxo cambial negativo; balança comercial negativa. O governo insiste na bazófia do crescimento, na base do “agora vai” a cada novo pacotinho de improviso que edita. Porém, vimos ontem, o parque industrial está defasado em pelo menos cinco anos, seja pelo emprego de tecnologias, seja por sua produtividade. A par dos juros e impostos, há um bilionário custo que as empresas precisam bancar, além de seus custos operacionais, apenas para atender obrigações com o fisco e sua imensa e bestial burocracia. Além disto, Mantega vai a Nova Iorque e, com a maior cara de pau que papai do céu lhe deu, afirma aos investidores americanos que as concessões brasileiras são um ”sucesso”. Só se for um sucesso de frustrações, senhor ministro! Ora, tenha dó! Mantega imagina o que, que os investidores não leem jornais, não acompanham noticiários, não tem informantes em todos os cantos do mundo, que não se atualizam, é isto? Ou que tenham invernado por duas décadas em, sei lá... Marte, Júpiter, em outra galáxia? Convenhamos, Ministro, é ser muito babaca acreditar que mentir para os investidores os fará abrir graciosamente suas carteiras e despejar bilhões de dólares no Brasil. E a senhora Rousseff, que teve a petulância de afirmar para os mesmos investidores americanos, país que ela se negou em viajar, que seu governo respeita contratos? É mesmo? Vejamos. Lembram os rolos criados pela MP do setor elétrico, em que o governo obrigou as concessionárias a rasgarem contratos que ainda iriam vencer em 2015, para que aceitassem reduzir suas margens, apenas para bancar uma redução eleitoreira das tarifas de energia? E as indas e vindas dos marcos regulatórios dos aeroportos, rodovias, ferrovias, portos, cujas regras mudam diariamente e ao sabor dos ventos? Ontem, reproduzimos entrevista concedida por um dos maiores investidores do planeta, o americano Jim Rogers, concedida à Exame.com EME que ele justificou assim as razões para não investir no Brasil. Releiam este trecho: “...O governo brasileiro está cometendo erros. Deveria ser um lugar maravilhoso para investir, mas seu governo segue cometendo erros, colocando tarifas especiais contra alguns de seus melhores parceiros, controle cambial e por aí vai. O Brasil segue fazendo coisas que restringem a economia. Por isso, não estou investindo e não quero investir no Brasil, enquanto tiverem um governo anti-capitalismo ou anti-eficiência. Enquanto tiverem um governo que não entenda a economia eu não quero investir aí....”. Ora, a mesma leitura que faz Rogers, todos os demais investidores o fazem também. Um país que tem a pretensão de querer tabelar lucro, não está interessado em atrair investidores. Está interessados em fazer politicagem, em despejar retórica, está mais interessado em provocar e praticar anti-progresso. E sinais deste desinteresse o governo Dilma já os teve as dezenas. Não foi só no leilão do trem bala, sucessivamente adiado por falta de interessados, ou na rodovia BR-262, ou no descalabro que está sendo criado no setor elétrico, ou na pouca audiência de empresas no leilão do pré sal do Campo de Libra, em que o governo esperava 40 empresas, e precisará se contentar com apenas 11, assim mesmo a grande maioria estatais. Entre 150 licitações realizadas por este governo, em 62 não apareceu um único interessado. Onde o sucesso? Se o governo não entendeu ainda qual o maior obstáculo para o aumento de investimentos e o baixo crescimento do país, deveria mirar-se urgentemente no próprio espelho. É o governo petista o problema, o grande problema que entrava o desenvolvimento do país, e não outros agentes. Querem mais besteira? Pois não: o Brasil é o ÚNICO país planeta, em que a profissão de médico tem seu exercício garantido por medida provisória!!! E com chancela da Advocacia Geral da União, hein?! Registro profissional nos Conselhos Regionais, atendendo as exigências de lei, para que se o doutor Padilha diz que não precisa? Reproduzimos nesta edição um texto da Agência Brasil narrando a posição da NSA, a tal agência de espionagem americana. Conta-se exatamente aquilo que estamos comentando desde que vieram a público as primeiras denúncias. Leiam e depois comparem com aquilo que Fernando Rodrigues, da Folha, qualificou de “baboseiras”, que foi o discurso da senhora Rousseff na ONU. Os discursos presidenciais, tanto quanto a propaganda oficial, ambos construídos para o ambiente doméstico, podem produzir efeitos no eleitorado brasileiro, mas jamais terão o dom de produzir efeitos positivos lá fora, no primeiro mundo, onde a grande maioria além de alfabetizada, ao contrário daqui, em que a maioria da população mal sabe ler e desenhar o próprio nome, também se mantém atualizada e antenada com o que se passa no planeta. Podem não saber o nome correto da capital de Goiás, ou de Minas Gerais, ou de qualquer outro estado brasileiro. Mas sabem como se comportam nossos governantes, seu apetite para enfiar a mão no bolso alheio, em extorquir a exaustão os que trabalham produzindo e gerando riquezas, que mudam as regras do jogo a seu bel prazer e com o propósito de impedir que no país mais pessoas usufruam das riquezas nacionais. Mentir, até pode fazer parte do programa petista de governo, aliás, é um dos seus valores mais empregados. Porém, não se espere que todos sejam idiotas a ponto de, piamente, crerem na empulhação. O governo Dilma, como bem classificou título de matéria da Veja.online, pratica um antiamericanismo repulsivo e doentio, e foi aos Estados Unidos discursar para uma plateia de investidores daquele país, onde deu uma aula de como espantar o capital privado. E, se nada de novidade ela contasse ali, bastaria entregar as muitas versões datadas de suas regras de jogo. O calhamaço, por si só, já serviria para espantar qualquer um que pudesse sentir alguma atração em aplicar aqui seu capital. O Brasil é um imenso campo de oportunidades que só não são abraçadas pelos investidores estrangeiros por culpa do próprio governo. E este é um momento precioso, em que bilhões de dólares estão em busca de oportunidades para serem aplicados. Porém, o enorme preconceito com que o governo petista, e especialmente a senhora Rousseff, os maltrata, acaba por espantar para outros países, com melhores ambientes de negócios, mesmo que com menores oportunidades a oferecer, este volume imenso de capitais. Provavelmente, momento como este não nos seja oferecido tão cedo. Resta saber a quem os governos petistas irão culpar, então, dada sua compulsão patológica de transferir responsabilidades e culpas de suas incompetências a terceiros. Prova de que lá fora o papo é outro e todos sabem o que se passa por aqui, principalmente no mundo dos negócios e da governança política, é capa da “The Economist” desta semana, secundando uma extensa reportagem sob o título “O Brasil estragou tudo?”. Pode responder dizendo: o Brasil, não: mas o seu governo. Como digo acima, domesticamente a mistificação, a empulhação, as mentiras, devidamente acompanhadas de uma campanha de marketing não menos mentirosa, e com o apoio providencial de boa parte da mídia nacional sustentada pelo capilé oficial para dar guarida às estas mentiras todas, podem até colar e ganhar eleição. Difícil, para não dizer impossível, é tentar enganar, com o mesmo discurso e mesmo marketing, quem não depende do governo (ou do recurso público) para sobreviver, é independente e tem a cabeça no lugar. Aí, como se diz no popular, o buraco é bem mais embaixo. Talvez o principal ponto fraco esteja na falta de investimentos públicos e privados em infraestrutura. E a culpa por isso é inteiramente do governo Tudo somado e subtraído, aqui e lá fora, o Brasil hoje consegue crescer entre 2% e 2,5% ao ano, com inflação ao consumidor no ritmo anual de 6% e taxa de desemprego de 5,6% em julho último. Está bom ou ruim?Depende da comparação, não é mesmo? Espanha, Grécia e Portugal, por exemplo, quase não têm inflação, mas sofrem com recessão e desemprego acima dos 25%. Por outro lado, China, Coréia do Sul e Chile crescem mais, com menos inflação e menos desemprego. O México tem crescimento um pouco menor que o Brasil, mas também com inflação e desemprego menores. A comparação, entretanto, não deve ficar ao gosto do freguês. Falando francamente, não tem cabimento comparar com os países europeus afetados por uma difícil combinação de crises financeira, fiscal e de contas externas. O mais correto é olhar para países parecidos, emergentes de expressão e que têm capacidade de se tornarem ricos em um horizonte razoável. E neste caso, o Brasil está com o pé trocado. Neste momento, alguns desses países estão reduzindo suas taxas de juros para combater a desaceleração do crescimento, que é geral no mundo emergente. Também estão acomodando a desvalorização de suas moedas, outro fenômeno global, aproveitando para turbinar as exportações. Já por aqui, o Banco Central está subindo os juros e segurando o dólar, porque foi apanhado nesta mudança da conjuntura internacional com a inflação perigosamente elevada. E tem que subir os juros mesmo com o baixo volume de investimentos. O que nos leva a outra comparação, a mais importante, do Brasil de fato com o Brasil que poderia ser. O país poderia estar melhor - e não está por equívocos internos de política econômica. Talvez o principal ponto fraco esteja na falta de investimentos públicos e privados em infraestrutura. E a culpa por isso é inteiramente do governo, que nem consegue turbinar suas obras, nem criar condições favoráveis ao capital privado que está disponível aqui e no exterior. E bobeou com a inflação. Eis o resumo da ópera: o Brasil está perdendo oportunidade de deslanchar. Não está bom. xxxxxxxxx 15 mil homens Esta história me foi contada por um engenheiro-aquicultor da Costa Rica que, nos anos 80, integrou uma equipe de especialistas em cultivo de camarões, enviada à China. Missão: instalar as fazendas e ensinar o pessoal local. Coisa grande. Os especialistas disseram que dava para fazer, mas com maquinário pesado. Isso incluía uma bateria de tratores bulldozer, operando 24 horas, para escavar e remover enormes volumes de terras. Não temos esses tratores, disseram os chineses. E perguntaram quantos trabalhadores substituiriam os bulldozers. Uns 15 mil, foi a resposta, recebida com naturalidade pelos responsáveis chineses. Já os aquicultores estrangeiros ficaram estupefatos quando, na data combinada, encontraram pronto o acampamento para 15 mil homens, que se apresentaram para o serviço uniformizados e armados com pás e picaretas. Assim foram instaladas as primeiras fazendas. Na década de 90, a produção chinesa de camarões apareceu nas estatísticas globais. Nos primeiros anos deste século, a China já integrava, com Tailândia, Malásia e Vietnã, o grupo de países responsáveis por 70% das exportações mundiais de camarões. E não apenas já utiliza máquinas pesadas, como fabrica aqueles bulldozers que faltavam nos anos 80. Olhando por esse lado, não se pode negar que é um bom exemplo de uma história bem sucedida. O que os chineses tinham? Um país em ruinas por causa da revolução cultural de Mao, um monte de gente sem trabalho, sem renda e , ao milhões, sem comida. Foi quando Deng Xiao Ping introduziu as reformas que abriram o país aos capitais privados estrangeiros e às iniciativas empreendedoras dos próprios chineses. Numa palavra: um modo capitalista de crescer, ao lado de um Estado forte e dominante em grande parte da economia. Comparando hoje com a China dos anos 80, parece claro que a coisa deu certo. Já olhando só para o presente, não faltam problemas, a começar pela enorme poluição - ao mesmo tempo crônica e aguda - incluindo as degradações ambientais causadas pelas fazendas de camarões. A corrupção no governo e no Partido Comunista é outro problema de grande proporção. O domínio estatal levou a investimentos ineficientes, exagerados e caros em diversos setores de infraestrutura. Os salários e o nível de vida continuam baixos, embora já tenha sido formada uma classe média consumidora. A desigualdade de renda aumentou. E não tem democracia. Edição da revista britânica que chega hoje às bancas mostra Cristo Redentor caindo, uma atualização da capa de 2009 que afirmava que o Brasil decolava Divulgação Capas da The Economist com Brasil: revista mudou de tom sobre o país São Paulo - O Brasil está novamente na capa da The Economist. A nova edição da revista, que acaba de ser divulgada e deve chegar hoje às bancas, mostra um Cristo Redentor voando desgovernado e pergunta: o Brasil estragou tudo?. É uma atualização da capa de 12 de novembro de 2009, que mostrava um Cristo saindo da pedra como um foguete com o título O Brasil decola. A reportagem de 14 páginas ainda não está disponível, mas uma prévia no site resume o conteúdo. A The Economist lembra que o Brasil passou quase incólume pela crise de 2008 e conseguiu crescer 7,5% em 2010, mas agora está estacionado em uma expansão anual do PIB em torno de 2%. A revista também cita os protestos de junho e diz que os cidadãos do país estão insatisfeitos e tomaram as ruas contra o alto custo de vida, serviços públicos ruins e a ganância e corrupção dos políticos. Dilma Rousseff, presidente do Brasil, conseguirá reiniciar as máquinas? A Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos vão ajudar a recuperação brasileira ou simplesmente trazer mais dívidas?, questiona o texto. Nesta sexta-feira, a correspondente da revista no Brasil e autora da reportagem Helen Joyce vai responder a perguntas sobre o país através do Twitter. No fim de 2012, a The Economist recomendou a saída de Guido Mantega do governo. Em junho deste ano, criticou a performance do ministro com ironia. No mesmo mês, uma reportagem de capa da revista disse que os protestos brasileiros e turcos tinham muito em comum. O assertivo protesto da presidente Dilma Rousseff, na abertura da Assembleia-Geral da ONU, contra a rede global de espionagem eletrônica tecida pela Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos foi a resposta que lhe cabia dar, até mesmo na condição de chefe de Estado que foi pessoalmente monitorada pelo megaesquema de bisbilhotice. Ela arrolou os alvos brasileiros do que chamou apropriadamente de intrusão, ressaltou a afronta que isso representa aos princípios que devem reger as relações entre países soberanos, sobretudo entre nações amigas, e contestou a alegação americana de que a defesa contra o terrorismo - as preocupações legítimas de segurança de nossos cidadãos e aliados, enfatizaria em seguida o presidente Barack Obama - é a meta única dos mecanismos pelos quais reunimos inteligência, ainda nas suas palavras. O Brasil, apontou Dilma, repudia, combate e não dá abrigo a grupos terroristas. Registrados o agravo e a citação nominal do governo norte-americano, de quem o Planalto exigiu explicações, desculpas e garantias de que tais procedimentos não se repetirão, a presidente não há de alimentar falsas esperanças sobre o controle de uma atividade que precede os tempos bíblicos, compartilhada nas mais diversas esferas por todas as comunidades humanas organizadas. Com o advento da tecnologia da informação, ampliou-se exponencialmente a diferença de capacidade de Estados e agentes não estatais para espionar inimigos, aliados, competidores, parceiros. Pode-se até sustentar que a posse de meios cada vez mais avançados de reunir inteligência, como diz Obama, é ela própria um estímulo à multiplicação dos alvos e ao aprofundamento do escopo da espionagem. A necessidade de saber, que se acentua quanto mais é satisfeita e à qual não há poder que não se curve, forja um inquebrantável círculo vicioso. O único pecado de um governo é ser apanhado fazendo o que os outros, na medida de suas possibilidades, também fazem. Eis por que bem não deve a presidente imaginar que a sua fala, além dos protocolares aplausos com que foi acolhida no plenário tido como o mais importante do mundo, fará diferença na grande ordem das coisas. Ela que não caia na armadilha de se entusiasmar demais, por exemplo, com o efetivo destino das suas propostas para o estabelecimento de um marco civil multilateral para a governança e uso da internet e de medidas que garantam uma efetiva proteção dos dados que por ela trafegam. O mérito dos princípios que elas visam a garantir - desde a liberdade de expressão e o respeito aos direitos humanos, ao tratamento igual dos usuários do sistema (a neutralidade da rede) - ou não guarda relação com as propostas por vir ou joga contra elas. Estados autoritários como os da Rússia e da China, para não mencionar o big business da rede, tenderão a sabotar a ideia de uma governança democrática, multilateral e aberta. Uma coisa são as palavras; outra, os fatos - e não se pode ignorar que a presidente enveredou pela contramão da realidade ao apregoar os seus alegados esforços para proteger o Brasil da interceptação de comunicações e dados. Na mesma terça-feira em que Dilma se dirigiu à ONU, o site Contas Abertas revelou que o já restrito orçamento do Exército para a defesa cibernética em 2014 deverá ficar R$ 20 milhões abaixo dos R$ 90 milhões previstos para o atual exercício. E, destes, menos de R$ 16 milhões foram empenhados e apenas R$ 14,4 milhões foram pagos até a semana passada. Segundo o Ministério da Defesa, citado pelo site, os empenhos tendem a crescer no segundo semestre. O essencial, como deixa claro o titular da Pasta, Celso Amorim, é que o País tardará a se apetrechar na frente eletrônica. Isso leva tempo, demanda investimentos, formação de pessoal e mudança de cultura, afirmou. Não foi o que Dilma quis fazer crer em seu pronunciamento - no qual se sobressaem as digitais dos seus marqueteiros. Embora dissesse o que precisava dizer da espionagem denunciada, ela falava para um público desmedidamente maior do que as delegações dos 193 Estados-membros da ONU: o eleitorado nacional. BRASÍLIA - Adolescente e trotskista, um dia já enxerguei beleza na Declaração Universal dos Direitos Humanos, um dos pilares da ONU. Foi quando um amigo mais velho do partidão, cheio de sarcasmo, disse: Não seja ingênuo. A ONU é uma ficção. Não serve para nada. Quem manda lá são os EUA e seus satélites. Anos depois, já como correspondente da Folha em Nova York, em 1988, trabalhei em uma pequena sala que servia de escritório para o jornal dentro do prédio principal da ONU. Convivi com diplomatas e funcionários públicos mundiais por algum tempo. Ineficiência e inutilidade são as duas palavras que me ocorrem para definir o que presenciei de perto. Paulo Francis, meu chefe à época em Nova York, desdenhava a ONU de maneira ferina. É um cabide de empregos para vagabundos desfilarem de sarongue para cima e para baixo, dizia ele. Descontado o preconceito, Francis tinha uma certa razão. Lembrei-me disso ontem ao assistir ao discurso da presidente Dilma Rousseff na ONU. Ela falou contra a espionagem dos EUA no Brasil. Anunciou propostas para o estabelecimento de um marco civil multilateral para a governança e uso da internet em nível mundial visando a uma efetiva proteção dos dados. Quase tive um ataque de narcolepsia só de pensar em como tramitaria tal ideia dentro da ONU. A chance de algo efetivo prosperar ali dentro é menor do que zero. Dilma faria melhor se buscasse equipar o Brasil contra ataques cibernéticos. A presidente faz o oposto. Engavetou um projeto de Política Nacional de Inteligência que cria diretrizes para o Estado brasileiro se prevenir de ações de espionagem. O texto está pronto e parado, no Planalto, desde novembro de 2010. É mais fácil ler um discurso feito pelo marqueteiro no teleprompter na ONU do que trabalhar duro em casa. Para azar de Dilma, é possível perceber a distância entre o que ela fala e o que de fato faz. Na teoria, os seis ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que votaram pela aceitação dos embargos infringentes dos condenados do mensalão que tiveram quatro votos contra a sentença majoritária se inspiraram na mais nobre das intenções, a de garantir plena defesa a réus julgados não em última, mas em única instância. Os ex-dirigentes do Partido dos Trabalhadores (PT) e no primeiro governo federal deste José Dirceu, José Genoino e João Paulo Cunha, entre outros, foram beneficiados por um princípio jurídico cuja definição - garantismo - não consta do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Mas tem sido tão usado em discursos no mais alto tribunal que pode até ter entrado no pequeno universo vocabular da grande massa da população. No juridiquês, o termo pomposo significa direito à defesa total. No popular, empurrão com a barriga ou impunidade. A reportagem de Valmir Hupsel Filho e Fausto Macedo na edição de domingo (22 de setembro) deste jornal não deixa dúvida quanto a isso. Pelas contas dos repórteres, chance de novo julgamento no STF pode adiar sentença de mais 306 ações penais. Ou seja, a oportunidade dada por seis em 11 ministros supremos aos petralhas-em-chefe, num processo que dura mais de sete anos para julgar delitos de que são acusados há mais de oito, esticará a delonga notória de que gozam réus em 306 ações penais e 533 inquéritos criminais, alguns dos quais se tornarão ações desde que as denúncias sejam aceitas pela Corte. Entre estes há ex-inimigos do PT convertidos à grei dos comensais do poder socialista. De acordo com o levantamento dos dois repórteres, o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), que de acusado de filhote da ditadura passou a aliado fiel na campanha vitoriosa de Fernando Haddad à Prefeitura paulistana, responde a duas ações por crimes contra o sistema financeiro nacional. Numa delas, a 461, de 2007, também é acusado por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e ocultação de bens. Caso similar é o de Fernando Collor de Mello, a quem a bancada petista negou até o direito de renunciar para lhe impor a humilhação do impeachment, interrompendo mandato que ganhou nas urnas contra o principal líder dela, Luiz Inácio Lula da Silva. De volta à política como senador de Alagoas pelo PTB, depois de absolvido por inépcia da denúncia que o defenestrou do cargo máximo do Poder Executivo, pertence à base de apoio, na qual tem prestado relevantes serviços ao governo do PT, PMDB e outros aliados. Ele é réu em duas ações desde 2007: numa é acusado por cinco crimes, entre os quais corrupção passiva e ativa, e em outra, por delitos contra a ordem tributária. Outro beneficiário da decisão da maioria do plenário do STF é o maior partido da oposição ao governo a que Maluf e Collor dão apoio parlamentar - o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Desde 2009 o deputado federal Eduardo Azeredo (MG) responde à Ação Penal 536 pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e ocultação de bens e valores. O caso é conhecido como mensalão mineiro e inspira o mantra com que os petistas cobram tratamento igualitário da Justiça. Pois é exatamente de tratamento desigual que se trata. Dirceu, Genoino, João Paulo, Maluf, Collor e Azeredo, entre tantos outros, gozam de dois privilégios negados aos lambões de caçarola das periferias metropolitanas e aos mutuários do Bolsa Família nos sertões. O primeiro é o acesso à última instância do Judiciário, reservada para quem possa pagar - ou quem tenha amigos dispostos a fazê-lo - os advogados mais caros. Outro, ainda mais incomum, é o da instância única. Mandatários do governo e da oposição são poupados dos contratempos dos julgamentos em baixas instâncias da Justiça pelo chamado foro privilegiado e respondem direto à Corte máxima do Judiciário. Não foi, então, por coincidência que a sexta e decisiva adesão ao recebimento dos embargos - e é bom que se diga que há fundamento jurídico para qualquer decisão que ele tomasse - tenha sido feita pelo decano Celso de Mello, autor do mais candente voto contra a compra de apoio político no julgamento propriamente dito. O infecto sistema prisional brasileiro, de que reclama o ministro petista da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, o causídico casuísta, é um inferno onde só entram os velhos três pês de sempre: pobres, pretos e prostitutas. Clientes de clubes, alfaiates e restaurantes frequentados por maiorais do Poder republicano que julga são poupados de dissabores como o cumprimento de pena em insalubre prisão fechada. Sem ser injusto com o decano - cinco pares votaram com ele -, mas apenas para aproveitar a oportunosa ensancha da citação com que abriu seu voto de desempate (e não de Minerva, pois a deusa romana, coitada, nada tem que ver com isso), o patrono dos majoritários na decisão foi trazido a lume por ele. Poderia ter sido o udenista (condição política execrada pelos réus beneficiários) Adaucto Lúcio Cardoso, que preferiu abdicar da toga a submeter-se à arbitrariedade da ditadura militar que chegou a apoiar. Mas foi José Linhares, o presidente do Supremo que passou à História por ter sido alçado à chefia do Executivo pelos militares nos 93 dias entre a queda do Estado Novo e a posse do primeiro presidente que governou sob a Constituição de 1946. E que ganhou a jocosa alcunha de Zé Milhares, dada pelo populacho que não tem acesso ao Supremo por causa da profícua nomeação de parentes, pela qual sua curta e medíocre gestão se tornou notória. Parece lógico ter-se o voto decisivo pela aceitação dos embargos inspirado no juiz que simboliza o nepotismo nesta República em que nomear parentes para o serviço público é uma das piores pragas. Não tem esse vício DNA idêntico ao da impunidade de poucos no império da lei para todos? Enquanto lia seu voto desempatador sobre a admissibilidade dos embargos infringentes, o ministro Celso de Mello ajeitou a toga, empinou o nariz, soprou o pó da gramática e nos impôs uma arenga sobre a inutilidade do que chamou clamor popular. “Viram garotos? Entenderam o que estou dizendo? Agora sejam bonzinhos e vão brincar no quintal! Aqui na Corte se aplica as leis e se faz justiça”. Aos poucos, muito devagarzinho, pensei eu. Para os sem sorte nem padrinho… Aos 68 anos, minha audição não é mais a mesma, mas juro que não ouvi coisa alguma do tal clamor que o ministro diz ter escutado. Sei que você, leitor, também não ouviu. A tevê mostrou meia dúzia de gatos pingados à porta do STF. Estavam tão desajeitados! Quase solenes em seu silêncio. A solidão cívica roubou-lhes a voz. A lente da câmera os captou e seguiu adiante, bocejando. No entanto, o ministro se referiu a clamor popular durante a leitura que fez, usando para isso várias páginas do seu voto. O que teria ele ouvido, que ninguém mais escutou? Ou visto, que ninguém mais percebeu? Sim, eu sei. Já me deparei antes com tais silêncios. Eles acontecem quando não são as cordas vocais que falam mas é a própria alma que geme, num misto de desalento e tristeza. Com dimensão multitudinária. Imagine, leitor um estádio de futebol em dia de jogo importante. A equipe dona da casa encaminha o jogo para uma gratificante vitória. Por um gol de diferença. Mas no último minuto, no último lance, o derradeiro chute adversário encontra o caminho das redes. O silêncio que se impõe a multidão tem um pouco, só um pouco disso que estou falando. O que aconteceu no Brasil, no Brasil que ainda tinha esperança, foi algo muito mais poderoso e profundo. As pessoas gritavam interiormente a morte dessa esperança, num silêncio de cemitério. O mais triste, ministro, é que não houve clamor algum. Nem antes nem depois. Houve algo para si irrelevante, bem sei: a silenciosa frustração das melhores expectativas nacionais. Houve a lenta e penosa compreensão de que tudo quanto fora decidido meses antes não passara de imensa perda de tempo. E que os quatro votos então dados foram a conta certa ofertada às pessoas certas, para produzir o efeito certo no tempo certo. Errados, mesmo, apenas nós. Apenas nós que ainda teimávamos em crer que este país tivesse jeito. Alguns pensam que direita e esquerda são conceitos ultrapassados. Normalmente, são de esquerda. Não creio que tais conceitos estejam obsoletos. Apenas acho que merecem qualificação e mais cuidado, pois rótulos, se servem para simplificar nossa compreensão, também podem servir para confundir. No Brasil, a situação é ainda pior. O que é ser de direita aqui? Defender o regime militar? Os coronéis nordestinos? Os evangélicos fanáticos? Detestar pobres? Aparentemente, essa é a visão de muita gente de esquerda. Assim é fácil derrotar o adversário, não é mesmo? O que essa turma gosta de fazer é monopolizar as virtudes. Ser “progressista” é ser modernos, a favor do avanço, enquanto ser conservador é ser reacionário. Ser de esquerda é estar do lado dos pobres, enquanto ser de direita é ficar ao lado dos ricos e poderosos. Não se debate meios, mas fins. Só a esquerda é sensível, ungida, iluminada, moderna. Nada mais falso! Se direita é ditadura militar, pastores evangélicos ou fazendeiros machistas do interior, então não sou de direita. Só que isso não é direita. É um espantalho criado pela esquerda, para não ter que debater com a verdadeira direita. Que tal falarmos, por exemplo, de toda a linha do pensamento conservador da Inglaterra e da Escócia? Que tal debatermos com filósofos como Roger Scruton? Ou com historiadores como Paul Johnson? Ou com historiadores econômicos como Niall Ferguson? Enfim, há várias alternativas, totalmente fora da caricatura criada pela esquerda brasileira. Que tal resgatarmos o legado de Ronald Reagan e Margaret Thatcher? No caso brasileiro, que tal falarmos de Joaquim Nabuco ou José Bonifácio? Mais recentes? Que tal debatermos as ideias de Roberto Campos? Há alguma semelhança com essa imagem da direita pintada por seus detratores? Os “progressistas” adoram o progresso, mas suas ideias, que têm mais de um século e cheiram a naftalina, só trazem atraso, retrocesso. São tão avançadinhos no âmbito cultural que desejam para a humanidade a volta dos tempos em que o homem era mais animal instintivo e menos humano. São “humanistas” que adoram ditaduras assassinas. Vamos falar dos fatos? A esquerda defende as cotas raciais e as esmolas estatais para os pobres. Isso é o mesmo que defender os negros e os pobres? Só na cabeça oca da esquerda! Isso é fomentar a segregação e o privilégio, e criar dependência sem porta de saída, voto de cabresto. Quem defende o coronelismo nordestino mesmo? Adriano Codato, pesquisador da UFPR, um dos tantos que vendem essa caricatura da direita, defende o Bolsa Família: “Essas pessoas (eleitores pobres) são governistas, não são petistas. Elas votam de forma pragmática e racional. Se há alguém que sabe votar neste país é o pobre”. Sério? A direita, ao contrário da esquerda, não precisa glamurizar a pobreza; quer reduzi-la. Como pode votar melhor e com mais razão quem tem menos instrução e depende de esmolas estatais? À medida que o grau de escolarização e renda aumenta, a tendência é o populista PT perder votos. O pesquisador acha que isso é votar mal… Na verdade, a esquerda adora a retórica bonita, o discurso inflamado, o monopólio dos fins nobres. Mas não liga para os resultados concretos de suas ideias, sempre opostos ao pregado. Não adora os pobres; adora a pobreza que permite a aura de defensora dos fracos e oprimidos que ostenta. Imagem é tudo. A esquerda ama a Humanidade. Só não suporta muito o próximo, de carne e osso, diferente. Para manter as aparências, precisa detonar uma direita mitológica, fictícia, inventada pela gauche, um espantalho criado para ser destruído em praça pública e evitar o verdadeiro debate de ideias. E então? Vamos deixar o pastor Feliciano um pouco de lado, o Bolsonaro lá no seu canto atendendo seu nicho político, e vamos debater de verdade com a direita, aquela que defende os valores morais mais sólidos, o ceticismo em relação a toda forma de utopia política, e um estado com escopo limitado justamente para não prejudicar os mais pobres? Coloque o dedo na ferida: sem as assinaturas é uma esperança vã, impossível de frutificar. A frase, do ministro Marco Aurélio Mello, do Tribunal Superior Eleitoral, equivale a uma potencial sentença de morte para a Rede, a vã esperança partidária de Marina Silva. Marco Aurélio tem razão quando põe o dedo na ferida jurídico-administrativa, mas a ferida política está em outro lugar: na democracia brasileira não existe liberdade partidária. Por que eu, meu vizinho e um grupo de amigos não podemos decidir, hoje, fundar um partido e vê-lo, amanhã, reconhecido mediante a simples apresentação de um estatuto? Isso é liberdade partidária - algo que não temos, pois a elite política decidiu, em seu proveito, estatizar os partidos políticos. A Constituição de 1988 consagrou a estatização dos partidos, refletindo um consenso de nossa elite política. Os partidos oficiais adquiriram o curioso direito de avançar sobre o bolso de todos os cidadãos, extraindo-lhes compulsoriamente os recursos que financiam o Fundo Partidário e as propagandas partidária e eleitoral nos meios eletrônicos de comunicação. Em 2012, as dotações do orçamento federal para o Fundo Partidário somaram R$ 286,2 milhões. Nós todos pagamos R$ 850 milhões em 2010, sob a forma de compensações fiscais às emissoras de TV e rádio, pela transmissão dos horários cinicamente rotulados como gratuitos e utilizados pelos partidos. O projeto do PT de reforma política, que almeja introduzir o financiamento público de campanha, tem a finalidade de expandir ainda mais a transferência de recursos da sociedade para os políticos profissionais. A Justiça Eleitoral é, ao lado da Justiça do Trabalho, uma das desastrosas invenções do varguismo. Nenhuma democracia precisa de tribunais para organizar eleições, missão que pode ser cumprida por meros órgãos administrativos. A razão de ser de nossos tribunais eleitorais se encontra no princípio antidemocrático da subordinação dos partidos ao Estado. O aparato judicial especializado desempenha a função de identificar os partidos que cumpriram os requisitos legais para tomar dinheiro dos cidadãos - e, eventualmente, disputar eleições. Não cabe estabelecer critério de plantão para esse ou aquele partido, explicou Marco Aurélio referindo-se à Rede, antes de concluir com a inflexão típica do juiz que zela pela igualdade de direitos: Abre-se um precedente muito perigoso. De fato: os princípios da liberdade partidária e da estatização dos partidos são inconciliáveis - e para preservar o segundo o nosso ordenamento político sacrifica o primeiro, sem jamais abrir perigosos precedentes. Os partidos estatais formam um dos pés do tripé que sustenta um sistema político avesso ao interesse público e orientado para a corrupção sistemática. O segundo pé são as coalizões em eleições proporcionais, um expediente de falsificação da vontade do eleitor destinado a conferir viabilidade a partidos que não representam ninguém, mas acomodam frações periféricas da elite política. O terceiro pé é a prática de loteamento político da máquina estatal, propiciada pela escandalosa existência, apenas na esfera federal, de quase 50 mil cargos de livre nomeação. A privatização do Estado é o outro lado da moeda da estatização dos partidos políticos. Não tem conversa, a lei é peremptória, enfatizou Eugênio Aragão, vice-procurador-geral Eleitoral, alertando para os limites legais ao direito de candidatura. Hoje, diante do pedido de registro da Rede de Marina, a Justiça Eleitoral emerge como fiadora burocrática dos interesses gerais da elite política, que não pode abrir mão da coerência do conjunto do sistema. No balcão cartorial do Estado brasileiro, registrar partidos é um negócio tão lucrativo quanto fundar sindicatos ou igrejas. PTC, PSC, PMN, PTdoB, PRTB, PHS, PSDC, PTN, PSL, PRB, PPL, PEN - a sopa de letrinhas das legendas oficiais vazias produz a falsa impressão da vigência de ampla liberdade partidária. Aplicando sua inteligência à produção de sofismas, Marco Aurélio argumentou que a ausência da Rede não prejudicaria as eleições de 2014, pois, afinal, o País não carece de partidos. Na esfera exclusiva da lógica burocrática, o ministro tem razão: todos poderão votar em partidos que não representam ninguém, mas cerca de um quarto do eleitorado experimentará a impossibilidade de sufragar a candidata de sua preferência. De certo modo, o Irã é aqui. Marina e os seus não aprenderam direito as regras do jogo, explicam nos jornais os ínclitos políticos fundadores de legendas de aluguel e seus advogados especializados nos negócios do Brasil. Mas, como atestado de uma devastadora crise política e moral, ninguém pergunta aos representantes de nossa elite política sobre a natureza das regras desse jogo. Três meses atrás, centenas de milhares de manifestantes tomaram as ruas para expressar sua frustração e sua ira com um Estado hostil à sociedade. Depois disso, o Supremo Tribunal Federal decretou que os políticos de sangue azul se distinguem dos cidadãos comuns pelo privilégio da impunibilidade. Agora, o Tribunal Superior Eleitoral prepara-se para, aplicando as leis vigentes, cassar o direito de voto de um quarto dos brasileiros. Entre o Brasil oficial e o Brasil real, abre-se um fosso ameaçador, quase intransponível. Nos círculos próximos a Marina, comenta-se que ela não aceitará a alternativa de concorrer às eleições por uma legenda de negócios. Numa hipótese viciosa, o gesto de desistência configuraria uma rendição disfarçada por discursos de indignação - e Marina contrataria um despachante astuto para tornar viável a Rede no horizonte de 2018. Por outro lado, na hipótese virtuosa, seria um ato de bravura e resistência: o ponto de partida para uma anticandidatura de mobilização da sociedade contra a estatização dos partidos e a privatização do Estado. O médico examina o paciente: acima do peso, pouco exercício, ingestão diária de 5.000 kcal. A recomendação é óbvia: “Ou o senhor reduz as calorias, ou aumenta a carga de exercício, ou uma combinação dos dois; sem estas providências, continuará a ganhar peso”. Ao que o paciente responde: “mas, doutor, prometo não aumentar a ingestão para 6.000 kcal/dia; assim devo perder peso mesmo que não me exercite mais, certo?”. Ainda não pensei na resposta do médico, que deve oscilar entre mandar o paciente embora ou discretamente pedir para que experimente uma camisa de força, “só para ver se cabe em outra pessoa com o mesmo tipo físico, sabe?”, mas, se alguém acha este diálogo irreal, bem, aí sugiro que leia as declarações do presidente do Banco Central [BC] à Comissão Mista do Orçamento feitas na quarta-feira passada. Naquele fórum, explicou o que queria dizer o parágrafo 21 da ata do Copom, que mencionava a criação de “condições para que, no horizonte relevante para a política monetária, o balanço do setor público se desloque para a zona de neutralidade”, ou seja, que o governo passe a controlar seus gastos. Segundo ele, “olhando para frente, entendemos que criam-se [sic] as condições para que não tenhamos um balanço do setor público menor que neste ano”. Em outras palavras, a definição de “neutralidade” da política fiscal segundo o BC é equivalente à manutenção do balanço do setor público no mesmo nível de um período para outro, independentemente deste ser um deficit de 10% do PIB [Produto Interno Bruto], ou um superávit de 10% do PIB. Desde que seja mantido no mesmo nível, ele seria neutro, e, portanto, não requereria “” do ponto de vista da meta de inflação “” qualquer ajuste compensatório da política monetária. A esta altura, os 18 fiéis, mais do que acostumados ao uso intensivo da metáfora alimentar, já compreenderam o problema da definição de “neutralidade” fiscal do BC. Ela é rigorosamente equivalente a manter uma ingestão cavalar de calorias e esperar que o paciente, no caso o Brasil, perca peso sem se exercitar, isto é, consiga reduzir a inflação sem alterar a política monetária. A verdade é que, exceto em casos de economias muito deprimidas, o gasto público disputa o produto com o gasto privado. Quanto maior é o primeiro, tanto menor deverá ser o segundo, se o objetivo for manter a produção próxima ao nível máximo que a economia consegue sustentar sem gerar pressões inflacionárias (isto é, o “produto potencial”). No caso, como é a taxa de juros que tem o papel de conter o dispêndio privado, deficit públicos elevados acabam gerando a necessidade de taxas de juros altas para conter a inflação e vice-versa. Obviamente se o deficit for crescente, a taxa de juros que mantém o produto ao redor do “potencial” também o será, mas a relação original se dá entre o nível do balanço fiscal e o nível da taxa de juros, não entre a variação do balanço público e o nível da taxa Selic. Não é por outro motivo que os modelos desenvolvidos e empregados pelo BC para prever o comportamento da inflação usam como insumo o nível do superávit primário medido como proporção do produto. Caso a definição mencionada pelo presidente do BC fosse a adequada, os modelos teriam que utilizar a variação do superavit primário para prever a inflação, o que, felizmente, não fazem. Isto dito, o presidente da instituição é coautor do artigo que detalha a formulação original do modelo de projeção de inflação, ainda hoje (devidamente aperfeiçoado e atualizado) o principal instrumento empregado na definição da política monetária. Seria surpreendente, pois, se desconhecesse os temas acima discutidos, a menos que tivesse esquecido o que escreveu. Neste sentido, a definição de “neutralidade” fiscal adotada parece um artifício para justificar a bem conhecida leniência do BC no que se refere à sua tarefa de entregar a inflação na meta. Ou um caso grave de amnésia intelectual. Há na administração da política econômica do governo rápidas trocas de sinais: o que antes era ruim de repente vira bom e vice-versa. Às vezes, confunde, digamos assim. Durante meses, por exemplo, autoridades do governo criticaram a entrada de capitais especulativos. Eram os recursos que vinham para o que, no jargão do mercado financeiro, se chama arbitragem com juros. Resumidamente, são os recursos levantados lá fora em moeda estrangeira a juros insignificantes que desembarcam no Brasil para, na moleza, tirar proveito dos juros substancialmente mais altos. De cambulhada, concorrem para a valorização do real (baixa do dólar) e, consequentemente, para alijar a indústria brasileira do mercado, por incapacidade de competir com produtos importados pagos com dólar barato. Foi para desestimular esse jogo que, em outubro de 2010, o governo impôs um Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6,0% a essas operações. A partir de julho, esse IOF foi removido e o que antes era considerado capital especulativo se tornou bem-vindo, porque passou a ajudar a equilibrar as contas externas, cujo rombo se vai avolumando. O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, espera que, apenas neste ano, a entrada líquida de capitais para aplicações em renda fixa (recursos de portfólio) salte de US$ 5 bilhões para US$ 30 bilhões, metade do que deve entrar de capital bom, que são os Investimentos Estrangeiros Diretos (IEDs). E avisa que ninguém deve perder o sono com o cobertor mais curto em dólares porque esse dinheiro esperto cobre o rombo. O problema aí está na qualidade do ajuste das contas externas. O desequilíbrio é em grande parte consequência do exagero no consumo, especialmente de combustíveis que, no período de 12 meses terminado em agosto, alcançou um déficit entre exportações e importações de US$ 16,3 bilhões. Ou seja, em vez de coibir a queima excessiva de gasolina por meio de um aumento dos preços aos níveis de mercado, o governo prefere manter os subsídios e, assim, tapar o buraco com a entrada do que antes considerava capital especulativo. Outra confusão entre bom e ruim está acontecendo nas contas públicas (política fiscal). Seja qual for a plateia ou a circunstância, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, garante que as despesas do governo federal estão sob controle e que não há nada de errado nessas contas, ao contrário do que dizem os tais críticos adversativos denunciados pela presidente Dilma. E, no entanto, o governo está aumentando substancialmente a dívida pública com o objetivo de gerar caixa para o BNDES e para a Caixa Econômica Federal, reeditando os tempos nefandos da Conta Movimento, as relações incestuosas em que o Banco do Brasil pagava contas do governo e o Tesouro emitia moeda para entregar ao Banco do Brasil. Atualmente, pelos cálculos do ex-ministro Delfim Netto, nada menos que 9% do PIB (cerca de R$ 400 bilhões) dos investimentos são financiamentos do BNDES, recursos em grande parte repassados pelo Tesouro. Por falar nisso, enquanto portava o crachá de secretário executivo do Ministério da Fazenda (até maio), o economista Nelson Barbosa não achava nada de errado nessas operações. Apenas quatro meses fora do governo bastaram para fazer dele mais um desses críticos adversativos de que se queixa a presidente Dilma. Para Barbosa, o salto da dívida bruta ficou insustentável. Mas, afinal, quando Barbosa estava certo, antes ou agora? O economista Nelson Barbosa ficou anos no governo aceitando fazer parte de uma política econômica que agora critica. Para ele, a “dívida bruta cresceu muito e isso não pode continuar para sempre”. Ele se junta assim aos que estão vendo os riscos na economia, e que, segundo a presidente Dilma, têm um pessimismo adversativo. Delfim Netto também foi contaminado. O curioso dos neocríticos é que até recentemente eles estavam ou dentro do governo ou entre seus defensores. E passaram, subitamente, a ver o que antes negavam. Segundo Delfim, “as operações do BNDES e da Caixa estão entre as causas da perda de credibilidade do governo”. O ex-ministro diz que não vê possibilidade de mudança de política econômica num segundo mandato de Dilma Rousseff, onde, segundo ele, a expectativa de crescimento não se confirma e projetos de infraestrutura não deslancham. Barbosa, em quatro meses, foi capaz de ver o que antes não via. De acordo com o ex-número dois da Fazenda, segundo relato publicado no “Estado de S.Paulo”, no sábado, o governo enfrentará o desafio da inflação represada, alto custo dos empréstimos dos bancos estatais e a desvalorização do real provocada pelo déficit crescente nas contas externas. Tudo isso tem estado na linha do horizonte dos críticos. O mais curioso é Nelson Barbosa mostrar o que todos têm visto acontecer, exceto quem está no governo: o crescimento da dívida bruta. Publicamente, o que qualquer integrante do governo diz é que a dívida está em queda. Isso é uma meia verdade. A dívida líquida está em queda, mas deixou de ser um indicador que faça sentido e seja levado em conta. Os olhos estão sobre a dívida bruta, e, ontem, Delfim Netto, ex-primeiro apoiador do governo, explicou por quê: “financiamentos questionáveis do BNDES e da Caixa”. E acrescentou: “Hoje, 9% da dívida bruta são empréstimos do BNDES.” Nada disso é novidade para quem tem acompanhado o governo em suas decisões nos últimos anos. A novidade realmente são os recém-convertidos a essa constatação: o governo se endivida e passa o dinheiro para o BNDES como empréstimo, e, por ser oficialmente empréstimo, não entra na dívida líquida. Mas não tem liquidez. O governo não pode pedir que o BNDES pague os 9% do PIB. Então, na verdade, isso virou um esqueleto no armário e elevou a dívida. Nelson Barbosa fez as críticas em Washington, no Wilson Center. Na sua avaliação, a expansão do crédito via bancos públicos e com endividamento público foi a versão brasileira dos estímulos monetários que nos Estados Unidos são conhecidos como Quantitative Easing. Quem tem definido aqui no Brasil esse mecanismo de financiamento como o QE brasileiro tem sido a economista Monica de Bolle, como falou recentemente num debate organizado pelo GLOBO. O problema, diz Monica, é que não há porta de saída. O Fed está agora preparando a redução desses estímulos, aqui no Brasil o BNDES se viciou em injeções de dívida. Tanto Barbosa quanto Delfim também alertaram para o risco do represamento de preços administrados que está gerando uma inflação reprimida. Barbosa falou da gasolina, energia e transporte público como exemplos de preços que têm se mantido “constantes” e gerando uma disparidade entre preços controlados, com inflação de 1,5%, e os livres, que subiram 7,5%. Falando a uma plateia de empresários ontem num evento do Eurocâmaras, Delfim foi mais duro: “Se destruiu a Petrobras por conta de não ter corrigido preços do combustível.” Essa mesma expressão foi usada na semana passada por Edmar Bacha, que deu como sinal desse mal feito à Petrobras a queda do valor de mercado da companhia. Para quem estava objetivamente olhando, nada disso é novidade. Mas o coro aumentou. A melhor amiga do Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva é rigorosamente punida no Governo da Presidenta Dilma Rousseff. Será a encenação de mais uma peça do teatrinho político do João Minhoca? Ou os petistas iniciam mais um processo de autofagia pré-reeleitoral? Eis o mistério para entender a decisão da Controladoria Geral da União de impedir que Rosemary Nóvoa Noronha, ex-superpoderosa chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, jamais volte a ocupar um cargo público federal. Lula está PT da vida, e o caso pode render mais uma briguinha com Dilma. Mas, para sorte dele, apesar do rigor contra Rose, seu santo nome foi poupado no caso. A querida Rose do Tio Lula recebeu a punição máxima aplicada pela CGU em um processo administrativo instaurado a partir de sindicância da Caca Civil da Presidência da República. O Processo Administrativo Disciplinar (PAD) concluiu que Rose cometeu pelo menos 11 “irregularidades disciplinares” entre os anos de 2009 e 2012. Embora ouvida oficialmente em 21 de junho, Rosemary se recusou a responder as 114 perguntas feitas pelos sindicantes. Apenas negou as acusações, e os advogados dela pretendem recorrer da punição. A CGU listou algumas irregularidades cometidas por Rose, a partir da análise de e-mails, agenda e testemunhos de servidores em São Paulo e Brasília. Rose teria recebido R$ 12,5 mil em vantagens pessoais. Fez pedidos de nomeações da filha Mirelle e de outras pessoas ligadas a aliados pessoais. Participou da falsificação de contratos. Também forjou um diploma do marido João Carlos Noronha. Promoveu tráfico de influência. Usou dinheiro público em atividades particulares. Recebeu viagens como recompensa por negócios intermediados. Ganhou até um carro de presente. Foram as constatações da CGU. Em dezembro de 2012, a amiga íntima de Lula (com quem viajava pelo mundo e despachava rotineiramente) e outras 23 pessoas foram apanhadas pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, e acabaram denunciadas pelo Ministério Público Federal por suposto envolvimento com uma organização criminosa que favorecia interesses privados perante a administração pública. Por enquanto, o Rosegate é tratado como um assunto fechado, que corre em segredinho de Justiça. Curioso é que, em nenhum momento do processo, fez-se referência à pública e notória amizade de Rosemary com seu padrinho Luiz Inácio Lula da Silva. Até os advogados de Rosemary, que alegam que ela não teve respeitado o legítimo direito de defesa para um julgamento legal e justo, não tocaram em Lula. Pediram apenas que o processo fosse arquivado porque a CGU tentou criminalizar Rosemary em função da amizade que ela mentinha com os irmãos Paulo Vieira (indicado por ela para a Agência Nacional de Águas – ANA), e Rubens Vieira (também indicado por ela para diretor da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC). Os Vieira e Rose foram denunciados pelo MPF na Operação Porto Seguro. Agora PT da vida com a CGU, Luiz Inácio Lula da Silva, amigão de Rose, continua no Porto Seguro que o torna inatingível de todo e qualquer escândalo que estoure na gestão petista. Até quando a blindagem vai durar, só Deus sabe... O curioso é que a punição contra Rose foi noticiada com estardalhaço pela Rede Globo. E o processo na CGU teve um resultado altamente rigoroso para um caso que transforma o Mensalão julgado pelo STF em um pequeno roubo de galinha. Só falta agora a petralhada cacarejar que a Rose foi punida por causa da espionagem promovida pelos imperialistas dos Estados Unidos da América para desestabilizar a República Sindicalista do Brasil... Isto seria o máximo de desrespeito aos Direitos dos Manos... Será que o Tio Sam faria tamanha maldade contra o Tio Lula? O diretor da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) disse nesta quarta-feira que as revelações sobre os programas de vigilância de comunicações foram dramatizadas e exacerbadas pela imprensa. O que foi destacado, na maior parte das mídias, foi que nós ouvimos conversas e lemos e-mails. Não é verdade. O nosso trabalho é defender o país, é uma missão nobre, disse o general Keith Alexander, na Billington Cybersecurity Summit, uma conferência em Washington sobre segurança na informática. O futuro deste país depende da capacidade de nos defendermos de ataques informáticos e ataques terroristas e precisamos de instrumentos para o fazer, explicou. O general enfatizou que houve poucos ataques terroristas desde o 11 de setembro de 2001, apesar do aumento das ameaças no mundo, e que isso não foi por acaso, mas resultado de muito trabalho. Os programas americanos de vigilância de comunicações, telefônicas e eletrônicas foram revelados em junho pelo ex-funcionário da NSA Edward Snowden e criticados por governos como o do Brasil e da Alemanha, alvo de escutas da NSA. Na conferência, Keith Alexander referiu-se a Snowden sem o nomear, afirmando: Confiamos nele e ele traiu a nossa confiança. (Isso) Não volta a acontecer. Isso não faz dele um herói. Espionagem americana no Brasil Matéria do jornal O Globo de 6 de julho denunciou que brasileiros, pessoas em trânsito pelo Brasil e também empresas podem ter sido espionados pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (National Security Agency - NSA, na sigla em inglês), que virou alvo de polêmicas após denúncias do ex-técnico da inteligência americana Edward Snowden. A NSA teria utilizado um programa chamado Fairview, em parceria com uma empresa de telefonia americana, que fornece dados de redes de comunicação ao governo do país. Com relações comerciais com empresas de diversos países, a empresa oferece também informações sobre usuários de redes de comunicação de outras nações, ampliando o alcance da espionagem da inteligência do governo dos EUA. Ainda segundo o jornal, uma das estações de espionagem utilizadas por agentes da NSA, em parceria com a Agência Central de Inteligência (CIA) funcionou em Brasília, pelo menos até 2002. Outros documentos apontam que escritórios da Embaixada do Brasil em Washington e da missão brasileira nas Nações Unidas, em Nova York, teriam sido alvos da agência. Logo após a denúncia, a diplomacia brasileira cobrou explicações do governo americano. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou que o País reagiu com “preocupação” ao caso. O embaixador dos Estados Unidos, Thomas Shannon negou que o governo americano colete dados em território brasileiro e afirmou também que não houve a cooperação de empresas brasileiras com o serviço secreto americano. Por conta do caso, o governo brasileiro determinou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) verifique se empresas de telecomunicações sediadas no País violaram o sigilo de dados e de comunicação telefônica. A Polícia Federal também instaurou inquérito para apurar as informações sobre o caso. Após as revelações, a ministra responsável pela articulação política do governo, Ideli Salvatti (Relações Institucionais), afirmou que vai pedir urgência na aprovação do marco civil da internet. O projeto tramita no Congresso Nacional desde 2011 e hoje está em apreciação pela Câmara dos Deputados. Monitoramento Reportagem veiculada pelo programa Fantástico, da TV Globo, afirma que documentos que fariam parte de uma apresentação interna da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos mostram a presidente Dilma Rousseff e seus assessores como alvos de espionagem. De acordo com a reportagem, entre os documentos está uma apresentação chamada filtragem inteligente de dados: estudo de caso México e Brasil. Nela, aparecem o nome da presidente do Brasil e do presidente do México, Enrique Peña Nieto, então candidato à presidência daquele país quando o relatório foi produzido. O nome de Dilma, de acordo com a reportagem, está, por exemplo, em um desenho que mostraria sua comunicação com assessores. Os nomes deles, no entanto, estão apagados. O documento cita programas que podem rastrear e-mails, acesso a páginas na internet, ligações telefônicas e o IP (código de identificação do computador utilizado), mas não há exemplos de mensagens ou ligações. A presidenta Dilma pregou na ONU o “direito à privacidade” contra “espionagem cibernética”, mas desde 2009 mantém na gaveta a Política Nacional de Inteligência, que há 4 anos aguarda assinatura para entrar em vigor. Teria evitado os freqüentes casos de violação de privacidade, escutas ilegais depois “esquentadas” e vazamento de “grampos”, sobretudo contra seus adversários alvos de investigação. Para Romeu Tuma Jr, que ajudou na criação da Política Nacional de Inteligência, Dilma propôs na ONU o que nega aos brasileiros. Na era Lula-Dilma, casos importantes, como da operação Satiagraha, foram anulados na Justiça pela obtenção de provas por meios ilegais. Dilma reclamou da espionagem, mas amarelou na ONU: não citou os Estados Unidos e nem sequer a NSA, agência que a espionou. Um recado conciliador de Barack Obama, levado pelo ex-presidente Bill Clinton, pode ter feito Dilma baixar o tom na ONU. Obama não queria ser espinafrado um pouco antes de usar a mesma tribuna. Conseguiu. Ignora-se o que faziam o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), e o papagaio de pirata e ministro Aloizio Mercadante (Educação) em Nova York, ontem, na sessão da ONU em que Dilma discursou. Dilma falou contra um “esquema internacional de espionagem”, mas exagerou, negando que o Brasil abrigue terroristas: esqueceu do italiano Cesare Battisti, que flana entre nós, e do ex-padre Cadena Collazos, das Farc, cuja mulher até ganhou cargo no governo Lula. Com mau desempenho interno e externo, a economia brasileira está equilibrada pelo menos desse ponto de vista. Nenhum lado está em boas condições. Enquanto a indústria apenas começa, lentamente, a recuperação, depois de dois anos muito ruins, as contas externas continuam mal e assim devem ir até dezembro, segundo o Banco Central (BC). O buraco na conta corrente do balanço de pagamentos, um déficit de US$ 57,95 bilhões de janeiro a agosto, já ultrapassou o rombo de todo o ano passado, de US$ 54,83 bilhões. A causa mais importante foi a queda do saldo comercial, do superávit de US$ 13,15 bilhões nos primeiros oito meses de 2012 para o déficit de US$ 3,76 bilhões neste ano. Essa piora reflete a perda de eficiência da economia nacional. Para o ano todo, os economistas do BC mantiveram a projeção de um déficit em conta corrente de US$ 75 bilhões, equivalente a 3,35% do PIB. Alteraram, no entanto, as estimativas de alguns itens e reduziram de US$ 7 bilhões para US$ 2 bilhões o superávit comercial previsto para 2013 - um número quase 90% menor que o resultado efetivo do ano passado, um saldo de US$ 19,41 bilhões. As novas projeções terminam em dezembro, mas as perspectivas para 2014, por todos os dados conhecidos até hoje, também são ruins. O País exportou até agosto US$ 156,65 bilhões, 2,45% menos que um ano antes, e importou US$ 160,42 bilhões, 8,79% mais que nos meses correspondentes de 2012. Em seu discurso na Assembleia-Geral das Nações Unidas, a presidente Dilma Rousseff mencionou a contribuição dos emergentes para a superação da crise global. Faltou explicitar o papel do Brasil, mas é fácil de imaginar a resposta. Deve ser essa ampla mudança de padrão do comércio exterior, com vendas em queda e compras em alta. Até aqui, tudo bem para os estrangeiros. O resto do mundo poderá agradecer a ajuda brasileira, quando examinar os números da balança comercial, mas em breve descobrirá um motivo de preocupação. Se o País continuar nessa trajetória, a contribuição de hoje logo se converterá em problema tanto para os brasileiros quanto para a comunidade internacional, especialmente se for necessária mais uma operação de socorro. O risco pode parecer remoto, quando se considera o volume de reservas internacionais, superior a US$ 370 bilhões. Até aqui, tudo parece administrável, mas tem piorado o padrão de financiamento do déficit em conta corrente. O investimento estrangeiro direto tem sido insuficiente para cobrir o buraco e o País se tornou mais dependente de empréstimos e de investimentos mais sujeitos a mudanças especulativas. Três itens formam a conta de transações correntes, ou apenas conta corrente: 3. transferências unilaterais - registros de operações como envio de recursos a estudantes no exterior e recebimento de dinheiro mandado por trabalhadores em outros países. A balança comercial e as transferências são tradicionalmente superavitárias. A conta de serviços e rendas é normalmente deficitária. A soma dos três componentes tem sido, há vários anos, negativa. O buraco tem sido fechado, na maior parte das vezes, com investimento direto estrangeiro, destinado ao setor produtivo e em geral associado a objetivos de longo prazo. É a melhor forma de cobrir déficits em conta corrente. Mas esse padrão tem mudado. O déficit mensal de agosto, US$ 5,5 bilhões, foi apenas parcialmente coberto pelo investimento direto, de US$ 3,77 bilhões. O resto foi financiado com recursos de outros tipos, em geral mais sujeitos a movimentos bruscos. O déficit acumulado em 12 meses chegou a US$ 80,64 bilhões, enquanto o investimento direto ficou em US$ 61,08 bilhões, sobrando uma necessidade de US$ 19,556 bilhões de outras fontes. Pelas projeções do BC, o investimento direto continuará insuficiente, até o fim do ano, para cobrir o déficit. O governo deveria preocupar-se com o assunto antes de uma onda de preocupação se espalhar pelo mercado. Liquidez dos bancos cai, mas segue confortável, mostra o Relatório de Estabilidade Financeira (Divulgação) Banco Central do Brasil, em Brasília O sistema bancário brasileiro está preparado para o caso de haver um desmonte de incentivos monetários nos Estados Unidos, afirmou o diretor de Fiscalização do Banco Central, Anthero Meirelles, nesta quinta-feira. Segundo ele, os testes de estresse realizados apontam que o sistema tem folga do ponto de vista de capital e liquidez. Destaco que o sistema resistiu plenamente a estas variações, afirmou, referindo-se aos testes. O BC divulgou nesta quinta-feira o Relatório de Estabilidade Financeira. O índice de liquidez do Sistema Financeiro Nacional (SFN) brasileiro permaneceu elevado no primeiro semestre de 2013, apesar da queda no valor em estoque de títulos públicos federais e de maior vinculação de ativos líquidos para atender ao aumento de demanda por garantias em bolsa. O índice considerado ideal para os ativos líquidos sobre o fluxo de caixa é de 1, e o Sistema Financeiro Nacional ficou em 1,6, o que, para Meirelles, é mais que o suficiente para fazer frente a uma situação de estresse. Este indicador foi de 1,91 em dezembro de 2012, e de 1,60, em junho do ano passado. Embora o índice de liquidez tenha se reduzido, principalmente ao final do semestre, a queda foi em parte amenizada pela menor velocidade na expansão do crédito nos bancos privados. O relatório informa que o crédito concedido pelo sistema financeiro nacional cresceu de forma mais moderada, sustentado pelo crescimento do crédito nos bancos públicos, que continuaram a aumentar a participação na carteira total. Meirelles afirmou que nenhuma instituição apresentou dificuldade de liquidez nos momentos de maior volatilidade no primeiro semestre, e que os bancos estão menos alavancados - diferença entre o dinheiro em caixa e o valor emprestado, robustos e bem provisionados. Em relação aos bancos médios, que tiveram vários episódios recentes de liquidação pelo BC, o diretor afirmou que não existe um problema sistêmico. Tivemos problemas isolados, específicos e relacionados mais à gestão do que a problemas sistêmicos. Foram problemas de má gestão que mereceram a ação do BC, afirmou. Migração — O BC afirma que houve continuidade no movimento de migração de crédito tanto de pessoas físicas quanto jurídicas para modalidades de menor risco, com taxas mais baixas e prazos mais longos, o que contribuiu para reduzir o comprometimento de renda das famílias e da receita das empresas. A inadimplência da carteira total recuou, principalmente devido à queda nos atrasos nas operações de crédito com pessoa física, afirma. Lucro — O lucro líquido do sistema bancário se manteve estável, segundo o relatório do BC. O documento afirma que o lucro líquido foi limitado, no entanto, pelo fraco crescimento do resultado de intermediação financeira, em razão da redução das margens brutas de crédito, do arrefecimento das concessões de crédito, com menor geração de receitas, e do impacto negativo da marcação a mercado da carteira de títulos. Apesar disso, permaneceu robusto e eminentemente oriundo de operações financeiras de natureza recorrente, sobretudo bancárias e de seguros, trouxe o relatório. Investir em ações de elétricas sempre foi considerado uma aplicação segura. Companhias com receitas previsíveis e reajustadas pela inflação, bem como dividendos generosos faziam a alegria de muitos investidores. A renovação das concessões de algumas geradoras e transmissoras em 2012 assustou o mercado. Existem ainda outras ameaças. Investir em ações de companhias de setores regulados é sempre um risco. Quem define a tarifa não é a lei de oferta e demanda, mas órgãos estatais que obedecem à ideologia do partido governante, podendo adotar premissas de conteúdo abstrato como a “função social da empresa”. A polêmica causada com a renovação de algumas concessões ano passado surpreendeu o mercado e fez os preços das ações de boa parte das elétricas despencarem. Edvaldo Santana, diretor da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), em reportagem do Valor Econômico de 6 de setembro, disse que “há cinco anos, as empresas são prejudicadas por não contarem com uma remuneração condizente com a realidade do mercado brasileiro”. Segundo Santana, alguns parâmetros da metodologia que define a taxa que remunera os investimentos das elétricas foram importados dos mercados americano e chileno. Dentre essas variáveis o beta. O que é o beta? A correlação entre o preço da ação e um índice do mercado acionário e um dos elementos da fórmula que define a taxa de desconto (para se aprofundar sobre o conceito de beta e o cálculo da taxa de retorno, leia o post “As ações defensivas do Ibovespa”, de 09/08/2011). Como o beta das ações das elétricas brasileiras é superior ao das congêneres estrangeiras, a taxa de desconto das empresas brasileiras deveria ser maior do que a que vem sendo utilizada pela agência reguladora. Assim, a taxa que define a remuneração dos ativos das companhias, em tese, é menor do que o custo de oportunidade dessas empresas. Em outras palavras, o valor presente do fluxo de caixa futuro das empresas descontado à taxa de desconto justa seria inferior aos investimentos realizados. Assim, os acionistas das empresas estariam tendo retorno incompatível com o risco das companhias. Segundo a reportagem, Santana divergiu dos demais membros da agência quando o custo de capital caiu de 9,95% para 7,5% no terceiro ciclo de revisão tarifária das distribuidoras. Por isso, o investidor que olha apenas os dividendos na hora de investir nas ações do setor deveria se preocupar. Para compensar essa menor remuneração regulatória, o ajuste feito pelo mercado tende a ser no preço da ação. O investidor nunca deve se esquecer de que o rendimento de uma ação é composta por dois elementos: a rentabilidade dos dividendos e o ganho/perda do capital (preço de venda menos o preço de compra). Assim, a queda da cotação pode destruir boa parte do valor gerado pelos dividendos. Olhar apenas os proventos é miopia. Companhia deu por encerrada a venda de algumas operações no país e vai focar agora nos ativos do exterior Ueslei Marcelino/Reuters Maria das Graças Silva Foster, presidente-executiva da Petrobras, comparece ao Comitê de Minas e Energia na Câmara São Paulo - Para conseguir atingir a meta de 9,9 bilhões de dólares em desinvestimentos, a Petrobras decidiu colocar à venda algumas de suas operações no Brasil e no exterior. No país, no entanto, a petroleira deu por encerrada as negociações. Em entrevista ao Valor Econômico, desta quinta-feira, Graça Foster, presidente da Petrobras, afirmou que praticamente o que tinha para ser feito no Brasil já foi feito. Tivemos uma realização boa, dentro do previsto. E uma realização no exterior menor do que o previsto, disse a executiva ao jornal. Agora a companhia dará mais atenção para alienação de projetos no exterior. De acordo com a Graça, em breve, a companhia deve anunciar uma operação fora do país. A companhia descartou a venda da refinaria de Passadena, nos Estados Unidos, por não considerar as ofertas feitas pela operação atrativas. Projeto de lei do deputado Mendes Thame, apresentado no Congresso, propõe aperfeiçoar a Lei do Gás, para estimular o uso do gás natural e fortalecer sua presença na matriz energética do País. O Brasil dispõe de enormes jazidas de gás natural - a presidente da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard, afirma que o potencial é muito grande, há gás em toda parte -, mas, sem uma política bem estruturada, o País poderá deixar de aproveitar esse potencial. Enquanto no mercado global de gás há aumento da oferta e redução de preço, no Brasil a produção está quase estagnada. Em 2010, a produção brasileira era da ordem de 77 milhões de m3/dia. Entre 2012 e julho de 2013, foi de 71,1 milhões de m3/dia para 78,5 milhões de m3/dia, segundo a ANP. Com a importação da Bolívia, de 29 milhões de m3/dia, o Brasil poderia consumir até 110 milhões de m3/dia, mas parte do gás é perdida e a Petrobrás não assegura a oferta de gás natural para novas usinas térmicas, que precisam contratar o fornecimento por longos períodos. A falta de uma política clara para o gás explica a construção de usinas a carvão e óleo combustível. A oferta interna de gás crescerá nos próximos anos, com o deslocamento da produção de petróleo (e gás associado) da Bacia de Campos para a Bacia de Santos. Nesta, a relação entre a produção de gás e a de petróleo é quase três vezes maior, disse o diretor da consultoria Gas Energy, Marco Tavares, ao jornal Valor. Até 2020 o Brasil deverá duplicar a produção de gás. O mercado de gás está quase totalmente nas mãos da Petrobrás. Mas, segundo o especialista Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura, a falta de planejamento e de regulação é total. Motivos: monopólio virtual da Petrobrás, mercado verticalizado, política de preços diferentes, falta de acesso garantido aos gasodutos e a presença de um único ofertante. Sem oferta garantida, os consumidores se retraem. Indústrias de vidro e cerâmica já foram atingidas e agora é o setor petroquímico que reclama. O argumento é que o preço do gás é mais baixo no exterior (nos EUA, da ordem de US$ 3,50 a R$ 4,5 o milhão de BTU, enquanto no Brasil supera US$ 12,00 o milhão de BTU). A exploração do gás de xisto americano poderá desequilibrar mais ainda o mercado. Se o Brasil tem enormes jazidas, deve aproveitar a oportunidade com uma política que assegure a oferta a preços competitivos e livre acesso aos dutos. A indústria de transformação gastou R$ 24,6 bilhões somente para pagar tributos no ano passado, valor que representa 10% da folha de pagamento do setor e o dobro do que investiram em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Isso equivale a dizer que, para cada R$ 1.000 desembolsados no pagamento de impostos, a indústria gastou mais R$ 64,90 em burocracia. Editoria de Arte/folhapress É um dinheiro perdido que vai para o ralo, diz José Ricardo Roriz Coelho, diretor do departamento de competitividade e tecnologia da Fiesp (federação da indústrias paulistas). Em vez de investir em tecnologia para tornar a produção mais eficiente e entregar ao consumidor um produto melhor e mais barato, o empresário é obrigado a gastar com a burocracia tributária. Os custos diretos e indiretos da burocracia representam 2,6% do preço final dos produtos, considerado o efeito cascata na cadeia produtiva do pagamento de tributos desde a compra de insumos. É a primeira vez que a federação mensura o custo na indústria em nível nacional. Os dados, obtidos pela Folha com exclusividade, serão apresentados amanhã em seminário em São Paulo. O objetivo é discutir com os fiscos (estadual e federal) como simplificar o sistema, evitar o excesso de normas e reduzir o número de tributos. Para calcular o custo total gasto com pagamento de impostos, o levantamento considerou uma amostra representativa do setor, com 1.180 indústrias de todos os portes. Dos R$ 24,6 bilhões, a maior parte foi para pagar funcionários e gestores ligados à área tributária: R$ 16, 3 bilhões. Em média, as empresas alocam dez pessoas para cuidar de atividades ligadas à tributação, incluindo pagamentos fiscais, encargos sobre a folha de pagamento ou de contabilidade. Os gastos com instalação e operacionalização de softwares, obrigações acessórias (livros, registros e armazenamento de dados) e terceirização de serviços fiscais somaram R$ 6,5 bilhões. Os custos judiciais das empresas foram de R$ 1,8 bilhão. Augusto Boccia, dono da indústria São Rafael, fabricante de câmaras frigoríficas há 39 anos no Arujá (SP), diz que, depois de idas e vindas, terceirizou a contabilidade e criou uma equipe interna para conseguir cumprir o emaranhado de leis e regras. É impossível manter-se atualizado e conseguir entender toda a legislação. Gasto em média R$ 50 mil por mês com cumprimento da parte fiscal e contábil. Do meu faturamento anual, isso representa 2,25%, diz. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, 30 novas normas tributárias são editadas por dia no Brasil, o equivalente a 1,25 por hora. |
nete-3e189 | O aumento no tamanho e no peso dos frangos de corte tem relação direta com o conforto animal e a tecnologia adotados no manejo das aves Muitos mitos giram em torno dos frangos de corte, com tamanho e peso bem maiores do que os de antigamente. Os leigos afirmam que o rápido crescimento e desenvolvimento dos frangos vêm dos aditivos nas rações (hormônios) e dos antibióticos. Entretanto, isso não é o que ocorre atualmente, pois os órgãos responsáveis pela fiscalização dos abatedouros e das rações para frangos são bastante rígidos. Inclusive há um programa criado pelo governo, chamado PNCRC – Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes, que tem o principal objetivo de rastrear evidências de aditivos na carne do frango e nas rações, ou qualquer outro elemento que possa colocar em risco a saúde do consumidor brasileiro. Para isso, os órgãos responsáveis pela fiscalização acompanham desde a produção da ração até o abate das aves. Esse alto desempenho dos frangos tem relação direta com o conforto animal e a tecnologia adotados no manejo das aves. Frangos com tamanho acima da média são o resultado do melhoramento genético (tecnologia). Por meio dele, os melhores indivíduos dos plantéis (linhagens específicas) são acasalados, passando suas qualidades produtivas para as suas progênies. Daí o alto desempenho produtivo das aves (rápido ganho de peso e tamanho). Associado à genética, estão os cuidados com as aves (conforto animal e bem-estar), as instalações modernas (controle automático da temperatura, umidade e luz), o fornecimento de ração de qualidade (conforme a fase de desenvolvimento da ave), além do rígido controle sanitário da granja (para evitar a entrada e a propagação de doenças). Com isso, o saldo de produtividade das aves é surpreendente. Atualmente, o peso médio do frango para abate alcança em torno de 3kg/peso vivo com 46 a 47 dias de idade. A quantidade ingerida de ração por quilo de peso equivale a 1,7 kg. Bem diferente de 1930, quando eram necessários 105 dias para ganhar 1 quilo de peso vivo com 3 ½ kg de ração. É bom ressaltar que o Brasil exporta frangos de corte para mais de 150 países – dos mais variados tamanhos e pesos. Ao melhorar a qualidade na produção, o país exportará ainda mais. |
neti-3f1b2 | Endereço Dúvidas e sugestões SAC Secretarias Subprefeituras Outros Órgãos Programa WiFi Livre SP O programa permite a qualquer cidadão o uso da rede a uma velocidade de 512 Kbps por usuário Fabio Arantes/Secom O que é o Projeto WiFiLivreSP?Fruto de uma iniciativa da Prefeitura de São Paulo e de uma parceria entre a Secretaria de Serviços e a PRODAM, o programa WiFiLivreSP tem como objetivo levar internet gratuita e de qualidade disponibilizando um sinal WiFi nas principais praças de cada distrito da capital. A ação encoraja a cidadania por meio da inclusão digital. O processo de implantação do Programa WiFiLivreSP durou um ano e quatro meses, tendo sua primeira praça inaugurada em janeiro de 2014 (Pateo do Collegio) e a 120ª em abril/2015 (Júlio César de Campos). O número de localidades públicas atendidas é de 120 . O programa está inserido no Programa de Metas da Cidade de São Paulo 2013-2016, especificamente destacado na meta 73, superada em 285,7% (e está entre as atuais 49 metas concluídas antecipadamente e entre as 15 metas superadas do plano), que contempla 123 metas em sua totalidade. A primeira fase abrange as 32 subprefeituras, sendo que de acordo com a característica do local contemplado, o atendimento prevê de 50 a 250 usuários simultâneos. A velocidade mínima da internet oferecida é de 512kbps efetivos e por usuário, tendo uso irrestrito por parte de qualquer cidadão que tenha um dispositivo compatível com o protocolo WiFi – como laptops, celulares, tablets, entre outros. A velocidade e a qualidade da conexão serão aferidas pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (Nic.BR), em parceria com a Secretaria de Serviços, por meio do Sistema de Medição de Tráfego de Última Milha (Simet), a ser instalado em cada uma das praças. Programa de Expansão O WiFiLivreSP, implementado pela Secretaria Municipal de Serviços de São Paulo, teve grande aceitação por parte da população, o que gerou uma grande demanda pela expansão do Programa para novas localidades. Considerando esse cenário e também a necessidade de fortalecer as ações de estímulo à cultura digital na cidade e de promover uma ocupação cada vez maior dos espaços públicos, a Prefeitura de São Paulo lançou o Programa de Expansão do WiFiLivreSP. A primeira etapa do Programa envolveu um período de Consulta Pública de 18 de novembro de 2015 a 4 de janeiro de 2016, cujo o ato de lançamento ocorreu no dia 18 de novembro de 2015, às 14h30, no 7º andar da Prefeitura de São Paulo. O objetivo consistiu em coletar contribuições e sugestões da população, identificando novas localidades em potencial, diferentes tipos de intervenção e possíveis modelos de parceria com a iniciativa privada para a implementação do Programa. A segunda etapa do Programa consiste no lançamento de chamamento(s) público(s) destinados à viabilização de parcerias com a iniciativa privada para a expansão e manutenção do serviço de WiFi gratuito em espaços públicos municipais em área externa. Para debater e receber sugestões que poderão integrar o Edital de Chamamento Público, a Coordenadoria de Conectividade e Convergência Digital (CCCD), em parceria com SP Negócios, promoveu uma sessão pública em 12 de abril. Contribuições também foram recebidas pelo email [email protected]. O período de cooperação a ser firmado com os parceiros escolhidos é de 36 meses. Durante esse tempo, terão de ser responsáveis pela implantação e manutenção da expansão da rede WiFi, além de garantir a qualidade do serviço. Nessa nova fase, deverão ser instalados 120 pontos, com velocidade mínima de 512 kbps por usuário. Os espaços que receberão o serviço podem ser conhecidos pelo endereçohttp://gestãourbana.prefeitura.sp.gov.br/wifi-sugestão-de-localidades De acordo com o cronograma, em maio será publicado um chamamento para a implantação de um lote-piloto na região Noroeste da cidade, que deverá entrar em operação em julho. O lote mínimo prevê a instalação do serviço em 18 localidades, das quais seis serão de cobertura obrigatória. Em junho, um novo Edital de Chamamento será publicado para definir a implantação em outras localidades. O início das operações está previsto para agosto. Após a aprovação do plano de instalação, a implantação da solução escolhida deverá entrar em operação em até 20 dias. Por meio da expansão desse Programa, a Prefeitura de São Paulo pretende aumentar o impacto e a amplitude das iniciativas de conectividade do município, aproveitando a oportunidade para desenvolver parcerias com a iniciativa privada e a sociedade civil, visando a gestão e manutenção dos espaços públicos digitais na cidade. |
netv-1c2ed3 | De uma tetraneta de Tiradentes (1746-1792) aos “ soldados da borracha ” que trabalharam na Amazônia durante a Segunda Guerra (1939-1945), cerca de 20 mil pessoas recebem hoje, no Brasil, pensões especiais. Só neste ano, a presidente Dilma Rousseff (PT) sancionou duas leis que garantem o benefício aos herdeiros de frei Tito de Alencar Lima (1945-1974), frade dominicano torturado durante a ditadura militar (1964-1985), e à ex-ginasta Laís Souza, que ficou tetraplégica após sofrer um acidente enquanto esquiava, em 2014. A prática de conceder pensões em casos excepcionais é comum no país desde o início da República, em 1889. Uma das primeiras leis do tipo, assinada em 1891 pelo marechal Deodoro da Fonseca (1827-1892), dava o direito a pensão a dom Pedro 2º (1825-1891), que morreu menos de dois meses após a sanção da lei. Atualmente, cerca de R$ 25 milhões são gastos por mês em pensões especiais, segundo dados da Previdência. Chega a R$ 34 milhões se o valor for somado às pensões dos anistiados. Confira abaixo 18 casos de pensões especiais pagas pelo governo: 1) Herdeiros de frei Tito Preso em 1969 por seu envolvimento com militantes de esquerda, frei Tito de Alencar Lima foi torturado durante três dias seguidos no Dops (Departamento de Ordem Política e Social), em São Paulo. Foi solto em dezembro do ano seguinte, em troca da libertação de um embaixador suíço sequestrado pela VPR (Vanguarda Popular Revolucionária). Com sequelas psicológicas causadas pelas torturas, Tito se matou em agosto de 1974, na França, onde havia se exilado. Os restos mortais do frade dominicano foram trazidos ao Brasil em 1983. Seus sete irmãos que estão vivos vão dividir uma pensão mensal de R$ 500 (R$ 71 para cada um). A lei foi proposta em 2001, no governo FHC, pelo então ministro da Justiça, José Gregori, e foi sancionada 14 anos depois sem que o valor do benefício fosse corrigido. Para a pedagoga Nildes Alencar Lima, 81, irmã do religioso, o valor só daria para a manutenção do túmulo de frei Tito, em Fortaleza. 2) Laís Souza Medalhista de bronze no Pan de 2007, a ex-ginasta Laís Souza sofreu um acidente em janeiro de 2014, enquanto esquiava nos EUA. Ela se preparava para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, na Rússia, e ficou tetraplégica. A lei que lhe garante pensão especial, mensal e vitalícia, no limite máximo da Previdência (R$ 4.663,75), foi proposta pela deputada federal Mara Gabrilli (PSDB), que também é tetraplégica. 3) Campeões das Copas de 1958, 1962 e 1970 Dos 29 jogadores da seleção brasileira campeões das Copas de 1958, 1962 e 1970 que ainda estão vivos, 19 recebem pensão mensal, especial e vitalícia no limite máximo da Previdência (R$ 4.663,75). O benefício é pago desde 2012, quando foi incluído na Lei Geral da Copa. Naquele ano, todos os campeões (eram 30 vivos, na época) ainda receberam um prêmio de R$ 100 mil cada um. “A profissão de jogador de futebol não era regulamentada. Esses jogadores não tiveram a oportunidade de ter uma aposentadoria. Trabalharam mais de 20 anos e não conseguiam parar de jogar e ter uma estabilidade financeira. Alguns morreram por não ter condições de cuidarem da própria saúde, como Joel Camargo e Félix”, diz Marcelo Izar Neves, filho do goleiro Gilmar e presidente da associação dos campeões mundiais, criada em 2006. 4) Mãe de Roberto Vicente da Silva Em janeiro de 1972, o soldado Roberto Vicente da Silva foi detido em um batalhão na cidade de Barra Mansa (RJ). O Exército alegou que investigava um caso relacionado ao uso de maconha e ao tráfico de drogas. Dois dias depois, Maria Aparecida da Silva, sua mãe, foi informada, que o filho estava doente e que havia sido levado para um hospital do Exército. A família o encontrou todo machucado, com curativos. O soldado morreu 13 dias depois, em decorrência das torturas cometidas durante os interrogatórios. A pensão é paga a ela desde 2008. 5) Pessoas atingidas pela hanseníase submetidas a internação compulsória até 1986 Entre 1923 e 1962, homens, mulheres e crianças doentes de hanseníase eram, por lei, internados contra a própria vontade em hospitais-colônias. Muitos tiveram de deixar os filhos em educandários. Mesmo com o fim da política oficial do governo, algumas pessoas continuaram vivendo nesses hospitais. Instituído por lei em 2007, o benefício reconhece que o Estado brasileiro violou direitos dos portadores da doença. Hoje, 6.608 pessoas recebem pensão do governo. O valor total do benefício pago é de R$ 6,7 milhões, por mês. 6) Orlando Lovecchio Filho Em março de 1968, o corretor Orlando Lovecchio Filho, que não tinha nenhum envolvimento com política, estacionava seu carro na garagem do Conjunto Nacional, na avenida Paulista, na região central de São Paulo, quando uma bomba explodiu. No prédio, ficava o consulado dos EUA. O artefato havia sido preparado por militantes da ALN (Ação Libertadora Nacional). Orlando, então com 22 anos, perdeu parte da perna esquerda. “Meu consolo foi pensar no Roberto Carlos”, contou à Folha, em 2012. A lei que estabelece pensão especial para ele foi sancionada em 2004. 7) Parente de Lyda Monteiro da Silva Em 1980, uma carta-bomba foi enviada à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), no Rio, endereçada ao presidente da entidade. Quem abriu a correspondência foi a secretária Lyda Monteiro da Silva, que não resistiu aos ferimentos causados pela explosão. Uma lei determinando o pagamento de pensão ao seu filho Luiz Felippe Monteiro Dias foi assinada em 2003, pelo presidente Lula. 8) Pais do soldado Mário Kozel Filho Em junho de 1968, um caminhão-bomba foi jogado por integrantes da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) contra o quartel-general do 2º Exército, no Ibirapuera, em São Paulo, matando o soldado Mário Kozel Filho. Em 2003, o presidente Lula assinou uma lei concedendo pensão especial, mensal e vitalícia aos pais do soldado. Com a morte de Orlando, há 13 anos, sua mulher, Marina Lopes de Lima Villas Boas, passou a receber o benefício. 10) Dependentes de vítimas fatais de hepatite adquirida por contaminação em Caruaru (PE) Por causa de cianobactérias presentes na água tirada de uma barragem por carros-pipa e usada em hemodiálises, 126 pessoas foram intoxicadas quando passavam pelo procedimento num instituto de Caruaru (PE), em fevereiro de 1996. Ao menos 60 pessoas morreram. Ainda em dezembro daquele ano, o presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou uma lei que concedia pensão para as vítimas e seus parentes. Hoje, 58 pessoas são beneficiadas. 11) Tetraneta de Tiradentes Graças a uma lei proposta durante o governo Itamar Franco e assinada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, Lúcia de Oliveira Menezes, tetraneta de Tiradentes, mártir da Inconfidência Mineira (1789), recebe R$ 215,70 como pensão. O benefício é dado a ela desde 1996. Em 2011, duas outras tetranetas de Joaquim José da Silva Xavier anunciaram que tentariam o benefício, mas acabaram desistindo devido à repercussão do caso. 12) Vítimas do acidente com césio-137, em Goiânia O maior acidente radioativo do Brasil aconteceu em 1987, em Goiânia, depois que catadores de lixo encontraram um aparelho de radioterapia inutilizado dentro de um prédio abandonado, onde funcionara uma clínica. O aparelho foi aberto, o que causou o vazamento do césio-137 e a contaminação de centenas de pessoas. Nove anos após o acidente, o presidente Fernando Henrique Cardoso assinou uma lei concedendo pensão especial aos afetados pela tragédia. Atualmente, 240 pessoas são beneficiadas. O valor total gasto é de R$ 189 mil, por mês. 13) ‘Soldados da borracha’ Os seringueiros que trabalharam na Amazônia durante a Segunda Guerra e seus dependentes são os maiores beneficiários das pensões especiais no país: são 11.794 benefícios, que movimentam por mês quase R$ 17 milhões. O valor supera as pensões pagas aos anistiados: R$ 9,5 milhões para 965 pessoas. O pagamento foi determinado por uma lei assinada pelo presidente José Sarney, em 1989. Os seringueiros foram recrutados após um decreto do governo para trabalhar nos últimos anos da Segunda Guerra nos seringais da Amazônia. O produto extraído abastecia a indústria de armas americana. 14) Pedro Paulo Kossobuski Lei sancionada pelo presidente João Figueiredo em 1981 concede pensão a Pedro Paulo Kossobuski, “considerado inválido em consequência da explosão acidental de uma granada de mão ofensiva, em 20 de dezembro de 1962, no município de Ponta Grossa (PR)”, segundo o texto assinado. Hoje, o valor da pensão é de R$ 1.576. 15) João Supren Filho Também no valor de R$ 1.576 é a pensão pega a João Supren Filho, “inválido em consequência de acidente ocorrido em área de exercício militar”, segundo a lei assinada pelo presidente Ernesto Geisel, em 1977. 16) Beneficiário de Eneu Gonçalves de Paula Durante uma expedição de pacificação com os índios cintas-largas em 1970, o cabo Eneu Gonçalves de Paula morreu em decorrência de uma hepatite. Seus beneficiários recebem pensão desde 1971, devido a uma lei assinada pelo presidente Médici. 17) Dependentes dos integrantes da expedição Calleri Em outubro de 1968, o padre italiano Giovanni Calleri foi contratado pelos militares. Devido ao plano de abrir a BR-174, no Amazonas, o religioso teve a função era amansar os índios waimiri-atroari. Calleri e sua equipe acabaram mortos a flechadas. Desde 1969, devido a uma lei sancionada pelo presidente Costa e Silva, os descendentes de oito integrantes da expedição ganharam o direito de receber pensões. Hoje, três ainda são pagas, no valor total de R$ 2.364. 18) Maria Thereza Goulart A lei que beneficia Maria Thereza Fontella Goulart, viúva de João Goulart, existe desde 1952, e vale para todas as viúvas de ex-presidentes da República. Maria Thereza ficou viúva em 1976. Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados. 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nets-e0096 | Quem Somos Um dos principais grupos privados do setor elétrico no Brasil, a Energisa destaca-se pela ousadia planejada, pela busca incessante da excelência e pelo crescimento contínuo e sustentável. Com atuação em 788 municípios e presença em todas as regiões do país, possui comprovada experiência em distribuição, geração e comercialização, além de oferecer serviços e soluções integradas para o mercado de energia elétrica. Uma das primeiras empresas a abrir capital no Brasil, em 1907, a Energisa tem na distribuição de energia elétrica a base principal de um negócio que vem fazendo história há 110 anos. Em 2014, a companhia concluiu a aquisição de oito empresas distribuidoras e uma geradora do Grupo Rede, alcançando uma nova dimensão em um mercado cada dia mais exigente e seletivo. A recente expansão projetou a Energisa como sexto maior grupo em distribuição de energia elétrica no país em número de clientes e o sétimo em receita líquida (cerca de R$ 8 bilhões em 2013), sendo responsável pela geração de mais de 10 mil empregos diretos. Na distribuição de energia elétrica, a Energisa atua por intermédio de 13 empresas situadas em Minas Gerais, Sergipe, Paraíba, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, São Paulo e Paraná, atendendo a mais de 6 milhões de clientes, alcançando 16 milhões de pessoas e distribuindo 7% da energia elétrica do Brasil. São elas: Energisa Minas Gerais (MG), Energisa Sergipe (SE), Energisa Paraíba (PB), Energisa Borborema (PB), Energisa Nova Friburgo (RJ), Energisa Mato Grosso (MT), Energisa Mato Grosso do Sul (MS), Energisa Tocantins (TO), Caiuá, Bragantina, Nacional, Vale Paranapanema (SP) e Força e Luz do Oeste (PR). A Energisa Geração é responsável por desenvolver e gerenciar a construção, operação e manutenção de empreendimentos de energia do Grupo a partir de fontes limpas e renováveis. Ao longo de sua história, a empresa especializou-se na implantação e operação de projetos de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), usinas de baixo impacto ambiental e alta tecnologia. Mais recentemente, expandiu o seu portfólio e passou a atuar também no mercado de eólicas e cogeração a partir de biomassa, além de investir em estudos para a construção de usinas de energia solar. A primeira experiência de construção de uma hidrelétrica pelo Grupo Energisa ocorreu em 1906 , no então distrito de Leopoldina (MG), com o lançamento da pedra fundamental da Usina Mauricio, que entrou em funcionamento dois anos depois. Desde então, 25 PCHs e uma usina termelétrica a gás natural (a UTE Juiz de Fora) foram construídas pela Energisa. Embora tenham sido alienados no início de 2015, a empresa constituiu nos últimos 4 anos uma capacidade instalada de 433 MW, sendo uma UHE (120 MW), cinco PCHs (43 MW), cinco eólicas (150 MW) e duas cogerações a biomassa de cana (60 MW, uma expandida com 60MW e outra em início de expansão para 55 MW). Na carteira de projetos, a empresa desenvolve estudos de PCHs, Eólicas e solares destacando-se ainda oportunidades de estudos para implantação de usinas a biomassa de origem vegetal e animal (agronegócios) que resulte em aproveitamento de biogás (seja oriunda biomassa vegetal ou animal, de agronegócios). Quando optou por investir em PCHs, o Grupo Energisa levou em conta as características sustentáveis dos empreendimentos. Além disso, suas próprias construções são alinhadas ao desenvolvimento sustentável, com ganhos socioambientais para os municípios envolvidos. Entre eles, a geração de emprego, melhoria de infraestrutura e benefícios ao comércio local. A Energisa Geração vem realizando há alguns anos medições solarimétricas e desenvolvendo projetos de geração solar no interior da Paraíba. A empresa acredita no potencial e aposta na inserção desta fonte, em breve, na matriz energética do país, embora as tarifas de viabilização ainda não sejam atrativos. Os estudos para implantação de projetos continuarão a ser desenvolvidos de forma estruturada e visando viabilização para implantação, em especial dos projetos existentes em carteira, dentre os quais estão mais de 400MW considerando Eólicas, PCH e Solar. Com foco em energias renováveis e reconhecida capacidade de entrega de projetos de geração, a Energisa Geração é uma empresa que se destaca em seu segmento de atuação por reunir qualificações como desenvolvedora de portfólio e como equipe experiente de engenharia e de estudos ambientais e fundiários. Além disso, possui reconhecida capacidade de estruturação financeira e contratual de projetos de geração e processos maduros de gestão da implementação de projetos de geração, com experiência comprovada em inúmeros casos de sucesso. Somam-se ainda sua expertise em gerenciamento dos riscos de comercialização de energia e gestão da terceirização da operação, manutenção das plantas geradoras, entre outras qualificações que lhe permitem ampliar suas atividades e colaborar para os planos de crescimento do Grupo. Além disso, o grupo também conta com a Energisa Soluções, que atua em parceria com clientes industriais, empresas geradoras, transmissoras e distribuidoras do país. Com uma equipe treinada e tecnologia de ponta, trabalha com melhorias e soluções na operação e manutenção dos setores elétricos, e a Energisa Comercializadora, especializada em prestar serviços a grandes consumidores, na área de venda de energia elétrica fora do comércio de distribuição, o denominado Mercado Livre. |
netm-13cfb7 | sexta-feira, 25 de julho de 2014 TRT-RN: Juíza Rachel Vilar é a nova titular da Vara de Pau dos Ferros/RN. Uma sessão administrativa extraordinária realizada no Pleno do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Norte nesta sexta-feira (25) promoveu, pelo critério de antiguidade, a juíza Rachel Vilar de Oliveira Villarim ao cargo de juíza titular da Vara do Trabalho de Pau dos Ferros. “É um momento de muita alegria e o sentimento é de dever cumprido. A promoção para juíza titular é a continuidade da carreira de magistrado e meu objetivo é desbravar o interior do Rio Grande do Norte, começando por Pau dos Ferros. Pretendo sempre escutar o jurisdicionando, os advogados e distribuir Justiça por onde passar”, revelou a juíza. O presidente do TRT-RN, desembargador José Rêgo Júnior, falou da satisfação em ter Rachel Vilar como juíza titular do tribunal. “Desejo toda sorte possível à juíza Rachel Vilar que, além de ser uma magistrada dedicada, é também um ser humano excepcional, pois está sempre empenhada e comprometida com projetos como o Programa Trabalho, Justiça e Cidadania”, disse. O desembargador Ricardo Espíndola Borges trabalhou por quase 10 anos ao lado de Rachel Vilar e desejou sucesso à nova juíza titular. “Além de excelente profissional, a juíza Rachel é uma pessoa maravilhosa. Muito humana e cuidadosa em sua relação com os colegas e com a sociedade, a sua participação em projetos como o PTJC é um exemplo disso e o TRT-RN sai ganhando com essa promoção”, avaliou Ricardo Espíndola Borges. A juíza Rachel Vilar também foi parabenizada pela presidente da Associação dos Magistrados do Trabalho da 21ª Região, juíza Maria Rita Manzarra. Paraibana de Campina Grande, Rachel Vilar de Oliveira Villarim formou-se em Direito pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em 1994. Antes de ingressar na magistratura, Rachel Vilar foi analista judiciário da área judiciária dos TRTs de Recife e de São Paulo, até ser aprovada para o cargo de juíza substituta do TRT da Bahia, em 2002. Através de permuta, a juíza chegou ao TRT-RN no ano de 2004 e, em 2006, passou à juíza auxiliar da 4ª Vara do Trabalho de Natal. |
netb-2f9fb9 | http://dx.doi.org/10.1590/S1413-77042007000200007 Doutor em História pela Universidade de São Paulo. Professor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). E-mail: [email protected] RESUMO A finalidade deste artigo é fazer alguns apontamentos acerca de um tema subexplorado na historiografia brasileira: a trajetória do movimento negro organizado durante a República (1889-2000), com as etapas, os atores e suas propostas. A idéia central é demonstrar que, em todo o período republicano, esse movimento vem desenvolvendo diversas estratégias de luta pela inclusão social do negro e superação do racismo na sociedade brasileira. A finalidade deste artigo é fazer alguns apontamentos acerca de um tema subexplorado na historiografia brasileira: a trajetória do movimento negro organizado durante a República (1889-2000), com as etapas, os atores e suas propostas. Para tanto, amparar-se-á, preferencialmente, na produção intelectual das lideranças negras (José Correia Leite, Francisco Lucrécio, Abdias do Nascimento, Hamilton Cardoso, Lélia Gonzalez, dentre outras), por meio de depoimentos, memórias e textos ensaísticos. A idéia central é demonstrar que, em todo o período republicano, esse movimento vem empreendendo, dinamicamente, diversas estratégias de luta a favor da população negra. A partir das reflexões de Ilse Scherer-Warren, pode-se caracterizar movimento social como um grupo mais ou menos organizado, sob uma liderança determinada ou não; possuindo programa, objetivos ou plano comum; baseando-se numa mesma doutrina, princípios valorativos ou ideologia; visando um fim específico ou uma mudança social.1 Mas, nesse cenário, como pode ser definido movimento negro? Movimento negro é a luta dos negros na perspectiva de resolver seus problemas na sociedade abrangente, em particular os provenientes dos preconceitos e das discriminações raciais, que os marginalizam no mercado de trabalho, no sistema educacional, político, social e cultural.2 Para o movimento negro, a raça,3 e, por conseguinte, a identidade racial, é utilizada não só como elemento de mobilização, mas também de mediação das reivindicações políticas. Em outras palavras, para o movimento negro, a raça é o fator determinante de organização dos negros em torno de um projeto comum de ação. Outra definição de movimento negro é aquela atribuída por Joel Rufino dos Santos, compreendendo (...) todas as entidades, de qualquer natureza, e todas as ações, de qualquer tempo [aí compreendidas mesmo aquelas que visavam à autodefesa física e cultural do negro], fundadas e promovidas por pretos e negros (...). Entidades religiosas [como terreiros de candomblé, por exemplo], assistenciais [como as confrarias coloniais], recreativas [como clubes de negros], artísticas [como os inúmeros grupos de dança, capoeira, teatro, poesia], culturais [como os diversos centros de pesquisa] e políticas [como o Movimento Negro Unificado]; e ações de mobilização política, de protesto anti-discriminatório, de aquilombamento, de rebeldia armada, de movimentos artísticos, literários e 'folclóricos' toda essa complexa dinâmica, ostensiva ou encoberta, extemporânea ou cotidiana, constitui movimento negro. 4 Contudo, esta definição de Rufino dos Santos só faz sentido do ponto de vista militante, pois ela é, no mínimo, problemática em uma abordagem historiográfica. Se se consideram como movimento negro todos os movimentos que organizem em qualquer tempo e aspecto sob qualquer rubrica descendentes de africanos no Brasil, neste artigo estariam faltando, entre outros temas, a história das irmandades negras, dos terreiros de candomblé, da capoeira ou das escolas de samba. É de movimento político de mobilização racial (negra) que será tratado aqui, mesmo que este movimento assuma em muitos momentos uma face fundamentalmente cultural. Primeira fase do Movimento Negro organizado na República (1889-1937): da Primeira República ao Estado Novo Um ano após a abolição da escravatura, foi proclamada a República no Brasil, em 1889. O novo sistema político, entretanto, não assegurou profícuos ganhos materiais ou simbólicos para a população negra. Ao contrário, esta, segundo Andrews, foi marginalizada, seja politicamente em decorrência das limitações da República no que se refere ao sufrágio e as outras formas de participação política; seja social e psicologicamente, em face das doutrinas do racismo científico e da teoria do branqueamento; seja ainda economicamente, devido às preferências em termos de emprego em favor dos imigrantes europeus.5 Para reverter esse quadro de marginalização no alvorecer da República, os libertos, ex-escravos e seus descendentes instituíram os movimentos de mobilização racial negra no Brasil, criando inicialmente dezenas de grupos (grêmios, clubes ou associações) em alguns estados da nação. Em São Paulo, apareceram o Club 13 de Maio dos Homens Pretos (1902), o Centro Literário dos Homens de Cor (1903), a Sociedade Propugnadora 13 de Maio (1906), o Centro Cultural Henrique Dias (1908), a Sociedade União Cívica dos Homensde Cor (1915), a Associação Protetora dos Brasileiros Pretos(1917); no Rio de Janeiro, o Centro da Federação dos Homens de Cor;6 em Pelotas/RG, a Sociedade Progresso da Raça Africana (1891); em Lages/SC, o Centro Cívico Cruz e Souza (1918).7 Em São Paulo, a agremiação negra mais antiga desse período foi o Clube 28 de Setembro, constituído em 1897. As maiores delas foram o Grupo Dramático e Recreativo Kosmos e o Centro Cívico Palmares, fundados em 1908 e 1926, respectivamente. De cunho eminentemente assistencialista, recreativo e/ou cultural, as associações negras conseguiam agregar um número não desprezível de homens de cor, como se dizia na época. Algumas delas tiveram como base de formação determinadas classes de trabalhadores negros, tais como: portuários, ferroviários e ensacadores, constituindo uma espécie de entidade sindical.8Pinto computou a existência de 123 associações negras em São Paulo, entre 1907 e 1937.9 Já Muller encontrou registros da criação de 72 em Porto Alegre, de 1889 a 1920,10 e Loner, 53 em Pelotas/RS, entre 1888 e 1929.11 Havia associações formadas estritamente por mulheres negras, como a Sociedade Brinco das Princesas (1925), em São Paulo, e a Sociedade de Socorros Mútuos Princesa do Sul (1908), em Pelotas. Simultaneamente, apareceu o que se denomina imprensa negra: jornais publicados por negros e elaborados para tratar de suas questões. Para um dos principais dirigentes negros da época, José Correia Leite, a comunidade negra tinha necessidade de uma imprensa alternativa, que transmitisse informações que não se obtinha em outra parte.12 Em São Paulo, o primeiro desses jornais foi A Pátria, de 1899, tendo como subtítulo Orgão dos Homens de Cor. Outros títulos também foram publicados nessa cidade: O Combate, em 1912; O Menelick, em 1915; O Bandeirante, em 1918; O Alfinete, em 1918; A Liberdade, em 1918; e A Sentinela, em 1920. No município de Campinas, O Baluarte, em 1903, e O Getulino, em 1923. Um dos principais jornais desse período foi o Clarim da Alvorada, lançado em 1924, sob a direção de José Correia Leite e JaymeAguiar.13 Até 1930, contabiliza-se a existência de, pelo menos, 31 desses jornais circulando em São Paulo.14 A imprensa negra conseguia reunir um grupo representativo de pessoas para empreender a batalha contra o preconceito de cor, como se dizia na época. Surgiram jornais dessa mesma natureza em outros estados, como a Raça (1935), em Uberlândia/MG, o União (1918), em Curitiba/PR, O Exemplo (1892), em Porto Alegre/RS, e o Alvorada, em Pelotas/RS. Este último publicado com pequenas interrupções de 1907 a 1965 foi o periódico da imprensa negra de maior longevidade no país.15 Esses jornais enfocavam as mais diversas mazelas que afetavam a população negra no âmbito do trabalho, da habitação, da educação e da saúde, tornando-se uma tribuna privilegiada para se pensar em soluções concretas para o problema do racismo na sociedade brasileira. Além disso, as páginas desses periódicos constituíram veículos de denúncia do regime de segregação racial que incidia em várias cidades do país, impedindo o negro de ingressar ou freqüentar determinados hotéis, clubes, cinemas, teatros, restaurantes, orfanatos, estabelecimentos comerciais e religiosos, além de algumas escolas, ruas e praças públicas. Nesta etapa, o movimento negro organizado era desprovido de caráter explicitamente político, com um programa definido e projeto ideológico mais amplo.16 Na década de 1930, o movimento negro deu um salto qualitativo, com a fundação, em 1931, em São Paulo, da Frente Negra Brasileira (FNB), considerada a sucessora do Centro Cívico Palmares, de 1926.17 Estas foram as primeiras organizações negras com reivindicações políticas mais deliberadas.18 Na primeira metade do século XX, a FNB foi a mais importante entidade negra do país. Com delegações espécie de filiais e grupos homônimos em diversos estados (Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Bahia),19 arregimentou milhares de pessoas de cor, conseguindo converter o Movimento Negro Brasileiro em movimento de massa. Pelas estimativas de um de seus dirigentes, a FNB chegou a superar os 20 mil associados.20 A entidade desenvolveu um considerável nível de organização, mantendo escola, grupo musical e teatral, time de futebol, departamento jurídico, além de oferecer serviço médico e odontológico, cursos de formação política, de artes e ofícios, assim como publicar um jornal, o A Voz da Raça. Naquela época, as mulheres negras não tinham apenas importância simbólica no movimento negro. Segundo depoimento do antigo ativista Francisco Lucrécio, elas eram mais assíduas na luta em favor do negro, de forma que na Frente [Negra] a maior parte eram mulheres. Era um contingente muito grande, eram elas que faziam todo movimento.21 Independentemente do exagero de Lucrécio, cumpre assinalar que as mulheres assumiam diversas funções na FNB. A Cruzada Feminina, por exemplo, mobilizava as negras para realizar trabalhos assistencialistas. Já uma outra comissão feminina, as Rosas Negras, organizava bailes e festivais artísticos. Em 1936, a FNB transformou-se em partido político e pretendia participar das próximas eleições, a fim de capitalizar o voto da população de cor. Influenciada pela conjuntura internacional de ascensão do nazifascismo, notabilizou-se por defender um programa político e ideológico autoritário e ultranacionalista.22 Sua principal liderança, Arlindo Veiga dos Santos, elogiava publicamente o governo de Benedito Mussolini, na Itália, e Adolfo Hitler, na Alemanha. O subtítulo do jornal A Voz da Raça também era sintomático: Deus, Pátria, Raça e Família, diferenciando-se do principal lema integralista (movimento de extrema direita brasileiro) apenas no termo Raça. A FNB mantinha, inclusive, uma milícia, estruturada nos moldes dos boinas verdes do fascismo italiano. A entidade chegou a ser recebida em audiência pelo Presidente da República da época, Getúlio Vargas, tendo algumas de suas reivindicações atendidas, como o fim da proibição de ingresso de negros na guarda civil em São Paulo.23 Este episódio indica o poder de barganha que o movimento negro organizado dispunha no cenário político institucionalizado brasileiro. Com a instauração da ditadura do Estado Novo, em 1937, a Frente Negra Brasileira, assim como todas as demais organizações políticas, foi extinta. O movimento negro, no bojo dos demais movimentos sociais, foi então esvaziado. Nessa fase, a luta pela afirmação racial passava pelo culto à Mãe-Preta e uma das principais palavras de ordem era a defesa da Segunda Abolição.24 Vale salientar que, além da Frente Negra Brasileira, outras entidades floresceram com o propósito de promover a integração do negro à sociedade mais abrangente, dentre as quais destacam-se o Clube Negro de Cultura Social (1932)25 e a Frente Negra Socialista (1932), em São Paulo; a Sociedade Flor do Abacate, no Rio de Janeiro, a Legião Negra (1934), em Uberlândia/MG, e a Sociedade Henrique Dias (1937), em Salvador. Segunda fase do Movimento Negro organizado na República (1945-1964): da Segunda República à ditadura militar Os anos de vigência do Estado Novo (1937-1945) foram caracterizados por violenta repressão política, inviabilizando qualquer movimento contestatório. Mas, com a queda da ditadura Varguista, ressurgiu, na cena política do país, o movimento negro organizado que, por sinal, ampliou seu raio de ação. Na concepção de Guimarães, o protesto negro aumentou por diversas razões: Primeiro, porque a discriminação racial, à medida que se ampliavam os mercados e a competição, também se tornava mais problemática; segundo, porque os preconceitos e os estereótipos continuavam a perseguir os negros; terceiro, porque grande parte da população de cor continuava marginalizada em favelas, mucambos, alagados e na agricultura de subsistência.26 Esta fase do movimento negro, entretanto, não teria o mesmo poder de aglutinação da anterior. Dessa época, um dos principais agrupamentos foi a União dos Homens de Cor. Também intitulada Uagacê ou simplesmente UHC, foi fundada por João Cabral Alves, em Porto Alegre, em janeiro de 1943. Já no primeiro artigo do estatuto, a entidade declarava que sua finalidade central era elevar o nível econômico, e intelectual das pessoas de cor em todo o território nacional, para torná-las aptas a ingressarem na vida social e administrativa do país, em todos os setores de suas atividades. A UHC era constituída de uma complexa estrutura organizativa. A diretoria nacional era formada pelos fundadores e dividia-se nos cargos de presidente, secretário-geral, inspetor geral, tesoureiro, chefe dos departamentos (de saúde e educação), consultor jurídico e conselheiros (ou diretores). Chama a atenção a escalada expansionista da UHC. Na segunda metade da década de 1940, ela abriu sucursal ou possuía representantes em pelo menos 10 Estados da Federação (Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Sul, São Paulo, Espírito Santo, Piauí e Paraná), estando presente em inúmeros municípios do interior. Somente no estado do Paraná, a UHC mantinha contato com 23 cidades em 1948. Em linhas gerais, sua atuação era marcada pela promoção de debates na imprensa local, publicação de jornais próprios, serviços de assistência jurídica e médica, aulas de alfabetização, ações de voluntariado e participação em campanhas eleitorais. No início da década de 1950, representantes da UHC foram recebidos em audiência pelo então Presidente Getúlio Vargas, ocasião em que lhe foi apresentada uma série de reivindicações a favor da população de cor. No Rio de Janeiro, os dirigentes da entidade tornaram-se figuras proeminentes, seja no ativismo seja na vida pública. Este é o caso, por exemplo, de José Bernardo da Silva, eleito deputado federal por dois mandatos consecutivos a partir de 1954.27 Algumas dissidências ou mesmo agremiações homônimas surgiram a partir da UHC. Dentre elas, merecem nota o aparecimento da União Cultural dos Homens de Cor (UCHC), que era dirigida por José Pompílio da Hora, no Rio de Janeiro, e a fundação da União Catarinense dos Homens de Cor (UCHC), em Blumenau, em 1962. A implantação da ditadura militar, em 1964, concorreu para o arrefecimento de muitos grupos dos movimentos sociais no país, e a UHC não ficou incólume a esse processo. Outro agrupamento importante foi o Teatro Experimental do Negro (TEN), fundado no Rio de Janeiro, em 1944, e que tinha Abdias do Nascimento como sua principal liderança.28 A proposta original era formar um grupo teatral constituído apenas por atores negros, mas progressivamente o TEN adquiriu um caráter mais amplo: publicou o jornal Quilombo, passou a oferecer curso de alfabetização, de corte e costura; fundou o Instituto Nacional do Negro, o Museu do Negro; organizou o I Congresso do Negro Brasileiro; promoveu a eleição da Rainha da Mulata e da Boneca de Pixe; tempo depois, realizou o concurso de artes plásticas que teve como tema Cristo Negro, com repercussão na opinião pública.29 Defendendo os direitos civis dos negros na qualidade de direitos humanos, o TEN propugnava a criação de uma legislação antidiscriminatória para o país. O grupo foi um dos pioneiros a trazer para o país as propostas do movimento da negritude francesa, que, naquele instante, mobilizava a atenção do movimento negro internacional e que, posteriormente, serviu de base ideológica para a luta de libertação nacional dos países africanos. Com a instauração da ditadura militar em 1964, o TEN ficou moribundo, sendo praticamente extinto em 1968, quando seu principal dirigente, Abdias do Nascimento, partiu para o auto-exílio nos Estados Unidos. Na avaliação de Gonzalez, o TEN significou um grande avanço no processo de organização da comunidade [negra].30 Nessa segunda etapa do movimento negro, a UHC ou o TEN não eram os únicos grupos que empreendiam a luta anti-racista, mas foram aqueles cujas ações adquiriram mais visibilidade. Além deles, articulou-se o Conselho Nacional das Mulheres Negras, em 1950. Em Minas Gerais, foi criado o Grêmio Literário Cruz e Souza, em 1943; e a Associação José do Patrocínio, em 1951. Em São Paulo, surgiram a Associação do Negro Brasileiro, em 1945, a Frente Negra Trabalhista e a Associação Cultural do Negro, em 1954, com inserção no meio negro mais tradicional. No Rio de Janeiro, em 1944, ainda veio a lume o Comitê Democrático Afro-Brasileiro que defendeu a convocação da Assembléia Constituinte, a Anistia e o fim do preconceito racial , entre dezenas de outros grupos dispersos pelo Brasil.31 Outrossim, é importante assinalar que, nessa segunda etapa, a imprensa negra ganhou novo impulso, com a publicação de diversos jornais de protesto pelo país. Em São Paulo, surgiram o Alvorada (1945), O Novo Horizonte (1946), Notícias de Ébano (1957), O Mutirão (1958), Níger (1960); em Curitiba, o União (1947); no Rio de Janeiro, o Redenção (1950) e A Voz da Negritude (1952). Registrou-se, ainda, o aparecimento da revista Senzala (1946), em São Paulo. Apesar do crescente acúmulo de experiência, o movimento negro ficou isolado politicamente naquele momento, não podendo contar efetivamente com o apoio das forças políticas, seja da direita, seja da esquerda marxista. Um episódio ilustra esse estado de isolamento. Em 1946, o senador Hamilton Nogueira (UDN) apresentou à Assembléia Nacional Constituinte um projeto de lei antidiscriminatória, formulado originalmente na Convenção Nacional do Negro, um ano antes, em 1945. Colocado em votação, o Partido Comunista Brasileiro (PCB) se opôs ao projeto, alegando que a lei iria restringir o conceito amplo de democracia.32 Para o PCB, as reivindicações específicas dos negros eram um equívoco, pois dividiam a luta dos trabalhadores e, por conseguinte, represavam a marcha da revolução socialista no país. Como resultado, o movimento negro ficou praticamente abandonado por décadas, inclusive pelos setores políticos mais progressistas. A primeira lei antidiscriminatória do país, batizada de Afonso Arinos, só foi aprovada no Congresso Nacional em 1951, após o escândalo de racismo que envolveu a bailarina negra norte-americana Katherine Dunham, impedida de se hospedar num hotel em São Paulo.33 Terceira fase do Movimento Negro organizado na República (1978-2000): do início do processo de redemocratização à República Nova O golpe militar de 1964 representou uma derrota, ainda que temporária, para a luta política dos negros. Ele desarticulou uma coalizão de forças que palmilhava no enfrentamento do preconceito de cor no país. Como conseqüência, o Movimento Negro organizado entrou em refluxo. Seus militantes eram estigmatizados e acusados pelos militares de criar um problema que supostamente não existia, o racismo no Brasil.34 De acordo com Gonzalez, a repressão desmobilizou as lideranças negras, lançando-as numa espécie de semiclandestinidade.35 A discussão pública da questão racial foi praticamente banida. Cunha Jr. aponta as dificuldades que havia para superar o desmantelamento do movimento negro naquela época: tínhamos três tipos de problemas, o isolamento político, ditadura militar e o esvaziamento dos movimentos passados. Posso dizer que em 1970 era difícil reunir mais que meia dúzia de militantes do movimento negro.36 A reorganização política da pugna anti-racista apenas aconteceu no final da década de 1970, no bojo do ascenso dos movimentos populares, sindical e estudantil. Isto não significa que no interregno de recrudescimento da ditadura os negros não tenham realizado algumas ações. Em São Paulo, por exemplo, em 1972, um grupo de estudantes e artistas formou o Centro de Cultura e Arte Negra (CECAN); a imprensa negra, por sua vez, timidamente deu sinais de vida, com os jornais Árvore das Palavras (1974), O Quadro (1974), em São Paulo; Biluga (1974), em São Caetano/SP, e Nagô (1975), em São Carlos/SP. Em Porto Alegre, nasceu o Grupo Palmares (1971), o primeiro no país a defender a substituição das comemorações do 13 de Maio para o 20 de Novembro. No Rio de Janeiro, explodiu, no interior da juventude negra, o movimento Soul, depois batizado de Black Rio. Nesse mesmo estado, foi fundado o Instituto de Pesquisa das Culturas Negras (IPCN), em 1976.37 Entretanto, tais iniciativas, além de fragmentadas, não tinham um sentido político de enfrentamento como regime. Só em 1978, com a fundação do Movimento Negro Unificado (MNU), tem-se a volta à cena política do país do movimento negro organizado.38 Mas, afinal, como ocorreu esse processo? No plano externo, o protesto negro contemporâneo se inspirou, de um lado, na luta a favor dos direitos civis dos negros estadunidenses, onde se projetaram lideranças como Martin Luther King, Malcon X e organizações negras marxistas, como os Panteras Negras, e, de outro, nos movimentos de libertação dos países africanos, sobretudo de língua portuguesa, como Guiné Bissau, Moçambique e Angola. Tais influências externas contribuíram para o Movimento Negro Unificado ter assumido um discurso radicalizado contra a discriminação racial. No plano interno, o embrião do Movimento Negro Unificado foi a organização marxista, de orientação trotskista, Convergência Socialista. Ela foi a escola de formação política e ideológica de várias lideranças importantes dessa nova fase do movimento negro. Havia, na Convergência Socialista, um grupo de militantes negros que entendia que a luta anti-racista tinha que ser combinada com a luta revolucionária anticapitalista. Na concepção desses militantes, o capitalismo era o sistema que alimentava e se beneficiava do racismo; assim, só com a derrubada desse sistema e a conseqüente construção de uma sociedade igualitária era possível superar o racismo. A política que conjugava raça e classe atraiu aqueles ativistas que cumpriram um papel decisivo na fundação do Movimento Negro Unificado: Flávio Carrança, Hamilton Cardoso, Vanderlei José Maria, Milton Barbosa, Rafael Pinto, Jamu Minka e Neuza Pereira. Entre 1977 e 1979, a Convergência Socialista publicou um jornal chamado Versus, que destinava uma coluna, a Afro-Latino América, para o núcleo socialista negro escrever seus artigos conclamando à guerra revolucionária de combate ao racismo e ao capitalismo. Segundo Hanchard, as posturas táticas e ideológicas assumidas pela seção Afro-Latino América foram decisivas para o MNU e para o movimento em geral: Pela primeira vez no Brasil a defesa de uma posição quanto à raça e à classe não foi marginalizada pela intelectualidade afro-brasileira e, na verdade, passou a suplantar os modelos conformista e assimilacionista como postura dominante do movimento negro.39 Assim, no contexto de rearticulação do movimento negro, aconteceu uma reunião em São Paulo, no dia 18 de junho de 1978, com diversos grupos e entidades negras (CECAN, GrupoAfro-Latino América, Câmara do Comércio Afro-Brasileiro, Jornal Abertura, Jornal Capoeira e Grupo de Atletas e Grupo de Artistas Negros). Nesta reunião, decidiu-se criar o Movimento Unificado Contra a Discriminação Racial (MUCDR), e a primeira atividade da nova organização foi um ato público em repúdio à discriminação racial sofrida por quatro jovens no Clube de Regatas Tietê e em protesto à morte de Robson Silveira da Luz, trabalhador e pai de família negro, torturado até a morte no 44º Distrito de Guainases. O ato público foi realizado no dia 7 de julho de 1978, nas escadarias do Teatro Municipal em São Paulo, reunindo cerca de 2 mil pessoas, e considerado pelo MUCDR como o maior avanço político realizado pelo negro na luta contra o racismo.40 O evento recebeu moções de apoio de alguns estados, inclusive de váriasas sociações negras cariocas: Escola de Samba Quilombo, Renascença Clube, Núcleo Negro Socialista, Centro de Estudos Brasil-África (CEBA) e o IPCN. Uma Carta Aberta, distribuída à população, concitava os negros a formarem Centros de Luta nos bairros, nas vilas, nas prisões, nos terreiros de candomblé e umbanda, nos locais de trabalho e nas escolas, a fim de organizar a peleja contra a opressão racial, a violência policial, o desemprego, o subemprego e a marginalização da população negra. Na 1ª Assembléia Nacional de Organização e Estruturação da entidade, no dia 23 de julho, foi adicionada a palavra Negro ao nome do movimento, passando, assim, a ser chamado Movimento Negro Unificado Contra a Discriminação Racial (MNUCDR). Neste mesmo ano, foram aprovados o Estatuto, a Carta de Princípios e o Programa de Ação. No seu 1º Congresso, o MNUCDR conseguiu reunir delegados de vários estados. Como a luta prioritária do movimento era contra a discriminação racial, seu nome foi simplificado para Movimento Negro Unificado (MNU). No Programa de Ação, de 1982, o MNU defendia as seguintes reivindicações mínimas: desmistificação da democracia racial brasileira; organização política da população negra; transformação do Movimento Negro em movimento de massas; formação de um amplo leque de alianças na luta contra o racismo e a exploração do trabalhador; organização para enfrentar a violência policial; organização nos sindicatos e partidos políticos; luta pela introdução da História da África e do Negro no Brasil nos currículos escolares, bem como a busca pelo apoio internacional contra o racismo no país. Concomitante à reorganização das entidades negras, registrou-se a volta da imprensa negra. Alguns dos principais jornais desse período foram: SINBA (1977), Africus (1982), Nizinga (1984), no Rio de Janeiro; Jornegro (1978),41O Saci (1978), Abertura (1978), Vissungo (1979), em São Paulo; Pixaim (1979), em São José dos Campos/SP; Quilombo (1980), em Piracicaba/SP; Nêgo (1981), em Salvador/BA; Tição (1977), no Rio Grande do Sul, além da revista Ébano (1980), em São Paulo. O nascimento do MNU significou um marco na história do protesto negro do país, porque, entre outros motivos, desenvolveu-se a proposta de unificar a luta de todos os grupos e organizações anti-racistas em escala nacional.42 O objetivo era fortalecer o poder político do movimento negro. Nesta nova fase, a estratégia que prevaleceu no movimento foi a de combinar a luta do negro com a de todos os oprimidos da sociedade.43 A tônica era contestar a ordem social vigente e, simultaneamente, desferir a denúncia pública do problema do racismo. Pela primeira vez na história, o movimento negro apregoava como uma de suas palavras de ordem a consigna: negro no poder!. O culto da Mãe Preta, visto como símbolo da passividade do negro, passou a ser execrado. O 13 de Maio, dia de comemoração festiva da abolição da escravatura, transformou-se em Dia Nacional de Denúncia Contra o Racismo. A data de celebração do MNU passou a ser o 20 de Novembro (presumível dia da morte de Zumbi dos Palmares), a qual foi eleita como Dia Nacional de Consciência Negra.44 Zumbi, aliás, foi escolhido como símbolo da resistência à opressão racial. Para os ativistas, Zumbi vive ainda, pois a luta não acabou. O movimento negro organizado, com suas reivindicações específicas, adquiriu certa visibilidade pública. Como escreve Cunha Jr., naquela época a grande imprensa descobriu existir um movimento negro no Brasil.45 Para incentivar o negro a assumir sua condição racial, o MNU resolveu não só despojar o termo negro de sua conotação pejorativa, mas o adotou oficialmente para designar todos os descendentes de africanos escravizados no país. Assim, ele deixou de ser considerado ofensivo e passou a ser usado com orgulho pelos ativistas, o que não acontecia tempos atrás. O termo homem de cor, por sua vez, foi praticamente proscrito. Naquele período, o movimento negro passou a intervir amiúde no terreno educacional,46com proposições fundadas na revisão dos conteúdos preconceituosos dos livros didáticos; na capacitação de professores para desenvolver uma pedagogia interétnica; na reavaliação do papel do negro na história do Brasil e, por fim, erigiu-se a bandeira da inclusão do ensino da história da África nos currículos escolares.47 Reivindicava-se, igualmente, a emergência de uma literatura negra em detrimento à literatura de base eurocêntrica. O movimento negro organizado africanizou-se. A partir daquele instante, as lides contra o racismo tinham como uma das premissas a promoção de uma identidade étnica específica do negro. O discurso tanto da negritude quanto do resgate das raízes ancestrais norte ou o comportamento da militância. Houve a incorporação do padrão de beleza, da indumentária e da culinária africana. Na avaliação de Maués, esta fase se caracteriza por um rompimento tanto no que se refere a uma adesão aos valores (brancos) da primeira, como à posição no mínimo vacilante da segunda.48 Também se desencadeou um processo de questionamento dos nomes ocidentais como única referência de identidade dos negros brasileiros. Muitas crianças negras, recém-nascidas, passaram a ser registradas com nomes africanos, sobretudo de origem iorubá. Como assinala Maués, trata-se da adesão a uma estética da negritude vestuário, penteados, adereços, ditos afro. Além de sua própria imagem, a adesão deve passar pela valorização e mesmo adoção de elementos da cultura africana, tais como música, dança, jogos e até hábitos alimentares, traduzidos nos jornais em receitas atribuídas aos antigos descendentes de escravos. Para completar o modelo, insiste-se na adoção, para as crianças, de nomes africanos, que aparecem sempre nos jornais acompanhados de sua tradução para o português.49 Até no terreno religioso houve um processo revisionista. Se nas etapas anteriores o movimento negro era notadamente cristão, impôs-se a cobrança moral para que a nova geração de ativistas assumisse as religiões de matriz africana, particularmente o candomblé, tomado como principal guardião da fé ancestral. O movimento negro ainda desenvolveu, nessa terceira fase, uma campanha política contra a mestiçagem, apresentando-a como uma armadilha ideológica alienadora. A avaliação era de que a mestiçagem sempre teria cumprido um papel negativo de diluição da identidade do negro no Brasil. O mestiço seria um entrave para a mobilização política daquele segmento da população. Segundo essa geração de ativistas, a mestiçagem historicamente esteve a serviço do branqueamento, e o mestiço seria o primeiro passo desse processo. Por isso, condenavam o discurso oficial pró-mestiçagem. Como contrapartida, defendiam os casamentos endogâmicos e a constituição da família negra. O homem negro teria que, inexoravelmente, casar-se com a mulher do mesmo grupo racial e vice-versa. Por essa concepção, os casamentos interraciais produziam o fenômeno da mestiçagem que, por sua vez, redundariam, a longo prazo, em etnocídio. O discurso nacional pró-mestiçagem era, assim, concebido como uma estratégia da classe dominante para provocar o genocídio do negro no país.50 Os dois aspectos distintivos dessa fase na opinião de Cardoso foram: de um lado, a introdução pelos movimentos negro, no ideário político da sociedade (brasileira), de reivindicações anti-racistas e, de outro, a crescente consolidação de uma nova identidade racial e cultural para o negro no país. 51 Este quadro é uma avaliação um tanto ou quanto esquemática da trajetória do movimento negro no período republicano. Evidentemente, a evolução histórica desse movimento não foi estanque ou linear; ao contrário, foi marcada por contradições, avanços, recuos e estagnações de diversas ordens. Alguns militantes, inclusive, atuaram ativamente em mais de uma fase. Todavia, para fins analíticos, buscaram-se apontar as linhas gerais que caracterizaram a ideologia, a dinâmica interna, a atuação política, os métodos de luta, o discurso, em suma, alguns elementos da vida orgânica daquele movimento. Trata-se, na verdade, de uma tentativa de sinalizar as principais tendências que nortearam a luta anti-racista no país. Quarta fase do Movimento Negro organizado na República (2000 - ?): uma hipótese interpretativa Alguns elementos sinalizam que no início do terceiro milênio está se abrindo uma nova fase do movimento negro, com a entrada em cena do movimento hip-hop, por vários motivos. Trata-se de um movimento cultural inovador, o qual vem adquirindo uma crescente dimensão nacional; é um movimento popular, que fala a linguagem da periferia, rompendo com o discurso vanguardista das entidades negras tradicionais. Além disso, o hip-hop expressa a rebeldia da juventude afro-descendente, tendendo a modificar o perfil dos ativistas do movimento negro; seus adeptos procuram resgatar a auto-estima do negro, com campanhas do tipo: Negro Sim!, Negro 100%, bem como difundem o estilo sonoro rap, música cujas letras de protesto combinam denúncia racial e social, costurando, assim, a aliança do protagonismo negro com outros setores marginalizados da sociedade. E para se diferenciar do movimento negro tradicional, seus adeptos estão, cada vez mais, substituindo o uso do termo negro pelo preto.52 Apesar de estar em curso um processo de transição nas formas de engajamento e luta anti-racista no país, é precoce decretar que a agitação do hip-hop sela uma ruptura na plataforma do movimento negro. Primeiro, porque ele ainda é um movimento desprovido de um programa político e ideológico mais geral de combate ao racismo. Segundo, porque o hip-hop no Brasil não tem um recorte estritamente racial, ou seja, não visa defender apenas os interesses dos negros. Daí o discurso ambivalente. Se, de um lado, esse movimento tem um discurso radicalizado de rebeldia contra o sistema (termo sempre usado de maneira abstrata!), de outro, não define explicitamente qual é o eixo central da luta. Desde que chegou ao país, o hip-hop adquiriu um caráter social. Embora seja esposado pelos negros, ele também tem penetração nos setores da juventude branca marginalizada que vive na periferia dos principais centros urbanos do país. Considerações finais Com a extinção da escravidão, em 1888, e a proclamação da República, em 1889, a elite brasileira implementou políticas públicas alicerçadas nos postulados do racismo científico e do darwinismo social e lançou o Brasil numa campanha nacional (...) para substituir a população mestiça brasileira por uma população'branqueada 'fortalecida' por imigrantes europeus.53 Os egressos do cativeiro e os afro-descendentes de um modo geral foram privados ou tiveram dificuldades de acesso ao emprego, à moradia, à educação, à saúde pública, à participação política, enfim, ao exercício pleno da cidadania. Ante tal situação, uma parte deles não permaneceu passiva. Pelo contrário, levou avante múltiplas formas de protesto, impulsionando os movimentos de mobilização racial (negra) no Brasil. Foram engendradas diversas organizações com base na identidade racial; elas procuravam projetar os homens de cor, como atores políticos, no cenário urbano.54 Já na primeira fase do movimento negro na era republicana (1889-1937), emergiram organizações de perfis distintos: clubes, grêmios literários, centros cívicos, associações beneficentes, grupos dramáticos, jornais e entidades políticas, as quais desenvolviam atividades de caráter social, educacional, cultural e desportiva, por meio do jornalismo, teatro, música, dança e lazer ou mesmo empreendendo ações de assistência e beneficência. Em momento de maior maturidade, o movimento negro se transformou em movimento de massa, por meio da Frente Negra Brasileira. Na segunda fase (1945-1964), o Movimento Negro retomou a atuação no campo político, educacional e cultural. Com a União dos Homens de Cor e o Teatro Experimental do Negro, passou-se a enfatizar a luta pela conquista dos direitos civis. Na terceira fase (1978-2000) surgiram dezenas, centenas de entidades negras, sendo a maior delas o Movimento Negro Unificado. Nas duas primeiras fases, a maior parte do movimento negro mantémse afastado das formas tradicionais de organização das classes sociais (a saber: sindicatos e partidos). Isto não significa que o movimento tenha ficado em estado de isolamento político, haja vista que alguns de seus setores contraíram alianças e assumiram compromissos com diversas forças políticas e ideológicas. Na terceira fase, entretanto, boa parte do movimento negro se aproxima dos partidos e dos sindicatos, procurando estabelecer um liame nas ações de natureza classista e anti-racista. Ao examinar o discurso das lideranças negras em uma perspectiva histórica, percebe-se uma pluralidade de incursões político-ideológicas, desde a defesa de teses autoritárias até a apologia de proposições socialistas. Se, nas duas primeiras fases, o movimento negro organizado tem majoritariamente posições políticas de direita, na terceira fase ele se alinha à esquerda marxista e preconiza um programa em prol da justiça racial que sensibiliza cada vez mais a sociedade brasileira. Em 1985, o historiador brasilianista Thomas Skidmore escreveu: Não há história geral dos movimentos negros e/ou mulatos no Brasil moderno, fora da época abolicionista. Isto não é surpreendente, já que pouca pesquisa se fez a respeito.55 Skidmore tinha razão: movimento negro era um tema pouco explorado pela historiografia brasileira na década de 1980. Hodierno, esse panorama vem se alterando, sem contudo deixar de suscitar algumas peculiaridades. Muitas das pesquisas sobre o movimento negro ainda não foram publicadas; elas são encontradas na forma de dissertações e teses acadêmicas, o que dificulta a divulgação em circuitos de maior alcance. Outra peculiaridade é que as organizações negras de São Paulo e do Rio de Janeiro têm sido as mais estudadas até o presente. Estes estudos produzem um quadro apenas parcial, visto que houve (e há) organizações negras estruturadas e atuantes nas cinco regiões do país. É comum pensar que o movimento negro organizado só começa nos anos 1930 por meio da Frente Negra Brasileira , sendo retomado décadas depois, com o florescimento do Movimento Negro Unificado, no final dos anos 1970. Este artigo corrobora para refutar essa visão. Ou seja, havia uma articulação de atores e grupos negros em outros momentos. Isto permite afirmar que o movimento negro contemporâneo já acumula experiência de gerações, sendo herdeiro de uma tradição de luta que atravessa praticamente todo o período republicano. É por intermédio das múltiplas modalidades de protesto e mobilização que o movimento negro vem dialogando, não apenas com o Estado, mas principalmente com a sociedade brasileira.56 A trajetória desse movimento vem se caracterizando pelo dinamismo, pela elaboração e reelaboração, em cada conjuntura histórica, de diversas estratégias de luta a favor da integração do negro e erradicação do racismo na sociedade brasileira. Para finalizar, vale lembrar que o movimento negro forjou um certo nível de organização no pós-Abolição que não pode ser mais obliterado pela historiografia e, especialmente, pelas linhas de pesquisas especializadas no resgate dos movimentos sociais do período republicano. Artigo recebido em abril de 2006 e aprovado para publicação em março de 2007. 1 Ilse Scherer-Warren, Movimentos sociais: um ensaio de interpretação sociológica, 2.ed., Florianópolis, Ed. da UFSC, 1987, p. 13. [ Links ]2 Cf. Regina Pahim Pinto, O movimento negro em São Paulo: luta e identidade, São Paulo, Tese de Doutorado, FFLCH-USP, 1993. [ Links ]3 O conceito de raça é definido como uma construção social, com pouca ou nenhuma base biológica. A raça é importante porque as pessoas classificam e tratam o outro de acordo com as idéias socialmente aceitas. Referenda-se, aqui, a posição de Edward Telles: o uso do termo raça fortalece distinções sociais que não possuem qualquer valor biológico, mas a raça continua a ser imensamente importante nas interações sociológicas e, portanto, deve ser levada em conta nas análises sociológicas [e históricas]. Cf. Edward Telles, Racismo à brasileira: uma nova perspectiva sociológica, Rio de Janeiro, Relume Dumará-Fundação Ford, 2003, p. 38. [ Links ]4 Joel Rufino dos Santos, Movimento negro e crise brasileira, Atrás do muro da noite; dinâmica das culturas afro-brasileiras, Joel Rufino dos Santos e Wilson do Nascimento Barbosa, Brasília, Ministério da Cultura/Fundação Cultural Palmares, 1994, p. 157. [ Links ]5 George Reid Andrews, O protesto político negro em São Paulo (1888-1988), Estudos Afro-Asiáticos, n. 21, Rio de Janeiro, 1991, p. 32. [ Links ]6 Em São Paulo, também surgiu um Centro da Federação dos Homens de Cor, em 1914, o que permite supor que essa entidade e aquela existente no Rio de Janeiro eram a mesma. Se essa suposição for confirmada, tratava-se da primeira entidade negra do país de abrangência interestadual. 7 Sobre essa sociedade, ver Frank Nilton Marcon, Visibilidade e resistência negra em Lages (1888-1918), São Leopoldo/RG, Dissertação de Mestrado, CCH/Universidade do Rio dos Sinos, 1999, [ Links ]particularmente o subcapítulo O 'Centro Cívico Cruz e Souza': etnicidade e civilidade. No dia 22 de setembro de 1918, foi fundado em Lages/SC o Centro Cívico Cruz e Souza, uma entidade recreativa, cívica e literária dos homens de cor. O nome é uma homenagem ao poeta simbolista catarinense João da Cruz e Souza. Segundo seu órgão de imprensa, o jornal Cruz e Souza, o núcleo idealizador do Centro Cívico foi um grupo de negros da Escola Noturna dos Amadores da Arte. Dos seus eventos anuais, os mais importantes eram o 13 de Maio, pela comemoração da Abolição da Escravatura, e o 22 de Setembro, pela fundação do Centro Cívico. Cf. F. N. Marcon, Visibilidade e resistência..., op. cit., p. 130-132. 8 Henrique Cunha Jr., Textos para o movimento negro, São Paulo, Edicon, 1992. [ Links ]9 R. P. Pinto, O movimento negro..., op. cit., p. 84. 10 Liane S. Muller, As contas do meu rosário são balas de artilharia: irmandade, jornal e associações negras em Porto Alegre (1889-1920), Porto Alegre, Dissertação de Mestrado, IFCH/PUCRS, 1999. [ Links ]11 Beatriz Ana Loner, Negros: organização e luta em Pelotas, História em Revista, n. 5, Pelotas/RS, 1999, p. 7-28. [ Links ]12 José Correia Leite, E disse o velho militante: depoimentos e artigos. Organizado por Cuti, São Paulo, Secretaria Municipal da Cultura, 1992, p. 33. [ Links ]13 Já existe um número razoável de pesquisas referentes à imprensa negra. Ver Roger Bastide, A imprensa negra do Estado de São Paulo, Boletim de Sociologia, n. 2, São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/USP, 1951, p. 50-78; [ Links ]Miriam Nicolau Ferrara, A imprensa negra paulista (1915-1963), São Paulo, FFLCH/USP, 1986; [ Links ]Marinalda Garcia, Osarcanos da cidadania: a imprensa negra paulistana nos primórdios do século XX, São Paulo, Dissertação de Mestrado, FFLCH-USP, 1997; [ Links ]Marina Pereira de Almeida Mello, O ressurgir das cinzas: negros paulistas no pós-abolição: identidade e alteridade na imprensa negra paulistana (1915-1923), São Paulo, Dissertação de Mestrado, FFLCH-USP, 1999; [ Links ]Maria Aparecida de Oliveira Lopes, Beleza e ascensão social na imprensa negra paulistana (1920-1940), São Paulo, Dissertação de Mestrado, PUC, 2001; [ Links ]Petrônio Domingues, A nova abolição. A imprensa negra paulista, Estudos Afro-Asiáticos, ano 27, n. 3, Rio de Janeiro, 2004, p. 89-122. [ Links ]Sobre a imprensa negra em Campinas, ver Cleber da Silva Maciel, Discriminações raciais: negros em Campinas (1888-1926), 2.ed., Campinas, CMU -UNICAMP, 1997, p. 96-102. [ Links ]Sobre a imprensa negra em Pelotas/RS, ver José Antônio dos Santos, Raiou a alvorada: intelectuais negros e imprensa Pelotas (1907-1957), Pelotas, Ed. Universitária, 2003, p. 79-152. [ Links ]14 Petrônio Domingues, Uma história não contada. Negro, racismo e branqueamento em São Paulo no pós-abolição, São Paulo, SENAC, 2004. [ Links ]15 J. A. dos Santos, Raiou a alvorada..., op. cit., p. 21. 16 Sobre a emergência da luta política anti-racista, ver Florestan Fernandes, Os movimentos sociais no meio negro, A integração do negro na sociedade de classes, 2. vol., 3.ed., São Paulo, Ática, 1978, p. 7-115; [ Links ]Paulino de Jesus Francisco Cardoso, A luta contra a apatia: estudo sobre a instituição do movimento negro anti-racista na cidade de São Paulo (1915-1931), São Paulo, Dissertação de Mestrado, PUC, 1993; [ Links ]Clóvis Moura, Organizações negras, São Paulo: o povo em movimento; Paul Singer e Vinicius Caldeira Brant (orgs.), Petrópolis/RJ, Vozes/Cebrap, 1980, p. 143-175. [ Links ]Sobre as agremiações negras em Campinas durante a Primeira República, ver C. S. Maciel, Discriminações raciais..., op. cit., p. 73-84. [ Links ]17 José Correia Leite e Renato Jardim Moreira, Movimentos sociais no meio negro, São Paulo, mimeog, s/d. Uma bibliografia não desprezível já se ocupou da Frente Negra Brasileira. Ver F. Fernandes, A integração do negro..., op. cit., p. 1-115; [ Links ]José Carlos Gomes da Silva, Os sub urbanos e a outra face da cidade. Negros em São Paulo: cotidiano, lazer e cidadania (1900-1930), Campinas, Dissertação de Mestrado, Unicamp, 1990, p. 162-180; [ Links ]R. P. Pinto, O movimento negro..., op. cit., p. 87-124; [ Links ]Marcelino Félix, As práticas político-pedagógicas da Frente Negra Brasileira na cidade de São Paulo (1931-1937), São Paulo, Dissertação de Mestrado, PUC, 2001; [ Links ]Laiana Lannes de Oliveira, A Frente Negra Brasileira: política e questão racial nos anos 1930, Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, UERJ, 2002; [ Links ]Maria Aparecida Pinto Silva, A voz da raça: uma expressão negra no Brasil que queria ser branco, São Paulo, Tese de Doutorado, PUC, 2003; [ Links ]Petrônio Domingues, A insurgência de ébano. A história da Frente Negra Brasileira (1931-1937), São Paulo, Tese de Doutorado, FFLCH-USP, 2005. [ Links ]18 É necessário relativizar essa posição; Beatriz Ana Loner identificou a existência de duas entidades negras de natureza política em Pelotas/RG no início do século XX. A primeira chamava-se Centro Etiópico Monteiro Lopes. Foi fundada em 1909 e promoveu reuniões com mais de 300 pessoas. A segunda entidade política denominava-se Centro Cívico Alcides Bahia e sua criação remonta a 1924. A autora informa que esse mesmo tipo de mobilização também ocorreu em Rio Grande e Bagé no período. Cf. B. A. Loner, Negros: organização e luta..., op. cit., p. 7-28. [ Links ]19 Para informações acerca da Frente Negra Pernambucana, ver Maria Auxiliadora Gonçalves da Silva, Encontros e desencontros de um movimento negro, Brasília, Fundação Cultural Palmares, 1994, p. 58-59; [ Links ]para a Frente Negra Baiana, ver Jeferson Bacelar, A Frente Negra Brasileira na Bahia, Afro-Ásia, n. 17, Salvador, 1996, p. 73-85; [ Links ]para a Frente Negra Pelotense, ver Beatriz Ana Loner, Classe operária: mobilização e organização em Pelotas (1888-1937), Rio Grande do Sul, Tese de Doutorado, UFRGS, 1999, p. 399-402, [ Links ]e J. A. dos Santos, Raiou a alvorada..., op. cit., p. 155-185. [ Links ]20 Francisco Lucrécio apud Márcio Barbosa (entrevistas e textos), Frente Negra Brasileira: depoimentos, São Paulo, Quilombhoje, 1998, p. 39. [ Links ]R. P. Pinto, O movimento negro em São Paulo..., op. cit., p. 91. [ Links ]21 Francisco Lucrécio apud M. Barbosa, Frente Negra Brasileira..., op. cit., p. 37-38. [ Links ]22 P. Domingues, A insurgência de ébano..., op. cit. 23 Francisco Lucrécio, Memória histórica: a Frente Negra Brasileira, Revista de Cultura Vozes, 1989, vol. 3, n. 83, p. 332-342. [ Links ]24 J. C. Leite, E disse o velho militante..., op. cit. Para uma perscrutação das trajetórias políticas de duas lideranças negras dessa fase, ver Maria Cláudia Cardoso Ferreira, Representações sociais e práticas políticas do movimento negro paulistano: as trajetórias de Correia Leite e Veiga dos Santos (1928-1937), Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, UERJ, 2005. [ Links ]25 Sobre essa organização, ver Petrônio Domingues, Paladinos da liberdade: a experiência do Clube Negro de Cultura Social em São Paulo (1932-1938), Revista de História, n. 150, São Paulo, 2004, p. 57-79. [ Links ]26 Antônio S. A. Guimarães, Classes, raças e democracia, São Paulo, Editora 34, 2002, p. 88. [ Links ]27 Joselina da Silva, União dos homens de cor (UHC): uma rede do movimento social negro, após o Estado Novo, Rio de Janeiro, Tese de Doutorado, UERJ, 2005, p. 216. [ Links ]Da mesma autora, ver A União dos Homens de Cor: aspectos do movimento negro dos anos 40 e 50, Estudos Afro-Asiáticos, ano 25, n. 2, Rio de Janeiro, 2003, p. 215-236. [ Links ]28 Vários trabalhos já se debruçaram em torno da experiência histórica do Teatro Experimental do Negro. Ver Luís de Aguiar Costa Pinto, O Negro no Rio de Janeiro. Relações de raça numa sociedade em mudança, São Paulo, Ed. Nacional, 1953, p. 246-261; [ Links ]Ricardo Gaspar Muller, Identidade e cidadania: o Teatro Experimental do Negro, Belo Horizonte, Dissertação de Mestrado, FFCH/UFMG, 1983. [ Links ]Uma versão sintetizada dessa dissertação foi publicada pelo autor sob a forma de artigo: Identidade e cidadania: o Teatro Experimental do Negro, Dionysos, n. 28, Rio de Janeiro, 1988, p. 11-52. [ Links ]Ver também Maria Angélica da Motta Maués, Entre o branqueamento e a negritude: o TEN e o debate da questão racial, Dionysos, n. 28, Rio de Janeiro, 1988, p. 89-101; [ Links ]Elizabeth Larkin Nascimento, O sortilégio da cor. Identidade afro-descendente no Brasil, São Paulo, Tese de Doutorado, IP/USP, 2000; [ Links ]Ieda Maria Martins, A cena em sombras, São Paulo, Ed. Perspectiva, 1995. [ Links ]Sobre o líder do TEN, ver Márcio José de Macedo, Abdias do Nascimento: a trajetória de um negro revoltado (1914-1968), São Paulo, Dissertação de Mestrado, FFLCH/USP, 2005. [ Links ]29 Abdias do Nascimento, Teatro negro no Brasil. Uma experiência sócio-racial, Revista Civilização Brasileira, Caderno Especial, n. 2, Rio de Janeiro, 1968, p. 193-211. [ Links ]30 Lélia Gonzalez, O movimento negro na última década, Lugar de negro, Lélia Gonzalez e Carlos Hasenbalg (orgs.), Rio de Janeiro, Editora Marcozero, 1982, p. 24. [ Links ]31 Sobre a segunda fase do movimento negro, também ver Michael George Hanchard, Orfeu e o poder. Movimento negro no Rio de Janeiro e São Paulo (1945-1988), Trad. Vera Ribeiro, Rio de Janeiro, Ed. UERJ, 2001; [ Links ]José Jorge Siqueira, Entre orfeu e xangô: a emergência de uma nova consciência sobre a questão do negro no Brasil (1944-1968), Rio de Janeiro, Tese de Doutorado, UFRJ, 1997, [ Links ]e Maria Aparecida Pinto Silva, Visibilidade e respeitabilidade: a luta dos negros nas associações culturais e recreativas de São Paulo (1930-1960), São Paulo, Dissertação de Mestrado, PUC, 1997. [ Links ]32 Abdias do Nascimento, Depoimento, Memórias do exílio, Pedro Celso Uchoa e Ramos Jovelino (orgs.), São Paulo, Livramento, 1978, p. 33. [ Links ]33 Abdias do Nascimento, O negro revoltado, 2.ed., Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1982, p. 39. [ Links ]34 Thomas Skidmore julga de maneira correta quando afirma que, no período da ditadura militar, a elite brasileira defendia tenazmente a imagem do Brasil como uma democracia racial. Assim agia, de inúmeras maneiras. Uma dessas maneiras era rotular de não brasileiros quem quer que levantasse sérias questões sobre relações raciais no Brasil. Thomas Skidmore, O Brasil visto de fora, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1994, p. 137. [ Links ]35 L. Gonzalez, O movimento negro na última..., op. cit., p. 30. 36 H. Cunha Jr., Textos para o movimento..., op. cit., p. 65. 37 Helene Monteiro, O ressurgimento do movimento negro no Rio de Janeiro na década de 1970, Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, IFCS/UFRJ, 1991. [ Links ]38 Maria E. do Nascimento, A estratégia da desigualdade; o movimento negro dos anos 70, São Paulo, Dissertação de Mestrado, PUC, 1989. [ Links ]39 M. G. Hanchard, Orfeu e o poder..., op. cit., p. 148. Não só os negros da Convergência Socialista concebiam o protesto anti-racista como indissociável da luta classista de enfrentamento do capitalismo. Em realidade, essa visão se arvorou como a predominante no movimento negro organizado do período. As palavras de uma de suas principais lideranças, Lélia Gonzalez, são sintomáticas: Hoje não dá mais pra sustentar posições culturalistas, intelectualistas, coisas quetais, e divorciadas da realidade vivida pelas massas negras. Sendo contra ou a favor, não dá mais pra ignorar essa questão concreta, colocada pelo MNU: a articulação entre raça e classe. Cf. L. Gonzalez, O movimento negro na última..., op. cit., p. 64. 40Movimento Negro Unificado, 1978-1988: 10 anos de luta contra o racismo, São Paulo, Confraria do Livro, 1988, p. 78. [ Links ]41 Sobre este jornal, ver Ubirajara Damaceno da Motta, Jornegro: um projeto de comunicação afro-brasileira, São Bernardo do Campo-SP, Dissertação de Mestrado, Instituto Medodista de Ensino Superior, 1986. [ Links ]42 L. Gonzalez, O movimento negro na última..., op. cit. 43 Sobre essa questão, ver Florestan Fernandes, Significado do protesto negro, São Paulo, Cortez/Autores Associados, 1989, [ Links ]especialmente os capítulos O protesto negro e Luta de raças e de classes. 44 Oliveira Silveira, Vinte de Novembro: história e conteúdo, Educação e ações afirmativas: entre a injustiça simbólica e a injustiça econômica, P. B. G. Silva e V. R. Silvério (orgs.), Brasília, INEP/MEC, 2003, p. 21-42. [ Links ]Também ver Micênio C. Lopes dos Santos, 13 de Maio, 20 de Novembro: uma descrição da construção de símbolos raciais e nacionais, Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, IFCS/UFRJ, 1991. [ Links ]45 H. Cunha Jr., Textos para o movimento..., op. cit., p. 66. 46 João Baptista Borges Pereira, Parâmetros ideológicos do projeto político de negros em São Paulo: um ensaio da antropologia política, Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 24, São Paulo, 1982, p. 53-61. [ Links ]47 Manoel de Almeida Cruz, Alternativas para combater o racismo, Salvador, Núcleo Cultural Afro-Brasileiro, 1989. [ Links ]48 Maria Angélica Motta Maués, Da 'branca senhora' ao 'negro herói': a trajetória de um discurso racial, Estudos Afro-Asiáticos, n. 21, Rio de Janeiro, 1991, p. 125. [ Links ]49 M. A. Motta Maués, Da branca senhora..., op. cit., p. 127. 50 Abdias do Nascimento, O genocídio do negro brasileiro, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1978. [ Links ]51 Hamilton B. Cardoso, Limites do confronto racial e aspectos da experiência negra do Brasil, Movimentos sociais na transição democrática, Emir Sader (org.), São Paulo, Cortez, 1987, p. 101. [ Links ]Desse mesmo autor, ver História recente: dez anos de movimento negro, Teoria e debate, n. 2, 1988, p. 10-13. [ Links ]No que tange à história do movimento negro contemporâneo em âmbito regional, ver para o caso da Bahia: Jônatas C. da Silva, Histórias de lutas negras: memórias do surgimento do movimento negro na Bahia, Escravidão e invenção da liberdade; estudos sobre o negro no Brasil, João José Reis (org.), São Paulo, Brasiliense, 1988, p. 275-288; [ Links ]para o caso de Pernambuco: Maria Auxiliadora Gonçalves da Silva, Encontros e desencontros de um movimento negro, Brasília, Fundação Cultural Palmares, 1994; [ Links ]para o caso de Belo Horizonte: Marcos Cardoso, Movimento negro em Belo Horizonte: 1978-1998, Belo Horizonte, Mazza edições, 2002; [ Links ]e, para o caso de Sergipe, Paulo Santos Dantas, Construção de identidade negra e estratégia de poder: o movimento negro sergipano na década de 90, Salvador, Dissertação de Mestrado, UFBA, 2003. [ Links ]52 O termo preto, difundido pelos adeptos do hip-hop, é a adoção traduzida do black, palavra utilizada por décadas pelo movimento negro estadunidense. Já a rejeição que eles fazem do negro deve-se ao fato de que nos Estados Unidos esta palavra origina-se de niger, termo que lá tem um sentido pejorativo. 53 G. R. Andrews, O protesto político negro..., op. cit., p. 32. 54 Luiz Alberto de Oliveira Gonçalves, Os movimentos negros no Brasil: construindo atores sociopolíticos, Revista Brasileira de Educação, n. 9, São Paulo, 1998, p. 33. [ Links ]55 T. Skidmore, O Brasil visto..., op. cit., p. 148. 56 Apesar das dificuldades, o movimento negro tem se consolidado com o ator político no cenário nacional. E não se trata de romantizar a experiência desse movimento social, argumenta Barcelos, mas de contextualizá-la. Cf. Luiz Cláudio Barcelos, Mobilização racial no Brasil: uma revisão crítica, Afro-Ásia, n. 17, Salvador, 1996, p. 209. [ Links ] |
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netx-1e1c2c | Causas da Neuropatia Pés Neuropatia dos pés é uma doença debilitante. A perda da sensibilidade e da incapacidade de se mover bem pode pôr em perigo a pessoa atingida com este problema. Existem muitas causas para a neuropatia nos pés . Função neuropatia do pé é uma forma de neuropatia periférica e tem muitas causas. Ela começa com danos no sistema nervoso periférico , que envia a informação para o cérebro , coluna vertebral e todas as partes do corpo . Algumas causas são genéticas , devido a uma lesão ou trauma ou por causa de uma doença ou enfermidade . Tipos Diabetes neuropatia é o resultado de diabetes. Síndroma de Charcot- Marie -Tooth, é outra doença comum que causa a neuropatia e este é hereditária . Quando os sintomas são graves , o sistema imunológico pode atacar o sistema nervoso periférico , resultando em doença de Guillain Barre . Tratamento Como não há cura para neuropatia , reduzindo os efeitos físicos e emocionais da doença é a meta para o paciente eo médico . Manter o seu peso adequado , evitando toxinas , fazer exercícios, corrigir deficiências nutricionais e não excesso de álcool pode ajudar a controlar esta doença. Gerenciando doenças bem como a diabetes é necessário também . Medicamentos, como analgésicos ou antidepressivos podem ajudar com os sintomas . Sintomas Os sintomas mais comuns de neuropatia dos pés são dormência, formigamento e perda da sensibilidade. Outros sintomas podem incluir dor em queimação , fraqueza muscular ou paralisia dos músculos do pé . Considerações uma perda de sensibilidade nos pés pode levar a complicações graves , especialmente em aqueles com neuropatias causadas por diabetes . Inspecione seus pés diariamente para reduzir problemas graves e certifique-se de ver um podólogo se você tem calos ou calosidades . Sempre use calçados de boa qualidade para proteger seus pés de uma lesão. |
net-13ef51 | JUVENTUS – Jogador faz 4 gols e ganha esfiha O ex-jogador do Corinthians, atual atacante do Juventus, Gil, ganhou notoriedade durante a semana passada pelos quatro gols marcados na vitória do Moleque Travesso sobre a Francana, pela Série A-3 do Paulistão. Na ocasião, ele foi premiado com 60 esfihas por ter sido eleito o melhor em campo. Em seus tempos áureos Gil já chegou a ser comparado ao meia Kaká, ex-São Paulo. O jogador conta que nunca havia ganhado um prêmio em comida, mas aprova a tradição no Juventus, bancada por uma web rádio do bairro, em parceria com a esfiharia. Ele promete: ainda vai ter muita esfiha até o fim da Série A-3 do Paulistão. DOAÇÃO Das 60 que ganhou no dia 25 de março, Gil acabou não comendo nenhuma. Isso porque optou por deixar com os companheiros, como uma forma de agradecimento pela ajuda em campo. “Eu dei (as esfihas) para os meninos, deixei para o pessoal do clube buscar. É muita esfiha. Tem de dividir, até porque sozinho a gente não chega em lugar nenhum. Eles me ajudam em campo e eu ajudei dessa forma, para todos se sentirem fazendo parte disso”, disse o experiente jogador, hoje com 34 anos. Já no dia 27 de março, a convite da equipe de reportagem da Globo, o atacante foi até a esfiharia e se esbaldou de tanto comer. “Essa esfiha é boa demais. Vou experimentar várias, faço uma quentinha para levar para casa depois”, brincou o atacante. TRADIÇÃO A ideia dessa inusitada premiação para o melhor em campo começou no final de 2013. O Juventus estava disputando a Copa Paulista, quando Celso Abrahão, dono da Esfiha Juventus, curtiu um post da Web Rádio Mooca no Facebook. Então, pela própria rede social, Marcelo Santos, criador da rádio, entrou em contato com Celso para sugerir a parceria. “A Esfiha Juventus é tão tradicional no bairro quanto os cannolis do seo Antônio“, explica Marcelo. “A esfiharia fica a 600 metros do estádio. Os torcedores juventinos sempre passam lá antes ou depois dos jogos”. Aos 40 minutos do segundo tempo, a equipe de transmissão da rádio escolhe o craque da partida. Quando está assistindo ao jogo, Celso também ajuda na decisão. O jogador escolhido recebe na saída do gramado uma caixa da Esfiha Juventus com o vale-brinde, que pode ser descontado logo depois da partida ou no dia seguinte. “Aqui na loja, 50 esfihas ficam prontas em 2 minutos”, avisa Celso. “O jogador pode vir a hora que quiser”. Até o início do ano, o prêmio era de 15 esfihas, até que um repórter do programa Globo Esporte comentou que achava pouco. Celso aumentou para 30. Só que a participação do ex-corintiano Gil no jogo foi considerada tão espetacular que o comentarista Marden Soares disse no ar: “Celso Abrahão, você não acha que o Gil merece 60 esfihas pela partida de hoje aqui na Javari?”. Celso concordou. |
neth-191fb3 | As vias públicas da capital sergipana estão prestes a servir de palco para uma verdadeira sinfonia de pardais. De acordo com a SMTT, 80 novos sensores medidores de velocidade serão instalados nas ruas de Aracaju durante os próximos 30 dias. Deve ajudar a frear o ímpeto dos mais apressadinhos, mas não abarca todos os problemas relacionados ao trânsito na cidade. Educar os motoristas e fazê-los respeitar as regras de trânsito e os limites de velocidade - inclusive por meio da aplicação de multas, quando necessário. Para humanizar o trânsito da capital sergipana, contudo, vai ser preciso muito mais do que penalizar os bolsos do contribuinte. Não é a primeira vez que o expediente da fiscalização eletrônica é adotado pelo poder municipal. As suspeitas que sucederam todas as licitações destinadas à contratação de empresa para implementar e gerenciar o sistema, no entanto, jogam uma sombra de dúvidas sobre a sua real finalidade. Em março de 2011, ainda durante a gestão do prefeito Edvaldo Nogueira, o Tribunal de Contas do Estado determinou a suspensão dos contratos firmados entre a SMTT e as empresas Splice e Eliseu Kopp, que operavam o serviço em Aracaju. Um processo de licitação chegou a ser reaberto para a escolha de nova empresa e se arrastou até ser retomado por João Alves, mas acabou arquivado. Se os argumentos que sinalizam para a existência de uma indústria de multas perdem a força quando confrontados com a letra impassível da lei - quem não deve não teme, afinal - é preciso reconhecer, ao mesmo tempo, que não basta conter a ânsia dos motoristas. Além de sinalizar as vias públicas e atuar com mais firmeza na fiscalização dos excessos, é preciso promover alternativas mais inteligentes de mobilidade. Sozinha, a multa não resolve nada. |
net-683190 | Pierre Cardin foi um designer conhecido por defender o avant-garde e a moda com visão de futuro, e a linha de óculos Pierre Cardin reflete perfeitamente essa abordagem experimental com design. A coleção de óculos Pierre Cardin é formada por designs de inspiração retrô e modelos contemporâneos, criados usando antigos métodos artesanais que resultam em óculos de grau incríveis! Adorne lindamente o seu rosto com óculos redondos, quadrados e retângulares, entre outros. E podendo escolher entre cores divertidas, como roxo, violeta escuro, preto e azul, você não vai ter dificuldades para escolher os seus óculos perfeitos. Modelos de óculos de sol mais vendidos, como o Ray-Ban Wayfarer, também estão disponíveis, então visite hoje mesmo a OculosWorld e economize nas compras! |
netk-18a44f | Os Joões da Segurança Pública A Segurança Pública está em crise. Casos como o do menino João Hélio Fernandes, de 6 anos, que foi arrastado por sete quilômetros preso ao cinto de segurança do carro de sua mãe, que havia sido roubado, na zona norte do Rio de Janeiro, e do João Roberto, de 3 anos, morto após ser atingido por um tiro na cabeça, quando o veículo de sua mãe, onde ele estava, foi alvo de pelo menos 15 disparos feitos por dois policiais militares cariocas, impõe um paradoxo atemorizador em nossa sociedade, bandido e policiais estão matando inocentes. Os casos dramáticos citados levam a reflexão do momento difícil que todos nós, cidadãos de bem, estamos enfrentando. A noção de direitos humanos nasce como uma tentativa de evitar os abusos cometidos pelo Estado. Se uma pessoa comete um crime contra outra, o Estado moderno dispõe, a princípio, de meios para puni-lo. Entretanto, quem defenderá o cidadão dos atropelos do próprio Estado que o deveria proteger? Os direitos humanos? Será? Com certeza não sozinho. Devemos prezar pela conscientização humana, de forma impactante, e pela mudança da cultura comodista de observar de longe a realização de interesses egoísticos por parte dos nossos políticos, pessoas estas, que têm a oportunidade de fazer muito e, na maioria das vezes, optam por satisfazerem interesses próprios. A modernidade chega trazendo o avanço das técnicas de violência, onde seus protagonistas são culturalmente mais esclarecidos e convictos de que o crime é um bom negócio, deixando para trás a retórica de que só pessoas sem oportunidades escolhem trilhar pelos caminhos da criminalidade. O crime organizado é fato, e a necessidade de medidas proativas se faz preciso, pois, o crime está se organizando a níveis pormenorizados, podendo se deparar com ele na esquina da rua onde residimos, como, por exemplo, menores que traficam e cumprem ordens de escalões superiores, de um sistema hierárquico bem delimitado, além de códigos cada vez mais eficazes para burlar a lei, sem falarmos, dos contatos que com um telefonema podem resolver problemas, se caso vierem surgir. A violência também está cada vez mais cruel. Não existe mais o amor pelas crianças nem o respeito pelos idosos que, quando vitimados, por suas características não têm condições nenhuma de oferecer resistência contra o intento criminoso, mas, mesmo assim, não são poupados da crueldade dos seus algozes, onde estes, por objetivos ignóbeis, atropelam a importância e o significados daquelas vidas, e atuam covardemente contra seres humanos indefesos. O Estado está fraquejando e, a polícia, teoricamente seu braço forte está atrofiando. Em vez de cumprir a lei, os policiais, estão errando e colocando-se contra ela, sendo, muitas vezes por despreparo, e outras por desvios de caráter. Os servidores dos órgãos de defesa social, na sua maior parte, devem acordar para a importância da sua missão e assumi-la com responsabilidade, não se prestando a servir a sociedade apenas pelo salário no final do mês, mas sim pela grandiosidade da profissão, que tem como objetivos primários à preservação da vida e da ordem pública, tendo, desta forma, aqueles a oportunidade de serem protagonistas na conquista da tão almejada paz social. Logo, vivemos sim um momento difícil, porém, não devemos perder a esperança, e acreditarmos que é possível reverter tal situação com bom ânimo e pela nossa conscientização perante a necessidade de assumirmos individualmente a responsabilidade de um futuro melhor, colaborando para uma vida mais saudável para nossos descendentes, preparando o mundo para que estes não passem pela dor de perder entes queridos, viverem com medo ou até mesmo ter suas vidas ceifadas por animais que deixamos à solta. Precisamos ter fé e acreditarmos que somos capazes, como disse nosso Senhor (...) Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.(Jo 16.33)´´. Temos que começar a fazer diferente, um bom começo é abrir as portas do coração para Deus, e aplicarmos através de ações o amor ao próximo, além, de começarmos a utilizar nossa inteligência para a conquista de um mundo melhor. |
netd-163966 | Bairros A HISTÓRIAS, IMAGENS E CARIMBOS POSTAIS ABOLIÇÃO Abolição é um pequeno bairro encravado em uma região bem servida de malha viária e próxima de vários centros comerciais e de lazer. A origem de seu nome é incerta, mas provavelmente deriva da rua da Abolição que o atravessa. ACARI É bairro recente, oficialmente criado em 1981. Daí sua agência postal ter sido criada somente em 2000, mesmo assim com vida curta. Não possuo imagens. ALTO DA BOA VISTA Situado no maciço da Tijuca, com altitude média de 300 metros, é rodeado pela Floresta da Tijuca, a maior floresta urbana do mundo. Belas paisagens e monumentos como o cartão-postal da cidade, o Cristo Redentor.Suas agências postais são antigas, sendo a primeira ainda do tempo do Império. Carimbos do Alto da Boa Vista ANCHIETA Sua origem está ligada à construção da EF Dom Pedro II (EFCB) que inaugurou a estação local em 1o. de outubro de 1896. Inicialmente denominada Nazareth, nome da fazenda existente na região, a estação foi renomeada Anchieta logo em seguida, em homenagem ao padre José de Anchieta. A agência postal é também dessa época. Carimbosde Anchieta MRJ #007 – ESTAÇÃO DE NAZARETH MRJ #008 – ESTAÇÃO DE ANCHIETA ANDARAÍ Um dos bairros mais antigos do Rio de Janeiro, seu nome em tupi significa “Rio dos Morcegos”, hoje rio Joana, canalizado no centro da Rua Maxwell. A primeira via do bairro foi a Estrada do Andaraí, de 1875, hoje Rua Barão de Mesquita.A agência postal com esse nome é de 1882. Carimbos do Andaraí MRJ #013 – ANDARAÍ MRJ #010 – BARÃO DE MESQUITA MRJ #012 – BARÃO DE MESQUITA, ACF MRJ #016 – AC ANDARAÍ ANIL Pequeno bairro vizinho a Jacarepaguá, deve seu nome ao Rio Anil que o corta. Um dos grandes redutos de população nordestina da cidade, a comunidade do Rio das Pedras se divide entre o Anil, Itanhangá e Jacarepaguá. Ambas as agências foram criadas em 1996. Carimbos do Anil MRJ #018 – ACF ANIL MRJ #019 – ACF RIO DAS PEDRAS MRJ #019B – AGF JRD 2 ideias sobre “Bairros A” Caro amigo Paulo, Ao fazer uma pesquisa no dia de hoje, com respeito à estação ferroviária de NAZARETH, renomeada ANCHIETA, observei que você indicou a data da mudança de nome como sendo 11.05.1915. Entretanto, chamou-me a atenção o fato de que o GUIA POSTAL DE 1906 já registrava como existente a estação com o novo nome, embora também citasse o nome antigo. Peço-te a gentileza de rever seus dados, pois é provável que o novo nome já tivesse sido mudado antes de 1915. Contudo, eu não disponho de elementos para indicar uma data mais antiga. Como é difícil a vida dos estudiosos de carimbologia brasileira… Um forte abraço, Marlino caro Marlino, É realmente desafiador, mas é isso que levanta o interesse por esse tema fascinante das agências postais. Você tem razão, no guia de 1907 (essa é a data da capa) a estação é descrita como “parada” e chamada de Anchieta (ex-Nazareth). E o verbete Nazareth é chamada de “ponto” e remete a Anchieta. Mas, nos meus apontamentos, vejo que eu consultei também os guias oficiais de 1900, 1912, 1913 e 1914. Em todos estes, ela é referida por Nazareth, quase sempre com Anchieta entre parenteses. Finalmente, para mim o documento mais definitivo é o Boletim Postal de maio de 1915 onde está claramente dito que em 11/05/1915 a agencia de Nazareth passa a ser denominada Anchieta. Para comprovar isso, o Guia Postal de 1920 já se refere a Anchieta, e não mais menciona Nazareth – nem entre parênteses. Por isso, mantive os dados como estão no site. Tenho poucas informações históricas, as que tenho estão na descrição da localidade, como está no site. Abraços, Paulo Novaes |
netd-15a064 | Cobertura completa do maior encontro de líderes do segmento está disponível nas redes sociais da CMS Brasil. Durante os dias 22 e 23 de Outubro, São Paulo foi a capital dos negócios da indústria de Crédito e Cobrança. O CMS Fórum Brasil 2013 movimentou 2 mil executivos – entre eles, presidentes, diretores, VPs, CEOs, consultores e gerentes dos principais bancos e instituições financeiras do país e do mercado internacional -, em oportunidades de encontro e de troca de experiências. Sob o tema “Alianças Inteligentes: o Crédito no Brasil pensado estrategicamente para gerar crescimento”, o evento refletiu sobre a atual realidade socioeconômica do país, evidenciando a necessidade da solidificação de redes para garantir os níveis de crescimento almejados para a indústria e para a economia como um todo. Segundo o Presidente da CMS, Pablo Salamone, “o conhecimento é o único bem que se expande quando compartilhado” e, desta forma, o Congresso propicia o encontro e o Networking entre os líderes de todo o país, sendo uma alavanca para a geração de negócios e expansão da indústria. Para o economista e ex-Ministro da Economia, Delfim Netto, que realizou a abertura do Congresso, o CMS Fórum Brasil 2013 é uma oportunidade de aperfeiçoamento mútuo, com importante papel para o crescimento da indústria. Na Palestra Master “O Gigante acordou ou adormeceu”, o especialista discutiu sobre a economia do país. “O crédito é principal fator que move a economia. Ele liga presente ao futuro, portanto é uma porta para futuro. Quanto mais você aperfeiçoa o sistema de crédito, melhor para o crescimento e bem-estar das pessoas”, analisa Delfim Netto. A cobertura completa do maior evento da indústria da América Latina já está disponível nas nossas redes sociais. Acesse nossa página no Facebook (https://www.facebook.com/cmsforumbrasil) e confira as fotos, entrevistas e opiniões dos palestrantes, patrocinadores e participantes do CMS Fórum Brasil 2013. |
net-13f772 | N�mero de motoristas flagrados dirigindo b�bados passa dos 600 durante um ano A cada 15 horas, um motorista é flagrado dirigindo embriagado nas ruas de Franca. Ao longo de 2015, foram lavrados 601 flagrantes de embriaguez ao volante. Os dados são do 15º Batalhão de Polícia Militar. Segundo a polícia, o número abrange não apenas aqueles motoristas submetidos ao teste do bafômetro e que apresentaram concentração de álcool no sangue, mas também aqueles que se recusaram a fazer o teste e foram submetidos a exames médicos ou apresentavam sinais claros de embriaguez atestados pelos policiais. O levantamento feito pela PM também mostra um dado preocupante. O número de flagrantes de embriaguez ao volante vem crescendo em Franca. De 2014 para 2015, o aumento ultrapassa os 20%. Em 2014, foram 493 motoristas dirigindo bêbados. Já no ano passado, esse número subiu para 601. Para o secretário municipal de Segurança e Cidadania, Sérgio Buranelli, responsável pelo setor de Trânsito, o aumento está ligado ao crescimento da frota de veículo e também ao maior número de festas openbar realizadas na cidade. “De fato, houve um aumento sim. Infelizmente mesmo com todo o nosso esforço e da Polícia Militar, ainda é grande o número de motoristas irresponsáveis que arriscam a vida dirigindo embriagados”. A Polícia não tem um levantamento sobre o perfil do condutor que dirige embriagado, mas uma pesquisa informal no acervo de reportagens do Comércio mostra que a grande maioria é formada por homens com idades entre 30 e 50 anos. “Este tipo de infração de trânsito é gravíssima. Coloca em risco iminente a vida e a integridade física das pessoas”, disse em nota a Polícia Militar. Parta tentar coibir essa prática, a Polícia aposta no aumento de fiscalização. No ano passado, o número de operações do Programa Direção Segura também aumentou. “Estamos 24 horas por dia no policiamento preventivo, realizando operações voltadas a identificar e punir, na forma da lei, condutores que insistirem em dirigir sob influência de álcool ou qualquer outra substância entorpecente”, diz a nota. O secretário também acredita que o caminho para combater a embriaguez ao volante é a fiscalização. “Temos que aumentar o número de operações. O trabalho que a Polícia Militar vem desenvolvendo é muito bom, mas ainda não é suficiente para que o motorista tenha medo de ser flagrado e preso se insistir em dirigir sob o efeito do álcool”. Punições A lei também é dura com quem é flagrado dirigindo bêbado. De acordo com a Polícia, se o condutor, submetido ao teste de bafômetro, apresentar uma concentração de até 0,33 mg de álcool por litro de ar no sangue, será autuado por embriaguez e receberá multa é de R$ 1.915,40. Terá ainda sua carteira de habilitação recolhida, bem como seu veículo. Já se a concentração for superior a 0,33 mg por litro, o condutor responderá também por crime de trânsito, sendo conduzido à delegacia, onde poderá lhe ser arbitrada fiança. Ele também responderá judicialmente pelo crime cuja pena é de seis meses a três anos, além da suspensão ou proibição do direito de dirigir. Comentário A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do GCN Comunicação e se comprometem a respeitar o Código de Conduta On-line do GCN. |
netb-f48a0 | » Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro e incorruptíveis (1 Ts 4.16; 1 Co 15.52) – A imortalidade e a incorruptibilidade é uma “exigência” da gloriosa esperança 4. COMPREENDER QUE ESTAR REVESTIDOS DE CRISTO É A “CONDIÇÃO VITAL” PARA ESTARMOS DESPERTADOS ·Quem está em Cristo passou pelo “processo” do NOVO NASCIMENTO, pois morreu para o mundo e ressuscitou em CRISTO. (Rm 6.4 - ...andemos em novidade de vida) ·Quem está em Cristo não pode permanecer em trevas (1 Ts 5.4,5) para não ser apanhado de surpresa no romper do dia. Sois filhos da luz e filhos do dia. ·Esta compreensão não é baseada em palavras e sim em atitudes: Não é suficiente deixar as obras das trevas, é preciso compreender que além de deixar as obras das trevas é preciso revestir das armas da luz - Rm 13.12 ·Ef 6.11 - TODA a armadura de Deus (É preciso aprender a utilizar todas as armas espirituais: VERDADE, COURAÇA DA JUSTIÇA, EVANGELHO DA PAZ, ESCUDO DA FÉ, CAPACETE DA SALVAÇÃO, ESPADA DO ESPÍRITO - Ef 6.14-17) ·Andar dignamente como em pleno dia (nossas acções devem “endossar” nossa esperança: andar aqui como se já estivéssemos lá) ·Fp 1.27 - Viver, acima de tudo, por modo digno do Evangelho de Cristo... |
netz-4b1f2 | Detalhes Políticas da Loja Convite confeccionado em Papel Perolizado de alta gramatura (250gr) Envelope: Impressão de brasão em relevo seco Cartão: Impressão do nome dos noivos em relevo seco impressão do brasão em relevo americano Impressão das demais informações comum Aplicação de borda Fechamento: Meia pérola - Trabalhamos com todas as cores - Personalizamos todo o convite |
netac-1ccb2c | ‘Bramare’ e ‘Cobos’: um prazer a cada gole Na segunda visita à Viña Cobos, conhecemos ainda melhor a linha de vinhos da bodega O nosso caso de amor com a Viña Cobos é antigo, como contamos no post anterior. Mas, agora sabemos, ele está só começando. A segunda visita à vinícola fez com que pudéssemos conhecer de forma mais abrangente a sua linha de produtos e perceber, muito claramente – ainda que não sejamos experts no assunto –, que os vinhos da bodega têm de fato uma unidade, um estilo muito particular (e do qual, definitivamente, gostamos muito). Certamente isso é o resultado de uma série de fatores, como os diferentes terroirs dos vinhedos, que já leva em conta o clima específico de cada pedacinho de terra, as uvas escolhidas, os diferentes microclimas etc. Mas, muito especificamente nesse caso, existe a mão do enólogo. No mundo do vinho, há quem torça o nariz para essa “interferência”. Bobagem. Quando bem feita – e esse conceito depende do gosto de cada pessoa, da ocasião e da forma como aprecia a bebida (não existe certo ou errado em relação a vinhos) –, o resultado é fantástico. Paisagem que encanta: a vista que se tem de parte dos vinhedos da Viña Cobos na região de Perdriel, Juján de Cuyo, Mendoza ‘Mago’ – Na Viña Cobos, o “mago” que moldou esse estilo foi o enólogo-celebridade Paul Hobbs, já descrito pela revista Forbes como “o Steve Jobs do vinho”. Ele é reconhecido por sua habilidade para identificar vinhedos com características excepcionais e desenvolver seu trabalho em diferentes condições. O enólogo Paul Hobbs (Photograph Copyright Mitch Tobias) Desde 1991, produz vinhos na Califórnia. O seu Paul Hobbs 2002, de Cabernet Sauvignon, elaborado com uvas de um vinhedo chamado Beckstoffer to Kalon, alcançou a pontuação máxima (100 pontos) na avaliação do famoso crítico de vinhos Robert Parker, uma referência mundial no assunto – mas que também divide opiniões. Para nós, porém, de certa forma nada disso importa. Só ficamos sabendo dessa fama toda depois de termos tido a oportunidade de experimentar diferentes vinhos da bodega. Muito antes, como já escrevemos por aqui, o Bramare Cabernet Sauvignon já havia flechado os nossos corações quando, ao bebê-lo, sentimos de cara aromas e paladares que nos agradaram em cheio. Para nós, é o que vale sempre, mais do que qualquer teoria enochata. De dentro da sala de degustações, um Bramare Malbec 2013 emoldura parte da plantação da uvas da vinícola Os dois brancos de chardonnay Degustações – Antes mesmo de escolher a degustação, a sommelier nos apresentou duas surpresas. São dois brancos novos da vinícola: o Felino Chardonnay 2015, bem fresco e cítrico na medida, e o Bramare Chardonnay 2015, este de uvas do vinhedo Los Arbolitos, localizado no Valle de Uco, bem ao sul de Mendoza e com altitudes que se aproximam de mil metros. Este segundo achamos mais encorpado e também bastante fresco e aromático. Gostamos muito dos vinhos. A Viña Cobos só produz vinhos brancos com a cepa chardonnay. Segundo a guia da nossa degustação, é a uva com que eles sabem trabalhar melhor. A ideia é não competir com os vinhos chilenos feitos de sauvignon blanc, reconhecidamente uma das grandes qualidades do país vizinho. Depois, passamos à degustação escolhida por nós. Nessa fase, experimentamos cinco tintos no total. O primeiro era feito de uma “mistura” de uvas, um assemblage, o Cocodrilo 2014. A base dele é sempre a cabernet sauvignon, e as demais variedades que entram para formar o corte (combinação de uvas) do vinho variam de safra a safra, sempre de acordo com a avaliação dos enólogos. Três tintos: Cocodrilo e dois Bramare de cabernet sauvignon Em seguida, dois vinhos Bramare Cabernet Sauvignon 2013, ambos de Luján de Cuyo. A diferença entre eles é que as uvas eram provenientes de plantações com características de microclima e solo distintas. Um deles era do vinhedo Marchiori, que deu origem à vinícola. Considerando que o Bramare é o nosso queridinho e que escolher entre dois tipos diferentes dele é algo bem difícil, gostamos ainda mais do Marchiori. Pareceu-nos mais equilibrado, elegante, gostoso mesmo! Fizemos também uma prova comparativa de dois Bramare Malbec 2013 (foto que abre o texto), feitos de uvas plantadas em vinhedos diferentes. Um deles, elaborado com uvas da região do Valle de Uco. Outro, originário das plantações da mesma malbec, sendo que em Luján de Cuyo. Foi interessante notar como uma mesma uva pode ter aromas e gostos completamente diversos. Novamente na difícil missão de avaliar dois Bramares, escolhemos o primeiro, visto por nós como mais harmônico e “redondo” na hora de beber. Nos bastidores da Viña Cobos: funcionário da vinícola abastecendo uma barrica de carvalho Surpresa – Quando achamos que aquela degustação, infelizmente, havia chegado ao fim, a sommelier apareceu com a grande surpresa: um Cobos Malbec 2013. Mais cedo, uma garrafa desse vinho top da vinícola – cuja garrafa custa, por baixo, cerca de R$ 800 – havia sido aberta para apresentar a possíveis investidores em visita à bodega. Ela explicou que ele não entra na degustação, mas quando há um aberto, eles servem a “sobra”. Um ícone chamado Cobos: maravilhosa surpresa na degustação Serviu-nos duas taças. Nós, que já éramos completamente apaixonados pelo Bramare, ficamos fascinados pelo Cobos. Um vinho maravilhoso. Não tem como explicar, só bebendo para entender. Cada gole foi valorizado e o que havia naquelas tacinhas foi rendido ao máximo. Depois de tirarmos fotos agarrados à taça, degustamos a última gota valiosa e fomos embora, sorrindo e com a certeza de que esse mundo do vinho é mesmo capaz de despertar muitas paixões. Sobre nós Letícia Sicsú e Eduardo Carvalho, jornalistas. Aqui cabe tudo: o mundo do vinho e os vinhos do mundo. E assim vamos contando, de gole em gole, histórias que vimos e vivemos. // [email protected] |
netc-a3cc6 | Navegação Vídeos | Quentinha: Candidatos malucos marcaram o 2º episódio do MasterChef O Quentinha de hoje recebeu Raul Lemos, vice-campeão do MasterChef II e Jane Neves, candidata eliminada na semana passada, que tentou conquistar os chefs cantando. Eles comentaram o segundo episódio do programa, cheio de candidatos inusitados e Raul disparou: Tinha muitos loucos |
nety-1d8b42 | Porém, a Delta afirmou que sua margem operacional ficará entre 18 e 20 por cento no primeiro trimestre, alta de cerca de 10 pontos sobre um ano antes Delta Air Lines: a Delta afirmou que sua margem operacional ficará entre 18 e 20 por cento no primeiro trimestre (Karen Bleier/AFP/) A Delta Air Lines divulgou lucro do quarto trimestre levemente abaixo das expectativas de analistas nesta terça-feira, mas previu maior margem de lucro, uma vez que o combustível barato continua a ajudar seu resultado líquido. A Delta afirmou que sua margem operacional ficará entre 18 e 20 por cento no primeiro trimestre, alta de cerca de 10 pontos sobre um ano antes graças à queda de 50 por cento nos preços de combustível e cortes de capacidade em resposta ao enfraquecimento da demanda. O combustível costuma ser a despesa mais variável de companhias aéreas. As economias da Delta com combustível excederão 1,5 bilhão de dólares no primeiro trimestre, disse o analista do JPMorgan Jamie Baker em nota. As ações da aérea subiam cerca de 4 por cento com a notícia, apesar de a Delta ter divulgado lucro ajustado de 926 milhões de dólares, ou 1,18 dólar por ação, pouco abaixo da estimativa média de analistas de cerca de 928 milhões de reais no quarto trimestre, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S. A meta sobre a margem parecia compensar preocupações de investidores sobre sua menor receita unitária em 2016. Por meses, o dólar forte reduziu o valor das vendas de aéreas norte-americanas no exterior medidas em dólares, e os ataques em Paris em novembro afetaram a demanda por viagens. A Delta, terceira maior aérea dos Estados Unidos em capacidade, espera que a receita por passageiro, que compara as vendas de passagens com a capacidade de voos, caia entre 2,5 e 4,5 por cento no primeiro trimestre. O recuo é “melhor do que muitos temiam”, escreveu o analista do UBS Darryl Genovesi. No quarto trimestre, o indicador caiu 1,6 por cento. |
netb-2e4247 | Histórico do Prêmio e-Gov Criado em 2002, o Prêmio e-Gov é uma iniciativa da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (Abep). Realizado anualmente, tem como objetivo reconhecer e incentivar o desenvolvimento de projetos e soluções de governo eletrônico na administração pública e divulgar ações que, com o uso da tecnologia da informação, visem a modernizar a gestão pública em benefício da população. A divulgação dos vencedores e a solenidade de premiação da 14ª edição do Prêmio e-Gov serão feitas na abertura do Secop 2015, no dia 07 de outubro, em Salvador-BA, no GRAN HOTEL STELLA MARIS - R. Prof. Felipe Tiago Gomes, 5 - Stella Maris. |
netn-1cb5df | Criminoso era foragido da operação Gênesis Policiais da 11ª DP (Rocinha) capturaram, na manhã deste sábado (11), na Cruzada de São Sebastião, no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro, o gerente do tráfico de drogas daquela comunidade, Ramon Antunes Marinho, conhecido como 2B ou Bombom, de 26 anos. Contra ele foi cumprido mandado de prisão preventiva, expedido pela Justiça, com base nas investigações que resultou, no dia 29 de setembro, na operação Gênesis. O criminoso era um dos foragidos. |
netv-1e2757 | Da Nau dos insensatos ao círculo antropológico: a obra de arte em História da Loucura de Michel Foucault/ From ship of fools to anthropology circle: A work of art in History of Madness of Michel Foucault Walter Melo Resumo O presente artigo parte da seguinte pergunta: o pensamento encontra-se separado das funções estéticas? A possibilidade de se empreender um pensamento-sensível encontra um importante ponto de apoio na obra de Michel Foucault. Ao pensamento que se apresenta dissociado em nossa sociedade ocidental moderna, é contraposta a possibilidade de um paradigma estético para as elaborações teóricas. Partindo da emblemática frase onde há obra, não há loucura são trabalhadas questões relativas à separação da representação plástica e a referência linguística, numa articulação entre as concepções presentes em História da Loucura e As Palavras e as Coisas. |
netp-5255e | Arquivos Diários 27/11/2009 De acordo com o Pre Central, uma parcela dos usuários de smartphones da Palm com webOS passam por problemas com o serviço de backup fornecido pela empresa, após perderem seus dados total ou parcialmente. Teoric ... A USBfever lançou hoje três novos suportes para iPhone, cada um com uma finalidade específica. Golf Bag Clip Holder for iPhone (US$16) Ótimo para você prender o seu iPhone à bolsa de golfe, permite que o ... Nós já comentamos algumas vezes sobre AppleScript aqui no site, mas sempre de maneira indireta. Muita gente sabe que ela é uma linguagem de programação que automatiza tarefas no Mac, mas só de ouvir linguagem ... O desenvolvedor Dave Martorana lançou recentemente a versão 2.2 do MultiFirefox, oferecendo compatibilidade com o Snow Leopard. O aplicativo permite que você execute testes com múltiplas versões do Firefox lado ... Além das promoções de Dia de Ação de Graças divulgadas ontem no MacMagazine, mais empresas de software para Mac estão com descontos especiais, incluindo programas bastante populares. A equinux, por exemplo, col ... Se você gosta de estar zen quando vai colocar ideias no papel (ou na tela do computador), é necessário um editor de textos que corresponda a seu ritmo. Por isso, vale conhecer o Ommwriter, software da Herraiz S ... Conforme noticiamos no início desta semana, amanhã (28/11) será o grande dia de estreia do iPhone na Coreia do Sul, mas a operadora KT Corp. nem precisa esperar até lá pra já comemorar o sucesso de lançamento: ... No começo desta semana, a Sony Ericsson foi bombardeada por uma mídia espontânea e negativa sobre a suspensão das vendas do seu smartphone Satio em duas grandes redes varejistas britânicas, após diversos consum ... Uma série de novas patentes da Apple foram registradas recentemente nos Estados Unidos, apresentando diversas ideias para hardware e software de novos produtos. Não se sabe por que uma quantidade tão grande de ... A Apple aprovou nesta semana a entrada de uma grande gama de títulos na App Store de uma empresa chamada Apptia, todos no estilo Sing Along with, em que usuários podem ter acesso a letras de músicas de bandas ... Se você não conhece a legenda do título do post, quem sabe olhando para esta foto entenderá: É, sem dúvida alguma, essas imagens Não são Adequadas Para Pessoas Sensíveis. :-) O MacBook Air em questão, ac ... Segundo a Apple, o Mac mini já é o computador desktop com maior eficiência energética do mercado há um bom tempo, mas nunca havíamos conferido nenhum reconhecimento da mídia especializada nessa área. Porém, a s ... A Stardom anunciou ainda ontem o lançamento do Safe Capsule, uma solução RAID 1 (com dois drives embutidos) complementar para Time Capsules, da Apple. O produto permite que o usuário dobre a capacidade do apare ... A estação de rádio britânica Absolute Radio anunciou nesta semana que sua rede já está preparada para o recurso de iTunes tagging presente em iPods nano 5G, isto é, usuários do produto no Reino Unido poderão ag ... |
neti-6da38 | Filho de Dinaldo Teodoro de Souza (falecido) e Célia Aparecida Pereira Dias, Cláudio Cosme Pereira de Souza nasceu em Juiz de Fora, no dia 17 de setembro de 1973. Em 1982, mudou-se para Três Corações, onde cursou os anos iniciais do Ensino Fundamental na Escola Estadual Bueno Brandão, os anos finais do Ensino Fundamental e o Ensino Médio no Colégio de Aplicação da Unincor. Formou-se em 1998 pela Faculdade de Medicina de Itajubá e fez Residência Médica em Urologia na Santa Casa de Belo Horizonte. Possui o título de especialista em urologia pela Sociedade Brasileira de Urologia e Associação Médica Brasileira. Atualmente é médico perito concursado do INSS, afastado para exercício de mandato eletivo. É Presidente do Partido Social Liberal/PSL, desde 2003. Elegeu-se vereador com 918 votos, para o mandato 2009/2012. Em 2010, foi candidato a Deputado Estadual, obtendo a votação de 29.570 votos. Elegeu-se Prefeito de Três Corações no pleito de 7 de outubro de 2012 com 52,06% dos votos válidos totalizando 15.329 votos. |
netf-44ea9 | Tem como conectar o PC na TV e usa-lá como monitor vga/hdmi? Eu gostaria de conectar meu PC na minha TV, assim utilizar a TV como monitor. Tenho um computador de loja da marca STi sem nem uma alteração nos componentes tudo como veio de loja. tipo de adaptador: Intel(R) G33/G31 Express Chipset Family. (só com a placa que vem nele). Quero conectar na minha tv que é TV 43 3D Plasma Samsung Série 4 E490 PL51E490B1GXZD com Conversor Digital e Entradas HDMI e USB. Para isso comprei um cabo VGA/HDMI pois a saída do meu pc é VGA e conectar na minha tv som entrada HDMI. Quado conectei o cabo no pc e na tv, coloquei no canal do hdmi e apareceu a seguinte mensagem: Sem Sibnal (1) Verifique as conexões dos cabos e as configurações do dispositivo da origem. (2) Pressione SOURCE no controle remoto para selecionar o dispositivo de origem conectado. SOURCE* é para escolher o canal de dispositivo e já esta no hdmi Gostaria de saber se é alguma configuração no pc ou na tv? não aparece o windows na tela da tv, pQ? Gostaria muito que isso fosse resolvido. Ajuda a resolver esse problema? obrigado Não vou te indicar nada porque não tenho experiência vivida com esses conversores, só teórica. Mas te digo para ver bem as especificações. Alguns conversores convertem apenas até FullHD (1080p) e também não colocam os canais de áudio no cabo HDMI, ou seja, convertem apenas o vídeo. Tem que prestar atenção, também, no fato do conversor ser HDMI para VGA, ou o contrário; no teu caso, você precisa de um VGA para HDMI. Mais uma vez minha dica é para ver bem as especificações. Qualquer coisa, volte a perguntar. O melhor caminho para realizar esse tipo de conexão, e mais em conta também, é adquirir uma placa de vídeo com saída HDMI. Só tem que verificar se a saída é 1.4, pois existem placas de baixo custo que usa a versão 1.3 e esse cabo é mais difícil de encontrar. No meu caso eu comprei um cabo VGA/VGA e não obtive resultado, eu conectei a minha TV Samsung 42' e configurei meu PC em todas as resoluções possiveis e nada. Se alguém tiver alguma sugestão será só força! UAhuHauHHaHA, que vacilo o teu cara!!! Mas ok, acontece, e sempre há uma solução. Entenda. O cabo VGA é 100% analógico, já o HDMI é 100% digital. Sendo assim, não existe conversão pino-a-pino, tem de existir algum circuito microcontrolador que faça essa conversão. Este é o papel de um conversor, você precisará comprá-lo sim. Olha, o cabo você encontra até no camelô. Mas o som não vai ser exibido na TV. Acabei comprando uma Placa de vídeo com saída HDMI e comprei um cabo HDMI-HDMI. Pronto, agora tenho som e imagem na TV... Sem contar que a qualidade da imagem HDMI-HDMI é muito melhor do que VGA-HDMI. |
netd-105144 | A adequação do traje de trabalho tem a ver com a atividade, com o local e o horário em que será usado. Se não for um uniforme obrigatório, segue o que se recomenda para o traje em geral: considerar a idade e o físico da pessoa, combinar com a cor dos seus cabelos e da sua pele. Mas neste caso a roupa de trabalho, sofre ainda mais alguns controles: deve guardar uma certa harmonia de nível entre os empregados no sentido de que algum deles não exceda em luxo aos colegas, e sobretudo ao chefe. Porém, não há medidas para o bom gosto. Este não depende de luxo nem precisa respeitar hierarquias. O funcionário irá vestir-se com o cuidado de não exceder em luxo, e também não usar um padrão de roupas inferior ao da média do que usam os colegas. Não esnobar, nem ficar por baixo Porém, não há limites para o bom gosto. Este não depende de luxo nem precisa respeitar hierarquias. É uma boa idéia manter-se a roupa para uso no trabalho sempre separada das que se usará para outros fins, em casa e na rua. Roupa-de-trabalho, mulher.No trabalho, são consideradas inadequadas para a mulher roupas que são coladas ao corpo, curtas e sem mangas, com decotes grandes ou em tecidos transparentes ou brilhantes; a blusa deve ser opaca o bastante para esconder as costuras e alças do sutiã. Tecidos grossos demais, certos conjuntos de jeans, roupa de couro ou veludo, dão aparecia de ineficiência e pouco dinamismo. São mais próprias roupas fartas, dentro do seu figurino, evitando cores baratas (preto, marrom, ou coloridos ralos, de pouca tinta), como também estamparia de desenho muito graúdo (grandes retângulos, grandes círculos, grandes folhas, etc.). Roupa, sapatos e bolsa de cor branca devem ser evitados nos meses frios ou nos dias chuvosos. Salvo quando a natureza do trabalho recomendar o contrário, é mais conservador e clássico o uso de saias, em vez de calças compridas. Os caprichos da última moda sempre parecem, inicialmente, extravagantes, e chocam as pessoas que não lêem revistas francesas e italianas. Por isso não é uma boa idéia para a mulher, ser muito vanguardeira em seus trajes de trabalho. As meias compridas são um acessório importante para a elegância, desde que não sejam espessas e chamem atenção como se fossem meias ortopédicas. Quanto a jóias e bijuterias, no trabalho é conveniente usar o mínimo em tamanho e quantidade. Brincos discretos e pequenos, cintos não muito largos, principalmente se forem de couro cru ou cadeia de metais. Certa vez fui atendido em uma livraria pela própria dona da loja. Usava em uma das mãos um anel com uma grande pedra, e na outra um chuveiro com cinco brilhantes de meio quilate cada um. Elogiei a beleza da ametista, mas ela respondeu secamente: É um rubi. Abstive-me de comentários sobre os brilhantes, mas pensei no quanto ela parecia ter vindo de uma grande noitada diretamente para sua livraria. Os sapatos nunca são de plataforma alta, ou de salto muito alto; melhor que sejam delicados e de salto médio, e estejam sempre limpos, assim como a bolsa. Se a mulher tem que caminhar muito entre o local onde estaciona seu carro ou desembarca do transporte coletivo, e o local do trabalho, não precisa estragar pelas calçadas os sapatos de sua toilete. Pode utilizar um calçado robusto, adequado para a caminhada, que não prejudique muito a sua elegância, e levar em uma pequena sacola o par que usará no trabalho. Porém, usar para esse trajeto um tenis e meias brancas e curtas – um costume das americanas que chama a atenção em Nova York –, é um contraste muito desagradável de se ver. Não é uma boa idéia para a mulher, ser muito vanguardeira em seus trajes de trabalho, e surpreender os colegas com as extravagâncias da última moda. Porém; usar roupas velhas e muito fora de moda, e sapatos deformados e sujos, é igualmente ruim. Roupa-de-trabalho, homem. Para o homem valem recomendações bem parecidas. O uso de paletó e gravata é praticamente obrigatório como paramento da autoridade, tanto pública como privada. O modo de vestir-se de uma autoridade é sempre conservador. Os ternos são em cores escuras, listados ou não, a camisa branca, raramente azul claro, com punhos simples ou duplos, sapatos clássicos, de laço ou de fivelas, meias escuras e gravatas conservadoras. Tanto no governo quanto em empresas privadas os funcionários do alto escalão de chefia, podem usar blazer, mantendo a gravata. Em qualquer dos casos, a camisa a ser usada com o paletó é sempre de mangas compridas. O punho deve ultrapassar a ponta da manga do paletó cerca de 1 a 1,5 cm, ficando cobertas as abotoaduras ou o botão do punho da camisa. Esta, ao nível das assessorias, pode variar a cor, mantendo-se o bom gosto da combinação; os sapatos podem ser mocassins com borlas. Fora do escalão das autoridades, públicas ou privadas, e das suas assessorias, os homens comumente usam, no máximo, paletó esporte de cor e padrão discretos, com gravata ,até apenas camisas de mangas curtas ou compridas com gravata, sem paletó.. As camisas sociais coloridas, com colarinho e punhos brancos, são um tanto pretensiosas e por isso o seu uso resvala para os limites do mau gosto, e as camisetas de barras coloridas e tenis também não são recomendaveis.. Jalecos e acessórios. Os homens usam o jaleco sobre a camisa de gola com ou sem gravata, as mulheres usam diretamente sobre o vestido ou blusa preferencialmente que tenham gola . Ao sair do ambiente de trabalho, o jaleco ou o guarda-pó deve ser despido, porque não é parte do traje social e sua função é restrita ao local da atividade. Jalecos usados em consultórios, hospitais, laboratórios e oficinas não interferem na vestimenta, exceto por dispensarem o paletó ou o blazer. Os suspensórios são pouco usados atualmente, e as calças vêm com alças para os cintos. Se o homem prefere manter as calças em posição com o uso de suspensórios, deve usar um cinto folgado para ocupar as alças, ou então mandar removê-las, ou encomendar calças a um alfaiate, sem esse detalhe Os jeans nunca deixam de trair suas origens; ficam melhor para o trabalho no campo, no quintal, ou no jardim e nas oficinas. Sequer para o trabalho em um atelier de arte, um estúdio de fotografia, balcão de loja, ficam lá muito bem. Não se usam meias claras ou brancas com sapatos escuros. As meias nunca devem ser de cano curto, pois deixam parte das pernas à vista quando o homem se senta. Sapatos engraxados – não se deve dar chance a alguém de saber de onde o outro vem, pelo barro nos seus sapatos –, roupas limpas e passadas, sem manchas, rasgos ou falta de botões, é um mandamento básico. .ambientedetrabalhoCalderaro Comportamento no ambiente de trabalho BOAS MANEIRAS NO ESCRITÓRIO Todos os aspectos do comportamento humano têm importância para a etiqueta. As normas da polidez não foram feitas para consumo exclusivo dos amigos, ou do relacionamento social em festas e reu¬niões. Por isso existem regras de boas maneiras regendo todo o ciclo de nossas vidas. Se costumamos ser sempre bem-educados, por que os esforços nesse sentido cessariam nos escritórios? Apenas porque os homens estão en¬tre os seus iguais? Ou porque a linha de conduta no trabalho faz parte de um sistema imutável e automatizado? Um sistema no qual homens e mulheres são apenas funcionários-máquinas, contratados para cumpri¬rem determinado tipo de trabalho, sem tempo para perder com corte¬sia e amabilidades? Mas este é o tipo do conceito falso. Atualmente, o trabalho passou a ser fator essencial não só de sobrevivência, como de realização para homens e mulheres. Nessas circunstâncias, o compor¬tamento nos setores profissionais tornou-se fundamental. O próprio sucesso chega a depender dele. NORMAS PARA OS FUNCIONÁRIOS - O cumprimento é obrigatório tanto ao chegar quanto ao sair do seu local de trabalho. Cumprimentar não quer dizer iniciar uma conversa¬ção. Um bom-dia dito num tom agradável e atencioso é mais do que suficiente para começar o seu dia de trabalho. Peça aos colegas notícias de suas famílias, mas evite as questões indiscretas. - Evite falar dos seus problemas pessoais no escritório. Quando preci¬sar faltar, ou tiver faltado, não invente doenças ou lutos, nem muito menos entre em confidências e detalhes sobre os seus planos para tal ou tal dia. Explique-se corretamente com o seu superior. Ele entenderá. Uma regra sobre toda: vida no escritório e a vida privada de cada um 217 nada têm em comum. São inteiramente distintas e assim devem conti¬nuar. - Prestar um serviço ou trocar amabilidades não nos torna íntimos, mas bem-educados. Pode-se ser polido e cordial sem perder a noção da distância entre superiores, inferiores e até entre iguais. Aliás, a posição ideal é de respeito mútuo. Uma atitude clara e franca entre os colegas dos dois sexos evita equívocos futuros. - Procure ser pontual, atencioso e cordial. Não deixe passar as oca¬siões de prestar pequenos serviços. A reciprocidade será uma conse¬qüência. - Vista-se com discreta elegância. Sem exagero, mas sem desleixo. Se a apresentação pessoal é importante para você, o é muito mais para a organização onde trabalha. - A discrição é a palavra de ordem, quer nas conversas surpreendidas involuntariamente, quer na correspondência de que é obrigado a to¬mar conhecimento, ou nos diálogos telefônicos, assuntos confiden¬ciais etc. - Não impeça os outros de trabalhar sob o pretexto de contar o filme visto na noite anterior, ou os seus projetos para o fim de semana. - Não precisa levantar-se para os diversos chefes de seção que passam por sua mesa, a menos que se trate de um chefe na pessoa de uma se¬nhora mais velha. Mas se é o diretor que se aproxima de sua mesa para transmitir-lhe uma ordem ou uma recomendação, não fique sentado como se fosse o seu superior. Levante-se e permaneça de pé, desde que não tenha uma cadeira para oferecer-lhe. - Estando em desacordo com o seu superior, se a razão estiver do seu lado, não ceda por comodismo, ou por medo. Mantenha a sua posição, embora procurando não forçar a situação. - Não adquira o hábito detestável de reclamar por tudo e por nada, nem muito menos faça comentários desagradáveis sobre a firma na qual trabalha e sobre o seu chefe, nem discuta as ordens recebidas. E não se irrite, nem se chateie por um simples não, ou por uma exigência a mais de trabalho. Não seja mal-humorado e procure tratar bem a to¬dos para se tornar simpático e, em conseqüência, receber igual trata¬mento. É da tolerância e das boas maneiras que depende, além dos seus contatos com os colegas, a boa impressão que causará aos seus superio- res, clientes e visitantes. . - Ao telefone, trate todos com igual cortesia, prestando as informa¬ções pedidas com clareza, sem demora e com entonação de voz agradá¬vel. Não faça os clientes esperarem sem um bom motivo e sem fornecer-lhes uma explicação razoável para a demora. E não remeta o cli- 218 ente de uma seção para outra só porque decidiu que ele é um chato. E, sobretudo, quando o cliente se apresentar no escritório; no banco, ou na loja, por favor, abandone por um momento suas atividades ou o seu bate-papo com os colegas e dê prioridade ao atendimento do cliente. O papo ou o pequeno serviço de que se ocupava podem esperar um pouco. OBSERVAÇÃO Seria aconselhável que o(a) funcionário(a) desistisse, de uma vez por todas, de se colocar em oposição sistemática ao seu superior. Se permanecer nessa atitude negativa, tanto um como o outro estarão condenados a um fracasso que atingirá ambos. As boas maneiras, que não são outra coisa senão o respeito entre superiores e inferiores, são também o reconhecimento das funções de ambos. É um acordo para uma participação comum num trabalho coletivo do qual depende o su¬cesso de todos. SE VOCÊ É O CHEFE Ao chegar ao seu escritório não atravesse as salas, nem entre na sua própria sem cumprimentar a todos que for encontrando. E, por favor, não obrigue os funcionários a sentirem as diferenças de hierarquia, de situação material, ou de posição social. Há dificuldades suficientes na rotina das horas de trabalho em comum. Aceite cada um com as suas peculiaridades de comportamento, desde que ostrabalhos corram sa¬tisfatoriamente. Não reclame o tempo todo e não conteste por hábito. Não demonstre o seu descontentamento com o andamento dos servi¬ços usando como arma a ironia. Se houver necessidade de chamar a atenção, faça-o com respeito pela dignidade humana. Será uma chance a seu favor para resolver os desacertos e conquistar a estima de todos. A indecisão, as insinuações e a arrogância corroem a autoridade e projetam uma imagem medíocre e desfavorável de sua pessoa. Por outro lado, nem a sua pressa, nem o seu cansaço, ou a sua posi¬ção superior devem impedi-lo de concluir o seu dia com uma palavra de estímulo para aqueles que o ajudaram a executar o seu trabalho. Concluindo, qualquer que seja o seu lugar na administração pública, ou privada, hão force suas atitudes. Mantenha uma posição firme e coerente, porém compreensiva e calma (se possível). E, ao dar suas ordens, procure ser objetivo e claro sem impor suas determinações, ou os seus pontos de vista exclusivamente pessoais. Reconhecer os pró¬prios enganos e aceitar sugestões é uma prova de inteligência. E que Deus ajude! 219 Rubem Queiroz Cobra Lançada em 00/00/2001 Direitos reservados. Texto impresso original depositado no Escritório de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional, o que permite que o Site COBRA PAGES seja citado em qualquer trabalho de divulgação de suas matérias. Para citar este texto: Cobra, Rubem Q. - Vestuário: ambiente de trabalho. Site www.cobra.pages.nom.br, INTERNET, Brasília, 2003 (www.geocities.com/cobra_pages é Mirror Site de www.cobra.pages.nom.br). Utilize a barra de rolagem desta janela de texto para ver as NOVIDADES DO SITEObrigado por visitarCOBRA PAGES |
netac-6100c | Nesses quatro anos, o Encontrão tem contado com a participação de inúmeros adeptos do esporte off road da Bahia. Com base nesta frequência e no sucesso desta empreitada, *a partir deste ano, faremos a cada final de temporada, um dos maiores eventos off road da Bahia, sempre no mês de dezembro, denominado de ARENA OFF ROAD. Não perca esta oportunidade para expor seu produto. Estarão reunidos um grande número de consumidores, cada vez mais exigente quanto a qualidade, segurança e princpalmente modernização, de peças, assessórios e utilidades de toda natureza para a prática deste esporte. Um público com paixão por seus carros, afinal a diferença da criança para o homem está no tamanho do seu brinquedo. O evento visa proporcionar a todos os interessados, sejam eles adeptos do esporte 4×4, comerciantes, imprensa, admiradores e o público em geral, a oportunidade de terem aceso a exposições, vendas de produtos, serviços e afins, tudo em um mesmo espaço, além de desfrutar de uma agradável confraternização e troca de informações. O OFF ROAD mais do que um esporte, hoje é um estilo de vida. Organização: A comissão organizadora é composta por todos os presidentes dos clubes off-road da Bahia e Sergipe. Local: Estacionamento externo da Arena Fonte Nova (entrada pelo Dique do Tororó). Data-Hora: 13 de dezembro de 2014 (sábado), das 14 às 22h. Exposição: Veículos modificados para a prática de trilhas, ralis e demais competições off-road. O Arena Off Road é um evento pioneiro, e reunirá numa grande confraternização, os mais de 20 clubes de off road da Bahia, do Nordeste bem como outros clubes de automobilismo (antigos e marcas especificas), o que propícia a formação de parcerias e cria novos canais de comercialização. O evento É um encontro de apaixonados por um estilo de vida que cresce de forma constante,*o maior do Norte e Nordeste do Brasil. Prezados(as) senhores(as), o 4x4 Brasil se isenta de quaisquer responsabilidades civis sobre eventuais discussões dos usuários e visitantes deste site, tudo nos termos da lei nº 5.250/67 e artigos 927 e 931 ambos do novo código civil brasileiro. |
nete-1f518 | Los Angeles é uma das mais importantes cidades americanas. Uns amam, mas outros odeiam. Seu trânsito caótico é conhecido no mundo inteiro, assim como seus filmes, afinal, lá é o mundo do cinema e do glamour. Muitas vezes pensamos em Los Angeles, mas esquecemos que há outros locais, como Malibu e Santa Monica, que são bem pertinhos. Hollywood, distrito da cidade, é conhecida como a Capital Mundial do Entretenimento. Você está planejando uma viagem para Los Angeles e quer saber quantos dias reservar? Vamos lhe ajudar a decidir. Está com tempo e orçamento livre? 5 dias. A hospedagem na cidade é cara, então se você estiver com o orçamento mais folgado pode ficar 5 dias, hospedando-se em Los Angeles ao invés de cidades ao redor. Você poderá caminhar com calma e ir conhecendo a cidade e suas atrações sem pressa. Com 5 dias dá tempo de conhecer algumas cidades próximas, como Santa Monica, que muitos consideram uma opção muito mais interessante do que Los Angeles. Dá ainda para visitar Malibu e curtir a praia. Está em uma Road Trip pela Califórnia e o tempo não está tão folgado? 3 dias. É o tempo suficiente para conhecer as principais atrações da cidade sem pressa. Antes ou depois de chegar à Los Angeles recomendamos ir ao Camarillo Premium Outlets, dormindo uma noite em um hotel em seus arredores. Está com o orçamento apertado? 2 dias. Com esse tempo você economiza com hospedagem, mas não conseguirá realizar os passeios com calma e precisará definir prioridades. É pouco tempo, mas é melhor do que nada. Deixe para fazer compras em outras cidades e tente aproveitar ao máximo as atrações de Los Angeles e arredores. Lembre-se que o Camarillo Premium Outlets é o melhor outlet da Califórnia, mas é preciso dormir 1 ou 2 noites na cidade de Camarillo e não em Los Angeles. Irei no início do ano que vem. Ficarei 5 dias em LA e um em Big Bear Lake. Como estarei com carro e o orçamento é curto, optei por ficar em um Super 8 Long Beach, que dá fácil acesso às atrações, inclusive aos parques da Disney. Título: Re: Quantos dias em Los Angeles? Enviado: Qua Jan 06, 2016 8:06 pm marinachorMensagens: 9 Depende muito do tipo de viagem. Por mais que Santa Monica e Venice, por exemplo, sejam cidades separadas, da para considerar tudo LA. Eu preferi gastar meus dias nesses lugares do que em Hollywood que fica sempre lotado. Como prefiro viagens mais tranquilas, da para gastar 2 dias entre Santa Monica e Venice, e ainda dar uma esticadinha em Marina del Rey, com poucos turistas e uma marina lindíssima. Se tiver sol, é bom dar uma relaxada no pier, ou curtir a praia. E um dia em Malibu, que vejo que costuma ser esquecido, hehe! Acho que 5 dias da se a pessoa quiser visitar só os pontos turísticos, mas tem tanta coisa lá para fazer que acho que sempre precisa cortar alguma coisa! |
netx-d9d70 | Fotos: José Emílio Buzelin Mesmo que os trilhos estivessem operacionais, a ferrovia teria de ser refeita para adaptar-se à locomotiva Skoda tipo Santa Fé (rodagem 2-10-2) incluindo girador maior, trilhos mais pesados e e geometria de curvas mais abertas, por exemplo. |
netk-1b6d0f | A Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba) acaba de fechar uma importante parceria com a Policia Rodoviária Federal/Superintendência Regional Bahia, visando ajudar na Operação Integrada Rodovida. O superintendente da PRF, Virgílio de Paula Tourinho, e o diretor da Hemoba, José Raimundo Mota, selaram essa parceria. A ação visa educar e reduzir as mortes de trânsito no período de maior movimento nas estradas e aumentar o estoque do banco de sangue no estado. O intuito da ação Rodovida é que o Brasil alcance a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) de reduzir em 50% o número de mortos em decorrência de acidentes no trânsito. A Hemoba participará orientando os condutores e passageiros sobre a importância da doação de sangue para a manutenção dos estoques, para atender as demandas dos hospitais. O médico Marinho Marques, especialista em Hematologia e Hemoterapia da Fundação Hemoba, profere uma palestra abordando a importância da necessidade de doar sangue, quinta-feira, (22/01) no nivelamento dos policiais que atuarão na ação da Operação Rodovida, entre os dias 27 e 29 de janeiro, no posto da Policia Rodoviária Federal, no KM 604 da BR 324, município de Simões Filho. A Hemoba, além da palestra de nivelamento e orientações com os oficiais da Policia Rodoviária Federal, vai munir a ação com material informativo, panfletos, vídeos educativos e noções básicas de como ser doador de sangue. |
net-1d3657 | A Dieta dos 17 dias Dr Mike Moreno (Baixar Livro, Resenha do Livro) Veja neste artigo muito interessante a possibilidade de perder peso sem sofrimento, esta é a promessa do autor deste livro A Dieta dos 17 dias é a nova febre nos EUA e foi criada pelo médico americano Mike Moreno. A dieta consiste em 4 etapas de 17 dias cada, motivo pela qual deu origem ao nome da dieta. Segundo Mike, essa dieta ajuda a turbinar o metabolismo e evitar o efeito sanfona, além de favorecer um emagrecimento rápido. Os 4 ciclos da dieta: Acelerar : Durante esta primeira fase, a dieta é muito baixa em carboidratos e tem a função de limpar o organismo. Dura 17 dias e pode-se perder cerca de 4 kg. Ativar : Neste estágio, você deve intercalar a fase acelerar com a ativar, ou seja, um dia você aumenta o consumo de carboidratos e no outro diminui. Dessa forma você dá um up no seu metabolismo e previne o efeito platô. Dura 17 dias e pode-se perder mais 3 kg nessa etapa. Manter : Agora sim, você chegou na etapa final da dieta e com o peso que sempre sonhou. Mas não pense que essa etapa é fácil. Muito pelo contrário, agora é preciso fazer a manutenção para manter tudo que já perdeu, porém, sem tantas restrições como no início. Você pode se dar ao luxo de comer suas guloseimas no fim de semana, com sensatez é claro. Basta que na segunda feira, retorne à dieta, não se esquecendo dos exercícios regulares. Segundo o autor da dieta, dar uma fugida da dieta no fim de semana pode ser um fator positivo, já que evita que o metabolismo emperre, auxiliando a uma perda maior de calorias na semana seguinte. Agora vamos à dieta Regras para a Fase 1 – Acelerar A principal regra é cortar os carboidratos, especialmente os de farinha branca e investir nas proteínas como carnes magras como peixes, clara de ovo e frango sem pele. Podem ser comidas à vontade, assim como verduras de folhas verde escuras, legumes como brócolis, cenoura, pepino, berinjela, alcachofra e tomate. Laticínios como cottage (único queijo permitido), iogurtes, kefir, bebidas fermentadas são liberadas 2 vezes ao dia e de preferência até às 14 horas. Frutas com baixo teor de açúcar também devem ser comidas com moderação, como laranja, maçã, pera, frutas vermelhas, pêssego e ameixa. Clara de ovo é permitida, porém a gema com moderação devido ao colesterol. As gorduras boas como nozes, castanhas, amendoim, óleo de linhaça, azeite também devem fazer parte de pelo menos 1 porção diária. Beba bastante água e chás entre as refeições. Cafe é liberado desde que seja com adoçante. Regras para a Fase 3 – Conquistar Alimentos da fase 1 e 2 são permitidos e entram mais esses alimentos: • 1/2 xícara de granola ou cereal matinal • 2 fatias de pão ou torrada integral e 1/2 xícara de macarrão integral • Nessa fase você tem direito a uma taça de vinho se quiser (não é obrigatório) • Pode incluir novos lanches como picolé de frutas, gelatina diet, sorvete de iogurte, pipoca light, barra de cereais diet e flan diet. • Carboidratos permitidos somente até às 14:00 hr Regras para a Fase 4 – Manter Agora você chegou na última fase e provavelmente chegou ao seu peso ideal. A regra agora é absorver tudo que aprendeu até aqui e aplicar no dia a dia, ou seja, mantendo os carboidratos até às 14 horas, reduzindo a quantidade de açúcar, dando ênfase às verduras, legumes, proteínas e probióticos. Se chegou até aqui e ainda acha que não emagreceu o suficiente, recomece a dieta desde o princípio. Se já na fase 1 ou 2 já atingiu o peso desejado, então pule as fases e venha direto para a fase 4. Não esqueça de praticar atividade física regularmente, essa é a chave para manter o peso e uma saúde perfeita, além de combater o efeito platô. Leia Abaixo um trecho deste excelente livro DR. MIKE MORENO A dieta dos 17 dias Sumário Parte I – A Dieta dos 17 Dias 7 1 Você pode me dar 17 dias? 9 2 Vamos queimar calorias! 24 3 Primeiro Ciclo: Acelerar 41 4 Segundo Ciclo: Ativar 65 5 Terceiro Ciclo: Conquistar 84 6 Quarto Ciclo: Manter 108 Parte II – Considerações especiais 127 7 A Dieta antiTPM 129 8 Comendo fora na Dieta dos 17 Dias 149 9 Desafi os em família 161 10 Sobrevivendo às datas festivas 169 11 A Dieta dos 17 Dias em viagens 179 12 O trabalho em turnos na Dieta dos 17 Dias 188 13 Receitas da Dieta dos 17 Dias 203 14 Outras dúvidas 216 Fontes 234 Parte I A Dieta dos 17 Dias 9 1 Você pode me dar 17 dias? Costumo resumir a Dieta dos 17 Dias em duas palavras: resultados rápidos. Dependendo do seu peso inicial e do seu metabolismo, você pode perder cerca de 4kg a 5kg nos 17 primeiros dias. Evidentemente, quanto mais longe estiver de seu peso ideal, mais perderá nessa fase. Quando uma pessoa começa uma dieta, quer ver resultados imediatos, tanto na aparência física quanto na disposição. Nossa sociedade é imediatista e isso também se aplica à questão do emagrecimento. Ficamos impacientes quando os quilos não desaparecem com a rapidez que esperávamos. Parece muito mais fácil desistir do que perseverar. Esta dieta foi elaborada para gerar resultados rápidos, não porque o faça passar fome, mas porque o equilíbrio cuidadosamente elaborado entre alimentação e exercícios induz seu organismo a entrar no modo “queimar gordura”, todos os dias. É importante lembrar que a parte desta dieta que visa à redução de peso é limitada a apenas 17 dias de cada vez, para que você não desanime diante da ideia de meses infi ndáveis de restrições. Você também não chega a um ponto em que o peso se estabiliza e não diminui mais, como acontece com outras dietas. A Dieta dos 17 Dias não deixa o organismo e o metabolismo se acomodarem. A cada ciclo de 17 dias, você muda a quantidade de calorias e os alimentos que ingere. Ao variar esses fatores, evita 10 que o organismo se adapte. Assim, reduz a probabilidade de o ponteiro da balança fi car emperrado. Após os 17 dias iniciais, você passa para um segundo ciclo de 17 dias, depois para um terceiro e fi nalmente entra no ciclo de manutenção, durante o qual começa a ingerir uma variedade maior de alimentos, inclusive seus alimentos favoritos, com moderação. Já sei o que você está pensando: é possível emagrecer depressa com segurança? Se a mudança alimentar for realizada corretamente, sem sacrifi car a boa nutrição, a resposta é sim. Apesar do que muitos nutricionistas vêm apregoando há anos, as dietas de emagrecimento rápido podem ser saudáveis se feitas de maneira adequada e proporcionar consequências maravilhosas, com a redução de quilos e centímetros em poucos dias. Pesquisas recentes sugerem que quanto mais depressa você emagrece, mais tempo permanece sem os quilos a mais. Tanto os adeptos das dietas quanto aquelas pessoas que tiveram um recente aumento de peso ou que engordaram uns quilinhos depois das férias estão aptos a se benefi ciar desse esquema. A Dieta dos 17 Dias proporciona ao organismo o pontapé inicial perfeito, o tipo de redução rápida de peso que lhe dará um forte estímulo mental. Meu objetivo é deixá-lo magro o mais DOUTOR, TENHO UMA DÚVIDA. Grande parte do peso que vou perder virá do acúmulo de líquido? Sim. E isso é ótimo, porque água também pesa. Esteticamente, esse acúmulo pode ocultar a perda de gordura e causar frustração. Para a saúde, pode implicar um esforço extra para o coração. Quando o organismo retém água, isso signifi ca que há mais água no sangue. O coração tem que trabalhar mais para bombear esse volume adicional. Logo que o excesso de líquido desaparecer, os inchaços e edemas também desaparecerão. Você vai começar a fi car visivelmente mais magro em três ou quatro dias. E é provável que se sinta muito mais leve e mais motivado a controlar sua alimentação. 11 cedo possível. Quando conseguir chegar lá, você não terá que se movimentar com difi culdade carregando seu peso extra. O botão da sua calça jeans não vai mais pular e bater na parede. Você não precisará mais usar roupas extragrandes com elástico na cintura. Essa dieta o deixará esbelto e saudável. Mas é preciso aceitar que esta não será uma dieta voltada para o prazer. Você vai precisar deixar de ingerir alimentos pouco saudáveis. Terá que comer legumes, verduras, frutas e carnes magras. Não vou pedir que você refl ita e descubra as motivações emocionais ocultas que o levam a comer demais. Em vez disso, vou lhe pedir que reduza as porções, diminua a ingestão de alimentos gordurosos, adoçados e salgados e se movimente mais. Você não vai desmaiar de fome nem ter que assaltar a geladeira no meio da noite. Poderá seguir essa dieta simplesmente porque qualquer pessoa pode fazer qualquer coisa durante apenas 17 dias. O lado bom desse programa é que você não vai fi car desanimado nem entediado diante da perspectiva de encarar uma dieta que parece não terminar nunca. A Dieta dos 17 Dias produz resultados que resistem ao teste do tempo tão bem quanto aquelas dietas de longo prazo que enfatizam o emagrecimento gradual. Você vai adorar o fato de emagrecer em 7, 10 ou 17 dias. E provavelmente se sentirá mais leve e com uma quantidade incrível de energia. A Dieta dos 17 Dias é prática e fácil de seguir – ao contrário de muitas outras dietas, que mais se assemelham a um checklist para o lançamento de um foguete. E então, você tem 17 dias para experimentar? Garanto que não vai se decepcionar. Explicando melhor Afi nal o que é a Dieta dos 17 Dias? Vou me aprofundar no assunto nos próximos capítulos, mas, em poucas palavras, a Dieta dos 17 Dias é uma maneira fantástica e divertida de se alimentar, destinada a proporcionar um emagrecimento rápido. Baseia-se 12 A CIÊNCIA DIZ: Lento não é necessariamente melhor A sabedoria convencional diz que o emagrecimento rápido leva à recuperação rápida do peso. Uma nova abordagem científi - ca, entretanto, mostra que lento não é necessariamente sinônimo de melhor. Entre em forma depressa. Um estudo de 2010 realizado pela Universidade da Flórida sugere que o segredo para o emagrecimento e a manutenção do peso a longo prazo é emagrecer rápido, não aos poucos. Na amostra de 262 mulheres de meia-idade obesas, as que emagreceram mais depressa perderam mais de 1kg por semana. Em comparação com as mulheres que emagreceram mais lentamente, as que emagreceram mais rápido perderam mais peso ao todo, mantiveram a perda por um tempo maior e tiveram menos probabilidade de recuperar os quilos perdidos. As descobertas foram publicadas no International Journal of Behavioral Medicine. Acabe com a barriga. Existem dois tipos de gordura abdominal. Um deles se acumula em torno dos órgãos internos e é conhecido como gordura visceral. Ele eleva a pressão arterial e os níveis de colesterol e aumenta o risco de diabetes, doença de Alzheimer e até alguns tipos de câncer. A gordura visceral é muito mais perigosa do que a gordura em qualquer outra parte do corpo. O outro tipo se acumula logo abaixo da pele e é conhecido como gordura abdominal subcutânea. É o mais difícil de ser eliminado. Segundo um estudo fi nlandês publicado no International Journal of Obesity and Related Metabolic Disorders, uma dieta que proporcione emagrecimento rápido, seguida durante seis semanas, reduz em 25% a gordura abdominal visceral e em 16% a gordura abdominal subcutânea. em princípios muito simples, um dos quais é a ingestão de alimentos que favorecem a queima de gordura e são benéfi cos ao sistema digestivo. É importante ressaltar que o excesso de peso é sempre um sinal de desequilíbrio nutricional e metabólico. Contrariando 13 a crença popular, o problema não está na quantidade de exercícios realizados ou de alimentos ingeridos. Em vez disso, está nos tipos de alimentos ingeridos e na forma como são digeridos, assimilados e metabolizados. Se um desses componentes da boa nutrição for comprometido, o organismo não será adequadamente nutrido no nível celular, a função metabólica será prejudicada e as toxinas se acumularão. Portanto, para emagrecer rápido, precisamos otimizar a digestão e o metabolismo. É o que faz a Dieta dos 17 Dias. Confi e em mim. Você gostará tanto de perder logo alguns quilos que decidirá seguir em frente. Depois dos primeiros 17 dias, há outro ciclo de 17 dias e, depois, mais outro – ao todo, são três ciclos de emagrecimento e mais um ciclo de manutenção no qual você come o que mais gosta, principalmente nos fi ns de semana. Eis aqui um resumo: RESUMO DA DIETA DOS 17 DIAS Ciclos Objetivo Primeiro Ciclo: Acelerar (17 dias) Promover o emagrecimento rápido melhorando a saúde digestiva. Ajuda a eliminar o açúcar do sangue para estimular a queima de calorias e evitar o armazenamento de gordura. Segundo Ciclo: Ativar (17 dias) Reprogramar o metabolismo por meio de uma estratégia que envolve aumentar e em seguida reduzir o consumo calórico para estimular a queima de gordura e ajudar a evitar a estagnação no processo de emagrecimento. Terceiro Ciclo: Conquistar (17 dias) Desenvolver bons hábitos alimentares por meio da reintrodução de determinados alimentos e aproximá-lo de seu peso ideal. Quarto Ciclo: Manter (contínuo) Mantê-lo no peso desejado durante um p rograma de nutrição que o deixa consumir seus alimentos favoritos nos fi ns de semana, sem abrir mão de uma alimentação saudável nos outros dias. 14 Sua consulta comigo Antes de prosseguir, gostaria de me apresentar. Sou clínico geral. No sistema de saúde dos Estados Unidos, as pessoas normalmente procuram primeiro um médico como eu para tratar de todas as queixas, de infecções a doenças crônicas. Adoro a diversidade desse atendimento. Num momento estou tratando um rapaz de 18 anos com gripe; no seguinte, uma idosa de 90 anos que sofre de dores nas articulações. Estudei medicina pelos mesmos motivos que a maioria das pessoas – para salvar vidas. Acredito que um médico é muito mais do que apenas alguém que prescreve medicamentos ou investiga sintomas. O médico precisa tratar o ser humano como um todo. Tenho como princípio conhecer cada paciente pessoalmente antes de auscultar seu peito com um estetoscópio. No meu consultório, as coisas são um pouco diferentes do que vemos por aí. Meus pacientes não esperam eternamente. Muitas vezes, nem chegam a fi car sentados na maca enquanto converso com eles. Sou eu quem me sento na maca, e eles fi cam com a cadeira confortável. O papel que cobre a maca é ótimo para desenhar. Às vezes o aproveito para fazer esboços de órgãos e explicar algum processo mais complexo. Sou responsável por 2 mil pacientes. Muitos são mulheres e 80% dos meus novos pacientes estão acima do peso. A maioria tem plena consciência disso. Desde que me tornei médico, sempre me preocupei com a prevenção. Acredito que ela é o caminho para a longevidade. Detesto prescrever medicamentos para problemas que podem ser resolvidos com simples mudanças no estilo de vida. Um bom exemplo é uma paciente a quem chamarei de Sharon, de 60 anos. Sharon tem diabetes tipo 2. Quando chegou ao meu consultório, estava tomando medicação para diabetes. Logo que adotou uma alimentação mais saudável e começou a caminhar regularmente com uma amiga, ela conseguiu se livrar de todos os remédios. Uma vitória e tanto. 15 Há mais ou menos um ano, Sharon marcou sua consulta de rotina. Analisamos os resultados de seu último exame de sangue. As taxas de açúcar estavam altas demais. Seu exame de A1C, que mostra o nível de açúcar no sangue nos últimos 90 dias, de uma hora para outra mostrou um aumento enorme. O que poderia ter acontecido? Enquanto conversávamos, Sharon me disse que não tinha mais uma companheira de caminhadas, por isso havia deixado de praticar exercícios. “Eu vou caminhar com você!”, falei para ela, oferecendo-me como voluntário. Não suportei ver sua saúde piorar. E, assim, me tornei seu parceiro de caminhada. Em pouco tempo outras pessoas se juntaram a nós. Nosso grupo de caminhada recebeu o nome afetuoso de Walk with Your Doc (Caminhe com seu médico) e, em alguns momentos, chegou a ter mais de 50 participantes de várias idades. Caminhamos todas as terças e quintas pela manhã, sem falta. E eu adoro essa atividade, porque me sinto melhor quando ajudo as pessoas a viverem de maneira mais intensa, saudável e ativa. É evidente que boa parte da prevenção tem a ver com o controle do peso. A taxa de mortalidade associada a doenças cardíacas, hipertensão arterial, derrame, diabetes e todas as outras doenças relacionadas à gordura é assustadora. Os estudos até associam a obesidade à função imunológica insufi ciente. É isso que deixa as pessoas com sobrepeso mais suscetíveis a infecções e ao câncer. DOUTOR, TENHO UMA DÚVIDA. Tenho que praticar exercícios durante a Dieta dos 17 Dias? Tem, sim, mas nada de excessos. Como você vai reajustar a ingestão de calorias, deve praticar atividades físicas com pouca intensidade, ou fi cará exausto e dolorido, especialmente durante os dois primeiros ciclos. Faça apenas 17 minutos diários de exercícios leves, como caminhar. 16 Todo mundo sabe disso, certo? Só estou mencionando o fato para lembrá-lo de que sorvete e batata frita não valem o risco de encurtar a sua vida. A Dieta dos 17 Dias usa os mais recentes conhecimentos médicos sobre nutrição, alimentos e o que o organismo necessita para emagrecer e manter a saúde. Só mais uma coisa: consulte seu médico antes de iniciar esta dieta. Ele sabe o que é melhor para você. Com base na experiência com meus pacientes, sei que a maioria das pessoas que está fora de forma há muitos anos é capaz de seguir a Dieta dos 17 Dias e se sair muito bem, embora os resultados possam variar. Há outras coisas boas na Dieta dos 17 Dias Estar acima do peso é sempre ruim, independentemente do número de quilos que se deve perder. Isso afeta todos os aspectos da vida, talvez até alguns que você nem sequer imaginava. Quando você emagrecer, quase tudo mudará para melhor. Vamos falar sobre isso agora. Um corpo mais saudável Toda a sua atenção estará voltada para perder alguns quilos e centímetros. Em alguns momentos, talvez fi que um pouco desanimado se constatar que o ponteiro da balança não desce com a rapidez desejada, embora esta dieta ajude realmente a evitar a estagnação. Mas não há motivo para baixo-astral. Haverá outras coisas maravilhosas acontecendo no seu corpo que não se refl etirão na balança, como mudanças na pressão arterial, nos níveis de açúcar no sangue e no colesterol. Talvez você nem esteja se importando com essas coisas agora. Tudo o que quer é entrar naquela calça pendurada no seu guarda-roupa, aquela que lhe servia anos antes. Mas é importante entender que peso e saúde andam de mãos dadas. Estar acima do peso é um sintoma de falta de saúde. Concentre-se em seu 17 emagrecimento e sua saúde vai melhorar – instantaneamente. Vejamos o que os resultados de vários estudos dizem sobre os efeitos imediatos da nutrição saudável: |
netaa-5aba6 | Artigos Cidades Conferência das Cidades debate propostas para o avanço das políticas públicas Da Redação Com a presença de diversas autoridades começou na noite desta quinta-feira (30), em Cuiabá, a 6ª Conferência das Cidades (etapa municipal) que tem o tema “A Função Social da Cidade e das Propriedades”, e o lema “Cidades Inclusivas, participativas e Socialmente Justas”. No encontro, que se estende até o fim da tarde desta sexta-feira, mais de 400 inscritos debaterão políticas públicas e formularão propostas que serão levadas para a conferência estadual, que deverá ser realizada em setembro. As conferências municipais estão sendo realizadas em 78 das 141 cidades de Mato Grosso, com população acima de 20 mil habitantes, conforme determina o Estatuto da Cidade e a própria Constituição Federal. Os encontros ocorrem em três níveis: municipal, estadual e nacional. Em 2013, entre 20 e 24 de novembro, foi realizada em Brasília a 5ª Conferência Nacional, que reuniu participantes de mais de 3 mil municípios, 2.681 delegados e 400 observadores. A 6ª Conferência Nacional das Cidades será realizada em Brasília no próximo ano entre os dias 5 e 9 de junho. Na abertura da etapa de Cuiabá, o palestrante convidado foi o arquiteto e urbanista Marcel Cláudio Sant´Ana que trabalha há 12 anos no Ministério das Cidades. “A cada nova conferência vem evoluindo os desafios que temos nas cidades, de gerar uma cidade mais habitável. Este encontro vem trazer novos insumos para que a política pública, tanto de Cuiabá, como em nível de Estado, e do Governo Federal, sejam construídas de forma a atender o desejo de uma cidade melhor para nossos cidadãos”, disse Marcel. Marcel fez um breve resumo das cinco conferências já realizadas desde 2003, quando o Ministério das Cidades foi criado. Ele disse que as conferências apontam vários indicativos a serem melhorados, como alterações na política habitacional, de saneamento básico e no processo de planejamento do município como um todo. Durante sua fala, Marcel, que é pós-graduado pela Universidade de Brasília (UnB) e é doutorando em Arquitetura e Urbanismo, relatou suas experiências em outros países, como na Dinamarca, onde visitou algumas cidades. Tirar do papel “Estes países adiantados já passaram pelo mesmo processo que estamos passando. Tiveram territórios tão precários como os nossos. Mas eles tiveram peças efetivas de planejamento que foram tocadas por processos de gestão. A diferença é que eles tiraram do papel o planejamento”, afirmou. Organizada pelo Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (IPDU) de Cuiabá, que é vinculado à Secretaria Municipal de Planejamento, a 6ª Conferência Municipal está debatendo algumas questões que ainda travam o desenvolvimento urbano, como o avanço insuficiente dos sistemas e estrutura de gestão do desenvolvimento urbano, as irregularidades fundiárias e a precariedade dos serviços de transporte e mobilidade urbana. Nesta sexta-feira, os participantes estão trabalhando em cinco grupos, que debaterão os temas Saneamento, Mobilidade e Acessibilidade, Regularização Fundiária, Habitação, e Gestão Urbana e Controle Social. Cada um destes eixos irá construir três propostas voltadas para o município e que serão levadas para a conferência estadual que deve ocorrer em setembro. À tarde, após a definição das propostas, também serão eleitos os delegados que representarão o município na etapa estadual. “Será apresentado um diagnóstico da evolução urbana de Cuiabá e estas propostas serão encaminhadas para o governo estadual para poder criar projetos e políticas voltadas para a população. E um momento muito rico de discussão com a sociedade, entidades organizadas e é um momento de diálogo entre a gestão municipal e os munícipes”, disse o superintendente do IPDU, Benedito Libânio de Souza Neto. Revisão do Plano Diretor Para o secretário de Planejamento, Guilherme Muller, a conferência será uma boa oportunidade para se debater alguns temas cujas propostas apresentadas deverão ser aproveitadas para a revisão do Plano Diretor de Cuiabá. “O Plano Diretor do município completa dez anos em janeiro de 2017 e deve passar por uma revisão. E a conferencia irá fornecer subsídios para esta revisão. As desigualdades, um dos temas que serão debatidos na conferência, refletem nos espaços urbanos dentro dos municípios. Acho a discussão deste tema muito apropriado e as propostas que saírem certamente vão melhorar a qualidade de vida da população”, disse o secretário. A conferência está sendo realizada no Hotel Fazenda Mato Grosso com o apoio e participação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag), e de entidades, como o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), Administrações Regionais da prefeitura e líderes comunitários. Dentre as autoridades que participaram da abertura estavam o secretário de Estado de Cidades, Eduardo Chiletto (representando o governador Pedro Taques); o presidente da CAU, Wilson Andrade; os secretários municipais Eduardo Henrique de Souza (Ordem Pública); Anna Regina Feuerharmel (secretária-adjunta da Semob); Enodes Ferreira (diretor de Engenharia da Semob); o presidente da Federação Mato-grossense das Associações de Moradores de Bairros (Femab), Valter Arruda; e o presidente da União Coxipoense de Associações de Moradores de Bairros (UCAM), José Maurício. |
netp-1881e0 | Panorama do design gráfico contemporâneo Sinopse O design gráfico está presente em todos os meios de comunicação e suportes de mídia. Conceitos, ideias, propostas, convites são expressos em cartazes, capas de livro, CDs, logotipos e marcas. Em O panorama do design gráfico contemporâneo: a construção, a desconstrução e a nova ordem, Maria Helena Werneck Bomeny coloca em perspectiva a trajetória dessa linguagem visual que passou por rupturas estéticas, indicando tendências ou derrubando de vez paradigmas sobre como se construir uma imagem. De forma inovadora, o livro foi produzido a fim de que designers, estudantes de artes visuais e interessados em comunicação e criação em geral conheçam os principais expoentes do design gráfico, partindo do modernismo da escola de Bauhaus até artistas contemporâneos. |
nett-17c4b | Luana Piovani passeia com o filho no Rio de Janeiro De volta ao Rio de Janeiro após férias em Pernambuco, a atriz foi clicada em passeio com o fofo Dom Luana Piovani e Dom (FotoRioNews) De volta ao Rio de Janeiro após passar alguns dias de férias em Fernando de Noronha, Pernambuco, Luana Piovani levou o filho, Dom , para um passeio na manhã desta terça-feira, 7. Os dois foram clicados pelas ruas do Leblon. O garotinho é fruto do casamento da atriz com o surfista Pedro 'Scooby' Vianna e completará dois anos em março. Durante as férias, Luana publicou várias fotos da família na paradisíaca praia nordestina e declarou seu amor pelo menino. E assim vao se passando os dias... Com tudo de lindo acontecendo ao meu redor, mas com a dádiva maior de me embebedar no amor de mãe e filho a cada instante, escreveu. |
netab-1e37a6 | Microcefalia e Zika Vírus: um triste exemplo de mau emprego da Estatística 17/02/2016 - 12h17min José Roberto Gimenez * Quando a Globo deu início no Jornal Nacional à série de eventos do famigerado surto de microcefalia no nordeste, logo nas primeiras edições eu reconheci o estilo de Goebbels. Eram pequenas inserções diárias, preparando o telespectador para os novos lances, cada vez mais sinistros. Em poucos capítulos cumpriram o script e chegaram a esta obra prima da insanidade: o surto de microcefalia está relacionado com o vírus Zika, que é transmitido pelo nosso velho conhecido Aedes Aegypti. O Ministério da Saúde, por coincidência o mesmo órgão que alardeou o problema e que também detectou a relação entre os dois eventos, sugere que as mulheres não engravidem e que se lambuzem de repelente. Foi pouco para que a ONU enxergasse uma oportunidade para seu projeto de eugenia e também aparecesse, supostamente sem ser chamada, para recomendar a liberação do aborto. Até gente que nem mais aparecia na TV resolveu criar coragem e dar as caras para resolver o problema. Vamos aqui tentar analisar esta questão com o bom senso e a seriedade que o momento requer, o que, obviamente, não está sendo feito pelos órgãos do governo e menos ainda pela mídia. Quando se investiga um fenômeno decorrente de causas desconhecidas é necessário cercar todas as possibilidades e somente admitir uma hipótese improvável após eliminadas todas as hipóteses prováveis. Por exemplo, quando se investiga a morte de uma pessoa, nunca se deve assumir de imediato uma hipótese de suicídio, pois isso impede que se comprove um assassinato. O suicídio somente deve ser cogitado depois de descartadas todas as hipóteses de homicídio. Um investigador idiota, que insista na tese do suicídio, sempre comprovará sua suspeita, mesmo que o cadáver tenha recebido dois tiros. O que está acontecendo na investigação dos casos de microcefalia é um processo análogo a este. A ansiedade de justificar a tese que mais interessa está impedindo que se investigue hipóteses mais realistas. O que motivou o relacionamento entre os casos de microcefalia e a incidência do vírus Zika é que ambos os fenômenos ocorreram simultaneamente no nordeste do país, mas isso é pouco para estabelecer uma correlação entre estes dois eventos. É natural que se procure entre as vítimas de microcefalia aquelas que tiveram ligação com o Zika. Porém, a atenção está voltada para o número de casos em que se confirma o Zika, quando o correto seria que esta atenção estivesse voltada para os casos em que esta ligação NÃO se confirma. A ocorrência de bebês com microcefalia cujas mães tenham sido afetadas pelo vírus na gravidez não prova que estes dois fenômenos estejam correlacionados, pois estamos tomando amostras de uma população atingida por uma epidemia deste vírus, de forma que é esperado o surgimento de bebês com microcefalia, provenientes de mães afetadas pelo vírus, mesmo a causa sendo outra que não o Zika. Porém, um número significativo de bebês com microcefalia gerados por mães que não foram afetadas pelo vírus deixa evidente que não é o vírus que está provocando a deformidade. Infelizmente a investigação está equivocada. Os poucos casos de intersecção entre estes dois fenômenos não permite afirmar nada, a não ser que está havendo uma irresponsável precipitação em se tirar conclusões. Alguns detalhes importantes e que poderiam contribuir para a elucidação do caso estão sendo ignorados. Em primeiro lugar, está sendo assumida a plena coexistência entre os dois fenômenos, o que é falso. A epidemia de Zika é generalizada e atinge o Brasil inteiro, além de países vizinhos. Porém, o surto de microcefalia está restrito à região nordeste do país, mais especificamente ao Estado de Pernambuco, onde o número de casos registrados é claramente superior ao considerado normal. Ignorar esta regionalidade do problema é um total absurdo, mas isso está sendo feito. O que eu tenho encontrado sobre microcefalia é que esta deformidade ocorre com uma frequência de 1 caso para cada 10.000 nascimentos. O último relatório, publicado em 12/02/16 no globo.com aponta 5.079 casos notificados com suspeita de microcefalia em todo o Brasil, sendo que deste total apenas 462 casos foram confirmados. E destes 462 casos, 442 ocorreram no nordeste (Pernambuco liderando com 167 casos, seguido dos estados da Bahia - 101, Rio Grande do Norte - 70, Paraíba - 54, Piauí - 29 e Alagoas - 21). A disparidade entre os casos notificados com suspeita e os casos confirmados indica uma falta de critérios bem definidos para caracterizar a anomalia e também denuncia um estímulo do governo para que hajam notificações, o que acaba puxando as estatísticas para cima. Desprezando este fator, a comparação dos números permite identificar um fato bastante relevante: apenas 5 estados do nordeste detém mais de 95 % dos casos de microcefalia. Estes estados concentram uma população inferior a 15 % da população brasileira (30 milhões de habitantes). Os demais estados, que representam 85 % da população (cerca de 175 milhões de habitantes) apresentam apenas 20 casos confirmados de microcefalia. Usando alguns conceitos de estatística básica é fácil ver que não existe nenhum surto de microcefalia fora da região compreendida por estes 5 estados do nordeste. Tomando os números encontrados na página do IBGE e assumindo uma taxa de natalidade homogênea de 14 nascimentos por 1.000 habitantes por ano em todo o território nacional, resulta em cerca de 420.000 nascimentos por ano para os 5 estados do nordeste contra 2.450.000 nascimentos para o restante do país. Antes de usar os números apresentados na reportagem acima mencionada é preciso fazer algumas normalizações, pois o período apontado na reportagem corresponde a 4 meses de monitoração (e não um ano). Além disso, existe uma diferença substancial (de mais de 10 vezes) entre o número de casos notificados com suspeita e o número de casos confirmados. Devemos então supor que o número real de casos esteja entre estes dois extremos. Para contornar esta dificuldade vamos assumir que o número real de casos seja igual a 4 vezes o número de casos confirmados (o que resulta em 5.184 e 240 respectivamente). Fazendo as contas, temos que os estados do nordeste apresentam um número de 123,4 casos de microcefalia por 10.000 nascimentos por ano, enquanto que o restante do país apresenta 0,98 casos por 10.000 nascimentos por ano. Ou seja, no restante do país, o número de casos está plenamente consistente com o que é previsto para uma população saudável, enquanto que no nordeste se observa uma majoração de 123 vezes o previsto. Dessa forma, não é verdade que esteja havendo um surto de microcefalia no Brasil. Existe sim, um surto de microcefalia, mas que está restrito a estes 5 estados do nordeste. A epidemia de Zika, ao contrário, afeta todo o território brasileiro, assim como alguns países vizinhos, especialmente a Colômbia. E estas regiões, embora afetadas pelo vírus, apresentam uma incidência de microcefalia consistente com os padrões de normalidade. Em razão do exposto, somente é permitido concluir que não é o vírus Zika que está provocando as deformidades registradas e sim algum outro fator que está sendo ignorado pelas investigações. Vale também registrar que o vírus Zika é conhecido desde 1947 e já provocou muitas epidemias pelo mundo. É muito estranho que nestes quase 70 anos nenhuma correlação tenha sido detectada entre o vírus e a microcefalia. Vou apresentar algumas hipóteses com o único propósito de apontar a incompetência dos órgãos governamentais, que parecem não enxergar outras possibilidades senão o Zika para explicar o problema. Imagine que um profissional da saúde, contrariando todos os procedimentos recomendados, esteja aplicando alguma droga nas gestantes. Uma única pessoa, por imperícia, fanatismo ou sei lá que tipo de loucura, talvez até de boa fé, poderia ter causado todo o surto de microcefalia que hoje afeta o nordeste. É difícil imaginar tal droga? Só para lembrar, a Talidomida causou um mal semelhante e era indicada exatamente para gestantes! Será possível que exista um profissional da saúde com tamanha imperícia? Quem duvida dessa possibilidade não tem o menor conhecimento da realidade em que vive o serviço público de nosso país. Outras possibilidades bem mais razoáveis estão sendo apontadas por cientistas sérios, mas que recebem pouca atenção da mídia. São hipóteses bastante consistentes, que envolvem o uso de novos pesticidas, larvicidas ou tratamento inadequado da água, com produtos ainda não totalmente conhecidos. O bom senso recomenda que se investigue seriamente estas hipóteses, pois elas estão entre as possíveis causas do surto de microcefalia que está causando malformações nestes 5 estados do nordeste. Por absoluta falta de método investigativo, incompetência no uso da estatística e desonestidade da mídia a serviço o governo brasileiro está fazendo crer que existe um surto generalizado de microcefalia no Brasil e colocando em pânico toda a população, não apenas a brasileira. Este surto, de fato existe, mas está confinado a 5 estados do nordeste. A irresponsabilidade de apontar erroneamente o vírus Zika deixa o verdadeiro agente impune, preserva a continuidade da tragédia, cria um pânico desnecessário e fornece energia para que lunáticos venham propor soluções as mais absurdas. Deixo para o leitor as inferências sobre quem está ganhando com tudo isso. |
netz-19f4eb | Dicionário olímpico: você conhece os termos usados nos esportes? Criado em 11/08/16 21h26 e atualizado em 11/08/16 21h41 Por Turminha do MPF Publicidade No basquete, o jogador vai em direção à cesta e entra no garrafão. Antes de ajustar as velas do barco, o competidor analisa a biruta. Se você não entende a terminologia específica dos esportes vai acabar interpretando essas frases de maneira errada. Dá uma olhada no dicionário olímpico que a Turminha do MPF fez pra facilitar a compreensão das narrações dos jogos: Ace (vôlei de praia): ponto em que, após o saque, a bola toca a areia da quadra adversária sem que nenhuma dos dois atletas da dupla toque na bola Birdie (badminton): peteca Biruta (vela): aparelho para analisar a direção do vento Cravada (vôlei): quando a cortada é tão forte que a bola vai direto ao chão, sem chance de defesa Dedeira (Tiro com arco): proteção usada nos dedos que puxam a corda do arco Dobok (Taekwondo): roupa usada pelos atletas Finta (handebol): ultrapassagem de um adversário quicando a bola no chão Garrafão (basquete): área pintada próxima à cesta Green (golfe): nome da área em que ficam os buracos Matê (judô):comando do árbitro para pausa temporária da luta Medley (natação): reúne os quatro estilos (livre, costas, peito e borboleta ) em uma única competição Nocaute (boxe): golpe que define o combate e dá a vitória a quem o aplicou Pelotão (ciclismo): durante as provas, os ciclistas se aglomeram em grupos chamados pelotões Refugo (hipismo): desistência do cavalo na hora de saltar Sprint (atletismo): aceleração imposta pelos corredores nos últimos metros da corrida Tsukahara (ginástica artística): tipo de acrobacia em que é realizado um salto mortal duplo com giro (parafuso) |
net-516e5d | Detalhes Políticas da Loja Avaliações (115) Jogo americano em linho, barrado com tecido 100% algodão. Refere-se a 01 Unidade. Porta guardanapo com aplique em madeira motivo natalino. O guardanapo de boca não faz parte do conjunto, porem pode ser solicitado a parte, consulte. Consulte estampas disponíveis no ato do pedido. Para comprar, cadastre-se na página inicial no tópico Quero Comprar. Você fará um cadastro gratuito para poder realizar as transações com nossa loja. Leia as instruções e escolha a forma de pagamento que mais lhe agrada. Após ter feito o PEDIDO, você terá um prazo de 3 (três) DIAS corridos para que o pagamento seja efetuado. Esgotado esse prazo, faremos um novo contato e se a compra não for efetivada em 24 horas, o pedido será CANCELADO e os produtos retornarão para a loja. Nem todas as peças possuem estoque, então verifique a disponibilidade ou os prazos para confecção que pode variar de acordo com o item e quantidade. Aceitamos encomendas de todos os modelos disponíveis da loja, só não garantimos a mesma estampa em caso de encomendas, porem acordamos com o cliente a escolha da mesma. Procuramos atender o pedido antes mesmo do prazo estipulado, contudo por seu um produto feito artesanalmente imprevistos podem ocorrer. O produto será enviado via SEDEX, E-SEDEX OU PAC, definidos por você no ato da compra. Confira todas as medidas do produto antes de fazer o pagamento, para ter certeza de que está de acordo com o que deseja. Nossos produtos, por serem artesanais, não possuem estoque disponível para troca. Caso o produto tenha algum defeito, entre em contato para resolvermos da melhor forma possível. Em relação ao cancelamento da compra será analisado cada caso individualmente, visto assim que o pedido chega em nossa loja procuramos comprar tecidos que não tenham em estoque. Se for de pronta entrega, o cancelamento terá que ser no mesmo dia do pagamento. O cancelamento depois do prazo determinado, acarreta a devolução de 80% do valor pago sobre os produtos, excluindo o frete. O prazo de entrega após postagem é estimado pelo Correios e não nos responsabilizamos por eventuais atrasos. Ao postar a encomenda, será enviado o código para rastreio. Lembre-se o produto é artesanal, podendo ocorrer diferenças mínimas entre uma peça e outra, exemplo na posição da estampa devido ao corte do tecido. Obrigada pela preferência, espero superar suas expectativas quanto ao atendimento e produto. Atenciosamente, Josiane Tesser Francine de Lima Ariolli 26/02/2016 positive Olá, gostei muito dos produtos, tudo ok. maria laura de toledo arruda murgel buffo 26/02/2016 positive Entrega rápida, o pano de prato é lindo. Muitíssimo bem feito, fiquei encantada. Muito obrigada Paula Oliveira Rosa 25/02/2016 positive Recebi meu estojo hoje e estou encantada! É lindo, e super bem feito, fiquei muito satisfeita! |
netc-10d5bc | Serviços A Pauluzzi e o mercado A Pauluzzi atualmente é a maior indústria de blocos cerâmicos do Brasil e segue como referência nacional no assunto. É líder de mercado nos segmentos onde atua, com destaque para a alvenaria estrutural e alvenaria de vedação racionalizada. No Rio Grande do sul, onde o setor da construção civil dá muito valor à qualidade técnica, segurança de fornecimento e à relação custo/benefício, a Pauluzzi se notabiliza por atender bem seus clientes e suas necessidades. Investe constantemente no desenvolvimento de novos produtos, proporcionando aos clientes opções de blocos com elevada resistência mecânica, a exemplo dos blocos de Fbk 10, 15 e 18MPa. Devido a este fator, em 2005 possibilitou um cliente a realizar um edifício em alvenaria estrutural de 11 pavimentos, que naquela época era o maior prédio de alvenaria estrutural do país com blocos cerâmicos. Depois deste marco, outros prédios na qual a Pauluzzi forneceu surgiram, e que no ano passado, 2010, a construtora Goldsztein Cyrela realizou o prédio mais alto em alvenaria estrutural atualmente no Brasil com a aplicação de blocos cerâmicos, de resistências 18, 15, 10 e 7MPa. O mercado do Rio Grande do Sul, onde a Pauluzzi atua e se destaca, é diferenciado de outras regiões do país. Conhecido por seu inverno rigoroso, onde a temperatura chegou a variar até 30°C em um mesmo dia, assim como nos verões calorosos, pode ser uma dica de que porque os gaúchos gostam tanto dos produtos cerâmicos, que conseguem trabalhar com esta temperatura externa/interna, oferecendo um conforto térmico melhor aos futuros moradores. Este quesito, juntamente com o atendimento personalizado de anos, fizeram com que a Pauluzzi desempenhasse um incrível participação de mercado, especialmente no mercado onde atua (blocos cerâmicos estruturais e de vedação). Devido ao longo período de fornecimento, a mão de obra gaúcha está acostumada ao manuseio dos blocos cerâmicos, que por serem mais leves, reduzem a fadiga dos pedreiros, aumentando a produtividade geral, comprovada inclusive por trabalhos de especialização de mestrado. A Pauluzzi e o cliente Política comercial Visando a boa aplicação de seus produtos, a Pauluzzi fornece blocos cerâmicos apenas para pessoa jurídica do ramo da construção civil que possua cálculo estrutural, projeto de primeira fiada e elevações da alvenaria para cada edificação. Disponibilidade de Fornecimento Para verificarmos a disponibilidade de fornecimento, é necessário que nos seja informado o volume total de blocos a ser consumido, assim como a previsão de início e término das alvenarias. A Pauluzzi oferece a seus clientes: Atendimento personalizado. Apresentação dos produtos e sistema construtivo. Apoio na concepção do projeto de primeira fiada. Palestra técnica personalizada na construtora. Visita a obras para a visualização do sistema construtivo in loco. Integração com escritórios de cálculo, engenharia e arquitetura. Treinamento para pedreiros no início da obra, visando a orientação das boas práticas a serem aplicadas. Visita técnica na obra visando contribuir com o sistema construtivo. Método de distribuição Os blocos cerâmicos são diretamente comercializados pelo setor comercial da indústria, não contando com representantes externos, garantindo assim um preço direto de fábrica para os clientes. A entrega dos produtos é feita de forma terceirizada, na qual a indústria dispõe de parcerias com algumas transportadoras, que possuem caminhões equipados com guindaste hidráulico para a descarga dos produtos, agilizando assim a entrega de material na obra. Algumas orientações sobre a entrega dos blocos cerâmicos Na primeira entrega de material, solicite à Pauluzzi que encaminhe um colaborador para uma visita na obra visando à otimização do processo de descarga. Devido ao frete ser terceirizado, evite agendar a entrega de outros materiais no mesmo horário, a fim de evitar contratempos que poderão gerar custos adicionais. Preparar um local plano para o recebimento dos materiais de modo a evitar quebra de produtos durante a descarga. A logística de entrega é realizada somente com cargas fechadas compostas por 14 pallet's, por favor procure ajustar o pedido a este número. |
net-44d0b8 | O que são Links Patrocinados Links Patrocinados é um tipo de publicidade online para quem busca anunciar oferecendo um link para o usuário. Isso possibilita a realização de alguma ação no link de destino. Quer exemplos? Uma compra, preenchimento de um formulário, ver um vídeo, depende dos seus objetivos de web marketing. Google AdWords O Google AdWords é a plataforma para anunciantes encontrarem seu público na rede de pesquisa e de conteúdo do Google. Todos os dias, milhões de pessoas fazem buscas ou navegam em sites dessa rede, e o AdWords é a ferramenta perfeita para encontrar a fatia relevante para os produtos e serviços oferecidos por sua empresa. Agência Certificada Você não confiaria sua campanha de Links Patrocinados a uma agência que não desse garantias de expertise, certo? Pensando nisso, o Google desenvolveu um programa de certificação para profissionais e agências, para dar mais segurança a você na hora de contratar quem vai cuidar da alma do seu negócio. Veja todos os certificado da Clinks. Links Patrocinados com o Target Certo Você já teve a sensação de estar atirando para todos os lados com o marketing da sua empresa? Com Links Patrocinados e um bom planejamento de target é possível segmentar o público exato para que sua mensagem chegue. Glossário de Links Patrocinados CPC: Custo por clique, maneira comumente utilizada pelo Google AdWords para cobrar a exibição de anúncios de links patrocinados. CTR: Click Through Rate ou Taxa de Clique é a quantidade de vezes que um anúncio foi clicado dividido pela quantidade de vezes que ele foi exibido. Ou seja, a porcentagem de pessoas que clicaram em determinado anúncio. CPA: Custo por Aquisição é a média de verba de publicidade online utilizada para realizar uma conversão. Conversão: É uma ação que esperamos do usuário ao exibir um anúncio. Pode ser uma compra, o preenchimento de um cadastro, a visualização de um vídeo, depende do foco da iniciativa de marketing. Gestão Nós investimos muito em Gestão de Links Patrocinados, mas acreditando que trocar experiêcias faz com que todos aprendam. Uma prova disso é o blog da Clinks, onde publicamos conteúdo técnico e estratégico sobre o gerenciamento do Google AdWords. Confira, à direita, os últimos posts sobre links patrocinados. Consultoria em Links Patrocinados Clinks Acreditamos que os serviços de consultoria em Links Patrocinados são essenciais para que haja tranquilidade, resultado e transparência na gestão de ações de marketing digital que atendam a necessidade de cada negócio. Se você estiver pronto para iniciar uma experiência conosco, entre em contato. Se você já possui alguma iniciativa de publicidade virtual e quer melhorar suas taxas, igualmente estamos à disposição. Todas as dúvidas podem ser solucionadas através do nosso formulário de contato, onde podemos conversar melhor sobre o projeto da sua empresa. Entre em contato e conversaremos sobre como atingir os resultados que você espera. |
netd-97005 | O Guarda Roupa Infantil deve ser muito bem escolhido, pois este móvel pode acompanhar seu filho por vários anos. Ou seja, opte por um Guarda-Roupas versátil que possa ser utilizado quando a criança crescer um pouco mais. Mas, não se esqueça que ele deve combinar com os outros móveis do Quarto. Para garantir uma decoração harmoniosa, as melhores opções são as cores leves, como o branco ou bege. Existem ainda as opções de Guarda-Roupas infantis com decorações de personagens e desenhos animados, que agradam muito as crianças. São encontradas também as opções de Guarda-Roupas infantil modulado, e assim, a composição dos móveis fica ainda mais interessante. Nestes armários podem ser acopladas as camas beliches para que as crianças possam receber seus amiguinhos, e mesinhas de estudo, que são sempre bem-vindas em um Quarto infanto-juvenil. Também estão disponíveis diversos modelos de Guarda-Roupas para crianças, com desenhos e cores vibrantes, que podem ser utilizados até a adolescência. Com os móveis adequados as crianças ganham conforto para passar tempo em seus Quartos, seja descansando, estudando ou brincando. Ao mesmo tempo, estes ambientes ganham um ar moderno e e ficam prontos para receber visitas em qualquer hora do dia. Os preços destes móveis podem variar bastante, cabendo no orçamento mensal de qualquer pessoa. Abuse da decoração sugestiva no Quarto do seu filho e aproveite para ensinar às crianças a ter mais cuidados com as coisas e organizar os brinquedos de maneira muito mais fácil e divertida. |
netaa-138135 | Formação grupo para trocas reputação Bom pessoal , acredito que já tenha grupos para essa finalidade , infelizmente ainda não participo de nenhum , quem quiser trocar qualificações deixa o numero do whats logo abaixo , estaria organizado um grupo para conversarmos melhor , estava querendo começar as trocas de qualificações segunda-feira , obrigado . |
netv-d974 | quarta-feira, 11 de junho de 2014 Automobilistas e passageiros exigem a retirada das FADM e da FIR e recusam-se a ser escoltados Automobilistas e passageiros exigem a retirada das FADM e da FIR e recusam-se a ser escoltados No troço Muxúnguè-Save Dizem que as FADM e a FIR instigam a guerra e que andar sem os militares é mais seguro Mais de 500 transportadores de carga decidiram bloquear, na tarde desta terça-feira, por tempo indeterminado, a ponte sobre o rio Save, para impedir o trânsito de qualquer tipo de viaturas, militares ou civis, em ambos os sentidos. Dizem que o protesto visa pressionar as partes para alcançarem rapidamente o consenso nas negociações. Os automobilistas, que deviam sair na segunda coluna, recusaram-se a sair com a escolta das FADM, acusando estas de serem as instigadoras do conflito. Segundo disseram, os homens armados da Renamo só atacam quando há agentes das FADM e da FIR, que os andam a perseguir. “Decidimos paralisar o trânsito até que haja consenso nas negociações que decorrem no Centro de Conferências ‘Joaquim Chissano’. Nem hoje [terça-feira] nem amanhã nem depois, nenhum carro vai passar daqui, na ponte do rio Save, quer no sentido Save-Muxúnguè, como no sentido Muxúnguè-Save”, disse ao telefone um dos camionistas que solicitou o anonimato. Dizem que as FADM e a FIR não estão a ser capazes de garantir a segurança das colunas, por isso o trânsito vai continuar paralisado até que haja condições. Com a recusa dos camionistas, apenas uns 50 carros ligeiros e machimbombos de passageiros atravessaram o Save em direcção a Muxúnguè, escoltados pelas forças militares do Governo. “Apelamos ao Governo para o bom senso na mesa das negociações. Ou, então, que declarem a guerra, para nós ficarmos a saber que o país está numa situação de guerra”, acrescentou a fonte. A primeira coluna, na manhã de terça-feira, foi atacada quando fazia o trajecto Muxúnguè-Save, ao longo da Estrada Nacional N1, na província de Sofala. Na sequência do ataque, duas pessoas civis ficaram feridas, um carro blindado da Força de Intervenção Rápida e dois camiões de carga, um dos quais pertencente à empresa TRANSAUTO, foram alvejados e, consequentemente, imobilizados com vários furos de balas. Os feridos foram imediatamente evacuados para o Hospital Rural de Muxúnguè, segundo apurou o Canalmoz de fontes no local. Entretanto, a reportagem do Canalmoz estacionada em Muxúnguè testemunhou, na tarde de terça-feira, naquele ponto do país, a chegada de mais de 100 militares zimbabweanos àquela região, provenientes do batalhão Nhanga, treinado no Zimbabwe. Ninguém soube explicar o propósito da presença militar zimbabweana na zona do conflito. Aqueles militares passaram pela coluna na tarde de terça-feira transportados em autocarros das FADM. (Bernardo Álvaro e José Jeco, enviado ao Save) |
netab-352d1 | mano... net a cabo é boa...tipo, o bom do 3g, é que você pode ir quase qualquer lugar que vai ter net...e a internet a cabo é só para o seu PC ou, no máximo, com roteador, para a sua rua...mas tipo, tem lugar, como aqui em PVH, onde o 3g é uma merda!!!!!!! pelo menos a Vivo perto do MP é horrivel.... ai você vê pelo seu uso, qual vai ser melhor..há... fique longe da Via Cabo! não é boa... Slash_1989Bom, a GVT está presente em outros estados faz um bom tempo, mas chegou em Sampa só no final do ano passado pra testes (acho que até bem antes), mas parece que por entraves burocráticos só foi liberado pra vendas esse ano. Ainda não sei como está a situação em Sampa, mas o pessoal que usa GVT em outros estados costuma falar bem da qualidade do serviço. O ponto alto é que além da qualidade os preços são bem atrativos também. Quanto ao Speedy, acho que a qualidade e estabilidade melhoraram bastante depois daquela surra que tomaram, quando ficaram um bom tempo sem poder vender assinaturas novas.Assinei Speedy talvez uns 6 meses depois disso, e não me recordo de ter ficado uma vez sequer na mão por causa do serviço. Foram pouquíssimas quedas, e durante intervalos de tempo (madrugada) que não prejudicaram em nada. Além disso a velocidade (2 Mb) sempre foi bem estável. |
netac-e89e | As séries fotográficas Tableaux, de Mariana Silva da Silva, e Agenciamentos de Visita para Estudos de Composição – cena de gênero, de Fernanda Gassen, tecem aproximações pela via da pintura, nas quais notações pictóricas são atualizadas em contextos contemporâneos. Em Agenciamentos de Visita para Estudos de Composição – cena de gênero, casas são visitadas para a elaboração das cenas a serem fotografadas. Tais residências nos situam temporalmente através dos objetos, do tipo de estrutura arquitetônica e das vestimentas das personagens, porém as composições das imagens são guiadas por dados relativos à história da arte, mais precisamente, à pintura de Johannes Vermeer. No interior de nossos certames domésticos, por vezes, a atenção fragmentada nos afasta de fenômenos simples como a passagem da luz através da janela enfatizando cores e ambientes. Contudo, o exercício fotográfico pode contribuir para a seleção de imagens corriqueiras, as quais se tornam interessantes quando são extraídas deste contexto. A Série Tableaux de Mariana Silva da Silva parece encontrar descanso no interior desta lógica, na qual a artista seleciona, de seu espaço cotidiano, cenas que remetem à pintura ou à escultura. Tal nomeação corresponde às poses fixadas dos tableaux vivants (quadros vivos), referindo-se a encenações não verbalizadas e sem movimento de pinturas e gravuras, muito recorrentes no século XVIII. Nas séries, ações banais e corriqueiras são destacadas pela fotografia, podendo-se estabelecer uma relação com as cenas de gênero holandesas, na medida em que exploram atividades simples e familiares. A aproximação destas duas séries fotográficas se dá pela tensão entre o passado resgatado pela imagem e os dados do universo banal de uma residência atual. Desta forma, Tableaux e Agenciamentos de Visita para Estudos de Composição - cena de gênero articulam referências contíguas, onde são articulados dados pictóricos e a utilização do espaço cotidiano da casa. *Selecionada pelo Edital Ecarta 2010. Inauguração: 21 de agosto de 2010, às 11h.Visitação: até 25/09/2010, de terça à sexta, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 20; domingo, das 10h às 18hLocal: Av.João Pessoa, 943 – Farroupilha – Porto AlegreInformações: 51. 4009-2970 |
netq-b1134 | Parceria entre empresas e instituições de ensino é um dos principais caminhos para enfrentar déficit de profissionais na região de Campinas Campinas – No seminário Competitividade Regional, foram apontadas também estratégias como apoio à preparação de professores, contratação de aposentados e ênfase em treinamento e recrutamento interno, tudo para preencher as crescentes vagas. Por andre_inohara Marco Kalil, vice-presidente de Service Delivery da IBM Contar com mão de obra qualificada, especialmente técnica, em quantidade suficiente para atender às necessidades da economia pujante da região de Campinas tem sido um grande desafio. Para lidar com esse quadro, as companhias apostam em estratégias como parcerias com instituições de ensino, apoio para preparação de professores, contratação de profissionais aposentados e fortalecimento do treinamento e do recrutamento interno para preencher vagas, mas ainda há muito a fazer para garantir todos os profissionais demandados. As escolas, por sua vez, cada vez mais se mostram abertas a interagir com as companhias para contemplar nos cursos de formação aquilo de que o mercado precisa e nas localidades em que precisa. Essas são algumas das conclusões do seminário Competitividade Regional, realizado na terça-feira (26/07) em Campinas . O evento integra o projeto “Competitividade Brasil – Custos de Transação” da Amcham. Corrida contra o tempo A IBM, por exemplo, representada no evento por Marco Kalil, vice-presidente de Service Delivery, busca profissionais qualificados tanto para o atendimento em Tecnologia da Informação (TI) como para suporte aos clientes. “Nossa demanda é crescente e precisamos de gente qualificada. Muito vezes, o tempo joga contra nós, não havendo prazo suficiente para formar profissionais. Essa é uma realidade cada vez mais frequente”, disse Kalil. O executivo se mostrou preocupado com as carências de formação no ensino médio, sobretudo em disciplinas como matemática, ciências e idiomas. “Precisamos de profissionais que dominem o inglês, fundamental na nossa área, e também de espanhol, em função da proximidade com os países do continente”, afirmou. Esse desequilíbrio entre oferta e demanda de mão de obra, já bastante sentido, promete se tornar ainda maior para a companhia. “Prestamos serviços tanto para contratos locais como do exterior, e a tendência é de trazer mais coisas para o Brasil”, acrescentou ele. Kalil comenta que a unidade brasileira da IBM tem necessidade não só de técnicos de informática, mas também de que eles falem inglês. Hoje, muitos serviços acabam sendo direcionados para a Índia devido à vantagem técnica e à fluência no idioma por parte dos profissionais daquele país. “Precisamos de qualificação técnica, até mesmo por uma razão de competitividade em relação aos mercados da Índia e da China.” Parcerias Frente a esse contexto, a IBM faz parcerias com instituições como o Instituto de Pesquisas Eldorado, para que, quando o aluno, ao terminar o ensino médio, esteja pronto para trabalhar, e o Centro Paula Souza, ajudando a preparar professores para levar tecnologia aos estudantes. Também tem convênios voltados a oferecer cursos de inglês em instituições, de modo a que os profissionais em formação se tornem aptos a assumir áreas de maior responsabilidade no futuro. A IBM calcula já ter atingido cerca de 5 mil pessoas nos últimos anos com essas iniciativas. A Magneti Marelli, do setor de autopeças, também considera indispensável no quadro atual a qualificação de professores como forma de melhorar e multiplicar a formação de trabalhadores. “Sofremos no Brasil e na América Latina as mesmas dificuldades de formação na base. Temos casos de alunos que vêm com dificuldades de interpretar textos, seja no ensino médio ou na graduação”, lamentou o gerente de Recursos Humanos da Magneti Marelli, Waldyr Faustini. A empresa faz parcerias com instituições como a Fundação Dom Cabral, contribui para a formação profissional de jovens de baixa renda através do projeto Formare e investe na qualificação de seu pessoal. “Sentimos dificuldade quando temos de trazer alguém para o time, então aumentamos o recrutamento interno”, revelou Faustini. Outro ponto defendido pelo executivo da Magneti Marelli é a mudança de legislação a fim de que as empresas possam fazer doações a instituições de ensino público, algo que hoje começa a surgir, embrionariamente, na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, como lembrou Jacques Marcovitch, professor dessa universidade. “No modelo Oscip (Organização Civil de Interesse Público), alunos e ex-alunos encontram uma forma de canalizar recursos para dotar a escola da infraestrutura de que precisa”, lembrou Marcovitch, que mediou o painel do seminário. Instituições de ensino na estratégia das empresas Para garantir a formação de mão de obra qualificada em quantidade, Ricardo Terra, diretor técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), defende uma série de aspectos: • Reforço dos movimento associativos setoriais para ajudar a qualificar e dimensionar as demandas da iniciativa privada; • Participação do setor produtivo na definição de programas públicos emergenciais, a exemplo do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, em tramitação no Congresso) e do Via Rápida Emprego, criado pelo governo paulista para oferecer cursos gratuitos e auxílio financeiro para qualificação profissional; • Aumento da polivalência da força de trabalho, reduzindo a necessidade de expansão dos quadros; • Melhoria dos processos produtivos focada em inovação e tecnologia, com impactos nas necessidades de mão de obra; • Reforço dos processos articulados entre empresas e instituições de ensino, com foco no longo prazo; • Ajuste nas políticas públicas direcionadas a suportar esse desenvolvimento, englobando balanceamento da oferta do ensino, melhoria da qualidade da educação (com indicadores se cobrança) e valorização das profissões técnicas; • Regionalização e setorização do ensino; • Conexão entre cursos técnicos e oportunidades de trabalho. “As instituições de ensino precisam estar na estratégia das empresas para formar a mão de obra necessária”, ressaltou Terra. O diretor cita os casos de parceria bem-sucedida do Senai com a Hyundai, pela qual a escola treina o contingente técnico da montadora coreana há cerca de dois anos, e de formação de profissionais técnicos nas cidades de Pedreira e Jaguariúna. “Formamos 64 técnicos do setor de plásticos para as pequenas e médias empresas da região”, contou. Há ainda treinamentos em canteiros de obras para qualificar trabalhadores da construção civil. Mais qualidade A qualificação dos profissionais também é uma preocupação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Para Renato Pedrosa, coordenador associado do Centro de Estudos Avançados da Unicamp, na área de engenharia e em correlatas, a formação no País não é qualificada como deveria. “Somente um terço dos engenheiros que se formam estão realmente aptos para exercer a profissão”, estima ele com base em números do Enade, segundo os quais 10% dos engenheiros formados no Brasil estão aptos a desenvolver ciência e tecnologia, e outros 20% capacitados para as tarefas da profissão. Para garantir qualidade também no nível do ensino técnico médio, Pedrosa é favorável à instalação de mais escolas técnicas na região. Ele destacou que apenas duas das 51 Fatecs em funcionamento em São Paulo se encontram na região de Campinas, em Americana e Indaiatuba. “Esse sistema cresceu dez vezes nos últimos anos, mas não em Campinas.” Pedrosa defende também que o governo federal cobre maior qualificação das instituições ao conceder bolsas do Prouni (Programa Universidade para Todos). Além de pensar na qualificação dos cursos, a Unicamp tem se preocupado em atrair os melhores alunos das escolas de ensino médio público de Campinas. Para isso, criou o Profis (Programa de Formação Interdisciplinar Superior), que abriu 120 vagas em 2011 para esses alunos com base no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), sem vestibular. Participam 96 escolas, sendo que 51 delas até então nunca havia colocado um de seus formados na Unicamp. “Os alunos matriculados voltam às escolas de origem para contar a experiência e motivar os outros a se inscrever”, celebrou Pedrosa. O professor disse que a Unicamp quer estender o programa à região metropolitana de Campinas, mas a universidade precisa de apoio da iniciativa pública e privada para ampliar o projeto. “Sou a favor de uma espécie de lei Rouanet, que permita que a iniciativa privada possa investir com compensação fiscal, e na qual as pessoas físicas possam fazer contribuições para as universidades, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos e, mais recentemente, na China”, observou o professor, em linha com a proposta mais votada pelos empresários da região de Campinas para lidar com a escassez e má qualificação da mão de obra, conforme sondagem realizada pela Amcham para o evento com o apoio do instituto Análise. |
netv-108069 | Nascido perto de Frankfurt em 1733, Zoffany se mudou para Londres em 1760. Adaptando-se à arte e cultura nativas e os padrões de mecenato, ele criou retratos virtuosos e imagens que provaram ser altamente desejáveis para uma ampla gama de clientes, incluindo o ator David Garrick e a corte de George III. Membro nomeado da Academia Real, o seu trabalho oferece uma avaliação de valor inestimável e, muitas vezes única de importantes instituições britânicas e edifícios: a academia de arte, o Tribunal, o teatro, a família burguesa, e do Império Britânico. A nomination member of the Royal Academy, his work provides an invaluable and often unique appraisal of key British institutions and edifices: the art academy; the Court; the theatre; the bourgeois family; and the British Empire. De todos os grandes artistas em produção na Inglaterra do século XVIII, nenhum explorou mais inventivamente os interstícios da sociedade georgiana e as complexidades do governo imperial britânico do que Johan Zoffany. A exposição contará com mais de 60 pinturas a óleo, e uma seleção de desenhos e gravuras de coleções britânicas e internacionais, públicas e privadas, algumas das quais raramente ou nunca expostas antes. |
netx-884b9 | 03 04 05 06 07 08 Major Lazer Lean On 09 Léo Nascimento Com Um Suspiro 10 OMI Cheerlearder Notícia 19/08/14 às 06:37 Pedro Taques diz que dinheiro do Fethab será aplicado exclusivamente em estradas e habitação avera do Leste neste sábado (16.08), o candidato ao governo de Mato Grosso, senador Pedro Taques (PDT), reforçou o compromisso de não desviar a finalidade de aplicação dos recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab). O pedetista afirmou que o dinheiro recolhido com o imposto será utilizado apenas em estradas e habitação, conforme determina a lei de criação do Fundo. Hoje a atual administração desvia parte do dinheiro arrecadado com Fethab para outras finalidades, como custeio da máquina. Somente a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) recebe 30% do dinheiro arrecadado com o Fundo para investimento e manutenção da estrutura organizacional da instituição criada exclusivamente para cuidar das obras da Copa em Cuiabá e Várzea Grande. No ano passado, o Fundo arrecadou R$ 900 milhões. O Fethab foi criado no ano 2000, no governo Dante de Oliveira, e cobra taxas no transporte de toda produção agrícola e pecuária e tem como objetivo financiar o planejamento, execução e acompanhamento dos serviços nos setores de transporte e habitação do estado. Não podemos permitir que o dinheiro do cidadão seja mal utilizado. No ano passado foram arrecadados R$ 900 milhões. No entanto, parte do dinheiro foi desviado, sendo repassado para a Conta Única do governo e também para a Secopa, uma estrutura desnecessária, pois outras secretarias do governo poderiam conduzir a obras e ações da Copa. Tenho o compromisso de investir o dinheiro desse fundo apenas em habitação e transporte, afirmou o candidato. Pedro Taques também lembrou que este ano foi aprovada na Assembleia Legislativa uma lei que destina 50% desses recursos para os municípios realizarem obras e serviços do Sistema de Transportes. Ele afirmou que, caso eleito, seu governo criará uma central de projetos para ajudar os municípios na condução das obras. Em campanha na cidade de Primavera do Leste, Pedro Taques falou sobre seus compromissos de governo para empresários e líderes de segmentos, que expuseram suas preocupações com relação diversas áreas do estado, em especial infraestrutura e saúde. O candidato também visitou a granja Mantiqueira, participou de uma caminhada no bairro Primavera III, e do ato de lançamento de candidatura do deputado estadual Zeca Viana (PDT). 24HORASNEWS |
netu-d4291 | Favoritismo perigoso Aos que estão na frente nas pesquisas eleitorais e são favoritos nas brigas por vagas de prefeito e vereador em 2 de outubro no Grande ABC: vejam os exemplos negativos da Olimpíada e não incorram aos mesmos erros. Aqui vão dois insucessos, por motivos diferentes. Número um do tênis no mundo, o sérvio Novak Djokovic se dedicou, se esforçou, respeitou ou adversário, mas cometeu equívocos que normalmente não comete e perdeu na primeira rodada para o argentino azarão Juan Martin Del Potro por 2 sets a 0. A lição: não basta ser o melhor, pois em competição difícil não há margem para deslizes. Já a Seleção Brasileira de Futebol Masculino tem talento de sobra, mas está longe de se comportar como um time. Não conseguiu fazer gols nos limitados Iraque e África do Sul. A lição: não basta ser o melhor, tem de agir com empenho, evitar o salto alto e trabalhar em conjunto, pois ninguém ganha nada sozinho, principalmente em eleição. ‘Corpo mole’ e ‘já ganhou’ são as principais causas de derrotas nesses casos. Querem exemplo positivo para levar às equipes que estarão nas ruas pedindo votos? Falem de Rafaela Silva, sobrevivente da doente sociedade brasileira, que nasceu no Rio de Janeiro, conseguiu crescer na Cidade de Deus, passou fome, superou depressão e racismo e ontem ganhou a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos deste ano. BASTIDORES Ufa! Vereador de São Bernardo, Fabio Landi trocou o PSD pelo PSB, para apoiar a candidatura a prefeito do deputado federal Alex Manente (PPS). Mas, sexta-feira, viu seu partido lançar chapa majoritária, com Antônio Cabrera na cabeça. Ficou preocupado com sua reeleição ao Legislativo, já que na última eleição obteve 3.092 votos e foi o 24º entre os 28 parlamentares eleitos. Em ato de rebeldia, participou da convenção do PPS. A contrariedade poderia lhe render processo interno no conselho de ética e, consequentemente, ser expulso da legenda. Mas Cabrera voltou atrás e Fábio Landi ficou aliviado. Discussões finalizadas O PSDB de São Caetano e a coligação de apoio à candidatura de José Auricchio Júnior (PSDB) ao Palácio da Cerâmica encerram hoje as discussões dos 12 eixos que farão parte do programa de governo. Ontem foram debatidos Gestão, Fiscalização e Controle e hoje será a vez de Esporte e Lazer, com subitens Juventude e Turismo. “Temos tido contribuições boas e férteis”, diz Silvio Minciotti, que coordena as atividades do futuro caderno de propostas juntamente com Regina Maura Zetone. Ele também trabalhou na formulação dos compromissos na campanha de reeleição de Auricchio, em 2008, e da chapa que tentou dar continuidade ao projeto, com Regina, em 2012. “Há quatro anos tínhamos o desafio de apresentar soluções com criatividade, para continuar correspondendo na qualidade de serviços prestados. Agora, temos outro cenário, de certa deterioração. Além de propostas de incremento na infraestrutura, temos de mudar o estado de espírito, de filosofia de gestão, frisa Minciotti. Os relatórios setoriais devem ser apresentados dia 11 e o plano pronto, dentro do período de campanha eleitoral, que começa dia 16. Esporte “Se não ocupar espaço político, não há como reivindicar as necessidades da população.” É com essa filosofia que Chico do Judô (PEN) tentará voltar a ocupar cadeira na Câmara de Mauá. “Nossa prioridade é o Esporte, mas não será só isso”, afirma o ex-parlamentar, que apoia Atila Jacomussi (PSB) na corrida pelo Paço. Atenção! Os comentários do site são via Facebook! Lembre-se que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida. |
netb-17cacd | Adidas romperá acordo com federação de atletismo após escândalos, diz BBC Principal patrocinadora da IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo), a Adidas vai rescindir o contrato com a entidade depois dos escândalos de doping e corrupção envolvendo o órgão, segundo a BBC. De acordo com a publicação, a marca esportiva alemã informou a IAAF sobre o rompimento na semana passada. Nem Adidas e nem a entidade que administra o atletismo confirmaram oficialmente a rescisão. A Adidas se opõe ao doping de qualquer forma. Por consequência, estamos em contato com a IAAF para saber mais a respeito do processo de reforma, disse a Adidas em um comunicado enviado à agência France Presse. O atual contrato entre a empresa alemã e a IAAF começou em 2008 e é válido até 2019. O valor do acordo é de US$ 33 milhões. Porém, de acordo com a BBC, as cifras são maiores e representam US$ 8 milhões por ano. Segundo a publicação, o déficit da entidade nos próximos quatro anos será de US$ 30 milhões. Além da Adidas, o órgão tem contratos com empresas como Canon, Toyota, Seiko, TDK, TBS e Mondo. A IAAF vive uma fase negra, pois está envolvida em casos de corrupção e doping. No dia 14 de janeiro, uma comissão independente instituída pela Wada (Agência Mundial Antidoping) apontou que Papa Massata Diack e seu irmão, Khalil Diack, filhos de Lamine Diack, ex-presidente da IAAF, tentaram extorquir a atleta turca Asli Alptekin, campeã olímpica dos 1.500 m em Londres-2012. Antes da Olimpíada, a atleta teve uma variação anormal nos índices de seu passaporte biológico (mapeamento individual de urina e sangue de cada competidor, adotado por algumas federações). Porém, a federação de atletismo de seu país só foi notificada após o megaevento de que ela poderia ser punida. Em novembro daquele ano, Papa Massata Diack teria solicitado um encontro com a atleta e seus representantes, o que ocorreu em Mônaco. Lá, ele teria pedido 650 mil euros para acobertar o caso e, mais tarde, baixado a pedida para 350 mil euros. Não teria havido consenso e a definição do assunto foi postergada. Ainda de acordo com o documento, a pedido de Alptekin, uma nova reunião foi realizada em Istambul. A atleta pagou a viagem e hospedagem de Papa Massata e chegou a fazer um pagamento de 35 mil euros. Ainda assim, houve chantagens futuras envolvendo o ex-diretor do departamento antidoping da IAAF, Gabriel Dollé, e Khalil Diack. Futuramente, Alptekin teria concordado em abrir mão de sua medalha e cumprir uma punição de oito anos por testar positivo no exame. Segundo Richard McLaren, outro componente da comissão da Wada, o caso da turca pode ser apenas a ponta do iceberg e que extorsões poderiam ser uma prática comum na IAAF sob Diack. A corrupção vinha do topo, do próprio Lamine Diack. Outro caso citado no documento é o da maratonista russa Lilya Shubukhova, que também teria sido vítima de tentativa de extorsão de 450 mil euros –ela chegou a pagar parte da quantia. No primeiro relatório da comissão independente da Wada, divulgado em novembro, foi exposta uma ampla rede de dopagem na Rússia, principalmente no atletismo. O esquema envolvia também a agência antidoping russa, laboratório credenciado pela própria Wada, e o serviço secreto do país. A comissão também recomendou o banimento do atletismo russo de todas as competições internacionais até segunda ordem, o que foi acatado pela IAAF. A federação russa de atletismo precisa cumprir uma série de exigências com urgência para não ficar fora dos Jogos Olímpicos do Rio, em agosto. Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress ([email protected]). |
netc-1b05df | O curso de Comunicação Social da Faculdade Promove de Belo Horizonte tem como objetivo oferecer uma formação consistente e contemporânea em relação à proposta de ensino superior nessa área em Minas Gerais. Tem como desafio formar profissionais de Comunicação Social com uma visão abrangente das várias atividades que atuam de modo complementar, na articulação das ações culturais, sociais e mercadológicas que perpassam o complexo midiático da sociedade contemporânea. Nosso desafio encontra-se em preparar profissionais aptos a trabalhar com os diversos suportes e linguagens disponíveis no composto multimidiático contemporâneo, com competência para articular referências culturais e tecnológicas globais às necessidades e recursos sócio-econômico-político-culturais regionais. |
neto-1b3bf8 | Jakob Einstein era irm ão de Herman Einstein, pai de Albert Einstein, o criador da teoria da relatividade. Os irm ãos Einstein tornaram-se s ócios inicialmente numa firma especializada na instala ção de g ás e g áua em Munique, no final de 1880. Controlaram tamb ém, ao mesmo tempo, 2/3 do capital de uma firma de engenharia mec ânica e reparos. Cinco anos depois, em maio de 1885, os irm ãos fundaram a "Elektro-Technische Fabrik J Eistein & Co”. Na empresa, Jakob era o t écnico da dupla, e Herman cuidava da parte comercial. Embora a empresa tenha se concentrado na produ ção de d ínamos at é praticamente o final dos anos 1880, os irm ãos tamb ém lan çaram a empresa nas áreas de gera ção e distribui ção de energia: por volta de 1891, a empresa havia transitado pela área de implanta ção tempor ária de sistemas de força—para a primeira Oktoberfest de Munique, em 1885, e para a Exposi ção de Frankfurt, de 1890—e se estabelecido na de implantação de estações permanentes. Conseguira contratos para implantação de estações em Munique—no de bairro de Schwabing— e em duas pequenas cidades do Norte da It ália—Varese e Susa. O bom andamento dos neg ócios da empresa seria rapidamente aniquilado, por ém, pelas transforma ções tecnol ógicas e de escala de investimento porque passou o setor nos anos 1890. Os efeitos destas transforma ções em curso se fizeram sentir diretamente sobre a J Einstein & Co. no momento em que as autoridades de Munique decidiram eletrificar toda a cidade. Pequenas esta ções que distribu íam corrente cont ínua em íreas reduzidas, tecnologia que a empresa vendia, estavam na contram ão das tend ências tecnol ógicas; j ó havia sido demonstrado, por um concorrente local inclusive, a viabilidade do sistema de distribui ção de longa dist ância utilizando transmiss ão de corrente alternada, o que levantava a possibilidade de gera ção de energia em grandes centrais. A élm disso, a empresa dos Einstein empregava queima de carv ão e gera ção de vapor como fonte de energia para os seus geradores de energia el étrica, concorrendo com outros sistemas baseados em água e g ás. O problema mais grave, por ém, que levou a empresa dos Einstein à fal ência em 1894, foi o endividamento produzido pela tentativa de se capitalizar para vencer a concorr ência em Munique. Com a perda da concorr ência e a fal ência, os irm ãos se mudaram para It ália onde abriram, naquele mesmo ano, uma empresa nos mesmos moldes que a anterior, com um s ócio italiano majorit ário, Lorenzo Garrone, na cidade de Pavia. Esta iniciativa durou apenas dois anos, sendo a empresa liquidada em meio a dificuldades para saldar compromissos com credores e s ócios n ão formais. Embora uma terceira empresa da fam ília Einstein tenha sido criada em Mil ão, logo depois, a dupla estaria desfeita nesta nova empreitada: apenas Herman figuraria como s ócio, tendo ido Jakob trabalhar numa firma italiana. Vale acrescentar que, no per íodo áureo dos neg ócios em Munique, Jakob registrou seis patentes em nome de sua companhia: duas relativas a melhoramentos em l âmpadas de arco, uma referente a um interruptor de circuito para l âmpadas de arco e outros três referentes a aparelhos de medi ção de fluxo de corrente el étrica. |
netn-2b6b1 | GuSTop! 0.6.0 beta Plataforma para criar salas de Stop em seu servidor 66.065 downloads 179 KB Atualizado em 28/01/2008 Em português GuSTop! é uma versão do popular jogo Stop! onde os usuários poderão entrar em jogos online ou criar suas próprias salas de jogos. O jogo ainda está na fase beta, entretanto, já é um sucesso entre os fãs do jogo. Para quem não conhece o Stop! é um jogo de memória onde o jogador escolhe categorias de palavras (nome, fruta, cor) e precisa escrever a maior quantidade de palavras com a letra sorteada antes que outra pessoa diga stop! e pare o jogo. Quem escrever mais palavras ganha mais pontos, e assim vão se jogando várias rodadas, para no final somar todos os pontos para ver quem é o vencedor. No GuStop! o usuário podem criar salas para até 12 jogadores com até 20 categorias, além de permitir a conferência de pontos por todos e oferecer o controle do servidor ao usuário que poderá recomeçar o jogo no caso de novos jogadores, chamar a atenção ou chutar um jogador para fora do jogo caso esse comece a atrapalhar a partida. Informações Adicionais O jogo foi desenvolvido em plataforma JAVA 6 e roda com qualquer sistema operacional compatível. |
nete-2dd69 | Cuidado: conheça os perigos da piscina para a Saúde As piscinas são uma excelente alternativa para combater o calor, praticar esportes, ou até mesmo se exercitar. Mais, é preciso tomar alguns cuidados com as águas de piscina, se a água não estiver devidamente tratada, higienizada de forma correta, de saudável a piscina se torna uma fonte de riscos para nossa saúde.Diarreia: Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças nos Estados Unidos, quem estiver, ou quem já deu diarreia nas últimas duas semanas podem contaminar a água da piscina com germes e transmitir para outras pessoas. Os germes que transmitem a diarreia conseguem sobreviver vários dias antes de serem eliminados pelo cloro. As pessoas se contaminam ao ingerir pequenas quantidades de água na piscina.Giardiase: Se trata de uma infecção intestinal provocado por um parasita microscópio. Os sintomas são, cólicas abdominais, flatulência, náuseas, e diarreia. O parasita que provoca a Giardiase é encontrado em riachos, lagos, e em piscinas. As pessoas se contaminam ao ingerir pequenas quantidades de água. O parasita é mais comum em crianças, adolescentes, adultos, ou idosos contaminados com o vírus HIV/AIDS. Criptosporidíase: Esta doença é causada por parasitas unicelulares coccidios Cryptosporidium e C.hominis. Presentes em alimentos, e água. Os parasitas infectam o intestino. Uma pessoa com diarreia, e este parasita pode contaminar a água da piscina.Legionella: É uma bactéria que vive em ambientes aquáticos naturais. Segundo especialistas, a legionella pneumophila causa a Febre de Pontiac, os sintomas iniciais são semelhantes aos de uma gripe, e a Doença de Legionários, que consiste em um tipo de pneumonia letal. Presente em rios, lagos, tanques, e em piscinas. Segundo especialistas, a contaminação acontece via inalação, respiratório de gotículas contaminadas pela bactéria. Corre risco também chuveiros domésticos, sistemas de climatização, saunas, e etc. Não existe a transmissão de pessoa para pessoa, nem pela ingestão da água contaminada.Otite Externa: Otite externa é uma inflamação da orelha externa e do canal auditivo. Pode ser causada por infecção, alergia ou doença da derme, embora geralmente seja causada por bactérias e fungos. A otite externa ocorre mais nos meses quentes, quando as pessoas realizam mais atividades na água., explica o médico otorrinolaringologista, Dr.Jorge Evandro. Ocorre após a entrada de água no ouvido. Irritação Química: É comum pessoas que praticam esportes, ou exercícios em piscinas se queixarem de ardor nos olhos, irritação nasal, ou dificuldades em respirar. Segundo uma pesquisa, os sintomas surgem devido a acumulação de substancias irritantes na água, e no ar, conhecidas como cloraminas. A irritação é provocada pela combinação de cloro, e sub-produtos. Estes sub-produtos, urina, suor, e outros resíduos ao cloro.Foliculite: A Foliculite é diagnosticada na maioria das vezes em pessoas que usam piscinas, saunas, banheira de hidromassagem. Qualquer pessoa em contato com a água contaminada pode desenvolver esta inflamação. Se trata de uma inflamação dos folículos capilares. A inflamação pode ser tratada após um tratamento com o médico dermatologista. Os sintomas são: caroços, pequenas e espinhas com pus. As 'erupções' de foliculite surgem tipicamente no tronco, axilas, partes superiores aos braços, e pernas. |
netz-126fbc | Cadastro Nacional de Produtos aumenta eficiência da gestão da indústria e do varejo O Cadastro Nacional de Produtos (CNP), ferramenta on-line criada pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, auxilia a indústria e o varejo no cadastro e gerenciamento de informações, além de proporcionar boa visibilidade para as empresas que, cada vez mais, buscam transparência e segurança aos processos. O CNP pode ser usado por pequenas, médias e grandes empresas de qualquer segmento. Pelo fato de ter a informação cadastrada em um único local, a indústria pode utilizá-la para assegurar dados uniformes a todo o mercado, sem correr o risco de ter o cadastro administrado por terceiros, já que é ela mesma que identifica e coloca informações sobre o seu produto, explica o assessor de projetos da área de inovação e alianças estratégicas da GS1 Brasil, André Lullis. A partir de agora, o varejo também poderá acessar os dados sobre produtos nesse sistema, ou seja, será possível obter características detalhadas inseridas pelos fabricantes, com a descrição específica de um item, a marca e até mesmo um link para direcionar ao site do produto ou da indústria. Com as facilidades disponíveis no CNP, as empresas passam a se beneficiar das tecnologias e padrões que propiciam assertividade nas informações compartilhadas. O CNP na prática Para a indústria é importante que as informações de seus produtos sejam comuns tanto para os fornecedores quanto para os clientes. Com uma linguagem única em todos os canais, a empresa apresenta ao mercado dados sempre com as mesmas características como conteúdo, descrição, marca etc., ressalta Lullis. A falta de uma linguagem padronizada pode gerar falhas tanto de fornecimento quanto de recebimento. O ideal é ter um cadastro sincronizado, pois isso significa redução de custos, de tempo e, ainda, a melhora no relacionamento entre varejo e fornecedor, de maneira que os parceiros possam focar nas questões comerciais e estratégia de vendas, afirma o gerente da área de produtos da GS1 Brasil, Paulo Crapina. Empresas de diferentes áreas de atuação já se beneficiam do Cadastro Nacional de Produtos. A Fermoplast indústria de médio porte que fabrica acessórios metálicos e de plástico para lingerie, fitness e moda para todo o país é uma das maiores usuárias do CNP, com aproximadamente 900 acessos por mês. Todos os dados dos itens fabricados são lançados no sistema para obter a numeração do código de barras, o que é fundamental para se integrar com o grande varejo que já utiliza o código nos produtos. Atualmente, a empresa utiliza apenas a função de cadastro do CNP, mas planeja aproveitar outras informações fornecidas pelo código de barras para aprimorar os processos logísticos e passar a armazenar os produtos de acordo com a data de fabricação para que o sistema indique os itens que devem ser despachados primeiro. Outro exemplo é a Krater, fabricante de peças automotivas e para motocicletas, que obteve avanço nas vendas e na logística após utilizar o CNP. A empresa possui mais de 900 itens cadastrados e exporta seus produtos para 17 países. Para o varejo, o CNP é uma ferramenta eficiente para aprimorar a gestão e alimentar o cadastro interno com as informações dos itens já inseridos na ferramenta e utilizar a descrição detalhada do produto no cupom fiscal, assim como nas etiquetas das gôndolas. É esse tipo de informação que o varejista pode usar no ponto de venda, agregando assim uma informação correta e complementar ao consumidor, afirma Crapina. Com as informações fornecidas pela indústria, o varejista conta com dados atualizados sobre o item, além de ter acesso às imagens dos produtos. |
netl-50bfc | Tucunarés sertanejos Jum Tabata 20/01/2015 Sobre o destino A Paraíba desponta como um grande destino para o turismo de pesca esportiva também na água doce A recente explosão da pesca esportiva em locais como o açude do Castanhão, no Ceará, mostra o grande potencial da região Nordeste para a pesca ao tucunaré. São inúmeras as barragens e lagos em que os ciclídeos estão presentes, e com relevância cada vez maior. Na Paraíba não é diferente. Apesar de ser conhecida pela pesca em águas estuarinas, são os bocudos que ganharam maior destaque nos últimos anos. De acordo com a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA), existem dez mil reservatórios na região. Já é fato que grandes tucunarés, como os da espécie Cichla pinima (do sul da Amazônia), são encontrados em abundância nesses locais. Uma das boas opções de pesca é o açude Cachoeira dos Cegos, próximo a cidade de Patos. O município está a 305 quilômetros, partindo da capital João Pessoa. A viagem é tranquila, garantida pelas boas condições da BR-230. O ideal é pernoitar em um hotel-fazenda e depois seguir para o pequeiro na manhã seguinte. O reservatório, uma verdadeira miragem no meio das imensas serras sertanejas, fica a 26 quilômetros de Patos. Basta seguir em direção ao município de Catingueira. No reservatório, as estruturas são muitas e nas mais diversas formas: árvores, capins, plantas aquáticas, cercas, pedras e muitas outras. Na ocasião, plugs de 9 a 11 centímetros e jigs de penacho (branco e amarelo), com trabalho rápido, foram mais produtivos. As iscas de superfície, em alguns casos, se mostram decisivas para levantar os tucunarés daquelas estruturas em que, se o peixe for fisgado, são grandes as chances das iscas não voltarem para a caixa do pescador. A tática é simples, arremesse uma isca de superfície e atraia o predador para uma área mais limpa. Depois, pinche uma isca de meia-água no mesmo ponto. A quantidade e tamanho dos peixes impressiona, o açude Cachoeira dos Cegos é, sem dúvida, um excelente point para fisgar grandes tucunarés fora da bacia Amazônica. Dicas de viagem Onde pescar Município – Açude – Volume (m³) Araçagi – Araçagi – 63.289.037 Belém B. do Cruz – Baião – 39.000.000 Catingueira – Cachoeira dos Cegos – 71.887.047 Conde – Gramame/Mamuaba – 56.930.000 Congo – Congo – 69.965.954 Coremas – Coremas/Mãe D’água – 1.358.000.000 Juazeirinho – Mucutu – 25.370.000 Santa Terezinha – Capoeira – 53.450.000 Sousa – São Gonçalo – 44.600.000 Patos – Farinha – 25.738.500 Uiraúna – Capivara – 37.549.827 Equipamento recomendado > Conjunto médio-leve: vara de 5’3” a 5’6”, classe 17 libras, carretilha de perfil baixo, linha de multifilamento de 0,28 mm e líder de fluorcarbono de 0,48 mm. > Conjunto médio: vara de 5’6”, classe 20 lbs, carretilha de perfil baixo, linha de multifilamento de 0,30 mm e líder de fluorcarbono de 0,55 mm. |
netr-cef8c | Comissão de Educação debate o resgate da cultura africana e o respeito à diversidade na escola; Casa Pai Jacob celebra seus 50 anos A prática da caridade e da humanidade, agregada à valorização da matriz cultural africana , foram os principais pontos enaltecidos no trabalho desenvolvido pelo Centro de Umbanda Casa de Caridade Pai Jacob do Oriente , de Belo Horizonte, homenageado pela Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) pelos seus 50 anos, nesta quarta-feira (6). Diante de uma plateia trajada com as vestes brancas típicas da umbanda, o reconhecimento do Parlamento Mineiro à entidade foi comemorado pelos presentes como um fato inédito e significativo. “A homenagem significa uma abertura de portas” , disse o presidente da Associação da Resistência Cultural Afro-Brasileira Casa de Caridade Pai Jacob do Oriente, Ricardo de Moura , que foi aplaudido de pé pelos presentes. “Esta homenagem se faz importante para coroar muitos dos nossos que já se foram”, disse Moura, que também considerou o ato um reconhecimento recebido por toda uma nação. “E isso nos dá poder. Se já nos reconhecem, não vão mais nos tirar direitos. Se já nos reconhecem, vamos poder pedir o reconhecimento dentro da nossa diversidade” , afirmou. De acordo com Pai Ricardo, como é chamado, a entidade, que acolhe de forma geral àqueles que a procuram, atua constantemente desenvolvendo programas de distribuição de alimentos e cestas básicas em locais como asilos e quilombos, além de arrecadar roupas e oferecer aulas de reforço. Foto: Willian Dias Este ano, segundo ele, a Casa Pai Jacob do Oriente ganhou um curso de qualificação para recuperação de acervo, que é oferecido aos seus frequentadores do terreiro. O curso é uma parceria com a Biblioteca Estadual Luiz de Bessa e destina-se à recuperação do acervo da Casa Pai Jacob do Oriente. Ineditismo – O diretor da Associação da Resistência Cultural Afro – Brasileira Casa de Caridade Pai Jacob do Oriente, Hélio Valeriano de Souza, que milita na entidade há mais de 30 anos, disse que na atual conjuntura política que o País vive, a homenagem mostra-se como uma forma efetiva de fazer política e de integrar. “É a primeira vez que eu vejo uma casa de umbanda, de matriz africana, estar dentro da Assembleia recebendo uma homenagem” , afirmou. “Uma das coisas que mais me encantou na entidade foi o sentimento de acolhimento com toda e qualquer pessoa que ali chega. Somos abraçados, acarinhados pela solidariedade e gentileza” , disse a coordenadora nacional do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira, Célia Gonçalves Souza . Para ela, na entidade é possível presenciar a prática da caridade, a partir do acolhimento às pessoas que precisam. “O Pai Jacob é um barraco, onde as pessoas se espremem, felizes por ali estarem. Ali eu vejo muito mais do que em templos ricos e poderosos. Ali eu vejo humildade, generosidade, humanidade” , disse. “Por um país que não reze, mas que garanta que a população tenha liberdade para rezar e orar”, frisou Célia Gonçalves Souza, coordenadora nacional do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira Foto: Willian Dias O deputado Paulo Lamac (REDE), que solicitou a homenagem, ressaltou que a comissão busca enfatizar a importância de valorização da pluralidade da sociedade. Nesse contexto, ele lembrou que a Casa e Caridade Pai Jacob do Oriente é uma entidade que congrega importantes trabalhos sociais na comunidade Vila Senhor dos Passos, na Pedreira Prado Lopes, uma das comunidades mais tradicionais da cidade, e que remonta à fundação de Belo Horizonte, bem como aos espaços de desigualdade da capital. “Temos a oportunidade de, na ocasião em que se comemora os 50 anos dessa importante referência para a cidade, levantar o debate de superarmos todo e qualquer tipo de constrangimento religioso no nosso Estado laico”, disse. Diversidade religiosa nas escolas é defendida Foto: Willian Dias A diversidade no âmbito da educação foi defendida pela superintendente de temáticas especiais da Secretaria de Estado de Educação, Iara Félix Viana. “Viemos reafirmar para a população de terreiro que é preciso fazer a diferença na educação e os professores precisam entender que todo espaço educa as crianças” , afirmou Iara, que completou dizendo que não apenas os prédios escolares, mas também os terreiros são espaços de aprendizado. A representante da secretaria reafirmou ainda o respeito às religiões e à autonomia do indivíduo, que deve ser respeitada. Ao afirmar que o preconceito racial ainda é grande no País, ela lembrou da campanha Afroconsciência, do governo do Estado, que trata da urgência de se criar nas escolas os espaços de diversidade. Políticas de reparação – As políticas públicas municiais de reparação com a comunidade negra foram lembradas pela coordenadora do Festival de Arte Negra e do Grupo Gestor de Promoção da Igualdade Racial da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Rosália Diogo. Uma delas, segundo ela, foi a sanção da lei que reserva 20% das vagas para negros nos concursos públicos municipais. Outra conquista, na sua avaliação, é a lei que torna o Festival de Arte Negra uma política oficial do município. ”Isso significa que não fica ao bel prazer de um determinado governo à frente da gestão pública municipal realizar o festival, que congrega um pouco da cultura da arte negra. Acho isso um grande avanço, apesar de estarmos duvidando das forças das legislações nos últimos tempos” , disse. Foto: Willian Dias A reunião foi precedida pela apresentação da Roda de Capoeira do Grupo Capoeira das Gerais e pela execução do hino da umbanda. No fim da reunião, os presentes também assistiram à apresentação do Grupo Odum Orixás. |
nety-1119ba | Vínhamos do Bairro São José para o Todos os Santos e lá, pela altura dos fundos da Praça de Esportes, sem ser solicitado, emiti uma instrução par o colega João Leite, dono e motorista do carro: Siga em frente e entre na Rua do Marimbondo. É claro que ele se espantou, primeiro porque não estava me perguntando nada, segundo, porque não sabia que danada de rua era essa, dos marimbondos. Tive de explicar: a rua mencionada era a que ele conhecia pelo nome de Rua Altino de Freitas, aliás Rua Cel. Altino de Freitas, um famoso delegado municipal, pai do Deba, o mais poderoso chefe político que a cidade já teve. Logo adiante, pedi ao João para olhar à esquerda, para que pudesse conhecer também a Marimbondinho, até há pouco tempo uma tremenda barra-pesada. Falei de outras ruas depois disso, mas nem sei se o companheiro estava interessado em dados históricos desta fermentada cidade dos Montes Claros. Em casa, à noite, para me instruir mais no assunto de nomes antigo de ruas, fui em busca do auxílio de Hermes de Paula, no seu famoso Montes Claros, sua História, sua Gente e seus Costumes. Não era a primeira vez que eu o consultara no assunto, mas esta foi muito importante, possivelmente pela motivação de novo interesse. Tudo bastante curioso. Por exemplo, a Rua do Marimbondo, além, desse nome, teve também o de Costa Carvalho, de Oriente, Xavier de Mendonça, Marquês de Paranaguá. O Costa Carvalho foi um erro na confecção da placa, pois a lei homenageava um dos fundadores da cidade, o Alferes José Lopes de Carvalho. Por azar, o Lopes passou a Costa. Hoje, isso não tem importância, porque várias camadas de denominações soterraram o engano. Um teste para você, leitor. Qual seria a Rua da Cagaiteira? Quais seriam as ruas da Assembléia, do Pedregulho, do Bate-Couro, do Pequizeiro, do Jatobá? Vejamos pela ordem estabelecida por Doutor Hermes. A rua da Cagaiteira, também chamada depois de Rua Sete de Setembro, é a atual Camilo Prates, que perdeu parte desse nome para João Souto, logo depois para Praça Cel. Ribeiro. Da Assembléia (por causa de uma famosa reunião de boêmios) era a Afonso Pena; do Pedregulho, chamada mais tarde de Ocidente, é a recente Joaquim Nabuco, que hoje se chama Gonçalves Figueira; do Bate-Couro, mais tarde Coração de Jesus, é a atual Governador Valadares; do Pequizeiro e também Juramento, a Rua Cel. Antônio dos Anjos; e a do Jatobá que, em outros entretantos, foi chamada de Avenida Estrela, claro, é a Cel. Prates, que perdeu as extremidades para a Praça Portugal e para a Avenida Mestre Fininha, porque hoje ela só é Cel. Prates dos fundos da Nau Catarineta (igrejinha do Rosário) até a praça da Santa Casa. A rua São Francisco, bipartida para dar nome a D. Tiburtina (depois do Automóvel Clube), chamava-se da Soledade. A Dr. Santos era todinha Bocaiúva, antes chamada da Floresta. A Dr. Veloso era a Rua Direita, enquanto a atual Presidente Vargas havia passado por Rua Maria Souto e depois Quinze de Novembro. A Praça Dr. Chaves era a Largo da Matriz, e a Padre Augusto era a São Paulo. Por causa da antiga Santa Casa, a Praça Dr. Carlos era o Largo da Caridade. O mais interessante deixei para o final. A Rua Simeão Ribeiro, antes Rua do Comércio, era a mesma Justino Câmara que desembocava ou começava na Rua da Raquel, que, por sua vez, teve os nomes de General Osório e depois Padre Teixeira, nome atual. Como nos velhos tempos montes-clarenses, nenhuma rua tinha nome de gente (pode haver exceções que não sei), fiquei intrigado com o nome de Raquel. Veio em meu socorro o próprio dr. Hermes de Paula, explicando que Raquel foi uma famosa hetaira nos bons tempos. Aí danou tudo, tive que ir ao dicionário para ver o que significa HETAIRA. Caldas Aulete, sem mais nem menos, remeteu-me para outro vocábulo: HETERA. Aí estava a explicação: Hetera quer dizer cortesã, mulher dissoluta na Grécia Antiga, prostituta elegante e distinta. Falou, dr. Hermes !... |
netu-5b8bb | Vivo meus dias de vingança Chamo a vida pra essa dança Glória, luta, vitória, bonança Onde meus olhos nem enxergam, minha mente já alcança Onde eu sempre imaginava quando ainda era criança Muita fé Me sinto tão bem Os fardo são pesados, mas aqui o amor também Então chama que vem Que a chama ta acesa, vai ficar pra eternidade Essa única certeza Ondas sonoras são eternas, tem Suas próprias pernas, sem Querer com elas sua alma se conserva,vem A estrada e o caminho, porque no fim da caminhada Todos vão morrer sozinhos O que importa é o agora porque o tempo não demora Olha a lua iluminando, agradece, comemora A vitória é a vida, não se perca na corrida E seguir o seu destino é sua única saída Seus olhos me dizem que o tempo não passa E nada é de graça, meu bem Nem tudo é carma, e aquilo que alarma no fim Mata também Eu não vou chorar Não vou dizer adeus Eu não vou chorar Não vou dizer adeus Pela estrada fora baby Correndo igual johnny blaze Sem olha pra trás Que o que ficou pra trás um dia volta E te corta, lady Na corda bamba do tempo Esquece do sofrimento Mesmo pela dor o mundo me mostrou que não existe Vida sem amor Dez anos atrás, eu, mais um Tentando avistar visão e zoom No click clack boom Acertando em moedas nas vidas cegas Um refém da sociedade moderna Uma corrente em cada perna Rastando meu fardo pesado Olhando além do cercado Queria mais do que me foi destinado Vida é pra se viver Não pra se arrepender Voar mais altos do que os olhos podem ver, babe Seus olhos me dizem que o tempo não passa E nada é de graça, meu bem Nem tudo é carma, e aquilo que alarma no fim Mata também Eu não vou chorar Não vou dizer adeus Eu não vou chorar Não vou dizer adeus Aos que não acreditavam em mim Hoje veja que ironia O menino maluco que sonha acordado Sonhou tanto que fez magia Voce não tava lá quando tudo aconteceu No breve momento que existe entre o pensamento e a conclusão Eu, de frente ao mar me reinventei Pra viver ciclos novos com o sofrimento dos primórdios E de um jeito ou de outro quando a noite cai E o desejo trai, vida cinza bye. Hinha escrita... hi! Mas eu não vou dizer adeus A vida que levava A rua cobra o preço Aprendizado é de graça Levando muita porrada Workaholic play the game Street lion man Nigga, killing in the name |
netb-26e976 | Para o deputado Antônio Félix, o ministro da Saúde não pode ser criticado por dizer a verdade e que como homem público ele tem o dever de falar para a população a real situação do país diante do mosquito, que hoje já transmite dengue, chikungunya e zika vírus. “O Marcelo é uma pessoa espontânea. Não é pela função de ministro que ele não pode dizer a verdade das coisas. Aquele que é homem público, se ele não fala a verdade, está prevaricando. Nós que somos homens públicos devemos dizer o que o país está enfrentando. Só se soluciona problemas sabendo da realidade”, declarou. Imagem: Renayra de Sá/GP1Ministro da Saúde, Marcelo Castro Antônio Félix disse ainda que acredita que Marcelo vai conseguir contornar a atual situação que o país enfrenta em relação a essa doença. Ele destacou que diante da atual situação brasileira, que passa por vários escândalos, é necessário valorizar quem fala a verdade. “O Marcelo é esse homem verdadeiro e com certeza com esse pensamento e competência ele vai encontrar a solução para o Brasil. Esse problema da zika requer muito gasto e custo, mas ele com certeza vai encontrar uma solução. Nós do Brasil enfrentamos grande dificuldade de moralidade, hoje temos aí o Lava Jato, então nós temos que levar isso à tona e conviver com a verdade. Hoje convivemos com doença, com a impunidade, com a corrupção, então a gente tem que tá dizendo a verdade. Pois a verdade supera qualquer omissão”, afirmou. |
netz-f9862 | fundação do câncer nas redes sociais Os riscos do cigarro eletrônico Notícias Há muita desinformação sobre o cigarro eletrônico. A exibição do dispositivo em filmes e programas de TV também leva algumas pessoas a acreditarem que ele não é nocivo à saúde e que poderia ser uma alternativa para quem quer deixar de fumar. Consultora técnica da Fundação do Câncer, a psicóloga Cristina Perez esclarece, na entrevista a seguir, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda o uso desse produto. Como o cigarro eletrônico funciona? O cigarro eletrônico é um dispositivo que contém uma bateria e uma resistência que aquece o líquido em seu interior. Esse líquido contém nicotina e a pessoa aspira da mesma forma como faz com o cigarro comum, mas é expelido vapor em vez de fumaça. No entanto, é importante saber que este não é um vapor d’água e contém substâncias tóxicas. Fumar o cigarro eletrônico faz mal à saúde? Ainda não há uma resposta definitiva da Organização Mundial da Saúde (OMS) para essa questão. A recomendação, neste momento, é evitar o uso do cigarro eletrônico, que ele não seja usado como uma alternativa para deixar de fumar e que as pessoas também não fiquem expostas ao seu vapor. A orientação é que estudos controlados com base científica sejam feitos para se chegar a um posicionamento final. O dispositivo é menos prejudicial do que o cigarro comum? O que se sabe é que o cigarro eletrônico tem menor concentração de nicotina e a pessoa que o utiliza fica exposta a uma quantidade menor de substâncias tóxicas, mas não é inócuo. Não quer dizer que o usuário está protegido de malefícios ou consequências. A indústria tem disseminado a ideia de que esse produto é uma alternativa que pode ser usada sem causar prejuízo à saúde das pessoas e, em alguns países, tem sido recomendado no tratamento daqueles que querem deixar de fumar. Porém, o cigarro eletrônico possui substâncias alergênicas, explosivas, teratogênicas (responsáveis por malformações no desenvolvimento embrionário ou fetal) e cancerígenas. A venda é proibida no Brasil? Desde 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a comercialização e a publicidade do cigarro eletrônico, baseada no princípio da precaução, já que não há estudo que comprove que ele pode ser usado como uma alternativa ao cigarro. Mas, infelizmente, sabemos que sites brasileiros têm vendido e que as pessoas têm utilizado o produto no nosso país. Pesquisa Internacional de Tabagismo (ITC), da qual a Fundação do Câncer fez parte, apontou que, entre os entrevistados, 33% já tinham ouvido falar no cigarro eletrônico e 16% dos fumantes já tinham usado o dispositivo. Quais as ferramentas permitidas para ajudar a deixar de fumar? No Brasil, temos a reposição de nicotina através de adesivos, chicletes ou gomas e alguns outros medicamentos que apoiam o paciente que quer deixar de fumar. Mas é muito importante que o processo de cessação de fumar não seja concentrado no medicamento. O medicamento é um suporte, um apoio a mais que o fumante tem durante esse período. É muito importante que a pessoa seja acompanhada por um profissional de saúde que dê orientações sobre como deixar de fumar, o que fazer nos primeiros dias, como resistir à vontade de acender o cigarro e sobre a síndrome de abstinência – alguns sintomas desagradáveis que podem ocorrer, como dor de cabeça e formigamento nas extremidades. Mas é fundamental que os ex-fumantes sejam orientados e entendam que esses sintomas são positivos do corpo voltando ao seu funcionamento normal sem a nicotina. Nicotina é o que causa dependência, mas o cigarro tem, ao todo, cerca de 4.700 substâncias que fazem mal. |
neth-15ad66 | O pastor Ghassan Thomas é mais um entre os milhares de cristãos que fugiram de Bagdá, capital do Iraque, após receber ameaças de islâmicos contra sua vida e de sua família. Chegando à Turquia, assumiu uma nova igreja dedicada para ajudar refugiados. “Eu era um refugiado e podia me colocar no lugar deles. Eu os entendia”, resumiu Thomas à CBN News. Quando o Estado Islâmico (EI) enviou um dos seus para espionar a igreja do pastor Thomas, não imaginava que perderiam um soldado. O “espião” jihadista acabou ouvindo o evangelho e se entregou a Jesus Cristo. Este homem, que não tem o nome divulgado por questões de segurança, conta que sua função quando estava com os extremistas era verificar se havia sobreviventes após os ataques do grupo a uma casa, por exemplo. “Naquele tempo, eu pensava que deveria matar. Eu precisava fazer muitas coisas sangrentas apenas para estar mais perto de Alá”, lembra. Para o ex-jihadista, a sede de sangue é o que motiva o Estado Islâmico. O pensamento era: “Se você não é muçulmano, precisa se tornar muçulmano. Caso contrário, iremos te matar e tomar o que é seu: dinheiro, mulheres e tudo mais. É isso que está escrito no Alcorão.” Explica ainda que sua vida foi ameaçada muitas vezes nos combates entre muçulmanos sunitas (ramo ao qual pertence o EI) e os xiitas. Temendo por sua segurança, a família pediu que ele fugisse para a Turquia. Como bom muçulmano, obedeceu seus pais. O EI pediu então que ele servisse como espião. Quando chegou na igreja do pastor Thomas, o ex-terrorista já tinha muitos conflitos internos e suas próprias perguntas sobre Jesus. Mas foi o testemunho dos cristãos que mais o impactou. “Eu vi como as pessoas me receberam mesmo sem me conhecer. Eu odiava essas pessoas e elas me mostraram o amor”, lembra. Conta ainda que uma experiência mudou sua vida. “Quando eles oraram por mim, comecei a chorar como criança. Senti como se algo muito pesado tivesse saído do meu corpo”, recorda. Ele tem dificuldades em descrever o que ocorreu em seguida: “Quando o culto terminou, fui para casa, mas sentia que havia uma pessoa andando comigo. Ela falava e eu sentia que não estava mais na terra”. Nos dias seguintes, ele começou a ler a Bíblia e compará-la com o Alcorão. “Foi ali que descobri o Deus que eu estava tentando encontrar. Este é o verdadeiro Deus. É isso o que eu quero para a minha vida”, comemora. O pastor Thomas entende que esse testemunho mostra o quanto a igreja carece de obreiros para esse trabalho: “Precisamos de mais pessoas vindo servir a Deus na Europa com os refugiados, para despertá-los e fazer o oposto do que o EI faz”. |
nete-1d7876 | Ferramentas Pessoais Você está aqui:Página Inicial → Notícias → PETIÇÕES INTERMEDIÁRIAS DEVEM SER IDENTIFICADAS COM NÚMERO E TIPO DE PETIÇÃO Info PETIÇÕES INTERMEDIÁRIAS DEVEM SER IDENTIFICADAS COM NÚMERO E TIPO DE PETIÇÃO 16/07/2013 Conforme ofício enviado pelo Exmo. Sr. Juiz de Direito Dr. Gabriel Medeiros ao presidente desta Subseção, a partir de 15 de julho de 2013, as petições intermediárias deverão ser identificadas com o número do processo e tipo de petição, conforme Resolução do CNJ. |
neti-107e75 | El poder de curar reside dentro de nosotros mismos. Es el cuerpo el que se cura. Y, desde luego, por encima del cuerpo está el infinito universo onírico que es el punto de partida de toda fuerza de trasnformación. Creemos que somos los pensamientos pero... quien eres tu?. Ese que esta enamorado, ese que esta cabreado o ese que dice que la vida es un asco. El que silba y canturrea o el que mandaria a todo y a todos a... |
net-1196c9 | Massa esquia mesmo com nevoeiro, enquanto Alonso fica na academia Madonna di Campiglio (Itália) O brasileiro Felipe Massa ignorou o mau-tempo e esquiou durante o primeiro dia do Wrooom 2013, evento da Ferrari em Madonna di Campiglio, na Itália, enquanto o espanhol Fernando Alonso optou por ficar em uma academia e esperar uma melhora nas condições climáticas. A pouca visibilidade provocada pelo forte nevoeiro foram prejudiciais à prática do esqui e do snowboard. Assim, Massa foi o único dos dois pilotos da escuderia italiana que se arriscou, tendo a companhia dos integrantes da equipe Ducati, da MotoGP, Nickcy Hayden e Andrea Dovizioso, substituto de Valentino Rossi, que voltou para a Yamaha. Essa é a 23ª edição do Wrooom, realizado anualmente pela Ferrari, única escuderia presente em todos os Mundiais de Fórmula 1. EFE |
netp-f4d2c | Mensagem psicografada em reunião publica, no dia 26-08-1996 na Fraternidade Luz e Amor Irmão Atanasio. Na época, eram aprovadas no mundo, leis equivocadas em relação à sentimentos e modo de viver dos homens. Outra vez sentaram-se na assistência consulentes em busca de ajuda, conforto espiritual, mulheres que foram agraciadas com a bênção de poder carregar no ventre uma nova vida, um novo ser, porém desprovidas ainda, da consciência, da grandiosidade da missão outorgada por Deus. Os homens são os únicos seres da natureza capazes de matar no próprio ventre o fruto da criação, nenhum animal, nenhum ser irracional, promove tamanha desfaçatez com a vida alheia. Atanasio chega novamente, a tempo de tentar impedir o equívoco, quem sabe outras vidas sejam salvas como da primeira vez ! |
netv-d4f9e | RECICLADORA ARTESANAL DE LÂMPADAS FLUORESCENTES Comments Description Download RECICLADORA ARTESANAL DE LÂMPADAS FLUORESCENTES Transcript RECICLADORA ARTESANAL DE LÂMPADAS FLUORESCENTES: ESTUDO DE CASO DO POTENCIAL DE APLICAÇÃO DE MÉTODO ALTERNATIVO DE DETERMINAÇÃO DE MERCÚRIO Débora Maia Pereira Bolsista de Iniciação Científica, Engenharia Química, UFRJ Allegra Viviane Yallouz Orientador, Farmacéutica, D. Sc. 1. INTRODUÇÃO O setor de lâmpadas fluorescentes chegou a produzir 70 milhões de lâmpadas fluorescentes tubulares e importou 6 milhões para uso doméstico em 2002, chegando a cerca de 20 milhões em 2003. No entanto o uso de cada lâmpada é limitado à cerca de 20000 horas (Philips, 2000). O seu descarte requer cuidados com o transporte, armazenamento e tratamento antes da colocação em aterro ou incineração (MACHADO, 1999) devido ao alto teor de mercúrio na composição da poeira fosfórica aderida às paredes do tubo de vidro, em destaque na tabela 1 abaixo: Tabela 1 - Composição da poeira fosforosa de uma lâmpada fluorescente. Elemento Concentração Elemento Concentração Elemento Concentração Alumínio 3.000 Chumbo 75 Manganês 4.400 Antimônio 2.300 Bário Cádmio Cálcio 610 1.000 170.000 Cobre 70 Mercúrio 4.700 Níquel Sódio Zinco 130 1.700 48 Cromo 9 Ferro 1.900 Magnésio 1.000 Fonte: Mercury Recovery Services, in TRUESDALE et al. Uma alternativa para o descarte adequado é a reciclagem das lâmpadas fluorescentes. Pode-se aproveitar quase tudo: vidro, mercúrio, alumínio, plástico e metal. No Brasil existem apenas quatro recicladoras – uma em São Paulo, duas em Santa Catarina e uma no Paraná. Este número reduzido de recicladoras é o principal entrave para que se adote este tipo de descarte, porque dependendo da localização em que as lâmpadas estejam, o transporte pode elevar significativamente o preço da reciclagem, a 1 desmotivando. Uma alternativa informal surgiu na região metropolitana de São Paulo e do Rio de Janeiro: a reciclagem artesanal para o aproveitamento do tubo de vidro para a fabricação de peças decorativas. Em abril de 2003 foi estudada a aplicabilidade do Método Semiquantitativo de Determinação de mercúrio -MSQ (Calixto, T.M.P 2000 & Yallouz, AV), inicialmente desenvolvido para análise de pescado na determinação de mercúrio em urina de trabalhadores de uma recicladora artesanal localizada na região metropolitana do Rio de Janeiro (Pereira, DM 2003 & Yallouz, AV). Além de acompanhar a exposição dos trabalhadores ao vapor de mercúrio, observou-se a necessidade de identificar os pontos críticos do processo. Os resultados serão utilizados para a elaboração de recomendações de soluções alternativas de baixo custo, visando à implementação de uma minirecicladora modelo, onde praticas ambientalmente corretas e seguras para o trabalhador serão utilizadas. Na tabela 2 estão listados os teores de mercúrio nas matrizes estudas neste trabalho. Tabela 2: Recomendação das normas regulamentadoras para teor de mercúrio. Matriz Ar Efluentes Concentração 0,04mg/m³ Instituição ABNT NBR10004 NR-15 CONAMA/FEEMA Urina 0,01 mg/L 0-5 (µg/g de Não exposto creatinina) Exposto e não 5-35 (µg/g de OMS/NIOSH/NR-7 contaminado creatinina) Acima de 35 (µg/g Exposto e contaminado de creatinina) ABNT NBR10004 Até 33 (µg/gde creatinina) 2. OBJETIVOS ♦Caracterizar o processo produtivo. ♦ Identificar os pontos críticos do processo produtivo. ♦ Avaliar o potencial de aplicação de método alternativo 2 para determinação de mercúrio para a saúde do trabalhador e para poluição ambiental do processo de reciclagem de lâmpadas fluorescentes visando o aproveitamento do tubo de vidro. ♦Adequar o MSQ para a determinação de mercúrio no ar. 3-MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Caracterização do processo produtivo A caracterização do processo produtivo foi feita a partir de visitas acompanhadas pelo proprietário da recicladora, descrevendo todo o processo produtivo. Cada etapa foi fotografada para registrar a técnica e condições de trabalho. Além disso, todos os funcionários (total de 12) foram submetidos a uma entrevista individual, onde foram levantadas questões referentes ao histórico desta alternativa de reciclagem, tempo de exercício de cada indivíduo na sua atividade e na recicladora, as funções exercidas nos últimos meses, além dos dados sociais. Contamos com a participação do arquiteto Jacinto Frangela, do CETEM e da aluna de arquitetura da UFRJ, Lídia Frangela para auxiliar na identificação dos principais pontos de melhoria na estrutura da recicladora. 3.2 Identificação dos pontos críticos do processo produtivo Durante o acompanhamento do processo produtivo, foram observados vários possíveis pontos críticos, dentre os quais: as condições ergonômicas, a disposição da sucata, o uso indiscriminado das utilidades (água, luz, gás) e possíveis pontos de liberação de mercúrio para o meio ambiente. Nosso foco para este trabalho ficou concentrado na liberação de mercúrio para o meio ambiente e a exposição ocupacional. Como indicadores para esta avaliação foi utilizada a determinação de mercúrio em amostras de efluentes, solos e rejeitos, ar, urina e vidro – antes e depois do aquecimento, dado às dúvidas apresentadas quanto à eficiência de lavagem e à provável fixação/penetração do mercúrio na parede do vidro. 3 3.2.1 Acompanhamento da exposição ocupacional dos trabalhadores 3.2.1.1 Análise de urina Para o acompanhamento da exposição dos trabalhadores, utilizou-se como indicador, a urina dos voluntários, coletada durante 24 horas. Dos voluntários participantes, somente um deles participou da primeira campanha, onde foi inicialmente testada a adaptação do MSQ (Pereira, DM 2003 & Yallouz, AV). Para efeitos de validação as amostras foram analisadas em paralelo pelos MSQ e o método quantitativo (MQ) regularmente utilizado no Laboratório de Especiação de Mercúrio, baseado na técnica de vapor frio acoplado à absorção atômica ou fluorescência atômica. Os resultados do MQ e MSQ vêm sendo comparados. O método inicialmente desenvolvido (Pereira, DM 2003 & Yallouz, AV), apresentou interferência em 1 das 13 amostras analisadas. Para supera-la, passou-se a utilizar solução de permanganato a 5% com aquecimento, até a fixação da cor, no sistema digestor da figura 1a. O procedimento ora utilizado consiste: no aquecimento a 90°C por 15 minutos, após a ebulição, de 110mL de amostra previamente acidificada com ácido nítrico a 10% v/v. Após resfriamento, a solução é transferida para o frasco de determinação, figura 1b. São adicionados 10mL de solução redutora (50% de cloreto estanho em ácido clorídrico 50%) e ligado o sistema de aeração. Simultaneamente à determinação nas amostras, são realizadas determinações de mercúrio em soluções aquosas com concentrações similares às esperadas na amostra de urina analisada (0, 5, 10, 25 e 50ng de Hg/mL). O vapor de mercúrio é direcionado a um suporte contendo o papel detetor, este recebeu uma emulsão de iodeto cuproso, que reage com o mercúrio, como mostra a equação da figura 1d, gerando uma coloração. As intensidades das cores desenvolvidas são proporcionais à concentração na amostra original e os resultados são emitidos em faixas de concentração, figura 1c. a b c 2 Cu2I2 + Hg0 Cu2 [HgI4]= + 2 Cu d 4 Figura 1- sistemas do MSQ Com o objetivo de normatizar os resultados, passamos a dosar o teor de creatinina nas amostras de urina (Teste calorimétrico da Bioclin para determinação de creatinina). 3.2.1.2 Adequação do MSQ para a determinação de mercúrio no ar Para a coleta das amostras de ar foram utilizadas duas bombas de amostragem SKC-224-PCXR8 ajustadas para o mesmo fluxo de sucção de 1,5L/min ± 5%. As coletas foram feitas em dois sistemas distintos de detecção, posicionando o tubo coletor a 10cm do ponto de trincamento e de abertura: solução coletora de permanganato (KMnO4/HNO3/H2SO4) (Gary, DC-1994) e o papel detetor recoberto com emulsão de iodeto cuproso utilizado no MSQ. Na tentativa de padronizar a coleta fixou-se inicialmente o tempo de amostragem. No entanto observou-se grande diferença no número de lâmpadas abertas por cada operador. Passou-se então a coletar o vapor liberado na abertura de 50 lâmpadas medindo-se o tempo. Para a avaliação da possibilidade de adequação do MSQ para a coleta direta no papel detetor optou-se pelas coletas simultâneas no mesmo ponto de amostragem utilizando os sistemas acima descritos. Durante as primeiras coletas foi observado a necessidade de impedir a passagem da poeira para os sistemas de detecção. Com este objetivo utilizou-se uma máscara de papel de filtro para interceptar a passagem do mesmo. A quantificação do mercúrio na solução de permanganato foi realizada utilizando os MSQ e MQ e os resultados comparados. Para a quantificação do mercúrio no papel optou-se pela digestão ácida seguida da determinação pelo MQ na solução final de acordo com método descrito em YALLOUZ, 2000. Até o momento, os pontos de coleta de ar foram limitados a etapa de abertura das lâmpadas. 3.2.1.3- Vidro Para avaliar se a etapa de confecção das peças também é um ponto critico para a saúde do operador, levantou-se a possibilidade da presença de 5 mercúrio residual no tubo de vidro. Para esta avaliação sub-amostras de um tubo de vidro lavado na recicladora foi dividido em 4 amostras de partes iguais, cada uma delas em outras partes menores. Os experimentos foram realizados com tubo de vidro macerado e não maceradas em gral de ágata.Os primeiros resultados demonstraram uma provável perda de mercúrio nas amostras submetidas à maceração. Para minimizar estas perdas utilizou-se diferentes reagentes visando fixar o mercúrio na solução: água, ácido nítrico PA e solução ácida de permanganato utilizada para amostragem de ar (todas geladas). A análise em duplicata foi feita submetendo todas as amostras à extração com água régia, aquecimento e posterior determinação pelo MSQ e os resultados comparados. Para avaliar o efeito do aquecimento do tubo para a confecção de peças, um tubo de vidro foi dividido em duas partes: sendo uma usada na confecção de uma peça e a outra submetida diretamente à análise. 3.2.2 Caracterização das fontes de poluição ambiental Para este experimento foram utilizadas 50 lâmpadas lavadas com aproximadamente 10L de água corrente, recolhendo-se todo efluente em um recipiente limpo. O efluente é constituído da água de lavagem e de um resíduo sólido (poeira e eventualmente vidro). O resíduo sólido, a água de lavagem decantada e a sem decantação foram submetidas a análises pelo MSQ. Como alternativa de diminuir o desperdício de água, testes com recirculação da mesma estão sendo conduzidos pela equipe do Engenheiro Eduardo Carvalho do CETEM. Amostras da água de lavagem in natura e acidificadas com ácido nítrico a 10% e aquecidas por 30 minutos foram submetidas à determinação pelo MSQ e os resultados comparados. Para a determinação de mercúrio no resíduo sólido pelo MSQ, utilizou-se água régia e aquecimento de acordo com procedimento desenvolvido para resíduos (Yallouz et al, 2004). Devido ao alto teor das amostras, massas menores do que recomendado foram sucessivamente usadas até ser possível a semiquantificação. 6 4-RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Caracterização do processo produtivo O processo inicia-se pelo recebimento das lâmpadas. Na maioria das vezes elas são doadas, porém em algumas épocas há necessidade de serem compradas. O armazenamento das lâmpadas é feito de forma precária, por empilhamento num galpão. O processo produtivo pode ser dividido em 4 etapas: a abertura, a lavagem, a confecção das peças e a embalagem. A Etapa de Abertura inicia-se com um leve aquecimento nas extremidades da lâmpada, (figura 2) seguido de um choque térmico (figura 3), onde se observa o trincamento (TR). Em seguida as lâmpadas são encaminhadas para a área de lavagem aonde as extremidades metálicas são retiradas (AB). Neste ponto ocorre a liberação de vapor sob forte pressão carreando parte da poeira que se espalha no ar, se deposita sobre o operador e à sua volta. A Etapa de Lavagem é realizada em 2 reservatórios contendo água inicialmente limpa. Em um deles, o resíduo de cada lâmpada é retirado com auxílio de uma esponja presa na ponta de um cabo de madeira. A finalização da lavagem é feita com a água do segundo reservatório e o efluente é descartado diretamente no esgoto urbano. Figura 2 Figura 3 O tubo de vidro já lavado é encaminhado para a etapa da Confecção das Peças (figura 5), onde com o auxilio de um maçarico (figura 4), o tubo começa a tomar forma de ampolas com duas pontas. Esta é a estrutura básica para a confecção das outras peças. Nesta recicladora, atualmente, são produzidas cerca de 4500 peças semanais de 25 modelos diferentes, utilizando cerca de 550 lâmpadas. A infra-estrutura utilizada é precária, começando pelo sistema de gás, refrigeração, elétrica e hidráulica (figuras 8 e 9). São utilizados bujões de gás para os maçaricos e a refrigeração é feita 7 com uma bomba de ar comprimido, que expulsa ar na direção do operador facilitando o resfriamento das lâmpadas e do próprio operador. Figura 4 Figura 6 Figura 5 Figura 7 Figura 8 Figura 9 A ultima etapa é a Embalagem. Após o resfriamento, as peça (figura 10) são embaladas em folhas de jornal e acomodadas em caixas de papelão (figura 11). 4.2 Identificação dos pontos críticos 4.2.1- Urina Figura 10 Figura 11 O gráfico 1 ilustra a necessidade da normatização do teor de mercúrio em urina com a creatinina. Os valores do MQ relacionados ou não a concentração de creatinina não têm nenhuma proporcionalidade. 8 Gráfico 1- Comparação das concentrações da urina normatizada X não normatizada pela creatinina. 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 1 V0 0 V1 V0 1 V0 9 V1 4 concentração MQ MQ/cre voluntários V01 MQ V09 V10 V11 V01 96,7 V05 17,3 11 V09 28,8 V13 V14 V 15 2,7 20,6 11 6,75 15,88 58,1 16,24 9,83 14,7 MQ/cre 16,18 6,06 5,28 7,99 52,61 13,33 5,98 Dos voluntários avaliados somente 8 participaram em mais de 1 campanha. Observa-se que 6 deles apresentam um aumento significativo na relação Hg/creatinina, sendo todos acima dos valores recomendados pela NR-7. 9 Gráfico 2- Evolução da concentração de mercúrio na urina dos trabalhadores da recicladora. Conc. de Hg/creatinina 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 3/out 4/fev 4/mai V01 3/out 4/fev 4/mai 16,18 52,61 V05 11 V09 6,06 13,33 V10 5,28 5,28 V11 7,99 7,99 V13 5,98 8,2 V14 11 V 15 15,88 85,35 10,49 27,25 10,18 29,17 Voluntários 24,21 14,66 Dado a complexibilidade da situação, os voluntários foram encaminhados a buscar o acompanhamento médico no Ambulatório de Saúde Ambiental e Ocupacional e o Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva (NESC). Os resultados mostram que os trabalhadores estão tendo um aumento contínuo do teor de mercúrio na urina. Em paralelo a esta avaliação foram feitas análises com o MSQ utilizando as mesmas amostras e os resultados vêem sendo comparados para futura validação do método MSQ para urina. O gráfico 3 ilustra a boa reprodutividade do MSQ em comparação com o MQ. 10 Gráfico 3- Concentração de mercúrio na urina dos trabalhadores da recicladora determinado pelos MSQ e MQ. 150 Conc.de Hg 100 50 0 1 3 5 8 10 12 14 16 14 15 16 5 MSQ MQ AMOSTRAS 1 MSQ MQ 2 3 4 5 6 8 5 9 18 10 11 12 13 30 50 15 38 58 15 15 75 18 5 100 5 25 10 25 16 97 17 2,7 21 6,8 108 4,3 33 5,6 21 4,1 4.2.2- Hg no ar Os resultados obtidos na determinação de mercúrio utilizado a solução ácida de permanganato se encontram na tabela 3. Tabela 3- Comparação dos resultados obtidos na determinação de mercúrio no ar utilizando o MQ e com o limite recomendado pela NR-15 Amostra TR2 TR3 TR4 TR5 TR6 TR7 TR8 AB2 AB3 AB4 AB5 Operador V01 V13 V13 V11 V11 V11 V11 V13 V13 V13 V11 MQ (ng/L) 33,06 1584,9 198,4 122,22 177,93 208,84 168,84 20446,5 694,15 1231,73 1876,6 NR-15 (µg/m³) 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 11 AB6 AB7 AB8 V11 V11 V11 1764,0 922,83 2432,0 40,0 40,0 40,0 TR→ trincamento da lâmpada e AB→abertura da lâmpada De um modo geral, os resultados demonstraram que no momento do trincamento a liberação de mercúrio é bem menor do que no momento da abertura propriamente dita, independendo do operador. Nos primeiros experimentos observou-se a deposição de grande quantidade de poeira no papel detetor o que pode explicar a não uniformidade dos resultados (TR2/AB2 e TR3/AB3). A partir desta observação passou-se a utilizar a máscara de papel visando minimizar este efeito. Nos experimentos seguintes observou-se uma maior uniformidade, confirmando a observação inicial da maior liberação de mercúrio no momento da abertura. O resultado referente ao momento TR2, muito mais baixo do que os outros, pode ser explicado pelo fato de que o operador V01 ter mais experiência e agilidade na execução dessa operação. Testes complementares para confirmar essa tendência poderão ser feitos com objetivo de padronizar essa operação já que o teor observado está dentro do recomendado pela NR-15. Na busca por conseguir método mais barato e mais simples para determinação de mercúrio, o gráfico 4 ilustra a total reprodutividade do MSQ na determinação da solução. Gráfico 4- Concentração de mercúrio no ar, recolhido na solução de permanganato, determinada pelos MSQ e MQ. 2500 2000 Conc. Hg Ar 1500 1000 500 0 8 AB 7 AB 6 AB 5 AB 4 AB 3 AB 1 AB 8 TR 7 TR 6 TR 5 TR 4 TR 3 TR 2 TR 1 TR MQ MSQ Amostras TR6 TR1 MQ MSQ TR2 TR3 TR4 TR5 TR7 TR8 AB1 AB3 AB4 AB5 AB6 AB7 AB8 140,2 33,06 1585 198,4 122,2 177,9 208,8 168,8 55,88 694,2 1232 1877 1764 922,8 2432 160 40 1650 175 140 170 190 135 35 645 1240 1990 1635 815 2400 12 4.2.3-Vidro Todas as amostras maceradas apresentaram teor de mercúrio abaixo de 100ng/g enquanto as de vidro não macerado apresentaram concentração de mercúrio em torno de 300ng/g. Esta perda pode ter sido provocada pelo atrito, no momento da maceração. Testes complementares poderão ser realizados para avaliar a profundidade de penetração na rede cristalina do vidro. Quanto ao estudo realizado para avaliar o efeito do aquecimento na confecção das peças, observou-se que as sub-amostras originais apresentaram teor de mercúrio de aproximadamente 300ng/g enquanto as submetidas ao aquecimento apresentaram teor menor do que 100ng/g. 4.2.4- Hg no efluente Para a determinação de mercúrio no resíduo sólido, foram realizados testes exploratórios com 1,0 e 0,5g. Em ambos os casos os resultados ultrapassaram o limite máximo de deteção do MSQ (20ppm). Em seguida 3 amostras de 1g foram submetidas a extração e as soluções obtidas avolumadas a 100mL. Alíquotas de 1000, 500, 300, 100 e 50µL foram analisadas. A semiquantificação foi possível para as três menores alíquotas e o teor calculado é cerca de 3mg/g de resíduo sólido. O teste exploratório realizado com alíquotas de 100mL da água de lavagem decantada e sem decantação demonstrou a necessidade de usar alíquotas menores devido aos altos teores apresentados. Os testes subseqüentes foram realizados utilizando alíquotas de 10mL. Os resultados continuaram a cima do limite máximo do MSQ (1000ng/mL). Testes complementares estão em andamento. 5. CONCLUSÕES, TRABALHOS EM ANDAMENTO E FUTUROS Até o momento pode-se concluir que os pontos críticos do processo produtivo são a etapa de abertura e o descarte dos efluentes. Pode-se também afirmar que o MSQ é uma alternativa de baixo custo eficiente para o acompanhamento do processo produtivo e no diagnóstico preliminar da intoxicação por exposição ao mercúrio. Quanto à qualidade do ar no ambiente de trabalho, estudos complementares estão sendo feitos para adequar o MSQ para a determinação direta no papel sem precisar da etapa de coleta na solução de permanganato. 13 As informações geradas neste estudo servirão de base para uma proposta da criação de uma recicladora modelo onde as alternativas de uma produção mais limpa serão adotadas e a participação de uma equipe multidisciplinar está prevista. Dentre as praticas a serem adotadas podemos citar, tais como: ♦Abertura da abertura das lâmpadas em capela com exaustão adequada como as das casas compradoras de ouro. ♦Otimizar o uso da água. ♦Tratar o efluente antes do descarte. ♦Otimização do fluxo de trabalho pela reengenharia do processo, visando maior produtividade incluindo desde o transporte até a distribuição dos produtos e destinação apropriada dos outros componentes da lâmpada. ♦Acompanhamento da saúde dos trabalhadores. BIBLIOGRAFIA GARY, CD (1994).”Analitical chemistry”. ed. Edson, New York, USA,p.738-740 e 812 PEREIRA, D. & YALLOUZ, AV (2003). “Método de determinação semiquantitativa de mercúrio em peixe: difusão, controle de qualidade e estudo de nova aplicação”. XI Jornada Interna Científica Jornada Interna Científica, CETEM// MCT, RJ. MACHADO,AM (1999). “Contaminação do lixo urbano pelo descarte de produtos que contém mercúrio”, trabalho de pós-graduação, UPM, SP. YALLOUZ, AV, de CAMPOS RC & PACIORNIK S. 2000. A low-cost non instrumental method for semiquantitative determination of mercury in fish. Fresenius Journal of Analytical Chemistry 366: 461-465. YALLOUZ, AV, CESAR,R, RODRIGUES FILHO, S., VILLAS BOAS, R., VEIGA, M.,BEINHOFF, C. (2004). Development of Semi quantitative Method For Mercury Determination. In press, to be presented at the 7th International Conference on Mercury as a Global Pollutant, Ljubljana, Slovenia, June, 2004,. 14 |
nett-17e0fa | Transtornos psicológicos na infância Os transtornos psicológicos infantis costumam estar relacionados ao controle comportamental do indivíduo, incluindo a pertubação da sua conduta, ao TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), a ansiedade separatória, aos transtornos de personalidade, de ajustamento, ao comportamento de posição, entre outros. As casas de saúde utilizam o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais) e o CID (Classificação Internacional de Doenças) para classificar os níveis dos transtornos, distúrbios, disfunções e perturbações dos pacientes avaliados, sendo eles: » Eixo I: ditos como os transtornos clínicos, tal como o TDAH, a depressão, ansiedade, esquizofrenia, entre outros; » Eixo II: ditos como os transtornos invasivos ou de personalidade, tal como os retardos mentais; » Eixo IV: ditos como fatores psicossociais ou ambientais que contribui para as desordens dos indivíduos; » Eixo V: se trata de uma avaliação a Escala de Avaliação Global para Crianças ou a Avaliação Global das Funções. TDAH Esse transtorno se caracteriza pela hiperatividade, pela impulsividade e desatenção da criança. É dito como uma das enfermidades mais frequentes durante a infância de um indivíduo. Os principais problemas enfrentados por essas pessoas são o baixo desempenho em relações sociais, profissionais e acadêmicos. Os sintomas desse transtorno pode acompanhar o indivíduo, também, á vida adulta, prejudicando sua vida em várias áreas. Quanto mais cedo a TDAH é descoberta, mais chances a criança terá uma vida normal e quase nenhum tipo de reação quando envelhecer. É muito importante que após ser feito o diagnostico médico, o tratamento do TDAH deve ser realizado corretamente. Impacto dos abusos sexuais Os abusos sexuais infantis vem se tornando cada dia mais comuns em todo o mundo. As consequências são múltiplas, tendo seus efeitos muitas vezes devastadores na vida do indivíduo, seja ele físico ou psicológico. Na maioria dos casos, as crianças se sentem culpadas por terem sido abusadas e não comentam sobre o assunto com ninguém. O comportamento vai mudando com o passar dos anos. Quando os abusos acontecem, elas perdem a confiança nas pessoas e carregam esse trauma por toda a vida. Principais sintomas Os sintomas mais frequentes entre todas as etapas mencionadas abaixo é a retração, o comportamento agressivo, pesadelos e a depressão. |
nets-115595 | Rafa Brites conta que sua libido aumentou na gravidez Sem medo de perder a boa forma após o nascimento do primeiro filho, repórter do 'Mais Você' planeja amamentar o bebê 'até o peito cair no chão' 8 set 2016 12h02 atualizado às 12h28 comentários Grávida de Rocco, Rafa Brites teve um sintoma comum às futuras mamães nesta fase em que espera o primeiro bebê, fruto de seu relacionamento com Felipe Andreoli: a libido. Com o marido cobrindo a Olimpíada, tive que fazer umas viagens estratégicas porque realmente essa parte não é mito!, contou a repórter do Mais Você , fotografada exibindo barrigão de biquíni, a Matheus Mazzafera, da revista Vogue . Desejos e enjoos também têm feito parte da rotina de Rafa. Tive desejo de comer caju, que nunca tinha comido na vida. Tive enjoo, mas não tive gula, contou. Rafa Brites conta que sua libido aumentou na gravidez de Rocco 6 fotos ver galeria Rafa Brites, repórter do 'Mais Você', contou que a sua libido aumentou com a gravidez de Rocco, fruto do seu casamento com Felipe Andreoli, repórter do 'Encontro' Foto: AGNews / PurePeople Rafa não teme perder a boa forma depois que o seu filho nascer. Não tenho medo nenhum do corpo não voltar. Como feijão, arroz, pão de queijo. Quero realmente comer o que tiver para comer. E quero amamentar até o peito cair no chão, comentou. A futura mamãe de Rocco lembrou ainda o que fez para realizar o sonho de trabalhar com Ana Maria Braga. Encontrei a Ana, tomei coragem e me apresentei. Disse que era fã e comecei a falar todo meu currículo, disse que falava inglês, espanhol e ela me interrompeu e disse: 'minha filha, para você trabalhar comigo só precisa falar uma língua e essa eu já percebi que você fala, que é a do coração'. Morri ali né, recordou. |
netj-da071 | Naviraiense é campeão da Série B do Campeonato Estadual O Naviraiense bateu por 2 a 1 o Comercial, de Campo Grande, e sagrou-se campeão estadual da Série B. Cerca de 4 mil torcedores acompanharam a final deste domingo, no estádio Virotão. Logo aos 5 minutos do primeiro tempo, Maílson abriu o placar em cobrança de falta. Aos 29, Rafael Bahia empatou para o Comercial. No segundo tempo, Juninho definiu a partida num chutaço de fora da área. Comercial e Naviraiense já tinham garantido vaga na Série A do Campeonato Estadual em 2008, por terem chegado à final. Os clubes entram no lugar do UMJ, de Bonito, e do Clube Atlético Mundo Novo, que foram rebaixados à série B. A diretoria do Naviraiense preparou uma festa para os torcedores após o jogo. A concentração será na avenida Dourados, centro da cidade, onde haverá queima de fogos e apresentação do grupo Canto da Terra. |